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História FBI - 2 temporada - Ótimo trabalho, agente.


Escrita por: jelenastazz

Capítulo 12 - Ótimo trabalho, agente.


Fanfic / Fanfiction FBI - 2 temporada - Ótimo trabalho, agente.

 Washington D. C.

POV’s  Annabelle Bieber

FBI- 

14:35 PM.

 Abro um sorriso fraco, entregando o  relatório que foi proposto na mesa do chefe arrogante que duvidou que eu seria capaz, talvez imaginando  que eu fugiria e nem aparecia mais aqui. Quebrou a cara! Os olhos surpresos são erguidos, não fala nenhuma palavra, apenas engole em seco,  voltando a focar na pilha de papéis que analisa. 

Sem querer mais incômodo-ló, direciono-me para retirar da sala na ponta dos pés, receosa de tropeçar e fazer algum barulho que possa irrita-ló. Com medo de ser destratada ao extremo, saio  cabisbaixa. Assim que estou quase pegando na maçaneta da porta, o ouço dizer:

Ótimo trabalho, agente. 

É real isso, estou recebendo um elogio? Para quem queria esganar o meu pescoço a minuto atrás, parece está de boa. Nem comemoro na frente dele, fico muda igual uma estátua, mas a minha vontade por dentro é de pular de felicidade. O chefe do FBI está me elogiando, oh meu Deus! É sinal que não sou tão ruim assim. Porque de propósito ele me deu um caso tão complicado para solucionar, para que eu não tivesse a menor chance. 

— Obrigada, chefe.— sussurro quase inaudível, insegura, sem manter um contato visual. 

— Não precisa agradecer, agente, você fez mais que a sua obrigação.—   volta a ser um estúpido. Desfaço o sorriso de achar que havia uma trégua, ficando séria e sabendo que esse indivíduo grosseiro fará de tudo para me prejudicar. — Saía, está dispensada.— aponta com o dedo para porta  e suspiro fundo, revirando os olhos sem que ele veja. 

Que cara bipolar.

— Sim, senhor.— fecho a porta vagarosamente, para não causar nenhum tipo de batida indesejada. Porque do jeito que troca de humor rápido, tenho até receio.

Aff. 

Lembro que preciso pedir, o crachá, o distintivo e a arma.  Quando será que vou receber esses pertences? Nem retorno para perguntar, tendo a  sã consciência de que vou levar patada. 

Aguardo o meu turno acabar, sentada na recepção, observando o movimento. Os funcionários  transitam, entram e saem. Analiso as roupas das mulheres que andam super elegantes e maquiadas, chego a me comparar quase ficando no chão por tamanha humilhação. Porque do jeito que estou aqui, pareço até mesmo uma atendente de recepção, acredito que nem a atendente se vista desse jeito.  

Passo a mão na cabeça, impaciente querendo que der o horário. Terei que ficar horas de castigo aqui, graças aquele “chefe” que não me deu mais nenhuma tarefa para eu realizar. É meio que uma prova de resistência, uma tática que está usando para que eu desista. 

Que ódio! 

 ————————————————-

20:10 PM.

FBI.

Hoje o dia não foi nada bom e está terminando pior ainda. É um azar muito grande chover, eu pareço  até uma louca no meio da avenida. Os carros estão em tempo de me atropelar.  Estou ensopada pela chuva, já retirei até o tênis. Levo um banho completamente quando o veículo preto passa arremessando lama com os pneus. 

— Olha para onde anda, cego!— ergo o cotovelo com a mão, xingando o motorista. O carro volta…  Como fui notada no meio desse aguaceiro? Era melhor eu ter ficado calada.  Se for bandido, vou ter que usar a força física para me defender. 

— Quer uma carona?— a voz difícil de decifrar, por causa do barulho da tempestade, me faz se aproximar da janela do banco passageiro. Encosto a cabeça, me arrependendo.

Fui xingar logo quem…  

Parece uma perseguição. Fico sem jeito, morrendo de vergonha. 

— Te perguntei se você quer uma carona?

— Não, chefe.— nego constrangida, odiando ser uma idiota e piorar a situação pro meu lado. Lhe dou meio que a confirmação de que tem razão em pensar mil coisas ao meu respeito, com eu dessa forma. Seus olhos vêem o quão molhada me encontro.— Não precisa.

— Tem certeza?— emite um olhar duvidoso, vendo-me tremer de frio. Percebe-se que claramente estou sendo orgulhosa em recusar.

— Tenho sim.— assinto com a cabeça, firme. Mas no fundo, gostaria agora de poder me aquecer nesse aquecedor que há no seu carro.— Quer dizer, não mais.— conserto-me na hora, amedrontada, ouvindo o barulho dos trovões. Tenho trauma.— Posso entrar?— lhe peço para destravar a porta. 

O proprietário do automóvel permite. No meu vê, é uma burrice da minha parte aceitar carona de um desconhecido que passou o dia inteiro dificultando o meu trabalho.

 — Qual é o seu endereço?— ele questiona disposto a me levar até em casa. Mordo o meu lábio inferior, com rapidez de não passar a localização exata. Estaria ferrando com a Giulia, se o levasse até lá.

— Pode me deixar no metrô, são em algumas quadras daqui.

— Nessas horas será  difícil você pegar um metrô, deve está tudo alagado. Me fale seu endereço.— enquanto dirigi, se dispõe. Claro né, por culpa sua acabei saindo tarde. O mais inacreditável que está sendo “gentil”, nem parece o babaca de hoje cedo que me colocou contra parede.

— Não quero incomodar, chefe. — encolho os ombros, com o frio, além de apreensiva em está dentro do carro  do sujeito que me acusou de coisas horríveis.—  Sério, não precisa. Moro longe daqui, fica dentro do subúrbio. Não é um território muito nobre.— do jeito que aquele bairro é perigoso, nem vou levo-ló para não correr o risco de ser assaltado. Pelo temperamento que demonstra ter, se for assaltado, colocará a culpa em mim também.— Fica na contramão. — uso como argumento para fazê-lo desistir. Talvez por trás dessa gentileza, possa está tramando contra eu.

— Não me importo de ir até o outro lado da cidade, agente.— desvia atenção da estrada por um momento, olhando-me convicto. Por um breve instante, me perco na profundidade dos seus olhos que se destacam pelo brilho que há neles.  Ocorre uma faísca na troca de olhares, que me desconcentro e fujo de permanecer o encarando.— Você está tremendo de frio.

Observa-se minuciosamente que os meus lábios balançam, se atentando  aos detalhes.  E de repente para o veículo, estacionando-se na beirada da avenida. Retira-se o paletó, estendendo para que eu ponha em mim. Tento negar, mas o frio está tanto que aceito. 

Por que está sendo bonzinho? Sendo que durante o dia no FBI parece até mesmo um ogro.


—————————————-

POV’s Mabel Bieber.

Respirar o ar fresco não tem  explicação, é a melhor sensação do mundo depois de passar anos mofando naquele presídio vagabundo. Os meus fiéis alegados, se bem que nesse ramo, existem duas coisas: poder e dinheiro. Para se chegar no topo, precisa alcançar esses dois objetivos. Eu era  boa demais e não via maldades nas coisas. As minhas ambições não eram tantas, preferia agir lado do correto, do que quebrar as regras. Foi aí que se aproveitaram da minha inocência  e arrancaram tudo de bom que existia em mim. 

Fui condenada pelo Estado, concordei em receber a pena, mesmo sendo inocente. Minha decisão foi para proteger a mulher que hoje em dia não sinto o menor prazer de considera-lá como mãe. Eu a culpo por eu ter me tornando assim, ela tirou a minha essência, me fez muitas vezes duvidar de mim mesma. 

— Oi, pai. — sorrio em revê-lo me aguardando no portão de saída do presídio. Emociono-me. É o único que ainda veio me esperar.

— Filha. 

Largo as sacolas indo abraçá-lo. Faz um bom tempo que não o abraço assim, eu o amo tanto.

—  A sua mãe não pôde vir. —  explica, e nem lamento. É até bom não vê-la, é quase um alívio.—  Selena precisa da sua ajuda, Mabel.— constato o desespero escancarado nos olhos do meu pai.

— Como assim? —  indago perdida, não entendendo onde queira chegar. 

— Sua mãe precisa de um transplante, o câncer dela se alastrou por outras partes dos órgãos, afetando os rins. Vi nos exames que você é compatível para ser doadora. Você irá salvar a vida da Selena, filha.

— Como? — odeio o que esteja me propondo, como se eu tivesse alguma obrigação.— Sinto muito pai, mas eu não vou doar nada.

— Você prefere que a sua mãe morra?




Notas Finais


O que acharam? Mabel está certa em negar? Kkk é a mãe dela, vai comprar briga com o Justin.


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