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História Feel - Sonserino insuportável


Escrita por: agarotadoslivros

Notas do Autor


Oiie Leitores,

Espero que gostem.

Boa Leitura ❤

Capítulo 16 - Sonserino insuportável


Fanfic / Fanfiction Feel - Sonserino insuportável

Logo a sala começou a ser lotada pelos sonserinos e um pequeno grupo que vinham logo atrás cercando uma pessoa que parecia até mesmo famosa. Quando todos se sentaram ficando em pé a pessoa que era o centro do grupinho, foi que Harry se levantou da cadeira apavorado com o que via.

– Draco?

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– Olá Pottah – o loiro disse com a voz carregada de deboche.

– Draco, você acordou. – Harry disse sorrindo e se aproximando mais do loiro.

– O que quer, Potter? Vai tentar me matar de novo?

– Draco, eu... – Harrycomeçou a dizer sendo interrompido.

– Draco? O quê aconteceu com o Malfoy? – ele disse rindo junto com os idiotas sonserinos atrás que assistiam tudo, Nott, Crabble e Goyle.

– Do que está falando? Você não se lembra de tudo? –  Harry perguntou com sua voz começando a ficar fraca.

– A última coisa que aconteceu foi você jogar um feitiço em mim no duelo, Potter – Draco disse irritado dispensando o seu grupinho de risos sonserinos.

– Você não se lembra de mais nada? Não lembra de mim depois disso? De nós?

– Nós? Endoidou? Rachou de vez a cabeça, Potter? – Draco disse rindo e retornando para perto dos amigos agora mais confiante para humilhar ainda mais Harry.

– Não estou louco, Draco. Você tem que se lembrar do que aconteceu. Por favor tente lembrar, por favor Draco... – Harry disse sentindo seus olhos começarem a lacrimejar.

– Own! o Potter vai começar a chorar – Draco disse fazendo um biquinho dramático enquanto todos caíam aos risos.

– Vai se fuder, Malfoy! – o moreno disse enxugando suas lágrimas na manga da blusa e indo em direção da sua cadeira.

Draco se aproximou mais dele parecendo que iria o beijar, mas desviou sussurando algo no ouvido dele.

– Eu até iria, mas acho que você quem prefere fazer isso. – o loiro deu uma picadinha se afastando e rindo para longe, deixando um Harry de olhos marejados e agora corado.

Não deu muito tempo para processar no que estava acontecendo e logo Snape entrou com tudo.

– Todos sentados para começar a aula – Snape falou mal humurado entrando na sala de aula e logo se virou para o loiro dando um leve sorrisinho. – Draco Malfoy, que bom que está de volta.

– O quê? Todos vão agir normalmente? Draco estava em coma e agora simplesmente está tudo normal?

– Quer respostas, Potter? Por quê não busca com Dumbledore ou na sua detenção mais tarde? – Snape falou se virando para começar as anotações na lousa e as risadinhas e comentários idiotas se espalharam na sonserina junto com o sorriso convencido e olhar desafiador de Draco.

Harry se sentia deslocado naquele lugar seus amigos Hermione e Rony estavam próximos dele, mas se virar para eles seria se lembrar que a culpa era de Rony e Harry não queria sentir raiva do amigo principalmente agora.

– Psiu! – Pansy susurrou para Harry que ignorou pensando ser para outra pessoa. – Mas é uma porta mesmo. – ela disse jogando uma bola de papel bem na cabeça do moreno.

– Aí! – ele reclamou, porém decidiu que era melhor não provocar a boa vontade de Pansy.

Começou a dezamassar a bola de papel para ler a carta ou melhor o bilhete que estava escrito.

Seu olhar foi para Draco várias e várias vezes durante aquela aula e todas as vezes o loiro ou estava rindo por aí ou desviava rápido o olhar quando via os esmeraldas em si.

Quer respostas? Traga as suas.

Antes do jantar, biblioteca na seção sobre feitiços e maldições.

Harry se virou para Pansy que rabiscava a folha de papel fingindo anotar algo da aula sobre poções. Os olhos negros encontraram com os verdes esmeraldas agora meio avermelhado e Harry fez um sinal com a cabeça concordando fazendo a garota sonserina abrir um sorriso sincero.

Era a hora de confiar nos sonserino e dizer a verdade antes que Harry perdesse o loiro de vez.

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Depois de longas aulas do turno da manhã, Harry deu muita sorte que as aulas da tarde foram canceladas o que daria um bom tempo para um descanso na comunal antes de seguir até a biblioteca encontrando com Pansy e Blaise para depois um jantar e longas horas de detenção com Snape.

As aulas daquela tarde haviam sido canceladas pela quantidade significativa de chuva, nunca chovera tanto como aquele dia. Os professores tiveram que recolher seus matérias antes que fossem estragados nas aulas práticas ao ar livre que seriam feitas. Herbologia não tinha como fazer na estufa já que o estudo era de uma planta específica que nascia perto do salgueiro lutador do lado de fora de Hogwarts, o trato de criaturas mágicas com Hagrid não havia como ser feito em outro lugar e aula de adivinhação não tinha nada a ver com a chuva, mas as visões da professora Trewlaney dizia que era um mal sinal tentar abrir a mente e ver o futuro em um dia de tanta chuva como aquele.

Harry entrou na comunal que estava lotada de grifinórios fazendo festas e ele ultrapassou ficando no dormitório vazio. Pegou um suéter o vestindo e se sentando em um banco na janela que mostrava a chuva que caia sem parar.

Derrepente ao meio de tanto silêncio ouviu o barulho da porta bater e de uma voz gostosa e familiar.

– Vim buscar as minhas coisas, Potter. Antes que você tenha um chilique. – Draco de roupas e cabelos enxarcados disse entrando no dormitório vazio e se agachando para pegar algumas coisas dele que estavam do lado da cama de Harry.

– Como entrou aqui? – Harry perguntou assustado tendo que pela segunda vez secar rápido suas lágrimas.

– Falando a senha, duh! – Draco disse focando na expressão ainda de dúvida de Harry e começou a rir. – Quer dizer um garotinho do primeiro ano me disse a senha e um monte de grifinórios curiosos me encheram de perguntas antes de inventar alguma coisa como eu ia te ver. Puff! Ridículos. Aliás com toda essa festa esse lugar está muito fácil de entrar gente de outras casas.

– Ah certo, acho que já sabe onde suas coisas estão. Se ficar algo por aí depois eu posso te entregar. – Harry disse desanimado voltando a olhar para a janela.

– Está me mandando embora já, Potter – o loiro disse chamando atenção. A voz dele não era de deboche ia além disso, poderia até se dizer que tinha sentimentos envolvidos, mas isso era besteira.

– Não estou fazendo isso, Draco, eu só...

– Pare de me chamar de Draco, Potter. É extremamente irritante.– esbravejou o loiro puxando suas roupas para fechar no malão.

– Então pare de me chamar de Potter que eu paro – o moreno disse entre descaso revirando os olhos ainda olhando para a janela.

– Certo, Harry, então acho que isso é meu – Draco disse se sentando ao lado dele e apontando para o suéter que Harry vestia.

– Malfoy, isso é um suéter da Grifinória.– obviamente não era só isso. Harry sabia muito bem o que aquilo significava quando vestiu. Foi a peça de roupa que Draco usava quando ficou na Grifinória e não tinha as suas coisas, o suéter significava o começo de algo entre Draco e Harry.

– Ahh verdade – Draco disse envergonhado passando a olhar para o chão.

Os olhos esmeraldas pregaram nele por um instante antes de Harry quebrar o silêncio completamente.

– Por que está todo molhado? – ele perguntou observando as vestes do loiro que estavam muito molhadas.

– E você se importa?

– Responde a merda da pergunta, Malfoy.

– Ok, Ok. Eu estava lá fora na chuva, não é um dia desperdiçado como todo mundo diz e eu espera que...sei lá, isso me ajudasse a refrescar as memórias.

– Se lembrou de alguma coisa?

– Para de me pressionar assim, Potter. Melhor dizendo, Harry.

– Me desculpa, eu não queria fazer isso. – Harry disse abaixando a cabeça que foi erguida com a mão de Draco sobre o seu queixo o fazendo encontrar com os olhos azuis acinzentados.

– Está tudo bem, baby... ahm... Potter. Merda! – Draco disse se afastando e levantando para sair do dormitório.

Ele ignorou todos os chamados de Harry saindo o mais rápido possível do lugar para que não fosse seguido.

E não demorou muito para aquele dormitório voltar a ficar vazio e no silêncio que só se ouvia as gotas de chuva e as lágrimas de Harry caindo ritimicamente.

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Quando finalmente deu o horário próximo que seria o jantar, Harry saiu apressadamente da comunal entrando na biblioteca para procurar a seção que combinou de encontrar os dois sonserinos.

– E então o que queriam me falar? – Harry disse entrando no corredor que Blaise e Pansy cochichavam.

– Nós sabemos. – Zabini disse com um ar orgulhoso.

– Vocês sabem o quê? – o moreno perguntou sentindo as mãos começarem a tremer.

– De tudo. Sabemos sobre o Weasley. – Pansy falou e isso foi o suficiente para deixar Harry sem reação alguma.

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Notas Finais


Obrigada por lerem e desculpa pelos erros de escrita.

O Draco está com as memórias ou é verdade que a última coisa que ele se lembra é do duelo?

Pansy e Blaise são tipo Sherlock Holmes e Watson, eles descobrem tudo kkkk.

Estão gostando da fic? Me falem suas a impressões sobre isso 😊

Ontem eu postei Rivais e hoje aqui postando Feel, já estou conseguindo me organizar para escrever, assim espero. Vou ver se faço algo especial amanhã, um one shot ou algo para aproveitar o ferido e escrever mais.

Beijos e até a próxima 💕


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