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História Feel - Respostas


Escrita por: agarotadoslivros

Notas do Autor


Oiie amores,

Espero que gostem do capítulo, se estavam curiosos sobre o ponto de vista do Draco, aqui está.

Boa Leitura ❤💚

Capítulo 25 - Respostas


Fanfic / Fanfiction Feel - Respostas

Quando a garota Weasley entrou no dormitório da Grifinória querendo conversar com Harry, Draco foi obrigado a sair do quarto e voltar à sua comunal – na verdade, ele não foi obrigado, mas acreditava que ceder e dar um espaço para Gina e Harry era necessário no momento.

O loiro sorria igual bobo seguindo nos lugares, ele estava verdadeiramente apaixonado e nada poderia mudar isso - exceto um ruivo irritante e uma carta.

– Malfoy, você me deve explicações! – Rony falou se aproximando do loiro e o fazendo revirar os olhos parando no meio do corredor que estava.

– Acho que o único que me deve explicações aqui, é você Weasley, ou vai tentar me matar de novo.

– Para de ser babaca, você sabe o motivo para eu ter jogado aquele feitiço e sabe também porque estou aqui perdendo meu tempo com você, eu só quero proteger o Harry e deixá-lo longe de a alguém como você.

– Beleza Weasley, você não vai com a minha cara. Mas adivinha só, ninguém vai mesmo. E sobre o Harry, eu nunca deixaria alguém machucar ele, eu o A.M.O, e isso nunca vai mudar, não é como se eu fosse o abandonar por sugir algo mais interessante. – Draco respondeu, começando a acelarar o passo no corredor para chegar logo a comunal e pensar em algo especial para surpreender Harry.

– Eu não confio em você, Malfoy! E tudo que você disse só confirma mais a mentira toda que é sua vida. – Rony começou a aumentar o tom de voz, praticamente gritava agora pelos corredores.

– ÓTIMO! PORQUE NÃO DEVE MESMO! Eu não sou confiável e a minha vida é uma completa mentira, então não confie em mim, mas nunca duvide das minha intenções com o meu namorado. Porque se insinuar mais uma vez que eu faria mal para ele ou que não sou o suficiente,  tome muito cuidado, Weasley, pode ser você à acordar de um coma. – o sonserino falou com a voz firme e irritado, empurrando Rony da sua frente e voltando o seu caminho até chegar ao Salão Comunal da Sonserina.

Ele sussurou a senha e a porta foi se abrindo, adentrou ao lugar se jogando no sofá de veludo verde da sala, e transfigurando um copo de água para poder respirar fundo e se acalmar.

Antes que pudesse ter um tempo sozinho, Astoria se sentou no sofá grudada nele - só faltava ela se sentar no colo dele, o que claramente era uma das intenções da garota.

– O que quer? – Draco perguntou, sem humor algum para ouvir as baboseiras que sairia da boca da morena.

– Nossa amorzinho, não precisa ser tão grosso assim! Eu só quero conversar um pouco com você. – Astoria falou, com uma voz extremamente melosa e enjoativa só de ouvir um mísero "a".

– Primeiro garota, nunca me chame assim e segundo, cai fora porque não tô com paciência pra ter que lidar com você agora.

– Acho que você anda muito irritado, meu lindo, talvez seja porque passa tempo demais com as pessoas erradas, mas sabe quem seria uma boa influência para você?

– Deixa eu adivinhar, vai dizer que é você.

– Acertou, baby! Eu sou uma pessoa tão incrível, linda e com certeza a melhor namorada que você arrumaria. – a garota falou, e como se fosse um gato começara a se esfregar no braço de Draco, que logo a empurrou.

– Olha Astoria, eu realmente acredito em você e todas as coisas absurdas que disse, mas sabe o que acontece? Eu sou gay. Quer que eu soletre? G.A.Y. – Draco disse, rindo e começando a se divertir da cara horrorizada da garota. – E sabe o que mais? Eu namoro a melhor e mais perfeita pessoa desse mundo. Vou até soletrar o nome dele para você. Meu namorado é o H.A.R.R.Y P.O.T.T.E.R, entendeu garota?

Astoria balançou a cabeça nervosa, como se assentisse com o que o loiro disse. Ela pensou em abrir a boca para dizer mais alguma coisa como "Ele não vai ser seu namorado por muito tempo", mas desistiu apressado o passo para se afastar dele.

– Draco! – Pansy falou, se aproximando dele com um olhar repressivo, assim que Astoria Greengrass havia saído de perto do loiro. – O que ela queria?

– Era só a Astoria sendo uma vadia e se engraçando pra cima de mim. O que precisa, Pansyzinha? – Draco falou, da forma mais fofa e carinhosa possível, que fez Pansy estranhar até perceber o olhar de Astoria sobre os dois.

– Ok, vem comigo! – Pansy disse, puxando Draco até o dormitório dele e o fazendo sentar na própria cama. – Quando você estava ocupado dando atenção demais para o Harry...

–Ou ou ou, primeiro que não tem essa de atenção demais para o Harry, inclusive acho que deveria dar mais atenção para ele e...

– Tanto faz, Draco! Esse não é o foco! Quando você não estava, uma coruja de penagem escura, entregou uma carta em seu nome, eu a recebi e logo vi que o selo nela não pertence à Hogwarts ou a qualquer outro lugar assim, é o brasão Malfoy. A carta é do seu pai, Draco. – a morena falou nervosa, começando a roer  as unhas pintadas de preto, enquanto estendia a carta. – Acho melhor colocar um abaffiato no quarto, só como garantia. Isso parece ser um berrador e se não fosse de Lucius Malfoy, eu poderia jurar que seria um berrador.

Draco acenou com a cabeça e jogou o feitiço no quarto, antes de tomar coragem e retirar o selo colado na carta. Logo a carta voou pelo quarto, até parar na frente de Draco e começar a dar o recado de uma forma que dava até para sentir o olhar de raiva de Lucius e sua expressão irritada identificada em seu tom de voz.

– DRACO LUCIUS MALFOY, PERDEU A CABEÇA, GAROTO?! COMO PODE NOS HUMILHAR DESSE MODO? ACHA QUE ESTOU FELIZ COM OS BOATOS CIRCULANDO POR AÍ? DE QUE MEU ÚNICO FILHO E HERDEIRO DOS MALFOYS ESTÁ NAMORANDO O MESTIÇO IMUNDO DO HARRY POTTER. ME DIZ QUE ISSO É MENTIRA, DRACO! PORQUE SE NÃO FOR, O LORDE PODE TE MANDAR PARA A MISSÃO DE ENTREGAR POTTER PARA ELE OU VOCÊ MESMO O MATAR PARA LOGO DEPOIS SER MORTO –, a carta mágica continuava a falar, deixando Draco cada vez mais nervoso e perdidos em pensamentos sobre não querer que Harry sofresse nas mãos do Lorde das Trevas. – VOU TE DAR UMA CHANCE DE SE REDIMIR, DRACO. AMANHÃ, EU IREI PESSOALMENTE, TE BUSCAR E IREMOS PARA CASA, VOCÊ TERÁ TODO O TREINAMENTO DE MAGIA DAS TREVAS E OCLUMÊNCIA PARA BENEFICIAR NOSSA FAMÍLIA, QUANDO CHEGAR A HORA DA VISITA DO LORDE. – a voz na carta se amenizou, por fim, ficando mais calma. – Você só terá essa única opção, se não desejar deixar de ser um Malfoy ou mudar de lado na guerra que ainda acontecerá. Termine com Potter, parta o coração daquele idiota e amanhã cedo, antes das aulas, eu te buscarei.

Não houve mais nenhuma palavra, mas nenhuma interjeição de nojo, ela apenas terminou de falar e caiu no chão fechada com o selo como estava anteriormente.

– Draco... – Pansy o chamou, com os olhos marejados por lágrimas que insitiam em começar a cair. Draco se virou a encarando, não muito diferente dela. – O que vai fazer?

– Não tenho outra opção, Pansy. Eu vou fazer o que ele quer, exceto pela parte de partir o coração do Harry, eu nunca seria capaz disso. E irei muito além, vou fazer uma surpresa inesquecível para o Harry, porque eu o amo e sempre amarei.

– Conta comigo, Blaise e Théo para ajudar a planejar tudo. Só não deixei de contar toda a verdade pro Harry, antes que seja tarde demais e ele ache que o abadonou.

– Eu contarei, Pans. Eu contarei. – Draco falou sorrindo e enxugando as lagrimas, se levantando para escolher seu melhor terno.

Ele sabia exatamente qual seria a melhor surpres para fazer para o moreno, ele mesmo já havia várias vezes pensando em tentar algo assim, mas recuando por medo de algo dar errado e Harry não querer mais ficar perto dele.

Mas o que poderia dar errado agora? O que Draco tinha a perder? Ele já acabara de perder sua vida, só com a carta de seu pai, mas não perderia mais tempo pensando demais, ele tinha todo o tempo possível de uma noite para provar para Harry o quanto ele o amava.

Ele só queria esse tempo eterno, com o seu e somente seu, moreno de olhos esmeraldas.

Para Draco a maior honra de sua vida, seria se juntar a Voldemort e se tornar um comensal junto ao seu pai, porém o maior desejo de sua vida, seria viver para sempre ao lado de Harry Potter.

□□□

Depois de um tempo arrumando a sala precisa para a surpresa e encontro de Harry, Draco foi ao encontro de Pansy, Blaise e Théo que já estavam praticamente terminando a limpeza do depósito de poções.

Draco havia convencido o padrinho, a deixar com que Harry fosse liberado depois que ficasse tudo limpo, o que foi o que aconteceu. Quando Harry entrou no depósito estava perfeito, mas limpo do que ele deixaria.

O moreno não podia acreditar no dia de folga que teria da detenção, então foi logo correndo pelos corredores da escola até chegar à sala precisa.

Draco estava a sua espera sorrindo com o melhor terno de todos. Assim que a porta foi fechada, uma única coisa veio em sua mente...

Que a melhor noite da vida deles começe...

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Notas Finais


Obrigada por lerem e desculpa pelos erros de escrita.

Vocês sabem bem o quanto essa noite é inesquecível kkkk 😏

Eu sei que é triste tudo isso, mas ainda vai fazer um sentido lá pra frente. Ainda mais agora com um capítulo do Harry e outro do Draco.

Não desistem de mim e confiem que ainda vou dar o meu melhor para essa história.

Beijos e até a próxima 💗
Vou tentar postar amanhã o capítulo novo, mas ainda não é certeza.


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