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História Feel - Apenas um covarde


Escrita por: agarotadoslivros

Notas do Autor


Oiie Leitores lindos,

Espero que gostem desse capítulo e que não chorarem tanto até desidratar, não posso ser processada então não vai ser tão dolorido o final do capítulo como foi com o outro kkk.

Boa Leitura ❤💚

Capítulo 31 - Apenas um covarde


Fanfic / Fanfiction Feel - Apenas um covarde

– EU TE AMO HARRY! Espero que saiba disso, vou estar essa semana aqui, caso entenda meu lado. Porque TODAS AS COISAS QUE EU FIZ foi apenas para poder te chamar de MEU.

– Nesse caso sinto muito por ser o motivo de você ser um COVARDE! – Harry falou batendo a porta atrás de si e desabando em lágrimas, enquanto do outro lado da porta o loiro abraçava seus joelhos chorando desesperado.

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Draco estava em pânico só de pensar em como era um fracassado, as palavras de Harry passavam várias e várias vezes em sua cabeça o lembrando de que não importava o que ele fizesse ou dissesse, sempre seria um COVARDE.

Ele subiu a escadaria até estar novamente no quarto, se deitou na cama que a minutos atrás estava abraçado e sentiu o calor do corpo do moreno se difundir ao seu.

– Eu sou um covarde idiota, eu sei que sou... eu preciso parar, preciso mudar isso, mas tenho mais medo ainda. Não posso perder ele mais do que já perdi. – Draco murmurava deixando as lágrimas escorrerem pela pela clara e os olhos serem preenchidos da coloração vermelha intensa que se espelhava na dor da partida de Harry.

Ele precisava se explicar. Draco precisa contar a verdade. Precisa encarar seu maior medo e lutar por aquilo que realmente desejava. Ele precisa deixar de ser um covarde.

A verdade era que um mês na mansão Malfoy foi mais longo do que nunca e mais doloroso do que jamais fosse imaginado.

Desde o momento que pôs seus pés naquele lugar, tudo que Lucius Malfoy fez foi dar ordens e mais ordens que Draco devia seguir. Até mesmo seu pai havia arranjado um casamento como forma de armar uma distração perfeita para o plano dos comensais.

O tempo todo era esculta pela imensa casa, "Draco Malfoy aprimore seus feitiços!", "Não esqueça dos estudos das artes das trevas!", "Se não fizer isso, nunca vai ser bom o bastante para o lorde das Trevas!", "Será uma vergonha para essa família senão se tornar um comensal da morte! ", "Melhore sua postura!" , "Nem pense em se comunicar com Potter, caso ao contrário, eu mesmo mato ele!" Ainda não está nem perto!", "Faça melhor!", "Melhor!", "Mais do que isso! ", "Não é o suficiente!".

A pressão constante que recebia só fazia o loiro ter cada vez mais medo. Medo do fracasso, medo de Voldemort querer matá-lo e medo de não ser bom o bastante nem mesmo para Harry, que tanto o amava.

Draco queria ser o suficiente, o melhor - mais do que isso - ele queria ser perfeito. Era seu dever e sua razão de vida, nasceu para ser um Malfoy com o menor dos detalhes cumpridos perfeitamente.

Ele entendia a razão pela qual Harry estava com tanta raiva. Era óbvio que ele entendia, sabia o quanto aquilo soava com uma traição, como se seu namorado estivesse se juntando a um grupo que fosse o matar. E em todos os contextos possíveis era a primeira forma que Harry interpretaria, ainda mais movido pela raiva e o impulso.

Só que toda história possui dois lados.

Quando Voldemort foi até a mansão Malfoy fazer sua primeira visita, ele ficou impressionado com as habilidades de Draco – que seu pai o fez aprimorar treinando todos os dias, várias vezes, mesmo que algumas refeições fossem cabuladas para que pudesse prorrogar esse treinamento – , ele era inteligente, rápido e com uma mente trancada em mil cadeados, que fazia ser praticamente impossível de lê-la. Draco era exatamente o que Voldemort queria, o garoto sem escolhas e com a aparência de alguém inocentes que poderia facilmente manipular os outros ao seu redor e melhor ainda, trazer Harry Potter para ele.

Era óbvio que Lucius Malfoy, em momento algum, mencionou o relacionamento de Draco com Potter - que ao ver dele, aparentava já ter acabado à meses atrás - , aquilo soava como uma vergonha, mas do que isso, como um grande pecado, na qual quem pagaria o preço seria Lucius por não dar juízo a cabeça idiota do seu único filho e herdeiro de seu legado Malfoy.

Depois da primeira visita, Voldemort não saia mais da mansão, vivia aparecendo por lá, seja para fazer as reuniões com os comensais, ou para torturar algum trouxa ou nascido trouxa.

Ao chegar à hora certa - como denomidada pelo lorde - , Draco teve realizar a cerimônia de recebimento da marca negra. Voldemort se aproximou do garoto e segurou firme seu braço esquerdo, encravando suas unhas compridas na pele clarinha para logo depois pegar a sua varinha e coloca-la na pele de Draco. Ele recitou algumas palavras e um desenho escuro foi aparecendo na pele de Draco, a medida que a tatuagem ficava mais escura mais queimava e ardia todo seu braço. O loiro se segurava para não chorar e nem mostrar fraqueza diante do Lorde das Trevas, mas tudo que ele mais desejava fazer naquela momento era cair aos prantos e gritar de dor. Quando Voldemort terminou de desenhar a marca negra – que agora estava intacta e inremovível do braço do garoto – , ele sorriu vitorioso e riu junto com os outros comensais antes de aparatar para longe da mansão deixando apenas Lucius, Narcissa e Draco naquela sala.

Assim que o terrível bruxo sumiu das vistas, Draco caiu de joelhos no chão soltando um grito de dor mais angustiante do que qualquer outro já saído de seus lábios. Ele começou a chorar em pânico, sem se importar se sei pai o olhava irritado, ele só precisa desabar pela dor da marca e de saber que agora era oficialmente o covarde que sempre disseram a ele que era, e pior que tudo era pensar que aquela marca era o símbolo que faria com que o amor da sua vida o odiasse para sempre.

Draco chorava e arranhava seu braço tentando fazer aquele desenho horrendo sumir de suas vistas, mas nada funcionaria, nem um de seus feitiço, ou se arranhar e se cortar que só fazia com que a dor aumentasse.

Por fim, por tanta humilhação e desgosto, Lucius Malfoy subiu para seu quarto estando longe daquela sala que seu filho fazia tanto escândalo por algo glorioso como aquilo. Já Narcissa sentia  a dor de seu filho expressa no olhar dele, ela se sentou ao chão puxando o garoto para seus braços e o abraçando com muita força, de modo que pudesse fazer com que a dor dele fosse absorvida e um sorriso delicado marcasse em seus lábios vermelhos, agora cheios de sangue por seus dentes que moridam com força a pele de modo que a dor derrepente sumisse.

– Vai ficar tudo bem, querido. – Narcissa repetia várias vezes baixinho para que o filho ouvisse e sentisse que aquilo realmente poderia ser verdade, mas na realidade, não podia. Não quando não estava nem perto de ficar tudo bem. Ele poderia perder Harry pelo desenho em seu braço e só aquilo já bastava para que ele retornasse a chorar.

Draco amava a sua mãe, como ela era doce e gentil com ele. A mulher sempre tentava trazer esperança para ele mesmo quando tudo parecia estar a beira de um colapso, e acima de tudo amava como ela sempre sabia o que dizer no momento certo. Só que em virtude de todas as coisas, ainda sim Narcissa podia ter o maior defeito de todos que era amar Lucius, de modo que nunca admitiria ser o marido estivesse errado, ou se a sua opinião fosse contra a dele, sempre aceitaria o que ele tem a dizer, porque ela é uma boa esposa e deveria continuar agindo e fazendo com que Lucius estivesse satisfeito com ela.

Ela era sua mãe e acima de tudo queria sua felicidade, mas Harry Potter não era entre essas opções, já que o garoto deveria morrer para restabelecer a virtude dos Malfoy.

Naquele momento Draco repassava tudo na sua cabeça, ele começava a entrar em pânico e se não fosse por Pansy e Blaise entrando pela porta da frente da casa dos gritos, o loiro teria perdido seu controle.

– Draco o que foi que você fez?! – Pansy perguntou com um tom de voz irritada e Blaise ia rindo atrás dela. – Porque o Harry voltou para Hogwarts chorando... e ai meu Merlin! Você está chorando!

– Está bem cara? – Blaise perguntou e o loiro voltou a chorar contando o que tinha acontecido e mostrando a eles a marca negra no braço.

– Ah Dray! – Pansy exclamou com o olhar castanho marejado. Ela abraçou o loiro, acarriciando seu rosto e dando um gentil sorriso para ele. – O Harry não vai deixar de te amar, ele sempre vai estar com você. Ele é impulsivo e quando perceber o que fez vai querer voltar à trás, só que quando isso acontecer não deixe de contar a verdade para ele. Sem mais surpresas, Draco, inclusive sobre uma parte do nosso plano.

– Eu não posso, Pans! Não dá pra contar o plano, seria óbvio demais para o meu pai. Eu não quero magoar e machucar o Harry, mas se ele agir como se soubesse de tudo, só vai fazer com que tenha um alvo maior em suas costas. Confia em mim, eu sei o que estou fazendo.

– Na verdade você não sabe de nada, mas se essa é mesmo sua decisão, não podemos fazer mais nada à não ser respeita-la. – Blaise falou e Pansy concordou com um aceno da cabeça.

Depois que Pansy e Blaise haviam ido embora, Draco passou um bom tempo encolhido na cama chorando. Ele se deitou suspirando, antes de ouvir um barulho de passos pela casa.

O loiro pulou para fora da cama pegando sua varinha e segurando firme pronto para recitar um feitiço quando a porta do quarto se abrisse.

O barulho dos passos foram diminuindo e pela fresta de baixo da porta, dava para ver alguém parando em frente a ela. A pessoa girou a maçaneta devagar começando a entrar.

– Estupefaç... – Draco não conseguiu terminar de dizer porque sua varinha era lançada para o outro lado do quarto. Mesmo assim o loiro não fez questão de pegá-la de volta, ele apenas correu até o moreno. O seu moreno.

– Draco, eu fui egoísta... fiquei com raiva de você, mas nem sequer te deixar contar o seu lado, eu não tinha o direito de ir embora daquele jeito e te deixar sofrer, você é Draco Malfoy, a pessoa que eu mais amo nessa vida e que nunca seria capaz de me machucar ou me matar mesmo se fosse necessário.

– Eu preferiria morrer a viver em um mundo sem você. – Draco falou sorrindo e se aproximando mais do moreno.

– É, eu sei. Bom, agora pelo menos que eu esfriei a cabeça que eu realmente sei. Eu te amo, Dray. E não importa se tem a marca negra no braço, eu ainda vou te amar incondicionalmente com toda a minha alma e todo o meu ser, eu te amo ardentemente.

Harry finalizou de dizer puxando a cintura do loiro para perto do seu corpo e passando seus braços entorno do pescoço dele para juntar seus lábios em um beijo apaixonante de almas que foram traçadas no destino para se encontrarem e ficarem juntos, alma gêmea.

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Notas Finais


Obrigada por lerem e desculpa pelos erros de escrita.

Quem pegou a referência do final do capítulo?
Sou apaixonada por Orgulho e Preconceito, e pela Jane Austen. Então um lembrete dela não podia faltar nessa declaração de amor.

Foi triste o capítulo? Sim.
Deu vontade de querer entrar na fic e matar todo mundo nessa porra? Sim.
O Voldemort e Lucius são as pessoas mais odiadas? Sim.
Tem alguma coisa boa então tudo isso? Esperem que vocês vão ver... 🤗❤

Harryzinho e Draquinho juntinhos de novo até quando chegar a hora da merda acontecer kkk. #paz 💗💗

Espero que tenham gostado e lembrem-se que se me matarem agora, não vão descobrir o final dessa fic.

Ainda tem muitos mais capítulo então fiquem tranquilos que provavelmente eu finalizo com uns 50 capítulos no máximo.

Beijos e até a próxima 💞

Obs: Eu arquivei a fic Minha Salvação, e não sei se vou continuar ela ou não, mas de qualquer forma, agora vou estar escrevendo só Feel e Contratado para matar.

Vão lá ler essa fic nova ⬇️
https://www.spiritfanfiction.com/historia/contratado-para-matar-22585196


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