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História Feelings for you - Capítulo Único


Escrita por: Cakepl

Notas do Autor


Roi roi pessoal ><

Eu sei que sempre trago fanfics de Shingeki e Boku no hero. Mas eu tô taaaao apaixonada por Jujutsu Kaisen! Taaaao xonadinha nos casais! Kkkkk que eu precisava trazer de algum casal de lá.

Seguem-se que em breve sai fanfic do Itadori com o Gojo! Gente, vcs não tem ideia do quanto eu amo o meu menino Yuuji. Sério, ele é um solzinho☀️☀️☀️☀️

Espero que gostem dessa oneshot, com lemon 😏🔥🔥🔥🔥 e é isso aí! Bjs ❤️

Capítulo 1 - Capítulo Único


Enquanto estamos vivos, é normal nos metermos em situações diversas. As vezes boas, as vezes ruins. E junto com esses momentos, sentimos as tão misteriosas emoções. Momentos felizes te trazem felicidade. Momentos tristes te trazem tristeza. Momentos engraçados te fazem rir. E em momentos especiais... Você sente novos sentimentos surgirem.

Humanos são assim, certo? Conhecidos como bombas de sentimentalismo e multifuncionais. Entretando, esses sentimentos poderiam ser sentidos por maldições? Seria possível, seres feitos de negatividade e energia maligna, sentirem emoções humanas?

A resposta mais lógica, obviamente, seria: não. Correto? Sim. Entretando, tudo isso foi jogado água abaixo quando ele, Ryomen Sukuna, o rei das maldições. O poderoso ser maléfico, conhecido pela sua crueldade e perversidade, se apaixonou.

Parece loucura, não parece? Uma situação digna de telas de cinemas, livros, séries. Todavia, as rodas do destino agiram e fizeram com que de fato, um ser de pura maldade, sentisse um sentimento colorido e bonito. 

Aaaaaah, o amor é realmente intrigante. Não acha?

꧁꧂

Fazia-se quanto tempo? Um ano? Ou quase um ano? Sukuna realmente não se importava muito com isso, ao menos, não tanto igual antes. 

Já foram meses dentro daquele humano chamado Yuuji Itadori. Meses banhados de tédio, infortúnios, intrigas e muita confusão, respectivamente.

Ao início, ele sentia muito, muito tédio. Ele podia ver tudo que Yuuji via, mas qual era a graça? Era entediante, em sua opinião. Era divertido as vezes aparece de penetra em uma de suas conversas, onde apenas sua boquinha aparecia na mão ou na bochecha do garoto, assim podendo soltar seus insultos que as vezes chegavam a ser infantis. Contudo, assim como uma lagarta sem graça se torna uma bela borboleta. Aqueles dias tomados de tédio deram tempo para Sukuna perceber algo a mais.

Ele podia ver o que Itadori via. Ele podia sentir o que ele sentia, mesmo que não tivesse a capacidade de se compadecer com nada. Ele começou a observar atentamente o jovem rapaz de cabelos rosa. Chegando a conclusão de que ele, definitivamente, era estranho.

Ele tinha um temperamento passivo, não se irritava tão facilmente. A não ser, claro, que machucassem seus amigos. Certamente Yuuji era um ser humano muito gentil, e as vezes até ingênuo. Mas era exatamente isso que chamava a atenção de Sukuna. Uma pessoa tão boa, com determinação tão grande e um coração tão grande quanto, era possível existir alguém assim? 

Diria que eles eram completos opostos. O que chegava a ser irônico, visto que Yuuji era seu receptáculo. A coincidência fazia Ryomen rir; o coração mais puro carrega o ser mais maligno. Veja se o destino não é mesmo uma comédia?

Mas o auge mesmo, foi quando Yuuji e aquela menina... Qual o nome dela? Ah sim, Kugisake. Quando ambos lutaram contra os dois irmãos maldições de classe especial. Ele sentiu o que o rapaz sentiu, ele viu tudo também. E quando aquela maldição chorou, Yuuji se compadeceu.

Ele sentiu empatia por uma maldição. Por quê?

Em toda sua existência de mil anos, o rei das maldições podia afirmar. Nunca houve um humano como Yuuji antes. Não era possível que existisse alguém assim. E mesmo que houvesse, Ryomen duvidava que fosse alguém igual ao seu receptáculo. 

Yuuji Itadori e Ryomen Sukuna eram de fato, completamente opostos. Como o céu e a terra, assim como o frio e o calor. Assim como o bem e o mal.

Mas é como dizem: "os opostos se atraem". Sukuna nunca acreditou em ditados humanos idiotas. Todavia ele teve que morder a língua e ficar caladinho. Porque olha só, não é que era verdade?

Ele queria entender. Queria compreender o porquê de Yuuji ser assim. E mais do que isso, queria entender por que aquele garoto irritante o chamava tanta atenção.

A voz de Itadori era tão irritante no início. Por que raios agora, ele sente que não suportaria viver sem ela? Por que sentia essa sensação estranha quando Yuuji estava feliz? Ele estava... Feliz também? Não! Sukuna não deveria ficar feliz por causa de um humano patético.

Mas como se o próprio destino ouvisse sua tormenta e virasse para ele, dizendo com todas as palavras da forma mais debochada possível: você está sim, apaixonado por humano. 

Só podia ser uma piada de mau gosto. Certo? Não, porque não era. E Sukuna sabia disso. Ele parou de tentar lutar contra, em algum momento ele passou até a apreciar.

Estando em seu domínio, Sukuna podia facilmente bloquear as falas de Itadori, fazendo o silêncio predominar. Mas fazia muito tempo que ele não fazia isso. Ryomen não queria fazer isso.

Todas as noites, quando Itadori dormia, Sukuna o levava para lá. Fazendo questão de que o mesmo não acordasse. Ele só ficava lá, admirando a face relaxada dele enquanto dormia. Quem diria, não é mesmo? O que será que outras maldições pensariam se soubessem? Ele não se importava, e duvidava que algum dia fosse ligar.

Era mais uma dessas noites. Itadori estava em sua frente, completamente adormecido. A boca levemente aberta, os olhos fechados tranquilamente e o cabelo bagunçado. A expressão relaxada de Itadori era gostosa de ver, ele estava tão tranquilo, como se nada o pudesse afetar enquanto estava naquele sono revigorante.

Sukuna achava isso adorável. Pensamentos como "que merda eu tô pensando!?" ou "isso é detestável" já foram deixados de lado. Agora, ele só sentia a estranha sensação de ter um panapanã em sua barriga. As borboletas voavam pra cá e pra lá, fazendo seus pelos se arrepiarem e seu coração bater mais rápido.

Observava quase ensandecido a pele clara, que parecia tão macia ao toque. Os lábios cheinhos e rosados. Os cílios que enfeitavam o belo rosto, que escondia atrás das pálpebras, olhos da cor de um doce chocolate. Assim como sua personalidade era. Banhada de doçura e gentileza, determinação e coragem. Ryomen já até pensou a possibilidade de Yuuji ser um anjo.

Um anjo que foi destinado à um demônio.

Numa súbita coragem, Sukuna decidiu tocar a bochecha, bem devagar. Ele nunca o tinha tocado, apenas observa. Mas isso era algo puro demais para alguém como ele. Ele queria mais de Itadori, muito mais...

Os dedos percorreram levemente a tez do rosto, apenas confirmando sua teoria: era macia. A mão que agora tinha unhas curtas percorreram pelo maxilar, num carinho mudo. Subindo um pouco e logo tocando os cabelos curtos, rosados e sedosos. Deu início há um leve cafuné.

— Se eu soubesse que isso iria acontecer, teria deixado você morrer quando arranquei seu coração. — Disse mesmo sabendo que o outro não ouviria. Com um sorriso de lado, Sukuna negou com a cabeça. — É... Realmente teve um motivo para eu ter escolhido te salvar. O destino é mesmo uma merda. — Suspirou.

Cessou o cafuné e iria manda-lo de volta, mas ouviu um leve resmungar do rosado. Ele estava acordando? Não, estava sobre um feitiço de Ryomen. Ele... Queria mais carinho? Sukuna riu de como ele era dengoso. Voltou a fazer o carinho no couro cabeludo, e podia jurar que ouviu ele ronronar.

Era uma sensação tão boa tê-lo ali. Mas era estranho também, a maldição não estava acostumada a ter esse tipo de desejo. De cuidar e proteger, ainda mais alguém. O seu domínio sempre gelado e frio, agora parecia ter uma fogueira. Sentiu o coração, que nem sabia ter, esquentar. 

Proteger... Não é? Ele acabou de se lembrar, assim que Itadori comesse todos os seus dedos, ele seria executado. Sem contar os riscos que ele já possuía por ser seu receptáculo. Não, definitivamente não. Ryomen não deixaria. Mataria qualquer um que fizesse mal ao seu pequeno humano.

Seu e apenas seu

O sentimento de possessividade floresceu mais forte. Ele desejava Itadori, mais do que já desejou algo em mil anos. 

Ele precisava de Itadori.

— Acorde. — Disse de repente, retirando a mão dos cabelos dele antes que Yuuji acordasse.

E como dito, ele começou a acordar. Sonolento e confuso, ele esfregou os olhos. Tentando entender onde estava. Levou cerca de um minuto para ele finalmente se dar conta de onde estava, e de quem estava em sua frente. Levou meio segundo para ele se erguer e levantar a guarda.

— O que você quer, Sukuna! — Olhava para a maldição ajoelhada a sua frente. Percebendo que antes de se levantar, ele já estava em sua frente. O que ele estava fazendo? Se perguntava.

— Ou ou ou, vai com calma garoto. Eu só quero conversar. — Ele ergueu as mãos em rendição.

— Tsc. Da última vez que você disse isso, você me deu uma surra. — Sorriu debochado, não desviando nem um pouco a atenção de Sukuna.

— Certo, é justo uma reação assim. — Admitiu se levantando. — Me desculpe por aquilo. 

Opa opa, o quê!? Itadori arregalou os olhos, sem esconder a surpresa. Pera aí, Sukuna estava... Se desculpando?

— Por que me trouxe aqui? Me diga o que você quer, Sukuna! — Ditou mais forte, preparado para dar um soco na maldição.

— Quer mesmo saber? — A sinceridade na voz de Ryomen era surreal. Yuuji estava desnorteado, mas mesmo assim assentiu. — Eu quero você.

Yuuji piscou duas vezes, antes de apertar mais o punho e dizer: — Eu já disse que você não vai dominar meu corpo! 

Ryomen quase riu da ingenuidade de Itadori. "Adorável" ele pensou.

— Não quero dominar seu corpo. Ao menos... — Sorriu malicioso. — Não da maneira que está pensando. — Riu com a cara de confusão de Yuuji.

— Do que vo- 

Antes que Itadori pudesse terminar de falar, Sukuna já estava em sua frente. Um braço rodeando a cintura curva e forte e a outra mais atrevida, descendo pelo seu quadril, mas sem chegar na parte que mais queria. 

— Eu disse que quero apenas conversar. Mas se continuar me enlouquecendo com essa inocência encantadora, serei... Obrigado a mudar meus planos. — A voz grave e sedutora fez o corpo de Yuuji tremer levemente. 

Sukuna, mesmo tendo o mesmo corpo, era mais alto e mais musculoso que ele. Os olhos eram vermelhos como duas chamas crepitantes, prontas para queimar qualquer coisa que entrasse em seu caminho.

— Eu prometo que não tem nada por traz disso. Eu só quero realmente conversar. Vai me deixar falar sem querer me dar um socão? — Disse com toda a sinceridade que conseguia. Para Itadori, era um choque ouvir a voz da maldição livre de qualquer deboche ou ironia.

— Depende do que você falar. Estou ouvindo. — Respondeu, ainda estranhado a forma como Sukuna segurava seu corpo. Tinha certeza que estava vermelho. 

Ryomen soltou o corpo menor que o seu. Tentou ignorar seu coração batendo rápido quando viu a face tomada pela cor rosa claro. Porque agora, ele precisava arrumar um jeito de explicar tudo aquilo, que nem ele sabia direito como explicar. Além do bônus, claro, Sukuna era péssimo com as palavras.

Passou-se cinco minutos e nada de Sukuna começar a falar. Itadori estava ficando impaciente, ele estava tirando sarro de si? Os braços do rapaz estavam cruzados e ele batia um pé impaciente. Ryomen acharia uma graça a maneira como ele ficava irritado, se não estivesse ocupado pensando em como explicar que estava apaixonado.

Que droga, então era isso que os humanos chamavam de embaraço? Ele se sentia um bobo.

— Olha só, o imortal aqui é você. Vai demorar muito? — Ele pendeu a cabeça pro lado.

— Você tem razão, isso não vai dar certo. Hora do plano B. — Disse e Yuuji franziu o cenho.

— Que plan- 

Badum badum badum

O coração de Itadori palpitava muito, muito, muito forte. Estava esperando de tudo quando acordou naquele local, mas essa era a última coisa que ele pensaria. 

Um beijo. Ryomen Sukuna estava lhe dando um beijo!

A mão do mais alto rodeou sua cintura com força, o trazendo para mais perto. Yuuji não sabia o que fazer, suas mãos estavam no ombro de Sukuna, prontas para afasta-lo, mas ele não fez isso. Talvez fosse o choque, mas ele não o afastou. 

A boca fria de Ryomen dançava sob a sua. A língua travando uma guerra contra a de Itadori, ganhando facilmente pela inexperiência do mais novo. Sukuna explorava aquela boca com avidez, aquela que a muito tempo já queria provar. Agora se perguntava por que demorou tanto. Aquele era sem dúvidas o melhor beijo que já teve em mil anos.

Quando Sukuna quebrou o contato, sentia o corpo mole de Itadori em seus braços. Ele estava chocado.

— Acho que eu tô apaixonado por você, garoto. — Quebrou o silêncio com aquela afirmação que ele já sabia não poder negar.

— E-Eu... Espera um pouquinho. Você acabou de... Meu Deus! Que tipo de jogo é esse? — Afastou Ryomen rapidamente, o coração acelerado e a cara vermelha que nem um pimentão. 

Quem disse que Sukuna tinha o direito de roubar seu primeiro beijo!? Yuuji sentia que tinha corrido uma maratona, o peito ofegante. Aquilo só podia ser um sonho, um sonho muito bizarro.

— Já falei que não tem jogo, Itadori. — Fez menção de se aproximar, mas ao ver o garoto tenso decidiu parar. — Eu realmente gosto de você. E olha, foi muito difícil aceitar isso, acredite. — Revelou com a voz impassível, um pouco chateado pela reação do outro.

— Eu... Eu não sei o que pensar. Como vou saber que você não está só tentando brincar com os meus sentimentos? — Perguntou, tentando manter a voz firme.

Aquilo era verdade. Sukuna sabia que não seria fácil conquistar a confiança dele. Itadori era ingênuo, não burro. E acreditar em si de cara era burrice. Até Ryomen sabia disso.

Mas não é como se ele tivesse se tornado o rei das maldições por desistir facilmente das coisas.

— Me deixe provar. — Disse simplesmente.

— Hã? — Moveu a cabeça, piscando.

— Me deixe provar que eu realmente gosto de você. — Repetiu a frase, dessa vez se aproximando. — Se mesmo assim não quiser nada comigo, eu vou entender. Prometo não matar aqueles que você gosta só por isso.

— Só por isso? — Riu desacreditado. — Por quê? — Indagou.

Dessa vez foi Sukuna que franziu o cenho. — Por que o quê?

— Por que você gosta de mim? Se isso é verdade mesmo, deve ter um motivo. — Falou como se fosse óbvio.

Sukuna mexeu o lábio em concordância. 

— Eu não sou muito bom nesse negócio de amor, mas acho que tem que ser sincero, não é? Bem, então eu serei. — Ele deu de ombros e disse: — Eu não sei.

— Ué, mas então-

— Não me faça perguntas difíceis, garoto. Eu apenas sinto coisas com você que nunca senti na minha vida, satisfeito? Os humanos chamam esse sentimento de amor, mas eu não faço a menor ideia de como ele é. Só sei que não consigo mais pensar na possibilidade de viver sem você. E isso é irritante. Muito, muito irritante. Mas parece que quanto mais eu tento dizer que não, mais minha consciência me fala "sim, sim, sim". — Sukuna reclamava em alto e bom som, nem percebendo que estava falando exatamente o que deveria. E só percebeu quando viu as bochechas coradas de Yuuji. Aaaah, então ele havia conseguido. Isso era bom.

— Tá bom então. — Respondeu depois de pigarrear — Eu te dou uma chance, senhor rei das maldições. Mas apenas se você realmente não tentar matar ninguém inocente. — Deixou isso bem claro. Mas para Sukuna, isso era um prato cheio. 

Yuuji realmente estava o dando uma chance? Digo, ele era uma maldição. O rei das maldições. O ser mais cruel e perve... Ah, a quem ele estava querendo enganar? Fora exatamente por isso que ele havia se afeiçoado tanto ao garoto. Ele era um poço de mistérios, ao mesmo tempo que era muito fácil de ler. 

— Nesse caso, estou determinado a fazer esse rostinho lindo se sentir o mais confortável possível perto de mim. — Sorriu de lado, apreciando a face corado do menor. 

Sukuna se aproximou com passos lentos e bem calculados até o humano. Era inegável que Yuuji estava nervoso, mas ele também estava em expectativa. E uma parte de sua mente que ele nem ao menos conhecia, gritava em orgulho, pois ele fez o rei das maldições se apaixonar. Seu ego pode ter subido um pouquinho só.

Quando percebeu, Sukuna estava novamente em sua frente. Levemente abaixado, com a boca quase roçando em sua orelha.

— Me deixe te fazer sentir-se bem, Yuuji. — Disse quase que ofegante, a respiração quente batendo no lóbulo de sua orelha.

Puta que pariu! Puta que pariu! Itadori iria infartar. Gemeu baixinho quando Ryomen lambeu aquele lugar.

E com esse pequeno som, Sukuna jogou todo seu auto controle pra puta que pariu. Deduziu que aquilo era um sim, e que ele também queria o que ele queria.

As mãos fortes rodearam as coxas grossas e macias, o erguendo do chão e o obrigando a entrelaçar suas pernas ao redor de sua cintura. As mãos de Itadori passaram entre os ombros do outro e as mãos de Sukuna estavam bem firmes nas nádegas de Yuuji. 

Beijou o mais novo outra vez. A boca dele era viciante e tinha um gosto doce, ele era completamente doce. Explorava a cavidade úmida e dominando com experiência a língua de Itadori. Ele rodava seu músculo em volta da do rapaz. Quando Yuuji mordeu seu lábio inferior, Sukuna conteu um gemido e apertou forte as bandas rechonchudas. 

— Hmm... — Itadori quebrou o beijo e gemeu baixinho.

— Puta que pariu garoto... Assim você me deixa louco. — Sukuna sorriu para ele e começou a atacar o pescoço branquinho. Chupando, mordendo e beijando aquele local deveras saboroso.

Andou um pouco com Yuuji no colo, sem tirar a boca de seu pescoço. E logo, jogou o outro numa enorme cama com edredons macios. Segurou os pulsos de Itadori por cima da cabeça, colocando o joelho entre suas pernas e atacando seu pescoço com os lábios.

— De... Onde ah... Veio essa hmmm cama? — Conseguiu perguntar entre gemidos. Sukuna o estava levando a loucura.

— Você quer mesmo saber? — Retirou a boca do pescoço para perguntar.

— Não... — Sukuna sorriu e se afastou, apenas para tirar sua roupa. Desamarrou a yukata e a jogou em algum lugar. Não vestia nada por baixo. 

Voltou a se aproximar de Yuuji, que o olhava com os olhos famintos. Mandou ele erguer o corpo para que pudesse tirar a regata que ele usava, o mais novo fez sem reclamar. Logo ele já estava apenas de cueca e Sukuna jurava que ia salivar se não fechasse a boca.

Yuuji sentiu sua autoestima se elevar ainda mais quando viu os olhos de desejo que Sukuna tinha sobre si. Ele não pode evitar corar e desviar o olhar, querendo ou não, era a primeira vez que fazia aquilo.

Ryomen voltou a se aproximar, capturando os lábios de Yuuji e usando a mão para explorar o corpo estupendo abaixo do seu. Levou as mãos aos dois mamilos, massageando aqueles locais sensíveis. Descobrindo com orgulho que eram um ponto de prazer para ele. Separou os lábios, aproveitando a deliciosa música que eram os gemidos de Itadori. 

Descendo a cabeça, ele capturou um dos mamilos rosados na boca. Usando a língua para massagear aquela área que sabia que iria se tornar uma das suas favoritas. A língua trabalhava no mamilo esquerdo, e a mão massageava o direito.

— Su-Sukuna... Ah... — Gemia manhoso com a sensação de calor que tomava seu corpo. 

Sukuna chupava os botões rosados quase que com fome, e quando terminou de chupar com força o esquerdo, ele inverteu. Começou a chupar o direito e massagear o outro com a mão. Sentiu Yuuji arquear as costas e solta a respiração ofegante.

Quando finalmente se deu por satisfeito, começou a descer com os beijos. Trilhando pelo abdômen, deixando um rastro de beijos, lambidas e mordidas. Chegou na região do cós da cueca, retirando aquela peça de roupa inútil. Libertando o membro já ereto e pulsante. Sorriu em pura malícia e admiração. Colocou as mãos em ambas as coxas, na parte interna, as separando e o obrigando a abrir mais as pernas. Que visão tentadora.

Massageou as coxas para logo em seguida dar um tapa. Ele arriscou, não sabia se Itadori gostava daquele tipo de coisa. Mas ao ouvi-lo gemer e o membro vazar mais pré-gozo, ele já sabia a resposta. Levou dois dedos até sua própria boca e chupou, os deixando bem molhados.

— Preciso que relaxe agora, se não vai doer. — Avisou e Yuuji obedeceu. Realmente agraciado por Ryomen ter se importado com essa parte.

Sukuna nunca se importaria com a outra pessoa na hora do sexo, ele nunca se importou. Mas Itadori era diferente. Tudo com Itadori era diferente.
 
Levou o primeiro dedo a entrada, massageando em volta. Ouviu Yuuji suspirar pesado e logo inseriu o primeiro dedo. 

Puta que pariu! Era muito apertado, e muito quente. Não via a hora de colocar seu pau naquele lugarzinho especial... 

Como Itadori não pareceu se incomodar muito com o primeiro, ele logo acrescentou o segundo e iniciou os movimentos. Começou devagar, mas logo aumentou o ritmo, fazendo o corpo de Yuuji se movimentar. Ele primeiro, queria fazê-lo gozar apenas com os dedos.

— Ah... Ah! Su-Sukuna! — Fechou os olhos com força, sentindo os dedos compridos massagearem sua próstata inúmeras vezes.

Ryomen voltou a atacar um dos mamilos, movendo os dedos com fervor de Itadori, arrancando gemidos altos e sofrêgos. Com um barulho obsceno de chupe, ele abandonou o botão durinho e desceu a cabeça. Chegando no pau pulsante.

Colocou logo tudo de uma vez, pois sabia que logo Itadori iria gozar. Rodava a língua pela glande, fazendo Yuuji revirar os olhos e arquear as costas em um U.

— E-eu vou! Aaaah! — Se desfez por completo na boca da maldição. Sentindo ele retirar os dedos de si e abandonar seu pênis. Seu corpo estava molenga e ele sentia que iria desmaiar de cansaço. Mas resistiu ao sono, pois Ryomen ainda não tinha se satisfeito.

O mais velho engoliu tudo que seu pequeno humano o deu. Era a primeira vez que fazia boquete em alguém, e seria sempre em Itadori. Apenas nele.

— Você é uma delícia, sabia? — Ele sussurrou no ouvido do garoto. Deu um selinho nos lábios e disse: — Não se atreva a dormir ainda. 

Dito isto, Ryomen o beijou mais uma vez naquele noite. Ergueu as pernas de Itadori, as colocando em seu ombro. Posicionou seu pênis na entrada e enfiou de uma vez só. Ele tá estava no limite e não iria aguentar mais esperar.

— SUKUNA! — Ofegou alto quando sentiu ser invadido abruptamente. 

As estocadas eram rápidas e fortes. Certeiras em seu "ponto doce". "Que mira boa" pensou Yuuji quase vendo estrelas com o prazer imenso que sentia.

— Ah... Você é tão apertado... — Gemeu Sukuna, sentido as paredes quentes apertarem seu pau de uma maneira muito gostosa.

— Ah. Ah! Su... Sukunaaaah! 

— Grita meu nome, Yuuji. Meu primeiro nome. — Nunca imaginou que diria isso a alguém, mas cá estava ele. 

Itadori sentiu o coração disparar com aquele pedido. Não sabia o que pensar, e nem conseguia direito, apenas fez o que ele pediu.

— Ryomen! Ryomen ah! Ryomen... — Saliva escorria do canto de sua boca e sua visão estava turva.

Aquilo estava tão bom, para os dois. O prazer era imenso e o sentimento bom era acolhido pelos dois. Mais algumas estocadas fortes e Itadori chegou ao seu segundo orgasmo naquela noite. Sukuna não demorou muito a chegar ao limite também, em apenas mais três ele se desfez dentro do mais novo. 

Ryomen se retirou de dento dele e desabou em cima de Yuuji, se apoiando nos cotovelos e ficando com o rosto muito próximo do de Itadori.

— Então, foi bom? — Ele perguntou com um sorriso convencido.

Itadori revirou os olhos com um sorriso, beijando os lábios de Sukuna num selinho casto. Pegando a maldição de surpresa.

— Foi uma primeira vez inesquecível. — Ele sorriu e fechou os olhos, finalmente dando descanso ao seu corpo fadigado.

"Ele dormiu." Concluiu com um sorriso bobo. Yuuji havia adormecido tranquilamente, do seu lado. Um misto de alegria, orgulho e expectativa estava em seu peito. Alegria pois Itadori realmente tinha o dado uma chance. Orgulho por saber que foi o primeiro a tocar naquele corpo lindo. E expectativa para o que viria a seguir.

Se ficassem juntos, como seria o relacionamento deles? Tecnicamente, os dois não podiam sair ao mesmo tempo.

Ah... Mas quer saber? Ele resolveria isso depois. No agora, ele curtiria aquele momento ultra especial em sua longa existência. Não era todo dia que uma maldição experimentava o amor. Por isso, agora ele apenas deitou ao lado de Yuuji e o puxou para mais perto. Fazendo com que as costas dele encostasse em seu peito. Passou um braço pela cintura e se permitiu relaxar. Pela primeira vez em muitos e muitos e muitos anos, Ryomen Sukuna dormiu. E dormiu muito bem.

Ele fez uma promessa silenciosa naquele dia. Jamais deixaria que alguém machucasse aquele ser humano brilhante igual um solzinho. O seu humano. Seja quem quer que fosse, ele não deixaria.

Yuuji Itadori poderia ser seu receptáculo. Mas Ryomen Sukuna seria seu protetor.

Ele amava aquele humano. Uma coisa que pensou ser impossível aconteceu. Mas é o que dizem né, "os opostos se atraem".

Assim como a terra precisa da chuva do céu.
Assim como o calor aquece o frio.
Assim como o bem completa o mal.
Ryomen Sukuna não sobreviveria sem Itadori Yuuji em sua vida.


Notas Finais


Me deixe viver minhas fantasias fantasiosas 😔
Eu sei que eles nunca vão ao menos demonstrar um tipo de afeto no anime, mas a gente sonha né kkkkkkkk

E isso e até a próxima história. Beijos para todos!


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