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História Femboy - Depressão


Escrita por: tki_yugui

Notas do Autor


Oi, ent né. Mto obrigada pelos 90 favoritos ^^ minha fic favorita já tem tudo isso eu to mto feliz :3 obrigado msm

Ehh eu to meio mal ultimamente, com muita vontade de vomitar mas nunca conseguindo, bastante cansaço (talvez pq durmo bem tarde), tudo oq eu como ou bebo eu fico com vontade de vomitar até com água. Eu n sei oq é mas n ligo tanto tanto.

Boa leitura 💝

Capítulo 47 - Depressão


Saiko on 


— Já vai pro quarto? — pergunto 

— Já, to sem fome 

— Você precisa comer

— Mas eu não quero! — respondeu batendo o pé e indo pro quarto emburrado


Já faz um tempinho desde que o ycaro teve aquele pesadelo. Depois ele teve dificuldade pra dormir, sempre com olheiras, me perguntando se eu realmente amo ele, se desculpando por "não" amar o Diego, e também não anda comendo direito e falando bravo do nada. To ficando muito preocupado com ele. 


Acho melhor passar mais tempo com ele, podemos sair hoje a noite e deixar o Diego com minha mãe, é, uma boa ideia. Pego meu celular e ligo pra minha mãe. Peço pra deixar ele com ela, lá teria visita então ele vai ver mais pessoas. 


Deixo ele na minha casa e volto correndo pra minha. Eu vou passar o máximo de tempo com meu outro bebê. Subo e entro no quarto de jeito silencioso vendo ele chorar baixinho na cama enquanto se abraçava. Ele ta mudando muito de humor. 


Sento no canto da cama e ele pula em mim, se encolhe no meu colo e choro aumenta. 


— Me desculpa me desculpa me desculpa! Eu sei que deve ser horrível estar comigo! — chorou mais ainda, como chora tanto sem não ter bebido nenhum copo de água? 

— Não é horrível. Nunca mais fala isso. 

— Não precisa mentir! 

— Não to mentindo — falo calmo — Você só... Mudou

— Não gosta mais de mim?! 

— Não foi isso que eu disse. — afasto um pouco ele pra olhar em seus olhos — Você está triste? 

— M-Muito 

— Por que? 

— S-Só... S-Só to triste 

— Hm. Hoje vamos sair ok? Melhorar esse ânimo. 

— M-Mas, vai ter muitas pessoas

— Vamos pra um lugar com menos pessoas então — abraço mais forte e nos deito 


Ele deixa sua cabeça no meu peito, que esta meio molhado por conta de suas lágrimas. Nem liguei mas as vezes incomoda um pouco. 


Depois de um tempo acordei ele para nos vestirmos e sair, ele não estava usando suas típicas roupas, ele sempre, sempre usa. Estranho. 


— Você vai assim mesmo? 

— Ta ruim? 

— Não, é que, você não ta usando suas típicas roupas 

— Tenho que usa-las? 

— Não, você usa o que quiser

— É que... Eu quero usar, muito mesmo. Mas to com muita vergonha do meu corpo — corou fraquinho e virou o rosto

— Não tem que ter. Eu acho ele lindo, o que os outros pensam você nem liga 

— M-Mas

— Não. Veste o que quiser, não precisa ficar com vergonha


Dou um beijinho em sua bochecha, vou pra sala e espero ele. 



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Ele desceu e... Caralho, ta gato hein. Ele ta usando um suéter e uma saia, e também está coradinho, coisa mais fofa pra mim. 


— Ta lindo — dou um selinho nele 

— T-To nada

— Vamos logo — riu e pego sua mão 


Abro a porta corremos pra algum lugar, até uma lanchonete pra ser mais exato. Quando nos sentamos percebi que ele tava mais ofegante, parecia muito cansado. 


Pedimos dois lanches e nesse meio tempo ficamos nos observando, como se conseguíssemos sentir a alma um do outro. Pego sua mão e faço carinho em sua perna com meu pé – já que estávamos de frente um pro outro. 


Inerte em seus olhos claros escuros me aproximo e lhe dou um beijo. Foi calmo, pra não chamar atenção e nem causar nojo ou algo do tipo. 


— Amo tanto estar ao seu lado 

— Também amo, é legal 


Acaricio sua pele com meu dedão, é tão macia e branquinha. Cora e aperta minha mão. 


O lanche chega e começamos a comer. Por que parece que ele se esforça tanto? 



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Ficamos sentados na areia. Olhando o reflexo da lua no mar, o vento gelando suas bochechas. Sai gotinhas de seus olhos, sério, o que houve?? Um ato seguro seus braços com firmeza, fazendo-te assustar. Águas fazem linhas. 


— D-Desculpa — falou num fio de voz 


Saiu correndo em direção ao mar, acabou por cair na areia. Se arrastando até a água salgada diferente de suas lágrimas doces. Molhou-se e fechou os olhos. 


Vendo a água bater em seu rosto corro em sua direção. Por que fez isso? Esta tentando...? Pego seu corpo mas você volta a correr, logo desmaiou. Te pego novamente e levo pro hospital. O médico perguntou o que você parecia ter, o disse que você mudou. 


— Rodrigo... Ele aparenta ter tido depressão pós parto. 

— O que? 

— Ele mostrou alguns dos sintomas, e também engravidou muito jovem, pode ter tido isso. Passou por tanta coisa, ele pode não ter uma relação muito boa com a criança, ficou bastante magro, sempre chora, pesadelos e insônias constantes, pensamentos repetitivos, culpa, raiva. Isso dura alguns meses. Mas vai passar, e acho que o que houve mais cedo possa ter sido uma tentativa de suicídio. Cuide dele, não sei direito o que falar, eu sou novo como médico. 

— Entendo. Bom, vou voltar com ele pra casa. 

— Ah e ele desmaiou de fome. — saiu da sala


Olho pra você na maca. Entendi porque se esforça tanto. Não precisa. 


— Vamos voltar — pego você no colo e saio da sala 



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