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História Fênix da Noite Estrelada - Olhos de Esmeralda


Escrita por: Si1mari11ion

Notas do Autor


Na-na-na-na-na-na-nã Na-na-na-na-na-na-nã Na-na-na-na-na-na-na-na-na-nã
Não perguntem. As vezes a loucura do Saga me contagia, mas é que eu hoje eu tô feliz porque eu apresentei o meu TCC e me sinto feliz por ter me livrado desse peso :) Divirtam-se ou não, quem sabe?
Boa Leitura =D

Capítulo 29 - Olhos de Esmeralda


Fanfic / Fanfiction Fênix da Noite Estrelada - Olhos de Esmeralda

Se o destino daquela viagem "em família" era o Santuário para uma reunião de guerra, porque diabos estavam na Ilha da Rainha da Morte?!

É necessário dizer de quem foi a brilhante ideia?!

A dúvida que ficava mesmo era quem ia morrer primeiro. As crianças por serem curiosas e quererem ver a lava de perto, agora estavam nos ombros dos adultos, mas isso não impedia sua curiosidade. Shun que conseguia a proeza de escorregar a cada cinco minutos na beirada de um poço de lava e levar Miguel junto. Hyoga de calor, não era feito de gelo, mas suava que parecia derreter e Anna ainda insistia em querer descer de seus ombros por achar que aquilo se devia ao seu peso, sendo que ela tinha um peso pena comparado ao que o aquariano já teve que carregar na vida.

Por mais que todos quisessem protestar em alto e bom som, todos, incluindo os gêmeos baderneiros, escolheram a segurança do silencio. O leonino estava sério demais, preferiram não arriscar.

Quanto mais olhavam o cenário em que se encontravam, mais angustiados se sentiam. A terra era porosa e seca, os gases expelidos pelas fendas na rocha eram venenosos e o céu era totalmente escuro por conta da fumaça negra que saia do vulcão. Chegaram a se sentir mal por saberem que o maior viveu naquele lugar por anos e que se tornou boa parte do que hoje pelo que viveu naquele lugar desolado.

Depois de um longo tempo andando, eles chegaram ao outro lado da ilha, pensavam que ainda andariam muito mais quando o maior finalmente parou no topo de um morro. Sarah estava desesperada para descer de seus ombros, dava para ver isso em seus olhos, mas não dava um pio, o pai de procedência japonesa ainda estava muito sério. Este por sua vez, olhava para trás esperando os demais.

Por um minuto não acreditaram no que viram. Um campo de flores que se estendiam até onde a vista alcançava, com flores de todos os tipos e cores, um pequeno riacho de água cristalina e um céu azul cheio de nuvens se arrastando lentamente por sua extensão. Se a ilha era o "Inferno na Terra", aquele campo era seu pequeno Elísios.

Seguiram andando, ainda não chegaram ao destino conhecido apenas pelo moreno. As crianças agora estavam no chão, colhendo flores pelo caminho, assim como o mais velho, que as entrelaçava de forma que formassem uma guirlanda.

Não tiveram que andar muito, logo puderam avistar uma pequena cruz em meio as flores, também tinha uma guirlanda deveras velha pendurada na cruz, fazia muito tempo que ninguém visitava aquele lugar. Mas, o que mais assustava, era o fato daquela cruz trazer a ideia de que tinha alguém enterrado ali. Por um momento o aquariano sentiu um frio desconfortável subir por suas costas, ele tinha um palpite muito plausível de quem fosse.

O leonino aproximou-se e trocou as guirlandas, pendurando a nova na cruz e jogando fora a velha, sentou-se de frente para ela logo em seguida. O loiro não deixou ninguém se aproximar, sentando-se um pouco mais atrás, sendo seguido pelo virginiano e pelas crianças.

¬ Sumimasen. - pediu o leonino. - Sei que não venho te ver faz tempo, mas imagino que você saiba o porque, já que contei como as coisas estavam difíceis com essa guerra.

Virginiano e aquariano se entreolharam sem saber o que falar ou fazer, aquilo era inédito para eles. As crianças, por outro lado, pareciam nem ligar, estavam trançando suas próprias guirlandas.

¬ Mas, mudando de assunto, lembra que quando éramos crianças prometemos que sempre manteríamos contato e que sempre contaríamos todas as novidades? - indagou. - Então, eu que nunca tenho novidades, agora tenho algumas novidades um tanto surpreendentes.

A brisa passou por eles, brincando com seus cabelos como se alguém estivesse mexendo neles. Era uma sensação engraçada, era como se realmente tivesse mais alguém ali com eles.

¬ Essa é minha família. - soltou um riso. - Eu sei. Só a menininha se parece comigo, mas permita que eu explique primeiro. - continuou. - O rapaz de cabelos castanhos e olhos verdes é o meu irmão Shun, do qual eu vivia dizendo que era igualzinho à você e agora você não pode ficar brava comigo, eu disse que se pareciam.

O vento soprou na direção de Shun. O aquariano jurava ter visto uma trança ser feita no cabelo do menor, logo em seguida uma flor caio no colo do menor.

¬ O loiro de olhos azuis é... - por um minuto ele pareceu em dúvida. - Sejamos francos, ele é praticamente o meu marido, o nome dele é Hyoga, é a pessoa que escolhi para dividir minha vida e construir um futuro. Eu o amo muito e acreditam que vocês teriam sido bons amigos.

Sentiu o vento soprar ao mesmo tempo em que sentia alguém mexer em seu cabelo e olhos invisíveis o fitarem com atenção. Uma flor também pousou em seu colo. O olhar que trocou com o virginiano era uma mistura de pavor e incredulidade.

¬ E as crianças são meus filhos. - explicou. - A menina mais velha se chama Anna, minha filha adotiva, e os outros dois são os gêmeos, Miguel e Sarah, meus filhos biológicos. São muito diferentes entre si, mas não vejo diferença entre eles, amo os três da mesma forma. - ele coçou a nuca um tanto encabulado. - E você não vai acreditar como os gêmeos nasceram. A maluca da Atena brincou com nossas vidas e Hyoga acabou os gerando e dando a luz. Não pergunte como, eu não estava lá para saber. E não brigue comigo, eu queria estar lá, mas não tava, culpe Atena! A culpa é dela!

O vento voltou-se para os pequenos, que pararam de fazer suas guirlandas e riam. Os gêmeos elogiavam alguém que não estava ali e Anna apenas acenou com um sorriso, em seu cabelo uma trança se formou sozinha. Aquariano e virginiano não sabiam mais nada e sorriam como tolos. Fariam o que?! O melhor era aceitar, afinal, coisas estranhas em suas vidas tinham até de sobra.

¬ Acho que essa é a maior novidade. - riu-se. - Eu não conseguia me imaginar nessa situação um ano atrás. Você imaginava? Eu nem se quer imaginava que reencontraria Shun depois de sair dessa ilha.

O vento agora batia no rosto do leonino e podia-se ver um mínimo sorriso adornar seu rosto.

¬ Você sempre foi positiva. - comentou. - Continua sendo minha estrela guia, acho que sem você minha vida não seria como é agora. E não estou fazendo drama, estou falando sério. Queria que os conhecesse. - protestou para relaxar logo em seguida. - E esse é o principal motivo de ter vindo. - comentou em um tom envergonhado. - Eu vim pedir que cuide de meus filhos, não de mim, eles vão precisar de sua ajuda nesses tempos que virão. Não sei o que nos aguarda, mas se ao menos você estiver ao lado deles, me sentirei melhor e mais confiante. Onegai. Eu lhe peço, cuide deles. - pediu em um tom de voz dolorido. - Onegai.

Os gêmeos foram correndo até a cruz e pousaram suas guirlandas nela, logo em seguida, sentaram-se cada um de um lado do moreno. Logo veio a libriana com uma guirlanda feita de flores brancas.

¬ És uma exilada reerguida, filha da beleza e serva do raio. - declarou a menina. - Sou honrada por ter sua mão guiando meus passos. - olhou para trás e afirmou sorridente. - Ela vai cuidar de nós, Otou-san.

Por um instante viram uma garota atrás da menina, era sorriu e sumiu logo em seguida. Ela era loira e possuía o desenho de asas em seu pescoço, parecia que o desenho em si estava na nuca, também carregava uma cicatriz na altura do peito e suas vestes eram brancas, cheias de flores bordadas. Mas o que mais chamava a atenção eram seus olhos de um verde extremamente vivo, olhos de esmeralda.


Notas Finais


Quem será, né?! kkkkk
Espero que tenham gostado :)

Bjs. L :3


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