História Fenômenos de um Amor - Eclipse Solar

Um eclipse do Sol ocorre quando a Lua, no seu movimento de translação, passa em frente ao Sol, ocultando-o de forma total ou parcial.

Patrick suspira deitado na cama enquanto Pete beijava seu pescoço. A sensação de ter os lábios úmidos de Pete acariciando sua pele era incrível. As mãos quentes como sol da manhã o arrepiavam.

Pete adora a expressão de prazer no rosto do loiro. Seu olhar cinza tinha o brilho de uma lua que clareia a noite. Seus suspiros eram música para o amor que ambos faziam. O moreno seguia com estocadas lentas, sentindo todo o corpo de Patrick vibrar em sintonia.

Se Patrick era a Lua, Pete era o Sol.

Beijos carinhosos suspiros gemidos. Amor. As unhas de ambos cravavam na pele no outro, aproximando ainda mais os corpos em cada movimento, o movimento de translação que dividiam na cama.

Patrick sussurrava algumas palavras carinhosas, Pete fazia o mesmo. Não importava se compreendiam o que diziam, mas o toque, o cheiro, o carinho que compartilhava não precisava de palavras bonitas ou até mesmo de palavras para entender.

Apenas entendiam o amor que sentiam, apenas entendiam o desejo de ter um ao outro, apenas entender a alma de seu amado e que tudo estava perfeito. Só haviam eles no Espaço Sideral. E mais ninguém.

Patrick aproxima os lábios do moreno, beijando-os. A pele macia e quente de sua boca era maravilhosa. Pete era o único que o levava as nuvens e o deixava fora de órbita.

Pete beija os lábios do loiro apaixonado. Patrick era ainda mais brilhante do que as estrelas, adorava admirar o loiro ao seu lado. Nem mesmo os anéis de asteroides de Saturno era tão impressionante quanto o sorriso de Patrick. O loiro era seu Plutão e ele era Caronte, sua principal lua, ambos estão sempre com o mesmo hemisfério voltado um para o outro.

Mas nesse momento, eram a Sol e a Lua. Dois astros distintos que encontravam causando um fenômeno encantador. O ápice de sua paixão.

Os olhos de fogo de Pete queimavam enquanto os lunares de Patrick, diferente do astro, transmitiam luz própria. Sussurros de juras de amor. Cada um implorando por mais. Envolvidos em cada toque, cada carinho, cada abraço, em cada beijo. Só havia os dois e seu amor.

   -Eu te amo... – A Lua suspira.

   -Eu te amo... – o Sol responde.

No ápice do eclipse, onde os dois se unem por completo.

Pete olha dentro dos olhos lunares de Patrick, estavam cheios de desejo e prazer. Patrick acaricia seu rosto como se tocasse algo tão forte e tão poderoso, passando o polegar sobre o lábio inferior do moreno sentindo a pele quente.

Patrick tinha as bochechas rosadas por conta do amor que haviam feito. Estava lindo com seus fios loiro espalhados pela a cama e os lábios levemente separados, transformando ambas as respirações em um só apenas.

O Sol acaricia o rosto da Lua que fecha os olhos devagar, exausta. Logo, seus olhos se abrem e um sorrido largo se forma em sua boca. O Sol também sorri com seus olhos ardentes, não sabia se apenas eu te amo era o suficiente para expressar todo seu sentimento.

O Sol promete a Lua que seu amor nunca vai acabar.

Ninguém poderia separá-los.

Patrick deita a cabeça sobre o peito de Pete. Ambos adormecem abraçados.

Em um eclipse de amor.