-Betty? - eu não acredito que eu estava vendo o Sweet Pea de novo, eu tava com tanta saudade dele - faz tempo em loirinha.
Corro e pulo em cima dele, para dar um abraço. Eu e Pea somos amigos dd infância, conheço ele desde quando eu tinha 5 anos, nós já tivemos alguns rolos, mais nada sério.
- o que você, a garota certa da cidadezinha ta fazendo aqui?
- bom eu me mudei pra cá- ele dá um sorriso de orelha a orelha e suas covinhas aparecem - quer dizer temporariamente, só férias de verão- seu sorriso diminui um pouco- mas e você por que veio pra cá- vamos andando até a porta.
- quando Jason morreu, meu pai surtou e ficou com medo de que eu morresse também - o Jason não me lembra coisas boas- mas agora eu vou te mostrar o condôminio- sigo ele pela rua, cercada de casas.
- falando em Jason, como está a Polly, ela já superou a morte dele - toda vez que as pessoas tocam no nome da Polly isso meio que me encomoda.
- bom ela deve estar, já faz muito tempo que eu não falo com ela.
- entendi. eu fiquei sabendo de umas coisas ai- ele volta a sorrir de um jeito brincalhão.
- que coisas? - estou com medo agora.
- você e o Jones? - como o Sweet Pea sabe disso, sendo que nem Riverdale ele mora.
- bom nós terminamos - eu odeio essa frase, porque eu ainda o amo tanto... não Betty você não o ama.
- sério, porque pra mim parece que você ainda sente alguma coisa.- o Sweet Pea não sabe nada , eu não o amo... eu ... o deio isso sim.
- é o que parece, mas eu o odeio. - eu to tentando convencer mais a mim mesma do que a ele.
- mas como aconteceu?
- é uma história longa- ele pede pra eu prosseguir- você sabe que acusaram meu pai de ser o tal gorro negro - ele balança a cabeça, como eu suspeitava- bom, o casamento dos meus pais não estava tão bom, então eles se divorciaram, meu pai foi embora para Carolina do Norte, minha mãe...minha mãe entrou pra um culto satânico, chamado a Fazenda , eu tentei mostrar pra ela que aquilo era uma loucura, mas ela não acreditou - eu acho que o Sweet Pea foi o único com quem eu me abri, desse jeito.
- nossa.. é bastante coisa pra processar, mas o que eu não entendi foi onde o Jughead entra nessa história.
- a Fazenda foi crescendo, primeiro o Kevin, depois a Cheryl, Toni, Archie, Verônica e por fim... o Jughead - o Pea está confuso, percebo pelo seu semblante - o problema Pea é que eles são um culto e mexem com a cabeça das pessoas.
- então o Jughead abandonou os serpentes e você? caralho precisa de coragem pra isso - eu não tinha parado pra pensar nisso, até que o Pea tem razão - você sabe pelo menos o motivo dele, pra fazer isso?- eu realmente não sabia, mas isso não importa, o que importa é que ele é um cuzão.
- não. e eu o deio.
- Betty?
- hum?
- você já tentou perdoa-lo? Acho que ficaria mais fácil pra você e pra ele, vocês poderiam até voltar.
- NÃO SWEET PEA. eu não vou perdoa-lo, não depois do que ele fez.- nunca vou perdoar Jughead Jones, até ele assumir que me trocou pela Fazenda.
- Betty você nem sabe os motivos dele, talvez tenham o ameaçado, ameaçado a família dele ou até você.- não, ele ta enganado, ele entrou porque quis, ou eu estou me enganando.- eu namorava uma menina, a Josie, até que ela chegou pra mim e terminou porque o mundo inteiro eea dela e não só a Califórnia, demorei algumas semanas pra entender, mas Valerie me ajudou- ele me dá um sorriso malicioso sem olhar pra mim e eu retribuo - não desse jeito, ela me fez perceber que temos que perdoar, não importa o que aconteceu ou o que a pessoa fez. perdoar faz parte.- talvez eu devesse perdoar eles.
- então pensa nisso e depois me diz, mas relaxa pode ser no final das férias de Verão. por enquanto acho que deveríamos ir a uma festa hoje a noite. a quanto tempo não vai a uma?
- Vou te confessar, faz bastante tempo.
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