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História Fermata - Capitolo Ter


Escrita por: Younto-Baby

Notas do Autor


Depois de muito tempo venho com o terceiro capítulo de Fermata. *levanta as mãos para o céu
Me desculpem pela gigantesca demora ;----;
Eu tive alguns problemas durante o mês de junho ~ julho, tive que viajar, depois não tava conseguindo escrever, foi um pouco complicado ;-; mas voltei, amores <3

Agora, vamos com a leitura <3

Nos vemos lá embaixo.

Capítulo 3 - Capitolo Ter


Fanfic / Fanfiction Fermata - Capitolo Ter

Paris, França

 

– Hyung, qual o próximo passo agora? – Daehyun perguntava curioso para Yongguk.

 

Haviam chegado ao hotel há cerca de uma hora e finalmente podendo respirar um pouco mais aliviados e tranquilos depois de tudo o que havia acontecido.

 

– Primeiramente, vamos analisar com mais calma esses documentos, quero entender melhor porque a ficha de Himchan está no meio disso tudo e esse nome “Moon Jongup” chamou minha atenção. – Fez uma pausa enquanto mordia o interior do lábio. – Além disso, são os únicos nomes coreanos que encontramos na lista. – Yongguk confirmou pensativo.

 

– Isso é verdade e pelo que estou vendo aqui, eles tem um esquema de tráfico na Nova Zelândia, provavelmente é a gangue que estávamos investigando antes de eu me infiltrar na Capitale... – Daehyun olhava os documentos em seu notebook, algumas marcas de expressão demonstravam que estava bastante concentrado, depois de alguns minutos lendo as fichas e ações de cada indivíduo e cada gangue voltou a chamar a atenção do mais velho. – Kim Himchan aparentemente lidera a gangue, ou seja, a pessoa que estamos procurando há...

 

– Seis anos. – O mais velho completou a fala de Daehyun, sentindo uma pontada em seu peito. – Eu não consigo acreditar... Como ele foi parar nesse mundo? – Dizia um pouco atordoado e falava mais para si do que para o mais novo que ainda mantinha o olhar na tela do notebook.

 

– Olha, esse Jongup parece ser o braço direito de Himchan há pelo menos um ano e meio. – Depois de notar o silêncio de Yongguk finalmente direcionou seu olhar para o mais velho que parecia um pouco abalado. – Hyung... Você tá bem?

 

– Pra ser sincero... Nada bem depois dessa informação. – Disse com um pouco de sarcasmo.

 

– Eu sinto muito. – Não sabia o que dizer afinal Daehyun conhecia muito bem a história de Kim Himchan e o envolvimento que tinha com seu amigo. Doía vê-lo daquela forma, mas infelizmente teriam que fazer algo para acabar com o esquema da gangue que Himchan aparentemente liderava.

 

  Yongguk sorriu timidamente e balançou a cabeça para que não se preocupasse, porém seus pensamentos voltaram ao dia em que Himchan simplesmente sumiu de sua vida.

 

 

- cerca de seis anos atrás-

 

– Himchan... Tenho uma surpresa pra você! – Yongguk foi entrando em seu singelo apartamento à procura do mais novo. – Onde você está? – Perguntou, mas não obteve resposta – HIMCHAN! – Gritou, mas ninguém o respondeu.

 

Correndo em direção ao quarto onde dormiam juntos encontrou as portas do guarda roupa abertos, cabides jogados em cima da cama. Por um instante Yongguk congelou, não poderia ser o que estava pensando. Saindo do bloqueio, finalmente correu até o guarda roupa, correu os olhos por todo o móvel não encontrando uma peça de roupa sequer de seu amado, não conseguiu conter as lágrimas que começaram a correr pelo seu rosto sem parar.

 

Seu maior medo tinha se concretizado, a pessoa que achava que era seu verdadeiro amor o havia abandonado sem nenhuma explicação. Sentiu uma pontada em seu peito, uma dor interior que começou a tomar conta de todo o seu corpo. Justamente no dia em que faria uma surpresa, comprou as alianças de compromisso para finalmente pedir Himchan em namoro, ponderou tantos meses para tomar essa decisão. Sentiu-se tão culpado por achar que deveria ter tido coragem de assumir sua relação com Himchan e este acabou se cansando de esperar e então foi embora.

 

Ainda no quarto, Yongguk foi em direção à cama onde passara tantas noites inesquecíveis ao lado de Himchan e se sentou sobre a mesma, olhava para um ponto qualquer tentando remoer o que tinha acontecido, tantas dúvidas pairando por sua cabeça. Eis que seu olhar baixou e notou um pedaço de papel, que provavelmente tinha sido arrancado de qualquer jeito de algum caderno, em cima do criado mudo, ao que parecia ser um bilhete, sem pensar duas vezes pegou o mesmo.

 

“Yonggukie...

           

Me desculpa, mas não posso continuar ao seu lado, você vai acabar se machucando e eu não quero que isso aconteça a alguém que é tão especial para mim...

Por favor... Não me procure... pelo seu bem.

 

Himchan”

 

Seus olhos se fecharam instantaneamente depois de ler o bilhete, mais lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto. Não soube quanto tempo permaneceu sentado na cama ainda com o bilhete em mãos. Abrindo os olhos e tentando encontrar ar suficiente para respirar, passou a ler o conteúdo do papel novamente e mais dúvidas surgiam, quanto mais lia, mais perguntas se fazia.

 

- Por que, Himchan? – Suspirou. – Eu não entendo, estávamos tão bem. – Soluçou não se importando com as lágrimas quentes escorrendo pelo rosto. – Você parecia feliz ao meu lado... Por que foi embora? Por que não posso ir atrás de você? Por quê? – Yongguk falava com tanta angústia, seu peito doía a cada segundo, era como se Himchan estivesse em sua frente escutando todas as suas perguntas. Mas infelizmente ele não obteve resposta. Apenas o vazio se fez presente.

 

 

Depois de arrumarem seus pertences deixaram o hotel pela manhã e seguiram para o aeroporto de Paris, quanto mais rápido saíssem da Europa, melhor.

 

– Hyung, acho que facilitaria nosso trabalho se você viesse morar temporariamente comigo, o que acha? – Já devidamente sentados nas poltronas do avião que tinha como destino Auckland na Nova Zelândia, Daehyun perguntou ao mais velho que estava ao seu lado.

 

– Se não tiver problema pra você, eu até prefiro.

 

– Então combinado. – Ambos sorriram e ficaram calados pelo resto do percurso.

 

~~~~~~~~~~~~~~

 

Auckland, Nova Zelândia 3:30PM

 

Após longas horas, mais exatamente dezenove horas de voo, Yongguk e Daehyun estavam mortos de cansaço, havia sido uma correria muito grande nos últimos dias, e o fuso horário não ajudava. Finalmente chegaram a Auckland, cidade na qual Daehyun decidiu construir sua vida, pelo menos era o único lugar em que decidiu comprar uma moradia fixa e sempre que terminava algum “trabalho” voltava para o seu apartamento.

 

Chegando ao lounge do edifício, Daehyun cumprimentou o porteiro que sorria gentilmente e um pouco surpreso.

 

– Olá, Joe, como está?

 

– Oh, Sr. Jung! Que surpresa vê-lo por aqui, faz tempo que não o vejo. – Mantinha o sorriso no rosto. – Estou bem sim e o Sr.? Como foi a viagem de negócios?

 

– É verdade, mas finalmente estou de volta! – Daehyun retribuiu o sorriso gentil e continuou. – Foi um pouco caótica, mas no final deu tudo certo. – Lembrou-se de dias atrás e exibiu um sorriso um tanto irônico para si mesmo, coisa que passou despercebida por Joe. – Ah, estava me esquecendo, este é Bang Yongguk. – Levou sua mão para o ombro do seu hyung.

 

– Prazer, Sr. Bang. – O porteiro ainda mantinha o sorriso no rosto e apertou a mão de Yongguk que retribuiu o aperto com um sorriso tímido.

 

– Bom Joe, Yongguk passará a morar comigo por um tempo, é um velho amigo meu, então não preocupe ele terá uma cópia da chave do meu apartamento, tudo bem?

           

– Sem problemas, Sr. Jung.

 

– Agora vou subindo, estou morrendo de cansaço da viagem. Boa tarde, Joe e bom trabalho. – Acenou com a cabeça e começou a seguir em direção ao elevador.

 

– Boa tarde, Sr. Jung e Sr. Bang. – Joe disse ainda com o sorriso estampado no rosto.

 

– Boa tarde, Joe. – Finalmente foi possível ouvir a voz de Yongguk ecoar pelo lounge.

 

Daehyun e Yongguk entraram no elevador e começaram a desatar uma conversa quando as portas do cubículo de metal se fecharam.

 

– E então? – Daehyun perguntou curioso e apertando o botão do último andar, já que morava na cobertura.

 

– Ele é bem gentil, não sei como consegue sorrir tanto. – Ambos riram de seu comentário.

 

– Ah, Joe é assim mesmo, mas até hoje tem se mostrado prestativo e até mesmo bem confiável.

 

– Hm, isso é bom. – O mais velho disse ainda pensando no assunto.

 

As portas do elevador se abriram, foram andando pelo corredor extremamente iluminado pelos raios de sol que adentraram pelas inúmeras janelas de vidro. O edifício era um pouco incomum, pela presença de verde com um paisagismo muito bem elaborado e placas de vidro por todos os lados, era um apartamento muito extraordinário e muito bem projetado.

 

Daehyun finalmente destrancou a porta e adentraram o lugar. Os olhos de Yongguk quase saltaram das órbitas enquanto observava o apartamento do mais novo, parecia inacreditável um lugar como aqueles. Percebendo a grande surpresa de Yongguk que ainda tinha a boca aberta, Daehyun dizia com um sorriso enorme.

 

– É maravilhoso né? – Dizia orgulhoso se referindo ao seu lar doce lar, como costumava chamar seu luxuoso apartamento.

 

– Caralho, Daehyun! Quanto dinheiro você conseguiu nesse último trabalho pra conseguir comprar um lugar desses?! – Yongguk ainda não acreditava que seu amigo morava ali, passou a admirar a paisagem que era possível ver do lado de fora das grandes portas de vidro que havia por praticamente toda a sala.

 

– Bom... Você sabe que o dinheiro corria solto naquela organização, e mesmo infiltrado lá eu fazia uns serviços por fora. Consegui grana suficiente para comprar esse paraíso. – Disse convencido.

 

Browns Bay, bairro onde se encontrava o apartamento de Daehyun, era uma região litorânea de Auckland e muito linda por sinal. Ficava um pouco distante do centro da cidade, mas isso não incomodava em nada o mais novo, fazia questão de morar perto da praia e toda manhã poder acordar e dar de cara com aquela imensidão azul com aquele som das ondas se movimentando e quebrando nas pedras.

 

Era impossível negar que o lugar era impecável, um verdadeiro sonho de consumo, o apartamento não era grande, mas o suficiente para alguém que mora sozinho.

 

- Hyung, vou te levar até seu quarto. – Finalmente saindo de seus devaneios, Yongguk afirmou com um aceno de cabeça e seguiu Daehyun até seu dormitório.

 

~~~~~~~~~~~~~~

 

Depois de se acomodarem no apartamento, decidiram comer alguma coisa enquanto discutiam os documentos encontrados na mansão do Carminati. Daehyun preparou uma comida rápida e foram se servir na mesa de jantar que se encontrava de frente para a imensa porta de vidro que dava ao terraço. Pegaram seus notebooks, cadernos com anotações, papéis e canetas para começar a discutir.

 

– Vou começar com essa gangue que atua por aqui, tentar encontrar informações do que eles fazem e qual a ligação deles com a Capitale que até agora não entendi direito... – Daehyun deu uma mordida em seu sanduíche antes de concluir. – Afinal eles são um esquema até pequeno, não entendo a importância de ter laços com eles.

 

– Pois é isso me deixou curioso também, e o mais curioso de tudo é, como Himchan foi parar num negócio desse e ainda liderando uma gangue, não é um fato que eu consiga digerir tão fácil. – Falou um pouco decepcionado.

 

– Será que ele foi embora por causa disso? – Olhou rapidamente para Yongguk que fez uma expressão de dúvida. – Não podemos descartar o fato de que ele pode ter ido embora pra não colocar a sua vida e a dele em risco. – O mais velho acabou concordando com o pensamento do amigo, ele poderia estar certo, talvez Himchan tivesse sido ameaçado ou algo tipo e por isso teve que partir. Por mais incrível que parecesse Yongguk nunca havia pensado nessa hipótese, desde sempre colocou na sua cabeça que o culpado de Himchan ter ido embora era dele mesmo.

 

Mas pensando bem essa ideia de Daehyun parecia se encaixar perfeitamente quando se lembrou do bilhete que ainda guardava em seus pertences. As palavras ecoavam pela sua cabeça, tinha decorado aquele bilhete, palavra por palavra. Era a única coisa que restou de Himchan desde sua partida.

 

“Por favor... Não me procure... pelo seu bem”. – Sua voz saiu quase num sussurro, mas o suficiente para Daehyun ouvi-lo.

 

– O que? – Perguntou confuso olhando para o mais velho.

 

Depois de alguns segundos em silêncio, ouviu um suspiro profundo do mais velho, que decidiu contar ao amigo.

 

– Acho que nunca te contei que Himchan me deixou um bilhete quando foi embora... – Yongguk ponderou por alguns segundos esperando que Daehyun o xingasse por não ter contado sobre aquilo e percebeu que o mais novo não abriu a boca para falar nada, ficou apenas esperando que continuasse, percebendo essa atitude Bang sorriu minimamente e continuou. – Bom, aquele bilhete me  pareceu um aviso e pensando no que você disse, pode ser que ele realmente tenho ido embora para me proteger de algo.

 

– Mas o que exatamente estava escrito? – Daehyun perguntou segurando o sanduíche em mãos.

 

– Espere um pouco. – Bang levantou da cadeira e foi em direção ao seu quarto, o mais novo ergueu uma sobrancelha não entendendo aquela atitude do seu amigo, que depois de alguns segundos estava voltando para a mesa com um papel em mãos. – Leia você mesmo. – estendeu o bilhete na direção de Daehyun que logo pegou o papel e começou a ler atentamente.

 

– Olha isso aqui com certeza confirma o que eu disse antes. – Disse num tom um pouco triste, se Himchan pediu para Yongguk não procura-lo, é porque estava sendo ameaçado e estando em perigo.

 

– Foi o que pensei depois do que você disse... Mas agora o fato é procurar e tentar descobrir quem foi o causador da partida de Himchan e o que aconteceu pra ele liderar uma gangue, porque sinceramente isso ainda parece surreal pra mim. – O mais velho riu sarcástico com seu próprio comentário. Após alguns minutos entre comer e digitar coisas no notebook, Daehyun pareceu ter encontrado alguma coisa.

 

– Hyung, acho que encontrei algo sobre a gangue. – Falou animadamente sem tirar os olhos da tela.

 

– Diga. Sou todo ouvidos. – Yongguk levantou o olhar na direção do mais novo esperando pela informação importante que o deixou tão animado.

 

– Kim Himchan aparentemente trabalha em uma loja de fragrâncias e olha só uma muito bem frequentada aqui na Nova Zelândia mesmo. Pelo que diz aqui ele é o único dono da rede de lojas, mas possuiu uma pessoa que o ajuda nos negócios, Moon Jongup. – Fez uma pausa dando uma olhadela no mais velho e voltando a ler. – Consta que eles viajam muito e que agora nesse momento estão na Coreia do Sul resolvendo um fechamento de contrato, parece que estão expandindo os negócios internacionalmente. – Bang ouvia tudo aquilo com muita seriedade, sabia e tinha certeza que não era apenas o “comércio de fragrâncias” que Himchan estava levando para fora, ele tentava se aliar a outros esquemas e assim conseguir mais dinheiro e poder com tudo aquilo.

 

– E esse Moon Jongup? Tem alguma informação dele?

 

– Absolutamente nada que nos interesse. Vou checar agora nos arquivos do Carminati que peguei na mansão. – Após alguns segundos encontrou o nome do dito cujo na lista. – Diz aqui que ele é um assassino de aluguel, fora isso ele resolve problemas mais “sérios” para Himchan, digamos que ele faz o que eu fazia para o Carminati. – Disse por fim com certo desgosto, Daehyun odiava relembrar as coisas que havia feito quando trabalhava na Capitale, não tinham nenhum orgulho daquilo, mas infelizmente era necessário.

 

– Entendi... – Concordou com a cabeça e preferiu voltar ao assunto Himchan percebendo o desconforto de Daehyun. – E Himchan? O que tem sobre ele?

 

– Kim Himchan lidera um esquema de tráfico de armas e drogas, e aqui também diz que ele fornecia armas para Carminati.

 

– E sobre a gangue dele? Alguma informação de onde atuam?

 

– Olha, aqui no arquivo não fala nada sobre isso. – Bufou desanimado. – Acho que teremos que ir até a tal loja e tentar de algum jeito conseguir alguma informação. E uma coisa, como faremos com você? – Daehyun finalmente tirando os olhos do notebook e olhando para Yongguk que tinha uma feição um tanto surpresa. – Digo, Himchan conhece você, mesmo que tenham se passado anos, tenho certeza que ele te reconheceria.

 

– Vamos fazer um teste, pode ser que ele não se lembre, afinal eu mudei muito desde que ele se foi. Vamos esperar ele voltar da Coreia do Sul e assim iremos à loja dar uma garimpada no lugar, ver quem trabalha por lá e quem sabe conseguir se infiltrar. – Desde que tinha descoberto o nome de Himchan nos documentos Yongguk ficara abalado e pela primeira vez viu uma luz no fim do túnel, ele queria ir atrás daquele que o deixou sem explicações, queria saber como Himchan estava. – Eu não vou deixar você sozinho nesse trabalho, você sabe bem o por que. Por favor, não tente me impedir, sabe o quão importante Himchan foi pra mim. Eu preciso descobrir o que aconteceu. – Sua voz saiu mais como um pedido à Daehyun, que percebeu a aflição do amigo e logo relaxou seu rosto.

 

– Eu sei, hyung. Não se preocupe, eu dou jeito de você se infiltrar junto comigo, afinal sabe muito bem que trabalhamos bem juntos. E vou estar lá né, a gente consegue. – Lançou um sorriso convencido para o mais velho.

 

– Menos Daehyun, menos. – Ambos riram. – Agora tente descobrir quando ele volta pra cá.

 

– Olha só, temos muita sorte, ele volta daqui três dias. – Daehyun sorria satisfeito com a notícia.

 

– Ótimo! – Bang disse empolgado. – Temos que dar uma passada nesse lugar antes do Himchan voltar, quero saber bem onde estamos pisando. Nada pode dar errado.

 

– Amanhã mesmo vamos dar uma passada lá. Mas agora, por favor, vamos esquecer um pouco isso e relaxar. – Do lado de fora do vidro o céu já estava escuro, haviam se passado algumas horas desde que chegaram ao apartamento. – Vou pedir pizza para a janta, o que acha? – Daehyun falava animado já com o celular em mãos.

 

– Mas Dae, acabamos de comer esse sanduíche.

 

– Pois saiba que não foi o suficiente, ainda estou com fome. – Os dois riram e Bang afirmou com um aceno de cabeça para que pudesse pedir a pizza.

 

– Enquanto você pede e eu vou tomar um banho. – Yongguk levantou da cadeira e foi em direção ao seu quarto.

 

– Sem problemas, hyung. Vai lá. – gritou Daehyun.

 

Depois de pegar sua toalha seguiu caminho até o banheiro, que, aliás, era maravilhoso, nunca viu um banheiro tão luxuoso como aquele, o piso de porcelanato branco contrastava com as pastilhas de vidro pretas em uma das paredes. Fechou a porta atrás de si e começou a retirar suas roupas, finalmente já dentro do box ligou o chuveiro, começou a sentir gotas quentes de água percorrendo seu corpo, de olhos fechados Yongguk sussurrou:

 

– Não vejo a hora de te ver, Himchan...

 

~~~~~~~~~~~~~~

 

Seul, Coreia do Sul

 

Abriu lentamente seus olhos, notou que já estava de manhã, se espreguiçou e começou a se sentar na cama, porém uma dor insuportável em sua cabeça o fez querer deitar novamente. Colocou as mãos na cabeça, passou a massagear a mesma tentando fazer com que a dor amenizasse, depois de alguns minutos conseguiu se levantar da cama. Apesar das dores de cabeça só queria tomar um café e foi em direção à cozinha.    

 

– Bom dia, hyung. – Zelo disse sorrindo.

 

– Hm... – O cheiro de café fresquinho entrou pelas suas narinas o fazendo suspirar de satisfação, como amava aquele cheiro logo de manhã. – Bom dia, Jun. – Disse por fim indo em direção à bancada para se sentar na baqueta.

 

– Dormiu bem? – O loiro pegou uma xícara e depositou uma boa quantidade de café na louça e entregou para Youngjae.

 

– Acho que sim, mas estou com um pouco de dor de cabeça. – Respondeu com preguiça e levou a xicara a sua boca sentindo o líquido quente encostar-se a seus lábios e por fim descer pela sua garganta.

 

– Eu imaginei pela sua cara. – Junhong deu uma risada fraca fazendo Youngjae franzir o cenho – Você bebeu uns três copos de uísque ontem...

 

– É... eu sei disso, culpa daquele idiota. – Bufou de raiva por lembrar-se do acontecido da noite anterior.

 

– Eu não queria te apressar, mas daqui umas duas horas temos que sair. – Mudou rapidamente de assunto.

 

– Nossa, mas já? Que horas são? – Arregalou os olhos.

 

– São dez horas.

 

– Mas ainda está cedo, Jun. Por que está me apressando? – Disse fazendo um bico enorme parecia uma criança.

 

– Porque eu vou ter que te arrumar e fazer uma maquiagem descente em você pra disfarçar seus olhos inchados e vermelhos. – Youngjae na mesma hora correu atrás de seu celular para ver como estava.

 

– MEU DEUS, JUNHONG! – Gritou do quarto e veio correndo desesperado na direção do mais novo. – Eu estou acabado, parece até que eu dormi na rua. Olha o meu estado.

 

– Também não exagera né. Eu posso dar um jeito e te deixar maravilhoso como sempre faço. – Sorriu convencido.

 

– Tá vendo, tudo culpa daquele desgraçado do Jongup. – Berrou irritado ainda olhando seu rosto pela câmera frontal de seu aparelho.

 

– E não esqueça que ele virá aqui m...

 

– Eu sei Junhong. Não esqueci disso. – Interrompeu o loiro.

 

– Bom, então voltando aos seus compromissos... Vamos sair pra almoçar e depois vamos para a reunião discutir o contrato daquele filme que comentei com você semanas atrás. E... – Zelo voltou o olhar para o tablet em suas mãos, deslizou seus dedos algumas vezes parecendo procurar alguma coisa, mas finalmente erguendo seu olhar para Youngjae finalizou. – Só isso por hoje.

 

– Sério? – Arqueou uma sobrancelha. – Tem certeza que não está esquecendo-se de nada? – O moreno perguntou desconfiado em seguida dando mais um gole em seu café.

 

– Claro que não. E eu alguma vez esqueci algum compromisso seu? – Ergueu uma sobrancelha também, desafiando o mais velho.

 

– Tenho que admitir que não. – Levantou as mãos em rendição e sorriu para o mais novo que mais uma vez exibiu um sorriso convencido nos lábios.

 

~~~~~~~~~~~~~~

 

– Então, o que acha Youngjae? – O homem de blazer azul marinho perguntou ansioso.

 

– Eu acho fantástico. – Falou empolgado e finalmente virando seu rosto na direção de Zelo. – O que acha, Jun?

 

– Eu acho que vai ser um sucesso. – Seu sorriso ia de orelha a orelha.

 

Os dois homens à frente começaram a mexer em alguns papéis e depois de alguns minutos entregaram nas mãos de Junhong.

 

– Aqui está o contrato. – Sorriu gentilmente e continuou. – Youngjae apenas peço que me traga esse contrato assinado amanhã, assim eu posso organizar a viagem o mais rápido possível, está bem? – O outro homem de blazer preto falava seriamente.

 

– Tudo bem, Sr. Choi. Amanhã pela manhã trago o contrato devidamente lido e assinado. – Youngjae retribuiu um sorriso para o homem à sua frente.

 

– Por hoje é isso. E olha, estou muito animado com esse novo filme. Tenho certeza que será um sucesso. – Sr. Choi falava com orgulho.

 

– Muito obrigado por me convidar para o filme, estou muito feliz. E sem dúvida darei meu melhor nas gravações. – Todos na sala sorriram e se despediram com apertos de mãos. – Tenham uma boa tarde.

 

 – Vocês também, meus jovens.  

 

~~~~~~~~~~~~~~

 

Chegando ao apartamento Youngjae saiu pulando pela sala se jogando no sofá, sua euforia era gigante.

 

– NÃO ACREDITO QUE VAMOS PARA NOVA ZELÂNDIA, JUN! – Gritava de alegria para o mais novo que o olhava sorrindo, era impagável ver seu melhor amigo tão feliz conseguindo realizar seus sonhos e poder estar junto a ele disfrutando de tudo.

 

– Estou tão orgulhoso de você, hyung. – Se jogou no sofá junto ao mais velho o apertando e abraçando fortemente.

 

– Mas antes de tudo temos que ler o contrato para poder assinar e acho melhor começarmos logo, porque você sabe que teremos visita mais tarde. – Youngjae mudou completamente de humor ao lembrar-se que Jongup viria mais tarde.

 

– Oh sim, é verdade. Já estava me esquecendo. – Zelo coçou a nuca e continuou. – Vou preparar um café pra gente, enquanto isso você pode pegar os papéis dentro da pasta? – Seguiu em direção à cafeteira começando a preparar o café.

 

– Eu pego. – Youngjae já com os papéis em mãos caminhou até a bancada e depositou-os sobre a mesma, começou a ler o contrato por si só enquanto Junhong terminava de preparar o café.

 

– Agora sim, vamos começar. – Pegou a xícara que estava em sua mão e depositou em frente à Youngjae – Uhm, parece que começou sem mim hein, hyung?! – Tomou um gole do café quente.

 

– Só dei uma passada de olho rápida... – O Yoo bebeu o líquido que continha na xícara antes de continuar. – Vamos começar? – O mais novo sentou na banqueta de frente para Youngjae, entre eles estava a bancada de mármore cheia de papéis sobre a mesma. Após algumas horas lendo o contrato ambos pareciam satisfeitos.

 

– E então, Jun? O que acha? – Youngjae ergueu o olhar do papel olhando para o mais novo. – Tem algo que precisa ser discutido?

 

– Acredito que não e conhecendo você acho que também acha que não precisa. – Sorriu para o mais velho à sua frente que usava seus óculos de leitura com armação de metal.

 

– Que bom que me conhece bem. – Ambos riram e Youngjae pegou a caneta e começou a assinar os papéis que eram necessários, logo a passando para que Junhong pudesse assinar também. – Que horas são? – Não esperou pela resposta de Zelo, pegou o celular que estava sobre a bancada e conferiu o visor do aparelho. – Sete horas já. – Disse com um pouco de nervosismo na voz. - Jun, eu vou tomar banho. Você pode ir pedindo a comida?

 

– Mas o Jongup não vai... – Receoso em terminar a pergunta, mas antes que pudesse continuar foi interrompido.

 

– Não, ele não vai. Não o chamei para jantar aqui. – Yoo fechou a expressão e foi caminhando até sua suíte.

 

Chegando a seu quarto, fechou a porta atrás de si e notou que suas mãos estavam trêmulas de nervoso. Youngjae queria desmarcar aquele encontro com Jongup, não queria vê-lo de novo tão cedo. Mas algo dentro de si queria respostas, queria entender o que aconteceu, queria ouvir que Jongup ainda o amava que ansiava por seus beijos e seus toques. Seu coração doía só de lembrar-se de seu rosto, que se tornou mais bonito, os cabelos azuis tão diferentes e as tatuagens pelo pescoço, não deixou de notar, na verdade era impossível não vê-las. Jongup tinha se tornado alguém tão diferente fisicamente. Seu medo era que aquele garoto inocente que conhecera quando mais novo tivesse mudado por dentro. Sem perceber lágrimas começaram a escorrer pelo seu belo rosto.

 

– Não acredito que estou chorando de novo por causa desse maldito. – Rosnou para si mesmo. – Eu me recuso a isso. – Limpou as lágrimas e levantou, dirigindo-se até o banheiro para tomar um banho quente e relaxante.

 

Saindo do boxe, Youngjae enrolou a toalha no corpo e foi até o closet para se vestir. Ouviu a campainha do interfone.

 

– A comida deve ter chegado. – Disse para si mesmo – O que irei vestir? – parou em frente ao guarda roupa, passando os olhos por cada prateleira. – Na boa, por que estou querendo me arrumar pra ele? – perguntava-se com raiva – Aish, Youngjae! Vista qualquer coisa confortável. – Resmungou sozinho novamente.

 

Decidiu por fim vestir uma calça de moletom preta e uma camisa branca bem larga de mangas compridas que chegavam a cobrir até as suas mãos. Depois de se vestir caminhou até a cozinha vendo Junhong pegar os pratos e talheres colocando sobre a bancada. Aproximou-se sentindo o cheiro de comida invadir suas narinas.

 

– Hmmmm... esse cheiro é de frango frito? – Não deixou de sorrir e passou a mão pelos cabelos, bagunçando seus fios tentando secá-los.

 

– Sem dúvida é frango frito! – O loiro gargalhou. – Vamos comer? Estou morrendo de fome.

 

– LÓGICO! – Exclamou. – Minha barriga está roncando de fome também. – Sentaram-se nas banquetas e começaram a se servir.

 

Em meio a assuntos aleatórios eles riam e comiam enquanto conversavam descontraídos.

 

~~~~~~~~~~~~~~

 

– Jonguppie, você já vai?

 

– Eu tenho que me encontrar com o Youngjae e você sabe disso. – Falou soando um pouco irritado.

 

– Mas já? Ainda são oito horas e ele falou pra você ir tarde pra lá. – O homem a sua frente queria que Jongup ficasse mais com ele.

 

– Sim, Himchan, já vou. Eu sei que nossa conversa vai demorar muito, então quanto mais cedo começar, melhor. – Levantou da cama começando a procurar por suas roupas pelo cômodo.

 

– Você vai transar com ele que eu sei. Eu te conheço, Jongup. – Sorriu malicioso para o mais novo, que continuou em silêncio – Mas tudo bem, você vai voltar pra mim que eu sei. – Gargalhou satisfeito.

 

– Você sabe que sim, não consigo me livrar de você. – Bufou derrotado.

 

– Que bom que sabe. – Lançou um sorriso simpático para Jongup.

 

– Vou indo e não me espere. – Vestiu a última peça que faltava e seguiu em direção a porta do quarto de hotel. – Não pretendo voltar hoje. – Deu uma piscadela para Himchan e saiu fechando a porta.

 

– Eu sei que não... – Bufou um pouco frustrado, não podia negar que via nos olhos de Jongup que ele sentia falta do ex-namoradinho e isso o afetava, o deixava com raiva. Mesmo depois de tanto tempo afastado, o mais novo não esquecera Youngjae. Mas aprendera a lidar com isso, sabia e tinha plena certeza que Jongup não era louco de fugir ou algo do tipo.

 

Espreguiçou-se mais na cama e ergueu a mão até a cabeceira pegando a taça de vinho. Sentiu o cheiro daquela bebida alcoólica que tanto apreciava, logo a levando aos lábios, saboreando cada gole. Suspirou por fim e sorriu melancólico ainda observando a taça vazia em sua mão.

 

~~~~~~~~~~~~~~

 

O interfone tocou. Youngjae e Junhong se olharam um pouco assustados. Estavam terminando de lavar a louça, as mãos de Jae estavam cheias de sabão, ainda tinham algumas peças para serem lavadas, mas Zelo o empurrou com o corpo.

 

– Deixa que eu termino, hyung. Vá atender. – Disse pegando a esponja da mão do mais velho que enxaguou as mãos e pegou o pano para secá-las.

 

Correu até o interfone e mandou o porteiro deixar subir. Depois de alguns segundos que mais pareceram minutos, a campainha tocou. Respirou fundo e finalmente abriu a porta. A cena a sua frente fez seu estômago revirar de nervoso, Jongup estava com a cabeça baixa com uma das mãos apoiadas no batente da porta, usava uma jaqueta preta de couro, calça jeans justa de lavagem escura, botas escuras de cano baixo e uma camisa branca em gola v. Youngjae estava boquiaberto com o homem á sua frente até Jongup levantar seu rosto lentamente encontrando os olhos castanhos de Yoo.

 

– Oi, Jae. – Disse um pouco tímido.

 

– Oi Jongup. – Cumprimentou o outro tentando demonstrar indiferença, mas sem dúvida falhou – Não vai entrar?

 

– Com licença. – Pediu educadamente, Youngjae rapidamente deu passagem e fechou a porta de entrada do apartamento.

 

– Olá, Jongup. – O loiro ainda limpando a pia cumprimentou.

 

– Oi, Zelo. Tudo bem?

 

– Ah tudo sim, estou terminando de limpar aqui. – Sorriu simpático.

 

– Quer beber alguma coisa? – Youngjae perguntou.

 

– Não, obrigado.

 

Um silêncio se fez presente no ambiente, deixando os três desconfortáveis, até Zelo quebrá-lo.

 

-–Terminei aqui, hyung. Agora vou para o meu quarto, vou tomar um banho e depois dormir. Qualquer coisa me chame. – Olhou para Yoo que afirmava com um aceno de cabeça. – É sério. Se precisar de ajuda, só gritar e venho correndo. – Falou sério para o moreno que sorriu um pouco sem graça. – Boa noite, Jongup. – Junhong foi andando em direção ao seu quarto sem esperar a resposta do homem de cabelos azuis, sinceramente não estava gostando nada da ideia de ter Jongup ali, não queria deixar Youngjae sozinho com aquele cara, mas tinha que confiar no seu amigo.

 

– Vamos nos sentar aqui no sofá. – Chamou Jongup que o acompanhou – O que você tem a me dizer? – Youngjae foi direto cruzando os braços em frente ao peito.

 

– Primeiramente, como foi seu dia, você está bem? Você parece cansado.

 

– Por favor, não enrole. Fale logo, quero terminar isso o mais rápido possível.

 

– Eu entendo a sua raiva, mas por favor, se acalme. – Pediu.

 

– Eu estou calmo. Mas fale logo. – Yoo já estava ficando sem paciência.

 

– Eu tive um motivo para te deixar... – Ficou em silêncio por alguns segundos pensando em como continuar aquela conversa, não podia dizer toda a verdade de uma vez senão o matariam, na verdade Himchan o mataria. – Eu não podia colocar a sua vida em perigo... – levantou o olhar e Youngjae tinha o cenho franzido. – Me ameaçaram, Jae. Você sabe que eu não tive uma vida muito boa, sabe bem que antes de te conhecer me envolvi com pessoas erradas e perigosas. – Falava com angústia, lembrar de seu passado era doloroso demais, mas era preciso. – E mais cedo ou mais tarde eu sabia que teria que te deixar, eu não poderia te colocar em perigo por burradas minhas. – Esperou que o mais velho falasse algo, mas este se mantinha em silêncio com o olhar baixo, seus braços estavam mais relaxados sobre seu colo. – Foi por isso que eu sumi, tive que resolver esses meus problemas. Fora o fato de que eu via o quão você estava dedicado ao teatro, eu não podia estragar os seus sonhos, Jae.

 

- Você... poderia ter... me contado. – Disse bem baixo, sua voz quase não pôde ser ouvida.

 

– Eu não podia arriscar. Imagina se eles descobrissem que havia te contado e tentassem fazer alguma coisa com você? Eu nunca me perdoaria. – Desabafou, aquilo estava entalado na sua garganta desde que largou Youngjae.

 

– Hm... – Concordou o mais velho ao seu lado no sofá. – Mas vejo que você seguiu os passos desses seus problemas. – Arqueou a sobrancelha esperando que Jongup dissesse algo.

 

– Não vou negar, acabei me envolvendo, mas agora estou fora disso tudo. Acredite em mim. – O mais novo suplicou.  “Acredite em mim, por favor, pelo seu bem.” Jongup disse em seu subconsciente.

 

– Realmente acha que eu vou acreditar em você assim? Eu nem te conheço mais, Jongup. – Youngjae já estava cansado daquela conversa, sabia que aquilo não o levaria a lugar algum, ele não podia sair acreditando em tudo o que o mais novo lhe dizia.

 

– Como não me conhece mais, Youngjae? – Levantou um pouco seu tom de voz se aproximando perigosamente do moreno. – Você não faz ideia de como eu sinto sua falta... – Foi chegando cada vez mais perto. – Sinto falta dos seus beijos... – Aproximou seus lábios do lóbulo da orelha de Youngjae que arrepiou automaticamente com a voz de Jongup. – Dos seus toques... – Sussurrou sensualmente. – Do seu corpo colado ao meu... – Mordeu levemente a orelha do moreno que arfou pesadamente.

 

– Não... – Yoo tentava lutar com todas as suas forças para empurrar Jongup e mandá-lo embora, mas não conseguia. – Faça... isso. – O corpo do mais novo já estava pesadamente em cima do seu dificultando sua respiração – Por... favor.

 

– Eu sei que você sente minha falta, Jae... – O corpo do moreno já se encontrava completamente deitado no sofá e Jongup por cima prensando ainda mais seu corpo. – Não minta pra mim... – Disse em um tom baixo aproximando seus lábios do pescoço do mais velho. – Me diga... – Começou a depositar selos molhados naquela área e foi subindo pelo rosto de Jae lentamente; – Você sente minha falta, Youngjae? – Perguntou com a voz um pouco rouca, logo depois selou o canto da boca do moreno.

 

Yoo se encontrava perdido naquele momento, seu corpo prensado contra o sofá, Jongup em cima de si o impedindo de sair correndo dali e o pior de tudo, distribuindo beijos pelo seu corpo. Tirando todo o controle do mais velho, que não conseguiria resistir.

 

– Me beija... agora – Aquelas palavras escaparam dos lábios de Youngjae que logo foram atacados por Jongup.

 

O beijo se tornava cada vez mais necessitado, de ambas as partes, a língua do mais novo adentrava a boca de Jae com fúria, que também não estava muito atrás. Os dois depositavam toda a saudade que sentiam um do outro naquele toque, mas também o ódio por terem sido separados de forma tão brusca e dolorosa. Os beijos começaram a ficar mais quentes, Youngjae puxava a nuca de Jongup violentamente intensificando o ósculo. As mãos do mais novo percorriam o corpo abaixo de si, apertando vez ou outra apenas acariciando arrancando gemidos do moreno.

 

Sem perder tempo, Jongup arrancou a blusa que Youngjae vestia e jogou ao lado do sofá, parou por um momento observando o corpo de Yoo sem pudor algum e sussurrou.

 

– Hoje você será meu, Youngjae.


Notas Finais


E então, o que acharam do Jongup e do Himchan? XD
Confesso que deu uma dorzinha fazer o Jongup desse jeito ;---; ele é tão amorzinho, mas tentei ao máximo pensar nele em Skydive, ajudou MUITO e as tatuagens que citei, é, são do mv mesmo que imaginei XD UHUAHUAUAAHU
E para as pessoas que estão esperando Daehyun e Youngjae na mesma cena, calma que tá chegando.
Com esse terceiro capítulo eu me animei mais com a fanfic, e já estou escrevendo o quarto capítulo, mas por enquanto não prometo quando terá atualização, apenas saibam que será em breve.
E quero compartilhar algo com vocês, que minha alma de designer de interiores está gritando UAHUAHAUHAU esse apartamento onde o Dae mora na fanfic, ele realmente existe e é um sonho de consumo, vou deixar o link para que quem quiser ver o paraíso: http://www.century21global.com/pt-br/propriedade/403-4-bute-road-browns-bay-auckland-0630-new-zealand-C21111385563-USD-m

Obrigada à todos que estão acompanhando a fanfic <3

Bejin :*


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