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História Festival de loucuras - Sentimentos


Escrita por: TiaTefy

Notas do Autor


Olá minhas leitoras lindas, primeiramente muito obrigado pelo número de visualizações e comentários dos capítulos anteriores e em homenagem a vocês eu resolvi escrever este capítulo completamente diferente de tudo o que eu já escrevi, mostrando os pensamentos e sentimentos do Bruno de um jeito diferente e que eu espero que vocês gostem muito, usei bastante referência das músicas maravilhosas que amamos tanto dele expressando os sentimentos do nosso cantor maravilhoso. Os parágrafos em negrito serão flashbacks do dia anterior e as referências musicais estarão com a identificação da música. Espero que vocês gostem e tenho novidade nas notas finais, boa leitura e não se esqueça de deixar seu comentário.
Ps: Este capítulo terá toda uma estrutura musical relacionada aos pensamentos do Bruno também como referência a MARAVILHOSA surpresa que ele nos deu hoje sobre o 24k Magic, novo álbum do nosso rei que será lançado nesta sexta-feira, eu estou ansiosíssima para esse álbum, lá vem hinos não? Espero que curtam o capítulo, beijocas,

Capítulo 9 - Sentimentos


Fanfic / Fanfiction Festival de loucuras - Sentimentos

Pov Bruno on

Domingo, 9 de outubro de 2016 –Hawaii –Honolulu

Seu corpo nu, agora colado ao meu me fazia pensar que a batalha tinha chegado ao fim, às lembranças da noite de ontem me faziam respirar fundo e pensar que finalmente eu tinha encontrado alguém para mim e para sempre, mas duas coisas não me deixavam ficar tranquilo, o vizinho de quarto do outro lado do corredor que havia se tornado um empecilho e as horas que insistiam em passar rápido fazendo com que ela voltasse para Los Angeles, no caso amanhã. Lá eu tenho uma vida corrida, compromissos a cumprir, mídia no pé o tempo todo e as coisas seriam bem mais difíceis para mim ter que voltar para lá e começar essa batalha, a Sammantha é uma garota pela qual vale a pena lutar, independente da dificuldade, mais eu teria trabalho, pois ela já se mostrou irredutível de que não é propriedade de ninguém e que não quer ser motivo de briga, já mostrou que quer algo com calma que não quer se precipitar em sentimentos e ela ainda não acredita fielmente em mim e no que eu sinto, apesar de que nem eu mal sei descrever o que eu sinto.

-Bruno, você não pode chegar aqui e brigar com o Taylor como se eu fosse sua, eu nunca te prometi nada. –ela falava séria.

-Sam eu sei disso, eu sei que você não é minha mais eu gosto de você e eu sinto ciúmes, eu odeio esse babaca e ele me provoca, foi isso, você também não tinha nada que chegar aqui e na nossa primeira briga ir correndo pedir consolo para ele. –falei enciumado.

-Não foi a nossa primeira briga e eu não fui pedir consolo para ele, ele me viu chegar e veio perguntar o que aconteceu, ele foi super educado e solidário comigo, pelo amor de Deus não pira. –ela falava séria e brava com a minha reação de ciúmes.

-Sam, eu acho que eu estou me apaixonando por você, é tudo tão intenso e eu não sei o que sentir eu só sei que eu quero dar um soco na cara daquele moleque, pegar você no colo, levar para a minha casa e não deixar você sair mais. –falei sincero.

-Isso seria sequestro e segunda eu vou embora. –ela falou indiferente andando até a sua cama onde ela começava a arrumar suas malas.

-E como vai ser depois? Como vai ser em LA? –perguntei indo atrás dela.

-Eu não sei, eu tenho a minha vida e você a sua e são completamente diferentes, Bru olha para mim, você está empolgado com tudo o que estamos vivendo aqui mais aqui as coisas são diferentes, quando a gente voltar para a realidade do dia-a-dia você vai se dar conta que está confundindo as coisas. –ela falava como se quisesse que eu acreditasse que o que eu dizia sentir era mentira, que eu achava sentir algo por ela que não existia, mais não era assim, eu não estava louco e muito menos confundindo as coisas, ela que não acreditava.

-Sam, eu não estou confundindo nada. –falei irritado e ela me ignorou continuando a dobrar as roupas e colocar na mala. Apavorado eu peguei as roupas que ela colocava dentro da mala e fui as tirando de lá, ela me olhou irritada quando eu fiz isso.

-Como você é infantil. –ela falou irritada.

-Sammantha presta atenção em mim, mesmo que quando formos para LA as nossas vidas voltem ao normal eu ainda vou correr atrás de você e eu vou provar que o que eu estou sentindo não é loucura. –falei sério e virei de costas para sair do apartamento dela.

-Bruno, eu não quero duvidar do que você diz sentir mais pensa comigo, é difícil acreditar que em um festival você me conheceu, do nada e agora está se apaixonando, logo por mim que nunca fiz nada para que você se apaixonasse eu só fui eu o tempo todo e nunca nem corri atrás de você, a todo momento acontecem loucuras entre a gente e sempre acaba em confusão e mesmo assim você diz que está gostando de mim, isso não faz sentido, eu só não quero que você se iluda com algo que pode não existir, você é uma pessoa maravilhosa e eu sou só eu. –ela falou antes que eu chegasse a porta do quarto e eu me virei para olhá-la.

-Diga ao diabo que mandei lembranças, quando você voltar pro lugar de onde veio. (Tell the devil I said, "Hey", when you get back to where you're from –Grenade). –falei.

-Como você é dramático. –ela falou bufando.

-Sam, eu estou falando a verdade sobre tudo. –falei caminhando até ela e colando as nossas testas. –Me ajuda a descobrir o que eu sinto, esquece esse idiota do Taylor.

-Que cara ciumento você é. –ela falou rindo.

-Você não sabe o quanto. –falei jogando sua mala para o chão e pegando ela pela cintura deitando-a em sua cama.

A Sam ainda dormia e eu agradeci mentalmente por seus amigos ainda não terem voltado para o hotel, acho que devem ter percebido que eu passei a noite fora portanto que eu estaria aqui com ela. Tentei me mexer o menos possível ao sair da cama para não acordá-la, aquele corpo nu era perfeição demais para uma só pessoa, eu já namorei as mais lindas modelos, cantoras e pessoas que vivem da aparência mais a Sam me fez ficar assim, me fez começar a me apaixonar porque ela é só ela, ela não se esforça para ser outra pessoa e consegue ser assim, linda, simpática, sorridente, toda maravilhosa e eu ainda não consegui achar defeitos nela e se eu achei foram defeitos que até eles eu gostei e é por isso que eu sei que eu não estou delirando com sentimentos sobre ela, que eles são verdadeiros, eles existem.

Sai da cama e fui ao banheiro lavar o rosto, eu queria descer com ela e tomar café na frente de todo mundo e principalmente na frente daquele idiota metido a galã para que ele visse com quem ela dormiu na noite passada mais a Sam além de odiar ser o centro das atenções e motivo de briga, ela ficaria brava comigo por estar expondo ela, e claro que alguém tiraria fotos nossas e postaria na internet e eu não quero mais confusões para o meu lado, então resolvi pedir para o serviço de quarto trazer o café para a gente no quarto.

Sentado ao lado dela, vendo ela dormir enquanto eu esperava o serviço de quarto me fazia pensar o porque das coisas terem acontecido assim do nada, o porque de ela ter entrado na minha vida, o porque de eu ter gostado dela e o porque que eu queria tanto lutar por aquela garota.

Ela ainda estava com aquele vestido maravilhoso da festa do meu aniversário que a deixava com um decote incrivelmente delicioso, por isso eu não o tirei, só o ergui até a sua cintura deixando a mostra sua calcinha fio dental preta que me levou a loucura.

-Eu não acredito que eu vou cair na sua de novo e transar com você. –ela falou respirando com dificuldade.

-Vai sim. –falei beijando sua barriga. –E se você gostou da primeira vez, você não vai mais querer ir embora daqui na segunda. –completei.

-Então se essa for a sua intenção desista, eu trabalho e segunda de manhã eu estou indo embora. –ela falou rindo por sentir cócegas de eu lamber seu quadril.

-Então pelo menos você vai embora daqui comigo na cabeça. –falei sorrindo com o sorriso tímido mais lindo que ela me deu. Subi meu corpo em cima do seu passando o nariz pelo seu pescoço, beijando-a desde a testa até o colo e gravando cada pedacinho daquela mulher. – Nunca botei muita fé no amor ou em milagres, nunca quis pôr meu coração em jogo, mas nadar em seu mundo é algo espiritual. (Never had much faith in love or miracles, never wanna put my heart on the line, but swimming in your world is something spiritual. –Locked out of heaven).

-Eu amo essa música. –ela falou sorrindo.

-Eu vou repetir uma pergunta que você fez para mim na nossa primeira vez mais, eu posso realizar um sonho? –perguntei dando um selinho nela.

-Pode. –ela respondeu.

Levantei indo até o frigobar do quarto e pegando uma pedrinha de gelo.

-O que você vai fazer com isso? –ela perguntou curiosa.

-Te dar prazer. –falei colocando a pedrinha na boca e colocando meu corpo novamente em cima do dela, agora tirei o vestido por inteiro do corpo dela o jogando em qualquer canto do quarto e com a pedrinha de gelo entre os dentes passei a mesma no meio dos seios dela, depois abaixei o sutiã o suficiente para ver seus mamilos e passei a pedrinha nos mesmos fazendo ela se contorcer embaixo de mim, desci com a boca passando o gelo por toda a sua barriga e ao chegar em sua intimidade eu não tirei sua calcinha, só a afastei para o lado e abri suas pernas passando o gelo em sua parte íntima e consecutivamente encostando a minha língua gelada em seu clitóris o que a fez se contorcer embaixo de mim tendo pequenos espasmos.

-Bruno, aaah. –ela gemia sem conseguir falar uma frase por completo.

-Você é deliciosa pra caralho. –falei lambendo sua coxa direita.

-Eu quero você dentro de mim. –ela falou me surpreendendo completamente.

-Seu pedido é uma ordem delícia. –falei a pegando pela cintura e a colocando sentada na cama. –Eu quero sentir você por completo Sam. –falei enquanto eu tirava as minhas roupas as jogando no chão. Depois de tirar as minhas roupas eu tirei sua calcinha e sentando na cama a coloquei sentada no meu colo. Ela passou os braços pela minha nuca e eu aproveitei para tirar seu sutiã. –Sam, pega minha carteira na calça, por favor. –pedi a ela, para que eu pudesse pegar a camisinha.

Ela levantou do meu colo, nua, toda linda, e foi até o chão pegar a minha carteira, pegou a camisinha dentro dela e voltou para a cama com um sorriso tímido nos lábios. Peguei a camisinha a colocando e depois a coloquei sentada no meu colo novamente.

-Eu vou parar de nos torturar. –falei encaixando meu pênis em sua entrada e a penetrando causando gemidos de ambos. –Porque seu sexo me leva ao paraíso. (Cause your sex takes me to Paradise –Locked out of heaven).

Ela rebolava em cima de mim e eu me movimentava tentando aumentar a rapidez dos nossos movimentos, com nossos corpos colados eu só queria mais e mais contato com ela, queria ainda mais seu corpo próximo ao meu, como se isso fosse possível.

Eu estava somente de cueca então resolvi vestir uma bermuda, enquanto o serviço de quarto não vinha eu resolvi acender um cigarro na varanda e fumar um pouco para ver se colocava as ideias no lugar, será que as coisas iam mudar mesmo quando fossemos para Los Angeles e cada um para as suas vidas como a Sam falou? Eu não sabia o que pensar mais eu confesso que eu preferia bem mais ela aqui, em Honolulu comigo, nesse paraíso, do que na loucura das nossas vidas lá em LA, eu tinha medo do que poderia acontecer depois que ela embarcasse naquele avião, afinal eu iria para LA depois dela e mesmo que os meus amigos continuassem amigos dela e mesmo que o Ryan e o Conner continuassem se encontrando com os amigos dela, e se ela quisesse fugir de mim? E se ela não estivesse gostado tanto assim do cara que ela conheceu? E se eu não for o que ela imaginou sempre? E se eu a decepcionei, ela como fã e como mulher, eu tinha esses medos bobos que eu nunca tive com mulher alguma, não depois da minha mãe morrer e era isso que me fazia ter certeza de que o que eu sentia por ela não era confusão de sentimentos da minha cabeça, era verdadeiro e real.

-Bruno? –a Sam chamou do quarto. –Bruno? –chamou de novo.

-Estou aqui linda. –falei apagando o cigarro e entrando no quarto.

-Você estava fumando? –ela perguntou sentando na cama e se cobrindo com o lençol, assenti.

Bateram na porta do quarto e ela me olhou de olhos arregalados.

-Calma, não são seus amigos é só o café da manhã que eu pedi no quarto. –falei rindo da cara de preocupação dela, até parece que os amigos dela não estavam fazendo o mesmo que nós lá no hotel.

-Então deixa eu abrir a porta porque senão já vão saber que tem um famoso dormindo aqui comigo e ai você já sabe. –ela falou levantando da cama enrolada no lençol.

-Nem pensar, você está pelada Sam, eu atendo a porta, deixe que pensem o que quiser, dormi mesmo aqui com você e dormiria de novo. –falei sério. –Agora nem pensar que eu vou deixar que te vejam nua, enrolada nos lençóis. –completei.

-Meu Deus Bruno como você é ciumento. –ela falou rindo. –Então abre logo a porta porque eu estou morrendo de fome. –completou levantando e indo na direção do banheiro.

Abri a porta e peguei o carrinho do café da manhã, dei uma gorjeta para o rapaz e esperei que a Sam voltasse do quarto para que tomássemos café juntos.

-Bruno você viu meu celular? –ela perguntou voltando ao quarto com um micro shorts e uma camiseta larguinha, com o cabelo em um coque e descalço e eu nunca tinha visto o quanto era possível de uma mulher ficar linda daquele jeito, simples, sem maquiagem, sem roupas elegantes, somente sendo ela e a Sammantha conseguia, para mim ela estava deslumbrante.

-Eu acho que vi você mexendo nele ontem quando eu cheguei, deve ter ficado junto com as roupas da mala. –falei começando a mexer nas frutas do café e servindo suco nos copos. Ela achou o celular e começou a responder mensagens, creio eu que falando com os amigos dela, um sorriso divertido nos lábios, tão natural que me deixava maravilhado, ela era tão espontânea em ser ela que eu ficava a cada minuto mais fascinado naquela garota.

-Será que eu vou ser mesmo trocado por um celular? –fiz drama e ela riu deixando o celular de lado e vindo na minha direção, ela ia sentar ao meu lado mais antes que ela sentasse a puxei para que sentasse no meio das minhas pernas e então conversando sobre assuntos aleatórios e esquecendo por algum tempo toda essa loucura que nos rodeava, tomamos café, como um casal de pessoas normais e que não enfrentariam uma loucura quando caíssem na realidade.

Ela estava deitada no meu peito e eu acariciava suas costas, ambos ofegantes depois de uma noite incrível. Eu sorria para os quatro cantos e ela parecia concentrada em passar as unhas pelo meu abdômen em desenhos aleatórios, sua expressão era indecifrável e eu daria tudo para saber o que passava pela cabeça dela naquele momento.

-Eu sei tanta pouca coisa de você. –falei ainda acariciando suas costas nuas.

-Você sabe que eu tenho 25 anos, que eu sou publicitária, conhece meus melhores amigos e sabe que eu moro com eles, sabe que eu sou sua fã e que moro em Los Angeles, sabe que eu trabalho na CBI e acho que isso já é bastante coisa. –ela falou rindo.

-Não sei se você tem irmãos, não sei sobre seus pais, não sei sobre sua vida no dia-a-dia mesmo, sobre seus relacionamentos, essas coisas, eu ainda não sei. –falei olhando para ela.

-Bom, vamos lá, eu sou filha única e sai da casa dos meus pais quando fui para a faculdade, minha casa era muito longe da faculdade e eu gastaria uma fortuna em transporte e quando o Brian se mudou da casa dos pais por problemas familiares ele convidou a mim e a Alisson para morarmos com ele e eu fui, a casa era perto da faculdade e foi realmente mais fácil, mais eu ainda sou muito ligada aos meus pais, vivo na casa deles e amo eles demais, eu ainda sou a princesinha deles, afinal eles não tiveram mais filhos, na verdade a minha mãe até queria engravidar de novo mais ela teve que tirar o útero por causa de um problema hormonal e eles se contentaram comigo. –contou. –Meu pai é engenheiro e a minha mãe é chefe de cozinha, ela cozinha como ninguém, realmente é a melhor comida que eu já comi na vida. –completou. –Eu não tenho muita coisa interessante para contar, eu nunca fui de relacionamentos diversos eu sempre fui muito pé no chão sabe e nunca dei muito certo com ninguém, meu último namorado terminamos porque ele ia mudar de cidade pelo exército e desde então eu não tive mais ninguém até você aparecer na minha vida. –ela falou indiferente.

-Sua vida é interessante sim mocinha. –falei beijando a testa dela. –Eu gosto de saber mais sobre você. –completei.

-Eu sei mais sobre você do que você sobre mim, mais na verdade eu sei sobre o Bruno famoso, eu não sei muito sobre o Peter. –ela falou do nada.

-Eu sempre cantei desde pequeno, eu tenho cinco irmãos e meu pai e eles são tudo o que eu tenho, minha mãe morreu a alguns anos e ela era o amor da minha vida. Tem os meus sobrinhos também que são maravilhosos e pode não parecer mais eu sou bem caseiro e bem família, mais infelizmente eu não passo tanto tempo assim com eles por causa dos shows e da minha carreira, eu tenho muitas viagens e muito compromissos e fico mais tempo fora e com os caras da banda que são minha segunda família. –falei.

-Seu irmão é da sua banda. –ela comentou.

-Verdade, eu sou bem ligada no Eric. Ele me incentivou bastante a vir atrás de você hoje. –comentei e ela riu.

-Conta mais. –pediu.

-Não tem muito de interessante, o resto você sabe, sobre a minha vida, eu entrei em vários relacionamentos que foram péssimos, desde que a minha mãe morreu eu só fiz burrada na vida, eu era uma pessoa melhor, eu ajudava tanta gente e eu via que eu era bem vindo pelas pessoas nos lugares e hoje as vezes parece que eu incomodo sabe, não querendo puxar o seu saco mais até o meu pai percebeu que eu estou mais ‘humano’ desde que você apareceu. –comentei.

-Suas irmãs e seu irmão são maravilhosos eu amei conhecer eles no seu aniversário. –ela comentou.

-Eles também adoraram conhecer você, já eu acho que seus pais não gostariam tanto assim de mim. –falei rindo.

-Você é famoso Bruno, é um mundo muito diferente do meu, eles estranhariam. –ela falou indiferente. –Mais olha, pode tirar o cavalinho da chuva com essa de conhecer os meus pais, não estamos namorando. –ela falou me fazendo rir, ignorei a última parte.

-Eu nunca serei o favorito da sua mãe, seu pai não pode nem me olhar nos olhos. Oh, se eu fosse eles, eu faria a mesma coisa, dizendo "Lá vai minha menininha andando com aquele cara problemático”. (I'll never be your mother's favorite, your daddy can't even look me in the eye. Oh if I was in their shoes, I'd be doing the same thing sayin' there goes my little girl walkin' with that troublesome guy. –It Will Rain).

-Você não é problemático, só é meio esquisito. –ela falou segurando o riso.

-Esquisito? –perguntei a encarando.

-É, meio doidinho. –ela continuou falando e mordendo o lábio para não rir.

-Deixa eu te mostrar o esquisito. –falei a segurando embaixo de mim na cama e fazendo cócegas nela.

-Eu acho que você tem que ir embora Bruno. –ela falou rindo, com a cabeça deitada no meu colo brincando com o meu cabelo.

-Eu acho que você não quer que eu vá embora. –respondi passando a mão no cabelo dela.

-Bruno, amanhã eu vou embora, eu tenho que arrumar as minhas coisas e os meus amigos tem que vir para o hotel arrumar as deles e você deve ter os seus compromissos também. –ela falou se levantando do meu colo e sentando do meu lado.

-Que horas você embarca amanhã? –perguntei.

-De manhã, oito horas embarco. Por quê? –ela falou se levantando.

-Ué, eu vou me despedir de vocês lá no aeroporto. –falei confuso.

-Bruno, acho melhor não, você é famoso, ia causar um tumulto enorme para você naquele aeroporto.

-Eu não me importo com isso, espera, você está tentando usar alguma desculpa para que eu não vá, é isso? –perguntei.

-Meu Deus que mente fértil, óbvio que não, eu só não quero a mídia do mundo voltada para mim embarcando em uma merda de avião. –falou irritada.

-E quando eu posso te ver de novo? –perguntei.

-Eu passo na sua casa antes de ir para o aeroporto. –falou.

-Difícil acreditar em você, você parece que tem medo de mim, Sam eu não mordo ok. –falei.

-Eu não tenho medo de você só não quero que você crie na sua cabeça algo que não existe e que nunca daria certo, Bruno eu já disse você é um cara maravilhoso e tem uma vida diferente da minha e merece ser feliz e se divertir do seu jeito e não se prender a um relacionamento com uma garota que você mal conhece e que acha que está se apaixonando. –falou indiferente.

-Eu já sei sobre seus pais, que você não tem irmãos, sobre seus amigos, seus gostos, sei sobre sua faculdade e seu trabalho, eu conheço você sim e sei que eu não vou desistir assim tão fácil, você queira ou não. –falei sério. –Eu passo aqui amanhã para me despedir de você antes de você ir ao aeroporto. –falei e ela assentiu.

-Você que sabe Bru, eu só não quero ir embora daqui brigada com você. –ela falou e parecia sincera.

-E não vai e quando eu chegar em LA eu vou procurar você. –falei me aproximando dela e enlaçando meus braços em sua cintura. –Baby, baby, por favor não vá embora. (Baby, baby, please don’t go away. –Runaway Baby).

-Você fala como se não morássemos na mesma cidade. –ela falou revirando os olhos e eu tive vontade de jogá-la na cama e refazer o que fizemos na noite passada.

-Olha pra mim Sam. –falei pegando o rosto dela entre as mãos. –Você é muito especial garota e eu não vou deixar você ir tão fácil. –completei e ela sorriu, dei um beijo nela e mesmo não querendo ir ela estava certa, nós morávamos na mesma cidade e isso não acabava ali, a larguei, peguei as minhas coisas e fui na direção da porta.

-Juízo Mars. –ela falou abrindo a porta pra mim.

-Eu sempre tenho. –falei e ela caiu na gargalhada.

[...]

Eu precisava trocar uma ideia com alguém que entendia de amor, por isso fui direto para a minha casa falar com meu pai, meu velho sempre me ajudava e me dava os melhores conselhos e eu precisava botar as ideias no lugar.

-Oi filho, finalmente você aqui em casa. –meu pai brincou quando eu cheguei, sentei do lado dele e ele me entregou um copo com whisky.

-Pai eu preciso conversar com o senhor. –falei dando um gole na bebida.

-Deixa eu adivinhar, alguém fisgou esse coração né meu jovem? –ele falou dando uma gargalhada que me assustou. –Sua mãe parece que previu isso, você sempre foi muito intenso Peter, ela sempre me dizia que quando você encontrasse uma garota que balançasse você, te fizesse melhor, você ia ficar caidinho por ela em tão pouco tempo que mal ia parecer real. Acho que isso é sina de família. –ele falou bebendo a bebida dele.

-Deixa eu adivinhar agora, foi assim com o senhor né? Parece que os homens dessa família sofrem com isso, o Eric quando conheceu a Cindia mudou tanto, ele vivia e ainda vive em função daquela mulher e dos filhos dele, mais eu acho que nunca pensei que isso fosse acontecer comigo e eu nem sei se está acontecendo ou se eu só estou fantasiando as coisas mais essa garota é tão diferente sabe, parece que cada dia ao lado dela eu aprendo tanto com ela e ela é mais nova que eu mais tem tanto para ensinar, ela já me deu cada sermão e lição de moral que eu me sinto outra pessoa do lado dela sabe pai. Ela não se esforça para agradar ninguém e nem ser alguém que não é e isso é perfeito, ela me mostrou que eu estava sendo um mesquinho egoísta e que se eu não mudasse ia continuar magoando muita gente e que ela ia se afastar de mim e eu mudei e ela me perdoou, me deu uma segunda chance quando nem os amigos dela, nem os meus amigos queriam me perdoar pelo que eu fiz. Nos conhecemos a pouquíssimo tempo mais eu já conheço o suficiente dela para saber que ela é uma garota encantadora, com modos, educação, e simpatia sem contar que é linda e isso me conquistou de uma forma que as outras mulheres maravilhosas que eu conheço não me conquistam porque a maioria delas só se preocupa com coisas fúteis e com roupas de moda e beleza física e não tem papo, são mesquinhas como eu era e humilham as pessoas, não trabalham para conseguir o que tem e vivem de aparência, já a Sam não gosta de se expor e aparecer em sites de fofoca, é publicitária e tem uma vida normal, vive do trabalho dela e se esforça para conseguir o que tem e eu admiro demais isso nela entende pai. –desabafei.

-Filho nós Hernandez somos uma família simples que lutou sempre por tudo o que quis e você e seus irmãos foram ensinados a isso, está no sangue de vocês. Quando a sua mãe morreu você mudou bastante, você fez coisas horríveis e sabe que me decepcionou mais eu nunca sai do seu lado porque eu amo você, mais filho, no fundo, o seu coração sabia que o que ele procurava em uma mulher não era a beleza física e a futilidade, não era o dinheiro e a fama e sim procurava uma pessoa que te fizesse bem, uma pessoa boa, que não se importa com luxo e fama, que luta pelo que quer assim como você e a sua família, você no fundo procurava por uma pessoa como a Sam que te mostrou o lado certo das coisas e te fez mais humano, realmente todo mundo percebeu a sua mudança desde que essa garota apareceu, suas irmãs, os meninos da banda, seus fãs. Se essa garota faz tão bem assim para você corre atrás dela ué, mostra que você é mais do que um cantor famoso, mostra para elas suas qualidades porque os defeitos ela já conhece e vai em frente, luta, por mais que você ache que vivem em mundos diferentes ou que ela pense isso, duas pessoas quando elas se gostam de verdade nada impede que fiquem juntas. Sua mãe era dançarina e eu músico e nós fomos muito felizes. Corre atrás do que você quer garoto. –ele falou terminando sua bebida e colocando o copo na mesa.

-Valeu pai, você realmente sempre sabe o que dizer. –falei sorrindo e terminando minha bebida.

[...]

Segunda-feira, 10 de outubro de 2016 –Hawaii –Honolulu. 07:30am.

Meu celular tocava sem parar e eu estava muito sonolento para atendê-lo. Tocou mais umas quatro ou cinco vezes e sem paciência eu resolvi acordar para ver quem me ligava assim tão cedo em plena segunda-feira.

-PUTA MERDA. –falei assustado quando vi as diversas ligações da Sam no meu celular, não só dela como do Ryan, do Conner e até mesmo da Alisson. –Caralho. –eu não sabia o que fazer, já eram 07:30 e eu estava muito atrasado, droga. Eu tinha prometido a Sam que iria até o hotel em que ela estava hospedada para me despedir, ela embarcava as 08:00 e eu não podia perder o horário.

Vesti a primeira roupa que vi na frente, escovei os dentes em segundos e peguei minha carteira e chaves e sai correndo em direção ao meu carro.

O trânsito não ajudava, parece que quanto mais você precisa chegar rápido a algum lugar mais o mundo inteiro te impede, peguei um engarrafamento gigantesco até chegar ao hotel dela e cheguei lá faltando pouco tempo para ela embarcar, graças a Deus o aeroporto era perto de lá e eu espero que ela ainda esteja no hotel.

Estacionei o carro e subi as pressas no elevador do hotel para o andar dela, o corredor estava em silêncio e meu coração acelerou, ela ficaria super brava por eu ter perdido o horário ou acharia que eu não quis vê-la e que estava certa sobre eu estar confundindo tudo sobre sentimentos.

Tentei abrir a porta do quarto dela mais estava fechada, bati uma, duas, três, quatro vezes na porta mais ninguém falava nada, ela já devia ter ido para o aeroporto. Merda, dane-se que eu causaria uma grande movimentação no aeroporto eu iria até lá me despedir dela mesmo que ela não quisesse.

Eu estava dando meia volta para entrar no elevador quando uma mulher me chamou.

-Senhor Bruno? –chamou e eu me virei. –A Senhora Sammantha deixou este bilhete para o senhor. –ela disse me entregando o papel.

-Obrigado. –agradeci pegando o papel e lendo, nele dizia.

Eu esperei mais você não veio, eu não posso perder o meu voô então... Bruno eu vou levar lembranças incríveis deste festival comigo para o resto da minha vida, você foi uma das melhores pessoas que eu já conheci na vida e mesmo sendo todo errado e fazendo uma burrada atrás da outra para mim você é perfeito. A noite de ontem foi incrível e inesquecível e eu vou sempre te levar na minha memória e no meu coração. Por favor, não pare a sua vida para correr atrás de uma publicitária simples, que não tem muita ambição na vida e não gosta de se expor para a mídia, eu não quero prejudicar a sua vida, você é especial demais para mim. Se quiser, sabe onde me encontrar em Los Angeles. Seja feliz, obrigada por tudo. Com carinho, Sam.

-Ah merda. –falei comigo mesmo entrando no elevador e tentando o mais rápido possível chegar no aeroporto. A Sam era realmente uma garota especial para mim mais nada colocava naquela cabeça dura que eu estava sendo verdadeiro com ela, ela não conseguia confiar em mim.

Sai do hotel e entrei no meu carro rezando para que eu não pegasse nenhum engarrafamento no caminho, ela precisava saber que eu pelo menos tentei ir até ela e não que eu perdi a hora, que eu não me importava ou algo assim que ela deve estar pensando.

Dirigi que nem um louco até o aeroporto e estacionei de qualquer jeito e entrei correndo por lá, todo mundo parava o que estava fazendo para me olhar passar, com certeza pensando: 1-“Será que é mesmo o Bruno Mars?”. 2-“ Porque o Bruno Mars está correndo em um aeroporto?”. 3-“Será que eu posso sair correndo atrás dele para tirar uma selfie?”. Ignorei os olhares e tentei correr o mais rápido que pude até o portão de embarque para Los Angeles. Avistei o Ryan de longe e corri na direção dele torcendo para que eles ainda não estivessem embarcado.

-Ryan. –falei alto chamando a atenção dele enquanto eu corria na sua direção. Ele olhou para mim e riu do meu desespero.

-Cadê ela? –perguntei sem fôlego e ele não precisou responder, só olhou para frente e então eu vi a Sam passando pelo portão de embarque para entrar no avião, o idiota do Taylor com as mãos na cintura dela e com um sorriso de deboche como se ele estivesse vencido, como se ela fosse propriedade dele, me segurei para não encher a cara daquele idiota de porrada. Provavelmente a Ali e o Brian tinham embarcado na frente e a Sam e o Taylor estavam mostrando suas passagens e seus passaportes.

-SAMMANTHA. –gritei para ela, eu não podia ir naquela direção porque estava sem meu passaporte e não tinha passagem para aquele voô e ela não podia mais voltar de onde estava porque estava prestes a embarcar e não podia atrasar o avião todo, mais ela me ouviu e virou para a minha direção dando uma gargalhada gostosa ao me ver.

-Seu atrasado. –gritou rindo.

-Boa viagem Sam. –falei com o coração apertado por toda essa situação. -Nos vemos em LA, se cuida. –ela falou mandando um beijo no ar para mim, mandei outro para ela e quando ela virou as costas o babaca fez questão de abraçá-la pela cintura, virar para mim e dizer.

-Hey Bruno, não precisa se preocupar com a Sam, ela está em boas mãos. –falou para me provocar, vi que ela a encarou brava mais ele apenas sorriu entrando no avião seguido dela. Eu bufava de raiva, como eu queria bater naquele desgraçado, era para ser eu ali abraçado nela, como ele pode ser tão... tão... droga, eu nem sabia como ofender aquele cara, eu mal conhecia ele e ele já era meu concorrente, ele nem se esforçava e conseguia se aproximar dela tão fácil, ele só precisava dos meus deslizes ou das minhas crises de ciúme como motivo, ele era a pessoa do ‘mundo dela’ como ela dizia, e era tão simples para ele conseguir sair com ela para qualquer lugar e conquistá-la que eu tinha raiva dele sem ele nem mesmo ter feito nada.

-Em Los Angeles você tenta de novo amigo. –o Ryan falou batendo no meu ombro.

-Eu juro que quando eu esbarrar com esse idiota de novo eu quebro a cara dele. –falei irritado.

-Primeiro Bruno você é famoso e não pode quebrar a cara de alguém simplesmente porque esse alguém é afim da mesma garota que você, segundo você é bem mais baixo que ele e já viu o tamanho do cara? Ele acabava com você fácil. –o Ryan falou rindo da minha cara.

-Como você é um bom amigo em. –falei bufando.

-Cara eu só estou tentando ser sincero com você, esquece esse cara, se você quer a Sam luta pela Sam e não fica se preocupando com o cara, em outros tempos você estaria mais seguro sobre isso. –ele falou estranhando.

-Bruno logo a gente volta para LA e ai você corre atrás da Sam, agora vamos sair daqui porque já está dando tumulto. –o Conner comentou e eu assenti irritado, como tudo podia dar tão errado para mim sempre? Bom, eu não podia generalizar afinal minha vida profissional era maravilhosa mais em quesito a vida pessoal eu era uma desgraça, eu não conseguia um relacionamento que durava mais de um mês porque a maioria das meninas só queriam se aproveitar da minha fama e quando eu conheço alguém que não quer isso essa pessoa não me quer no mundo dela porque acha que vai me atrapalhar, que eu mereço mais e que ela é apenas uma fã, mas ela não entende que eu estava sendo verdadeiro o tempo todo e que isso tudo também é um festival de loucuras para mim e dá moral para um idiota qualquer que a concorre comigo, para início de conversa esse idiota era meu fã até ontem e agora me provoca, ele merecia mesmo uma surra bem dada.

Agora minha garota está dançando, mas está dançando com outro homem. Meu orgulho, meu ego, minhas necessidades e meu jeito egoísta fizeram uma mulher boa e forte como você sair da minha vida. Agora nunca, nunca conseguirei limpar a bagunça em que me meti e me assombra sempre. (Now my baby is dancing, but she's dancing with another man. My pride, my ego, my needs and my selfish ways caused a good strong woman like you to walk out my life. Now I never, never get to clean up the mess I made and it haunts me. –When I Was Your Man).


Notas Finais


E ai o que acharam desse capítulo? Foi uma forma diferente de escrever que eu amei fazer mais vai ser só esse especial para vocês e estou pensando em fazer algo especial também para postar no dia do aniversário do Bru, dia 08. Bom não esqueçam de comentar abaixo o que acharam da fic, por favor, a opinião de vocês é muito importante e bom a novidade que eu falei é que eu já tenho a ideia de final para essa short e sim eu já tenho a ideia de uma continuação para essa fanfic, até mesmo o enredo eu já pensei e creio que vai ser uma história interessante e bem divertida, eu realmente não sei quando eu vou postar afinal eu tenho que terminar primeiro essa fanfic e depois do fim dela as coisas ficarão corridas mais pretendo sim fazer a continuação desta short e o enredo vai estar bem bafônico e divertido, bom é isso, espero que tenham gostado, beijocas, obrigado por lerem.
Obs: Na foto de capítulo, Sammantha Collins e Taylor Johnson no aeroporto.


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