História Fica Aqui II - Onze

   Numa fração de segundos vejo ela se aproximando de mim e de Sérgio. Fico acanhada mas não abaixo a cabeça.

  - Ola sesse- Ela cumprimenta Sérgio.-olha se não é a moça que dormiu com o meu marido.- Ela diz com desdém. 

    - Pilar por favor.- Sérgio a reprime.

   - só estou dizendo a verdade meu amor.

   - Não me chame assim não somos mais casados.

  - Eu só estou te chamando do que sempre chamei.

  Fico nervosa com essa situação ridícula e saio de lá o mais rápido possível, caminho pela casa até chegar em um jardim. Porém quando chego lá do de cara com dona Paqui.

   - Olha eu não te conheço mas eu tenho que dizer que você não é a mulher certa para o meu filho, ele estava tentando se resolver com a Pilar ai você aparece dizendo estar grávida dele se é que é dele mesmo e tudo vai para os ares.- Fiquei chocada com as palavras dela eu nem sabia oque dizer.

   - Olha eu também não conheço ha senhora mas posso garantir que eu não estou com seu filho por interesse ou algo do tipo. E sim Antoni é filho dele pois eu tinha terminado namoro de um ano já fazendo um mês sem sexo quando Antoni aconteceu, mas se conforta eu posso fazer um teste de DNA quando ele nascer com a cara do seu filho.

   - Agora eu tenho certeza, você não é fina, não tem educação como Pilar.

   - Eu não vou entrar em uma discussão com a senhora, creio que Sérgio não ficaria feliz com isso.

   - Eu nunca vou apoiar essa pouca vergonha que vocês dois estão tendo.  E muito menos aceitar essa criança como neto.- Fiquei chocada não consegui nem mesmo responder mas a raiva interna estava bem evidente, ela podia falar de mim me acusar mas jamais falar assim do meu filho.

   - Oque a senhora disse mãe?.- Sérgio surgiu do nada se metendo na conversa.

   - Oi filho, não foi nada disso que você ouviu é que..- Ela ia terminar de falar mas ele a cortou.

   - Eu sei bem oque ouvi, já que é assim se acostume a não me ver aqui mais. Vamos meu amor já deu nossa hora.

    Sérgio pegou em minha mãe e saiu me puxando pra fora.

   - Sérgio seus filhos, vá se despedir deles.

   - Sim, Sim fique aqui eu volto em um minuto.- Deu um beijo em minha testa e entrou dentro dá casa novamente.

   Entrei no carro e fiquei me lembrando das palavras dá mulher que devia amar o neto e não o renegar assim, não me contenho e deixo que as lágrimas venham a tona.

   - Porque está chorando?.

   - Não é nada, só me leve pra casa por favor.

   - Mariana fala comigo!!.

   - Só me leva pra casa Sérgio.

   Fomos o caminho todo em silêncio eu não podia acreditar nas coisas que ouvi hoje, primeiro Pilar se jogando pra cima dele e depois a mãe dele me tratando daquela forma.

   Chegamos no meu prédio e eu somente saio correndo do carro e entro no elevador, se ele não fosse rápido não me alcançaria só parei de andar rápido quando me lembrei de sua lesão.

   - Me fala oque está acontecendo.

  - Eu não posso continuar com isso, meu filho não vai crescer num ambiente onde a própria avó não o aceita se ela já disse oque disse com ele ainda em minha barriga imagina quando ele nascer.

  - Primeiro eu não vou deixar nada acontecer há vocês. E outra ela não faria nada com uma criança ela só era apegada demais a Pilar, eu estou com você e é isso que importa.

   - Eu te amo.- Disse me selando.

   - Eu também.- Não pude deixar de sorrir.

   - Sabe tem uma coisa que eu quero fazer a um tempinho, mas a senhorita é muito difícil.- Disse ele sorrindo sacana.

   - Não sei onde você quer chegar.- Me fiz de desentendida.

   - Eu posso te explicar com detalhes.- Sérgio me selou novamente só que dessa vez sua língua entrou em minha boca brincando com a minha língua. Suas mãos passearam pelo meu corpo repousando em meu traseiro.

   - Acho que já estou entendendo.- Essa foi a minha vez de sorrir sacana.

   - Tenho permissão pra continuar?.- Brincou.

   - Permissão concedida capitão.- Novamente me beijou com calor. Nem sei como chegamos ao meu quarto mas chegamos. 

   Sérgio me deitou na cama carinhosamente suas mãos habilidosas tiraram minhas roupas me deixando apenas com a lingerie para logo depois se despir fiquei deitada apenas me deliciando com a cena.

   - Eu até começaria pelas preliminares até porque você é ótima com a boca mas eu estou me segurando há messes então vamos direto ao que interessa... Por enquanto.

   - Como disse vamos ao que interessa meu amor, mas eu não quero machucar Antoni nem você então vamos de ladinho.- Sérgio se deitou atrás de mim apoiou minha perna direita na dele e logo me penetrou me fazendo gemer alto.

    Suas estocadas são firmes e me trazem uma sensação imensa de prazer eu poderia ficar aqui nessa posição com ele por horas e horas.

   Nosso desejo um pelo outro estava tão grande que não demorou muito e chegamos lá juntos.

  - Que saudades.- Sérgio disse me puxando pra ele.

   - Eu também estava com muita saudades de você.

   Nem vi quando nós dois caímos no sono mas caímos, só acordei novamente com meu celular tocando as quatro dá manhã.

   - Alô.- Disse ainda sonolenta.

   - Mari?, Graças a Deus você atendeu eu preciso de você.- Reconheci a voz desesperada era Rafaela.

  - Oque aconteceu Rafa.- Me levantei devagar pra não acordar Sérgio.

   - Eu nem sei por onde começar, olha desde quando você terminou com o meu irmão ele não fala com mais ninguém vive de resaca​ e o Barça não que renovar com ele por causa disso. Eu tentei não te ligar tentei te deixar fora disso mas ele está ireconhesivel​.

   - E como eu posso te ajuda?.

  - Vem até aqui fala com ele, por favor? Ele sempre ouviu só você mesmo.

   - Olha Rafa eu não sei eu tenho muito trabalho por aqui.

   - Mariana eu tô com medo dele entrar em depressão se é que ele já nao está.

   - Tudo bem, eu vou sair daqui bem cedo e vou até aí falar com esse menino doido.

   - Eu te agradeço imensamente, até amanhã cunhadinha.

  - Até meu amor.- Nos despedimos e eu desliguei. Até tentei dormir mas minha cabeça não para a de girar. Só me faltava essa mesmo.

  (...)