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História Fiction - Capítulo 44


Escrita por: Mukuro_Kyoya

Notas do Autor


Como prometido o novo capítulo. Gente deixa só eu falar uma coisa: OS ESPECIAIS SÃO RESPOSTAS AS PERGUNTAS DOS LEITORES. Aquele Capítulo continuará lá até todas serem respondidas, contudo não serão aceitas mais perguntas.
Muitos leitores me pediram explicações pelas ações do Levi, mas é engraçado que eu já havia escrito esse capítulo faz um tempo. Na verdade posso dizer que esse capítulo passa a desbravar mais o Levi como personagem.
Espero que gostem do capítulo.
Obrigada por todo o carinho que vocês me dão, amo muito vocês <3

Capítulo 47 - Capítulo 44


Já ouvi por muito tempo que as coisas acontecem porque elas devem  acontecer. Foi o que me disseram quando minha mãe morreu ou quando meus pesadelos e traumas começaram a surgir. Lembro que essas palavras deixavam um sabor amargo, principalmente ao notar que não possuía controle sobre as coisas que aconteciam ao meu redor.

E isso sempre me deixou imensamente assustado.

E como um bom adolescente, rebelei-me sobre tudo, lutando e blasfemando como um grande tolo. Se alguém viesse falar sobre os planos de algo maior, chamaria de idiota no mesmo instante. Que o destino era apenas uma baboseira inventada por velhos hipócritas mentirosos, contudo o quão errado essas pessoas estavam? Talvez seja verdade, ou talvez o universo seja só uma grande massa de coincidências.

Talvez não tenha sido por acaso que no dia anterior a declaração de Eren, tenha recebido os planos para minha vida. Uma mera folha de A4 que falava sobre todo o meu futuro, porque meu destino já estava traçado. Mas isso não quer dizer que estou tentando me esquivar da culpa por minhas ações impensadas. Não, eu simplesmente entendi melhor que o destino coloca as chances e oportunidades na porta, porém que as desperdiçava era eu e somente eu.

Desde que Eren voltou eu ficava pensando: como teria sido? O que teria acontecido se eu me deixasse apaixonar por aquele menino magro do banheiro? Teríamos ficado juntos até hoje? Como teria sido se eu estivesse ao lado dele durante o parto de Lian? Claro, coisas que jamais teriam resposta, eu sei muito bem disso agora. Contudo a vida estava me dando outra oportunidade, de procurar e concertar meus erros.

E bem... Eu iria acordar amanhã e tentaria mais uma vez.

As coisas acontecem porque devem acontecer

E novamente eu voltava a odiar isso. Porque Charlotte Williams não precisava ter crescido em um hospital. Seu câncer não deveria acontecer porque é a vida, mas o que mais eu poderia fazer? Quando eu a vi pela primeira vez, foi amor à primeira vista. Charlotte sempre tão insolente, divertida e cheia de vida — ainda que as condições para ela fossem as piores.

Eu criei por ela um sentimento que como seu médico, não deveria. Charlotte ganhou meu coração e para mim ela era como minha filha, sangue do meu sangue, carne da minha carne. E doía muito pensar que a minha pequena encrenqueira viraria um rato de laboratório. Sentia meus olhos arderem. Queria gritar, ir até os pais dela e perguntar o porquê de aceitarem isso, mas eu tinha que lembrar: eles também não queriam perder sua filha.

Eu poderia perder o chão naquele momento, se os braços de Eren não me apertassem tão forte que me lembrassem: ele estava ali; daquela vez havia alguém para me consolar.

Eu não queria perdê-la.

Entretanto, meu pai estava se vingando da forma mais vil que conseguia. Porque ele sabia como me machucar e queria deixar isso bem claro.

— Eu sinto tanto Levi — ouvi a voz de Eren soar por cima da minha cabeça, pois o mais alto me apertava contra o seu peito.

Quantas vezes isso aconteceu sinceramente? Quantas vezes alguém me abraçou com tanta força para me acalentar? Quantas vezes alguém fora minha mãe e Hanji se preocuparam com o que eu estava sentindo de verdade? E mais importante: como Eren podia fazer tudo isto por mim?

Eram momentos como estes que eu sabia.

Sabia que o amava, que não estava me enganando. Ele era único desde o momento que entrou em meu caminho e continuava sendo o único desde então. Aquele sentimento em meu peito era sublime, pois me fazia tomar forças e levantar,

Porque eu amava Eren.

Porque Eren era o primeiro em meu coração.

Porque provavelmente, Eren seria o único a quem iria amar pelos restos dos meus dias.

Exagerado, eu sei. Tal qual um adolescente que amava pela primeira vez, mas era isso que eu estava fazendo, não? Amando pela primeira vez. Entregando-me a alguém pela primeira vez. E caso o desejo de Eren fosse que me afastasse assim eu o faria. Por amor a ale, por gratidão e lealdade ao menino que me tirou da escuridão sem saber. A Eren, o homem do meu coração.

“— Eu sei disso Levi, eu sei, mas não posso fazer nada. O conselho já assinou tudo, os papeis chegaram para mim apenas de enfeite Levi, sinto muito”.

Assim que acabei de falar, foi como se o mundo do mais velho desmoronasse. Seus olhos encheram-se de lágrimas silenciosas. Ele parecia uma criança desolada, parecia com Lian a chorar e aquilo doeu. Quando dei por mim já estava com ele por entre meus braços, o acalmando e lhe dizendo que tudo ficaria bem, ainda que não fosse bem verdade.

— Estou aqui Levi, estou aqui — murmurei contra os fios negros molhados e senti suas mãos apertarem-me com força. Seu cheiro era forte, por conta do pós-banho, era gostoso de sentir seu calor e eu queria apertá-lo o máximo que conseguisse contra mim. Porque o amava, e queria tê-lo por perto.

Levi remexeu-se e saindo do aperto sentou-se sobre a cama no local, ele encarava o chão sério e aquilo me machucava. Suspirei e pegando a toalha que havia caindo no chão, enquanto nos abraçávamos, fiquei em sua frente e a joguei contra os fios negros, começando a secá-los. O mais velho pareceu surpreso e me encarou.

— O que foi? — perguntei — Seus cabelos estão ensopados, você não quer pegar uma gripe, quer?

Levi deu um meio sorriso e fechou os olhos enquanto secava os seus cabelos. Estranhamente o médico parecia exatamente com Lian, jogava o pescoço de um lado para o outro enquanto eu secava seu cabelo, gostando da toalha contra o couro cabeludo. Era uma graça ver como Levi era tão parecido com o filho dos dois.

— Nós poderíamos conversar com os pais dela — falei baixinho e ouvi um suspiro do outro.

— Eu vou fazer isso — a voz dele soou rouca e baixa — Mas se ela está indo pra lá, eles devem ter aceitado.

Encarei seu semblante triste e dando um suspiro me abaixei em sua frente. Os olhos cor de chuva fitaram-me curiosos, cheios de tristeza, porém curiosos. Sorri para o mesmo acariciando seu rosto.

— Vamos falar com eles, não desista — ele devolveu o sorriso sem tanta empolgação e beijou a palma da minha mão, fechando seus olhos e aproveitando do toque.

Que mal faria?

Era outra pessoa, era o Levi de verdade.

Meu peito batia tão dolorosamente. Havia um sentimento de festa em minha barriga, e a vontade e colar meus lábios com os do menor. Queria abraça-lo e sucumbir a todos aqueles sentimentos que vinha tentando lutar.

Mas pra que?

Era difícil esquecer a mágoa, mas o quanto mais deixaria de ser feliz e continuar cavando o passando, guardando sentimentos tão ruins em mim? Precisava dar um passo de verdade, seguir em frente, aprender a perdoar e me permitir ser feliz. Porque quantas chances mais eu teria? Eu sabia viver sem ele, sem sua presença. Sabia ser feliz, contudo eu o queria. Queria que Levi fosse uma adição a minha felicidade.

Talvez fosse impulsivo, mas naquele momento eu só queria que tudo se explodisse.

— Eren... — Levi abriu os olhos segurando a minha mão contra seu rosto e eu sorri — Eu — aproximei meu rosto do mesmo o beijando, sentindo a surpresa do mais baixo com um estremecer. Foi um toque suave, macio e doce. Sorri ainda mais se possível e o encarei.

— Eu sei que não é o momento, mas eu quero que você lute por mim. Quero que prove que me ama.

Os olhos felinos se arregalaram e seus lábios se abriram formando um “O”, dei uma risada com sua reação e beijei o canto dos seus lábios.

— Você está falando sério? — dei uma risada e as mãos de Levi seguraram meu rosto de ambos os lados, fazendo-me encará-lo — Diz que eu não estou ficando louco. Que você não está fazendo por pena.

As mãos de Levi tremiam, seus olhos vasculhavam meu rosto a procura de uma mentira e aquilo encheu meu peito de uma sensação boa. Ele realmente gostava de mim. Sorri para o moreno, beijando uma de suas mãos.

— Talvez você esteja ficando louco, mas todo mundo tem um pouquinho de loucura em si. Contudo eu não estou mentindo. Eu quero tentar, Levi. Quero fazer o que meu coração quer, não vou mais brigar contra meus próprios sentimentos. Eu nunca deixei de gostar de você. E...

Não terminei de falar ao sentir os lábios finos de Levi contra os meus. Fechei meus lábios sentindo o toque se intensificar. Nossas línguas tocaram-se sem timidez, cada um provando do sabor do outro enquanto nossas mãos agarram o que podiam. E no momento, estava tudo indo muito bem.

Certo. Era só respirar fundo e prosseguir, tinha uma carreira a manter e não seria um idiota como Hoover que estragaria tudo. Não senhora, continuaria trabalhando sem se importar com todo o restante, afinal era um homem adulto que conseguia muito bem separar sua vida pessoal da profissional.

— Isso já é loucura! — exclamou Sasha completamente irritada. Por quê? Talvez pelo fato de que a maioria dos projetos lançados por eles estavam sendo vetados, ou os que já tinham saído de verificação voltavam por terem, segundo o setor de construção direcional, erros gravíssimos. Armin sabia que não existiam erros nenhum, eram apenas desculpas tolas para que eles pudessem mostrar ao loiro que este errara. Estavam culpando o Arlet, contudo, como não poderiam despedi-lo, jogavam-lhe falhas estúpidas e sem nexo contra sua equipe. Sentia-se culpado por tudo aquilo, mal estava comendo desde que percebera que por sua culpa, todas aquelas pessoas estavam pagando caro.

Olhando para Sasha sentiu vontade de confidencia-lhe o que acontecia, mas qual seria sua cara ao saber a burrice que tinha feito? Como lhe trataria ao descobrir que tinha se relacionado com o chefe da empresa, e por retaliação dos sócios da empresa, estavam pagando com toda aquela humilhação. Estava com medo dos olhares cheios de julgamento por suas ações, de seus parceiros viram-lhe as costas, de que por sua culpa todos fossem parar na rua.

— Eu não aguento mais! — exclamou Thomas Wagner irritado. Era o arquiteto dentro do seu setor, ao qual trabalhava sempre em proximidade. Não tinham tanta proximidade, mas nunca se estranharam, já que por conta de suas carreiras era bem esperada um pouco de inimizade, coisa que não existia e eu achava uma completa besteira. Sentindo a raiva do colega esperou que o dono de olhos castanhos lhe encarasse e extenuasse o pensamento do grupo — O que esses idiotas acham que sabem?! Projeto infantil?! Ou pior, fantasioso! Isso é um ultraje Armin!

— Todos nós sabemos disso Thomas, mas não é como se Armin fosse o culpado! — Sasha brandiu em direção ao loiro irritado que se sentou em sua mesa novamente, mas não era o que lhe distraia. Sentia-se completamente culpado, e aquilo era o estopim.

— Sasha vem comigo — levantando-se da sua mesa saiu da parte que fora concedida a eles. Podia escutar os saltos da morena soando atrás de mim, mas tinha que resolver isso. Abrindo uma espécie de varanda privada, esperei a morena passar e fechei a porta de vidro. Respirei fundo, sentindo minhas mãos tremerem.

— O que foi Armin? Estamos atolados de trabalho, o que aconteceu?

— É minha culpa! É tudo minha culpa! — falei baixinho, mas sabia que a mulher tinha escutado. Encarei a castanha que estava de boca aberta confusa e dando um suspiro tomei coragem.

Era o certo.

Contei-lhe sobre Berth. Sobre como o conhecera, e como não deixou de se relacionar com o mesmo — ainda que tivesse plena certeza que não era algo bom, afinal a situação se provava em sua cara. Sasha não falou nada até ter terminado de falar, ela andou até a borda da varanda inspirando fundo e sinceramente senti medo das palavras que ela lhe atiraria.

— AQUELE CACHORRO ESTÚPIDO E TRAIDOR!!! — a castanha gritou em plenos pulmões — Como ele pôde fazer isso com você?! Armin se eu pegar esse idiota, ninguém vai conseguir me tirar de cima dele até ter feito um estrago. Isso foi baixo. Vil.

Arregalei os olhos para a mulher, sentindo meus olhos arderem. Sasha parou e encarou-me.

— Você não achou que ficaria contra você, achou? Você é a pessoa mais honesta, bondosa e gentil que conheço Armin. Sou sua parceira e ficarei do seu lado, afinal ninguém que praticamente me dá seu prato inteiro pode ser ruim — ela falou sorrindo e senti as lágrimas abandonarem meus olhos. Estava tão feliz — Não chora loiro, nesse momento não precisamos de lágrimas, mas sim de ação.

— O que quer dizer?

— Que eu quero saber: o que faremos agora? Qual o plano e como vamos fazer esse idiota pagar?

— Você sabe que vai ter retaliação aqui, Sasha.

— Eu sei, provavelmente nem todos irão te seguir, porém tem uma coisa. Você é a cabeça do grupo, e estou com você. Qual vai ser o plano?

Inspirei fundo olhando para cima, evitando que as lágrimas caíssem. Sorriu ao lembrar se de Jean e encarou a amiga.

— Você já ouviu falar no Green finger?

— Quem nunca, o que tem?

— Nós vamos entrar com o nosso primeiro projeto. O projeto principal, e depois a concorrência vai gostar muito mais dele que eu sei.

E com um sorrisinho de lado, Sasha piscou e eles entraram na empresa novamente. Armin tinha algumas coisas a dizer, um pedido de demissão a pedir e muita coisa a pensar, entretanto, nunca se sentiu mais confiante. Não se deixaria humilhar, não era mais esse tipo de homem e ao menos isso tinha aprendido com Bertholdt: nunca deixaria que lhe pisassem novamente.

Dei um espirro sentindo meu nariz arder.

— Merda de tempo frio.

Estava saindo da faculdade, tinha prometido a Eren que buscaria Lian naquele dia. Despedindo-me dos meus amigos que se encontravam cheios de planos para festas — dais quais tinha recusado por conta da grande lista de tarefas a fazer. Caminhei despreocupadamente até o carro estacionado, contudo ao ouvir meu nome ser chamado parei completamente. Uma garota de cabelos ruivos cheios, praticamente uma juba laranja, corria em sua direção. Era baixinha e parecia bem irritada, grunhi com a aproximação.

— O que foi Aliene? A ponta do meu grafite bateu no seu cabelo agora?

A garota grunhiu encolhida de frio, ela revirou os olhos para mim e sabia que já vinha um sermão idiota. Aliene e eu, infelizmente, formávamos uma dupla nas aulas de calculo estrutural, parceria que nunca deu certo desde que nos encaramos pela primeira vez. Era diferente da minha relação com Eren — da qual simplesmente nos alfinetávamos, mas gostávamos um do outro —, a ruiva e eu e simplesmente nos desgostávamos.

— Idiota, eu vim aqui devolver a merda do seu estojo que esqueceu sobre a cadeira! — a garota falou jogando o objeto sobre mim com força, e que força — Vê se guarda essas suas merdas, ninguém é obrigado a ficar recolhendo seus materiais.

Dando meia volta à ruiva, falsa, caminhou de volta para a faculdade, com suas perninhas curtas dando passadas largas. Sabia perfeitamente que ela devia estar resmungando, enquanto se encaminhava para seus amigos e iria falar mal de si, mas aquilo não importava no momento. Entrei no carro, jogando o estojo nos bancos de trás e dirigi para a escolinha de Lian. Não foi um percurso difícil, estranhamente não tinha pegado transito naquele horário — esperava que fosse uma benção. Assim que cheguei à escolinha do pirralho, adentrei na mesma vendo Ymir atrás do balcão falando no telefone, sorri travesso me escorando no balcão.

— O que veio fazer aqui? — Ymir perguntou assim que desligou o telefone — Não cansa de atormentar a vida alheia?

— Sinceramente? Não mesmo — dei uma risada — Eren me mandou buscar o meu amado afilhado.

— Ainda me pergunto o que deu na cabeça do Eren de colocar essa criança sobre a sua guarda Jean.

— Há há há, como você é hilária Ymir — revirei os olhos.

— Eu sei disso, Christa adora — a morena piscou os olhos e fingi que vomitava — Vai ter que esperar um pouco, falta uns minutos para eles serem liberados.

— Sem problemas.

— Mas vai esperar ali — a mulher apontou para uns bancos longe do balcão — Bem longe de mim, para não pegar uns socos na cara.

Ergui as mãos em rendição e fui sentar-me lá onde Ymir me indicara. Tudo tranquilo, tudo na mais calma paz. O sinal bateu e as crianças começaram a sair, Lian como sempre estava acompanhado de uma loirinha e ria da menina alegre. Desde que descobrira por Eren que Lian, de maneira surpreendente tinha feito uma amizade de vida inteira para com sua prima sem nem ao menos imaginar, tinha começado a pensar o quão fodida era a vida do amigo. Sempre rondado pelos Rivaille.

Levantei do meu lugar tentando chamar a atenção de Lian, mas as duas crianças conversavam distraidamente entre si. Até que um homem de terno abriu as portas e a atenção da loirinha se voltou para o mesmo, ela sorriu e correu até o senhor, puxando Lian com uma das mãos. Engoli em seco ao reconhecer o homem, sabendo que o idiota do Jaeger lhe mataria ao saber. Já que mais uma vez sua teoria se comprovava, e mais um Rivaille aparecia, contudo agora era o Rivaille avô.

Fodeu


Notas Finais


Só digo uma coisa: adorei escrever em relação ao Levi e esperem mais capítulos centrados nele. Principalmente porque começaremos a desbravar os mistérios da família Rivaille
Bye


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