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História Fifty Shades of Perversion - Me mostre...


Escrita por: ellebrocca

Capítulo 4 - Me mostre...


CAPÍTULO QUATRO

Sinto um grande conforto em meu corpo, um tecido macio, e algo me diz que não estou dentro de um carro. A luz do sol cintila pelas cortinas pérolas da enorme janela do quarto. Onde estou? Parecia um quarto de hotel. E um hotel bem caro só de perceber a moldura do quarto. É muito elegante. A cama é grande e confortável, assim como os travesseiros, e minhas roupas... Cadê meu vestido?! Entrei em pânico. Eu estava usando um short feito de um tecido fino assim como uma camiseta quase transparente que deixava meus mamilos um pouco á mostra. Como eu fiquei assim? Ouvi passos pelo banheiro do quarto e arregalei os olhos, pegando as cobertas e usando-as para me cobrir. Jiraiya saiu apenas de tolha, exibindo seu corpo escultural e cabelos molhados. Ele parecia um anjo pecador.

- Ah, vejo que acordou. - Ele disse sem se importar de que estava quase nu na minha frente, se não fosse pela toalha. - Dormiu bem?

- Co-como vim parar aqui? - Perguntei corada.

- Se esqueceu? - Jiraiya pegou uma outra toalha na cômoda e começou a secar os cabelos. - Você ficou bêbada, eu te busquei e a trouxe para esse hotel já que eu não podia levar você pra minha casa.

- Ai meu... - Me faltou ar. - Nós dois...?

- Eu dormi no sofá. - Jiraiya apontou para um sofá grande do outro lado do quarto. 

- E as minhas roupas? Foi você que...?

- Foi uma das minhas empregadas. Eu sou o dono desse hotel. - Ela é loira também? - Você vômitou mais quando saiu do carro e sujou seu vestido, mandei que arrumassem um pijama pra você enquanto seu vestido era lavado.

Isso ainda não fazia sentido. Jiraiya dirigiu-se para o banheiro de novo.

- Jiraiya, por qual motivo você realmente me trouxe aqui?!

Ele parou entre a porta do banheiro e me fitou. Ele parecia magoado com sí mesmo.

- Eu te trouxe para cá porque sou incapaz de deixa-la sozinha. - Jiraiya disse enfim.

Fiquei aliviada por dentro. Ele ainda sentia algo por mim. O antigo Jiraiya ainda estava ali, agora, olhando pra mim.

- Então não deixe. - Falei quase num sussurro.

Jiraiya encarou os próprios pés e voltou para o banheiro. Só saiu da lá quando terminou de se vestir. Calça de shinobi e uma blusa azul desbotoada. Acompanhei seus passos ao ver que ele se aproximou de uma mesa, que eu só percebi agora, uma bandeja de café da manhã. Jiraiya trouxe a bela bandeja e sentou-se na minha frente. Tinha uma rosa vermelha, muito perfumada.

- Que linda. - Peguei a rosa admirando-a.

- Comprei pra você. Um presente de desculpas. - Jiraiya pegou um pedaço de bolinho e comeu.

- Desculpas? 

- Pelo o que eu disse da última vez em que nos vimos quando... - Ele fez uma pausa, encarando a rosa e mudando totalmente de assunto. - Tsunade, eu sei como são os seus gostos. Principalmente que você deseja um homem que te ame e seja romântico. E eu não sou mais assim.

- Do que está falando? Como você é agora?

- Meus gostos agora são... singulares. Você não entenderia. - Sua voz era baixa, mas eu podia ouvir claramente.

- Me mostra então. - Pedi. Eu quero entende-lo, quero ver esses gostos singulares que Jiraiya possui, mesmo eu tendo a impressão de que vou me arrepender mais tarde.

Jiraiya acariciou minha bochecha, e fechei os olhos ao sentir sua proximidade. Por favor, me beije. Seu alito tocou minha pele, mas infelizmente, distanciou-se de mim. 

- Eu vou pegar seu vestido.

Pisquei algumas vezes. Ele quase me beijou! Por que ele não o fez? Tem algo de errado comigo, ou com ele? Juro que estou me controlando para não lhe dar uma surra. Dois minutos depois, Jiraiya voltou com meu vestido totalmente limpo e mais novo do que me recordava. Fui ao banheiro pra trocar de roupa, e tive uma boa sensação de sentir uma roupa cobrir-me mais do que a peça que eu usava antes, tirando o decote em V.

Saí do banheiro e Jiraiya me olhou dos pés a cabeça, me admirando com um olhar tentador. É como se ele tivesse me possuíndo com os olhos. Me senti desconfortável quando seu olhar vizualizou cada detalhe de meu decote, mas ao mesmo tempo, eu gostei. Jiraiya andou até mim, ficando pouco centímetros de distância. 

- Você fica linda de vermelho. - Ele elogiou.

- Arigatou. - Agradeci olhando pra baixo para esconder minhas bochechas vermelhas como pimenta. 

Sua mão segurou em meu queixo, erguendo-o até meus olhos encararem os seus. Mordi o lábio inferior pelo meu nervosismo. Meu maldito hábito. E esse meu jesto fez Jiraiya suspirar. 

- Como eu queria morder essa boquinha. - Ele sussurrou, tão próximo de mim que as mechas de minha franja mexeram com sua respiração. Fiquei mais excitada.

- Acho que eu também iria gostar. - Deixei escapar.

- Eu não irei fazer nada com você, até que tenha seu consentimento por escrito. E vai precisar assinar as papeladas.

- Nani? - Agora fiquei mais perdida do que nunca.

Ele distanciou-se de mim outra vez. Maldição! E pegou seu casaco, vestindo-o.

- Venha, vou te levar pra casa.

Sem conseguir dizer nada o segui. Como assim assinar papeladas? Ele ta me zoando? As outras mulheres que ele ficou também tiverem que ter seus consetimentos por escrito? Por que Jiraiya pediria uma coisa dessas?

Quando me dei conta chegamos a um elevador. Entramos e Jiraiya apertou o botão para descer. Me deu um calafrio na barriga, talvez seja pelo fato de estarmos dentro de um lugar um pouco apertado e Jiraiya estar me olhando de uma forma faminta. Aquilo me deixou com excitação e incômodo ao mesmo tempo. Mordi meu lábio outra vez tentando me acalmar, e ao fazer isso, fui surpreendida por Jiraiya resmungar um palavrão e prender meus pulsos acima de minha cabeça com uma mão. 

- Foda-se a papelada! - Seu corpo grande me prendeu na parede do elevador e seus lábios sequestraram os meus.

Foi um choque. Sua outra mão agarrou meu cabelo e o puxou, forçando-me a levantar mais a cabeça para ele meter sua língua com força em minha boca, já que ele era muito alto e eu parecia uma daquelas estatuas de anã de jardim. Mas eu me senti a anã mais desejada do mundo. Jiraiya colocou uma perna sua entre as minhas, separando-as e me prendendo com mais força na parede. Sua mão apertava forte meus punhos, não permitindo que eu me mexesse. Estou imóvel. Nossas línguas se encontraram e não consigo evitar um gemido ao sentir a ereção de Jiraiya subir e cutucar meu ventre e sua mão que me agarrava nas minhas mechas loiras descer até minha nadega, apertando-a sem pudor. Como aquilo era sexy. Eu o desejo, e ele me deseja. Por kami-sama, meu corpo arde de prazer! Quero que ele me tenha aqui mesmo nesse elevador!

- É... Tão... Doce... - Jiraiya murmura na minha boca em pausas e morde meu lábio inferior em seguida. Seu desejo foi saciado. Quando a companhia do elevador toca, alertando de que as portas vão se abrir, Jiraiya me soltou e fiquei paralisada. Três pessoas que estavam do lado de fora nos encararam. Será que ele viram alguma coisa?! Eles se entreolharam e voltaram a conversar, entrando no elevador. Jiraiya e eu saímos até a garagem do hotel. - O elevador tem um clime especial. - Jiraiya disse em ironia.

Não contive uma risada. Finalmente, eu fui beijada pelo Jiraiya. A adrenalina ainda saltitava em meu peito, mas me controlei. Só fiquei entediada de Jiraiya não dizer nada enquanto ele dirigia até minha casa. Só conversava quando me perguntava em qual rua entrar. Durou só dez minutos de viagem.

Peguei a chaves de meu apertamento e sorri quando Jiraiya me acompanhou até a porta. Girei as chaves na maçaneta e quase dei um grito de vergonha ao ver Mei no meio de uma transa com Koji no sofá. Eles me encararam e ficaram sem ter o que fazer. Puta merda, o que eu faço? Jiraiya entrou no apartamento.

- Koji, onde estão os modos? - Perguntou ele super calmo. Como se ele já tivesse pego seu irmão em flagra transando com alguma garota antes. O que eu não duvido muito.

- Como é que eu ia saber que vocês iriam vir agora? - Koji disse colocando suas roupas por baixo do cobertor. Mei continuou cobrindo seu corpo e sorria envergonhada.

- Termina de se vestir, vamos para casa da mamãe juntos. - Disse Jiraiya.

- Espero te ver de novo. - Koji deu um beijo em Mei. Ela sorriu apaixonada. - Vou te esperar no carro. - Falou saindo do apartamento.

- Você tem tempo livre essa noite? - Perguntou Jiraiya para mim.

- Tenho. - Respondi me enchendo de expectativas. 

- Então você vai sair comigo. Te busco as sete, pode ser?

- Claro. - Sorri tímida. 

- Então até mais, baby. - E ele me lançou seu sorriso de pervertido. 

Jiraiya foi embora e me joguei no sofá em cima de Mei, e nós duas começamos a gritar de alegria. 

- Eu não acredito que você dormiu com o irmão do Jiraiya! - Gritei eufórica.

- E eu não acredito que você transou com o Jiraiya! - Mei gritou de volta.

- Nani?! Não! Não aconteceu nada entre a gente. - Falei normal me sentando no sofá. 

- Nada? Nem uma rapidinha?

- Nós só nos beijamos.

- Porra, Tsunade, você é lerda mesmo! 

- Vai a merda, Mei!

E começamos uma guerra de travesseiro.

~~*~~

Eu sorria que nem uma boba na frente do espelho. Eu iria ter um encontro decente com Jiraiya e essa é minha grande chance de ter meu homem pervertido de volta. Estou pronta para enfrentar obstáculos a minha frente, estou pronta para entrar em uma jornada tentadora e excitante. Estou pronta para entrar no mundo de Jiraiya e descobrir o que o transformou para traze-lo de volta ao seu verdadeiro eu. Estou vestindo minha calça preta e blusa branca com uma faixa azul marinha na cintura. Como hoje estava sendo uma noite fria vesti meu casaco verde por cima. Mei me alertou de uma ferrari preta estar estacionada em frente ao nosso apartamento. Ou era Jiraiya, ou ele mandou um motorista para me buscar. Respirei fundo e me despedi de Mei.

Ao chegar até a ferrari, um homem de terno preto e cabelos escuros saiu, abrindo a porta do carona pra mim.

- Sra. Senju... - Ele fez uma reverência. - O Sr. Ogata a aguarda no aeroporto de Konoha.

Aeroporto? Sentei-me no banco carona e aguardei anciosamente até chegarmos no aeroporto. Fui surpreendida por um helicóptero esperando por mim, e Jiraiya estava ao lado do veículo, e ele não estava de terno! Ainda bem. Ele usava uma calça marron, blusa de shinobi azul e um kimono vermelho por cima. Seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo e seu sorriso me encantava.

- Você está linda, Tsunade. - Jiraiya me elogiou quando me aproximei dele. Eu sorri como nunca havia sorrido antes e o fitei. - Por que está me olhando desse jeito?

- Só estive com saudades de ver esse sorriso de garoto maneirão. 

Jiraiya sorriu mais largo agora. O pervertido voltou! Aquele era o sannin lendário que eu conhecia. Alegre, tarado, um bom homem e galanteador. Entramos no helicóptero, botamos o cinto e já me sentia enjoada. Seria a primeira vez que eu andaria em uma máquina dessas. Será que Jiraiya sabia mesmo pilotar essa coisa?!

- Relaxa... - Ele segurou na minha mão. Me senti segura. - Eu estou aqui com você. 

O helicóptero decolou e Jiraiya começou a pilotar. Eu fiquei com muito medo no começo, mas ao voar por Konoha fiquei admirando sua beleza. E aquele passeio tornou-se algo mágico. Me sentia uma adolescentes de novo. Eu não imaginava que a aldeia havia evoluído tanto. Esse passeio valeu a pena. Notei que Jiraiya nos levava para uma grande casa no alto da montanha dos Hokages. Acho que era a casa dele. Bem longe dos paparazzi e com uma vista esplêndida de sua aldeia. Enfim, nós pousamos. 

Fomos recebidos pelos seguranças de Jiraiya e levados até a porta de entrada de sua linda casa.

- Seja bem-vinda. - Jiraiya se afastou da porta permitindo-me de entrar primeiro.

Tudo era maravilhoso. Era uma casa aberta, janelas de vidro enormes, a sala parecia um salão de festa de tão grande. Vasos de cristais com flores amarelas davam um charme no corredor que levava para o banheiro e um quarto que tinha uma porta com uma fechadura diferente. Parecia que era um quarto diferente dos outros. O que tem lá dentro? Desviei meu olhar e me deslumbrei com um lindo piano na sala de convidados. 

- Você toca? - Perguntei dando a volta no instrumento.

- Sim. Quer uma bebida? 

- Claro.

Esperei sentada na mesa retângular até Jiraiya chegar com duas taças, um champanhe e uma papelada. Ele encheu as duas taças, entragando uma pra mim. E em seguida colocou o ofício na minha frente. 

- O que é isso? - Perguntei olhando para o papel com um grande texto escrito.

- É um termo de confidêncialidade. Significa que você não pode falar nada sobre nós dois para ninguém, meu advogado insiste nisso. - Explicou.

- Não se preocupe, eu jamais diria algo confidencial entre a gente pra alguém. - Falei pegando uma caneta e assinando o ofício. Bebi um pouco do champanhe. Agora era oficial, pelo ofício e o passeio de helicóptero, acho que Jiraiya e eu estamos juntos. Suspirei nervosa. - O que vai acontecer agora? - Perguntei com a voz trêmula. - Vai querer fazer amor comigo? - Apertei minhas mãos em meu casaco.

Jiraiya se inclinou para frente, quase encostando seu nariz no meu e me dando seu olhar penetrante. Aquele olhar que me deixa louca por ele.

- Tem duas coisas que você precisa saber sobre mim, Tsunade. - Ele falava sério, porém de um jeito sexy. - A primeira é que eu não faço amor, eu fodo... Com força. - Senti minha garganta secar. Fiquei paralisada com sua declaração, mas fiquei en tentação.

- E qual é a segunda coisa? - Perguntei com medo da resposta. 

Jiraiya agora ficou inseguro. Foi a primeira vez que ví ele assim. Ele estendeu sua mão, e eu a segurei.

- Eu vou te mostrar. - E me guiou até o corredor ondea porta com a fechadura especial.

Poderia ser só um quarto, mas o olhar de Jiraiya me deixou com uma incerteza daquilo. Havia algo a mais, e aquila coisa de que eu iria me arrepender está me atormentando de novo. 

- O que é esse quarto? - Perguntei.

- Esse é meu quarto dos jogos.

Espero que seja um quarto de videogames e baralhos de carta.




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