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História Filha da Maldade - Conversas


Escrita por: Jen_Cooper

Capítulo 8 - Conversas


Fanfic / Fanfiction Filha da Maldade - Conversas

No dia seguinte, Ava e Kayla estavam terminando de tomar o café da manhã juntas e dessa vez não era no quarto de Ava, era no refeitório da Estrela da Morte. As duas estavam comendo panquecas, cereais e leite. Depois que elas acabaram foram para o quarto de Ava conversar, como de costume. Ao chegarem lá, Kayla, disse:

- Então... Quer conversar sobre aquele assunto dos Jedis?

- Depois conversamos sobre isso. Estou um pouco enjoada de falar sobre eles. Vamos falar sobre coisas diferentes como.... Você, por exemplo. Me conte um pouco de seu passado. – Pediu Ava, curiosa.

- Você quer saber coisas sobre o meu... passado? – Perguntou Kayla, tensa.

- Sim. Me conte tudo, desde o lugar que você nasceu até a última pessoa que você viu antes de começar a trabalhar aqui. 

- Entendi. Bom, eu nasci no planeta Dantooine, sou filha do casal Quentin Bluestar e Molly Nurrow. Os dois me tiveram quando tinham vinte e quatro anos, tiveram o meu irmão, Soren, aos vinte e oito e o meu outro irmão, Ray, com trinta e dois. Me lembro que no meu planeta eu saia com os meus irmãos de casa toda manhã para ver o nascer do sol.... – Contou Kayla, feliz ao se lembrar.

- Sol? O que é sol? – Perguntou Ava, curiosa.

- Você não sabe o que é? Bom, é difícil de explicar.... É uma estrela que tem uma luz tão forte e poderosa que chega a iluminar um planeta inteiro por várias horas. O sol ilumina a grande maioria dos planetas da nossa galáxia e sem ele, ninguém existiria.- Disse Kayla.

- Sério? Eu não sabia disso... – Comentou Ava, surpresa.

- Enfim, eu e minha família vivíamos muito bem na nossa casa, até que um dia uma rebelião começou a acontecer no meu planeta. Vários Stormtroopers prenderam pessoas do meu planeta, inclusive eu. – Disse Kayla, triste ao se lembrar.

- O que fizeram com você depois que te prenderam? – Perguntou Ava.

- Me exilaram para morrer congelada no planeta Hoth, mas um tempo depois que fui exilada, um Sith veio e me libertou. O nome dele era Darth Jidiaus. Nós começamos a namorar depois que nos conhecemos melhor. – Contou Kayla.

- Que legal! Vocês se casaram depois? – Perguntou Ava.

- Sim, mas ele foi morto dois anos depois de nosso casamento em uma batalha, não lembro contra quem. – Respondeu Kayla.

- Que horror... – Disse Ava, triste.

- Pois é e para compensar a morte dele, me juntei ao lado escuro da força e comecei a ajudar os Siths em seus planos até que um dia a Estrela da Morte foi construída e eu passei a trabalhar no setor de manutenção de lá ou melhor, daqui. – Contou Kayla.

- Você teve algum outro namorado antes desse Sith? – Perguntou Ava.

- Claro que sim. O nome dele era Will Lee Divur. – Disse Kayla, rindo ao se lembrar.

- Que nome engraçado. – Comentou Ava, rindo.

- Pois é. Eu me lembro que ele era bonito e dono de um restaurante lá em Dantooine. Ele se apaixonou por mim assim que me viu. Me lembro que terminamos depois de namorarmos três anos e meio. – Contou Kayla.

- Entendi. Você teve um outro namorado ainda antes desse, não teve? – Perguntou Ava. Kayla ficou tensa na hora.

- Na verdade.... Sim. Eu terminei com ele dois anos antes de você nascer. Eu o conheci em uma viagem para Tatooine que fiz um ano depois do meu marido morrer. Infelizmente tive que terminar com ele porque ele não queria vir comigo ao lado escuro da força. – Disse Kayla.

- Você o amava muito? – Perguntou Ava.

- É claro. Mas acho que ele não me amava o suficiente para vir até aqui comigo. Prefiro não falar desse assunto. – Respondeu Kayla, triste ao se lembrar.

- Eu ia te questionar porque eu acho que você não me contou a história toda sobre você e seu namorado de Tatooine, mas como você não quer falar disso então não falarei nada. Enfim, mudando de assunto, você ainda tem contato com a sua família? – Perguntou Ava.

- Os meus pais e o meu irmão caçula, Ray, foram assassinados pelos Stormtroopers e o Soren parou de falar comigo quando fui embora com o meu namorado Sith, então eu não tenho contato nenhum com a minha família. – Respondeu Kayla, triste ao se lembrar.

- Que pena... Nem seus tios falam com você? – Perguntou Ava.

- Não. – Respondeu Kayla.

- Então vamos falar sobre amigas. Você se lembra de quem eram suas amigas em Dantooine, Kay? – Perguntou Ava.

- Eu tinha duas melhores amigas, mas nunca mais falei com elas depois que nós nos mudamos para cidades diferentes. – Respondeu Kayla.

- Cidades? O que são cidades? – Perguntou Ava, curiosa.

- São conjuntos de construções e pessoas. Todos os planetas têm cidades. – Disse Kayla.

- Eu nunca estive em uma cidade. – Comentou Ava.

- Que pena. Quem sabe um dia você conhece uma cidade? Talvez aconteça. – Disse Kayla, sorrindo.

- Você tem razão... – Disse Ava, feliz ao se lembrar que em breve visitaria a cidade de Obi Wan em Tatooine. “Em breve falarei com a Kay sobre o meu plano de ir até Tatooine. Talvez ela possa me ajudar a ir até lá. ”, pensou Ava, que mal podia esperar o dia em que iria até Tatooine e talvez recebesse todas as explicações necessárias sobre sua vida.

No mesmo dia, mais tarde, Ava resolveu conversar com Darth sobre o assunto dos Jedis e das vozes que ficavam falando com ela. Como eram duas horas da tarde e Darth estava em um intervalo de trabalho, Ava aproveitou a oportunidade e foi falar com ele. Naquele momento, Darth estava no terceiro andar da nave e Ava foi atrás dele.

- Pai, eu gostaria de falar com você sobre uma coisa importante. – Disse Ava.

- Pode falar. – Disse Darth. Ava respirou fundo e disse:

- Antes daqueles Jedis invadiram aqui, eu escutava, ou melhor, escuto vozes na minha cabeça que ficam me dizendo coisas como “Aqui não é o seu lugar” e “Você não é uma Sith”. Você consegue me explicar o motivo? – Darth congelou na hora em que Ava perguntou aquilo. Nunca imaginou que ela conversaria com ele sobre aquele assunto.

- Há quanto tempo você escuta essas vozes? – Perguntou Darth.

- Desde os meus catorze anos. Aliás, no dia em que aqueles Jedis vieram nos atacar, descobri que um deles era quem falava na minha mente. O nome dele é Obi Wan e além dele me dizer aquelas coisas na minha mente, ele também me disse as mesmas coisas quando veio aqui pessoalmente e não consigo entender o motivo. – Contou Ava. Darth se assustou ao ouvir o nome “Obi Wan”. Nunca imaginou que ele se intrometeria na vida de Ava.

- Ava, Jedis são mentirosos e egoístas! Eles mentem para fazerem as pessoas se juntarem a eles e destruírem os Siths! Pode dizer ao Obi Wan que você pertence a esse lugar e que você é uma Sith sim! Diga também para ele parar de importunar, senão eu acabo com ele! – Afirmou Darth, furioso ao se lembrar do seu passado com Obi Wan.

- Esse Obi Wan não é o único problema, pai. Uma voz de mulher também me diz as mesmas coisas que ele e no mesmo dia em que eu o encontrei pessoalmente, uma mulher, uma menina e um menino da minha idade Jedis disseram a mesma coisa. Será que eles estão mesmo de sacanagem comigo ou você não está me contando alguma coisa? – Perguntou Ava, desconfiada. Darth engoliu em seco quando Ava disse aquilo.

- Com certeza eles estão de sacanagem com você! Aqueles idiotas só querem te perturbar para que você ceda e se junte àquela aliança ridícula deles! Você é uma guerreira Sith do mal e quem quiser negar isso é porque está de sacanagem com você! – Afirmou Darth. “ Aqueles Jedis ficam falando que não pertenço a esse lugar e que sou como eles, já o meu pai me diz que eles são uns mentirosos idiotas! Não sei em quem acreditar!”, pensou Ava, inconformada.

- Entendi. Obrigada pela conversa. – Disse Ava, sorrindo e indo até seu quarto ainda não sabendo bem em quem acreditar. “Bom, ele é meu pai, deve estar falando a verdade para mim. É mais provável que o meu pai esteja falando a verdade do que aquele bando de estranhos. ”, pensou Ava. Antes que Ava pudesse chegar em seu quarto, os alarmes da Estrela da Morte começaram a tocar. Era sinal de invasão. Ava dessa vez não acendeu seu sabre de luz vermelho, acendeu o seu sabre de luz rosa, que havia ganhado de aniversário de seu pai, para lutar contra os invasores. Ava viu que os Stormtroopers já haviam matado vários invasores, mas não todos, então foi até o lugar onde estava os invasores junto com seu pai e outros Siths e foi matando todos eles, um por um. Ava cortou sete cabeças de invasores, cortou cinco deles pela metade e assassinou nove outros usando outros métodos naquele ataque. Já Darth e os demais Siths, cortaram três cabeças e assassinaram sete invasores cada um usando outros métodos. Os Stormtroopers assassinaram incontáveis invasores com suas armas.

- Foi muito divertido acabar com esses invasores idiotas. – Comentou Ava, já apagando seu sabre de luz e rindo.

- Foi mesmo. – Disse o Sith Darth Pild, também rindo.

- Tomara que venham mais invasores só para podermos acabar com eles. – Disse o Sith Darth Haffer, rindo ainda mais. Depois de matarem todos os invasores, os Stormtroopers se retiraram do local onde estavam e Ava, Darth e os Siths também. Enquanto Ava estava no caminho para encontrar Kayla em seu quarto, a voz feminina disse em sua mente: “Você não deve se divertir ao matar pessoas. ”, mas Ava nem se importou, afinal, já estava enjoada de ouvir aquelas vozes. Embora Ava tivesse quase certeza de que Darth estava certo em relação aos Jedis, ela queria ter certeza absoluta em relação àquilo. Precisava falar com Obi Wan e os demais Jedis para tirar sua dúvida. Ao chegar em seu quarto, Ava disse para Kayla:

- Você está bem? Os invasores te machucaram?

- Não, eu estou ótima, e você? – Perguntou Kayla.

- Melhor impossível. Kay, você conhece alguém aqui na Estrela da Morte que sabe pilotar uma nave? Eu preciso ir até um certo planeta... – Disse Ava.

- Eu sei pilotar uma nave. Para qual planeta você quer ir e por que você quer ir até lá? – Perguntou Kayla.

- Eu quero ir para Tatooine. Preciso conhecer esse planeta e também, vou até lá para procurar pelos Jedis que vivem me dizendo aquelas coisas sem sentido. Preciso descobrir se eles estão mentindo para mim ou não. – Disse Ava.

- O quê?! Mas o seu pai vai ficar furioso se você fizer isso! – Disse Kayla, inconformada.

- Fale baixo, Kay! Obviamente vou escondida até lá e durante a noite para eu não ter risco de ser pega facilmente. – Disse Ava, em tom baixo.

- Entendi. Tudo bem, eu te levo até Tatooine hoje à noite se você quiser, mas se o seu pai ou os Stormtroopers nos descobrirem, você assume a culpa. – Afirmou Kayla.

- Pode deixar. Aliás, com quem você aprendeu a pilotar? Pelo que eu sei você trabalhava no setor de manutenção daqui antigamente, não como pilota. – Disse Ava, rindo.

- Eu aprendi a pilotar com o meu ex-namorado. Ele é um piloto. – Contou Kayla.

- Qual dos seus ex-namorados é piloto? O lorde Sith? – Perguntou Ava, curiosa.

- Não, o meu ex-namorado mais recente que é piloto. Não gosto muito de falar dele, se lembra? – Perguntou Kayla.

- Eu entendo. Amor é como matar alguém que você odeia, ao mesmo tempo que é muito bom, também é muito ruim... – Disse Ava, rindo.

- Você tem toda a razão! – Afirmou Kayla, rindo.

- Eu sei! – Disse Ava, ainda rindo.

- O que você acha de darmos uma volta na Estrela da Morte agora para nos distrairmos? – Perguntou Kayla, sorrindo.

- Pode ser. Espere só um minuto. – Respondeu Ava, indo em direção ao presente da misteriosa M.R.K, que Ava havia guardado para abrir mais tarde. “Preciso abrir esse presente antes de ir para Tatooine. É agora ou nunca.”, pensou Ava, já abrindo o pacote. Ao abrir-lo, Ava viu que o presente era um roupão branco, uma capa marrom e um sabre de luz azul. Ava ficou surpresa, tirou uma conclusão sobre aquele presente e disse, para si mesma:

- É um traje de Jedi! Por isso a M.R.K escreveu na carta “Este presente será útil quando você for até lá e entender tudo o que temos a te explicar”! Ela acha que vou me juntar aos Jedis! O que é algo impossível... – Disse Ava, rindo. Logo depois, Ava deixou o presente em um canto de seu quarto, foi passear com Kayla pela Estrela da Morte e ficou pensando em qual poderia ter sido o motivo da misteriosa M.R.K ter dado um presente de aniversário a ela como aquele e deixado aquele estranho bilhete junto. 


Notas Finais


Será que o mistério de M.R.K será descoberto logo? Veremos... ;-)


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