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História Filter - Park Jimin - A maldita versão de fábrica


Escrita por: STOBIT_

Notas do Autor


400 favoritos e eu ainda n superei.
eu pretendia DE VERDADE atualizar só amanhã, mas vcs cara-
:(((
obg mesmo pra vc que favoritou e comentou! isso melhorou meu dia em 100000% sério.
ENFIM!!!! SABE ESSA CAPA AÍ Q VCS TÃO VENDO?? EU Q FIZ MERDAAAAAA
nunca pensei q eu ia conseguir fazer isso, me senti realizada.

lá embaixo tem mais baboseira! olhem pfv!! tem avisos em... :)

hj temos a dubois na capa do capítulo vendo q tem q se fudê. E TEM MESMO!! >:((
boa leitura!

Capítulo 9 - A maldita versão de fábrica


Fanfic / Fanfiction Filter - Park Jimin - A maldita versão de fábrica

 

A maldita versão de fábrica.

 

Eu estava tão empanturrada de carne que não conseguia sequer olhar para a travessa. A fim de tomar um ar, levantei-me da cadeira e ninguém percebeu, pela conversa produtiva sobre plantas. Fui para a cozinha e peguei um copo d’água, e escorada na pia fiquei olhando da janela os carros passarem, pensativa.

Porque raios eu estou fazendo isso? Na realidade, sei que não era necessário; era só mandar o garoto para a casa do Ryder. Devo exigir meus direitos de devolução à fábrica, ou aceitar minha nova e turbulenta vida? Se eu realmente quisesse devolvê-lo já teria feito a muito tempo; mas não fiz. O que me leva a pensar se eu gosto da companhia divertida e sem noção nenhuma dele.

Talvez seja por isso que estou dando duro, para tê-lo ao meu lado.

- E aí? - Sua voz doce ecoou pela cozinha. - O que achou da minha atuação? 

Revirei os olhos, tirando minha atenção da janela.

- “Ele sabe como agir nas horas adequadas”? - Virei-me para ele.

- Depois tenho que agradecer a Maya, ela falou tudo direitinho. - Encostou-se na pia ao meu lado.

- Você nem é tudo aquilo que disse, metido - Falei rindo.

- Eu estava tentando conquistar meus sogros - Ele pisca. - Ah, e eu não falaria essas coisas se não fossem verdade.

- Você tem um jeito estranho de conquistar pessoas. E está se esquecendo que eles não são seus sogros de verdade, querido.

- Falando em sogros, o nome da sua mãe é difícil demais, vou chamar ela de sogra. É mais prático -  Sorri.

- Você só escuta o que quer, né? O nome dela é literalmente Mary, não tem segredo!

 

As conversas finalmente foram ficando vagas, a carne acabando e o céu ficando escuro. E finalmente nos despedimos dos meus pais. 

- Voltem quando quiserem! - Grita minha mãe.

- Tchau sogrinha! - Jimin acenou para ela, que devolveu.

- “Sogrinha”, sério? - Disse entrando no carro.

- Sempre quis falar isso para a sua mãe. - Minha cara foi no chão.

- Mas, mas Jimin! Você viu minha mãe umas quatro vezes!

- Nunca ouviu falar em “sogra à primeira vista”? 

É realmente tarde demais para jogar esse garoto pela janela?

 

 

- Jimin, vem aqui! 

Sentou-se no sofá de frente para mim. 

- O que foi? - Ele diz, me dando toda sua atenção.

Desde que Jimin chegou, percebo como o garoto deixa de fazer qualquer coisa para concentrar-se inteiramente em mim. Seja uma simples série de tevê que ele esteja assistindo, ou até mesmo uma panela no fogo, ele sempre vem até mim. Isso de alguma forma me deixa mimada, não me sinto satisfeita se ele não presta atenção no que digo. E, bom, para ser sincera, quando o garoto fala eu também me atento a todas as palavras.

- Preciso fazer uma coisa, só não sei se você vai se sentir à vontade... - Ele me olha torto.

A questão é que, desde o churrasco de ontem, fiquei muito curiosa para explorar os sentimentos do controle do Jimin. Só não sabia como pedir isso a ele, seria como: “Jimin, posso mexer com a sua cabeça só por diversão? Prometo que depois te deixarei feliz de novo”. 

- Do que precisa? Sou todo seu, gatinha. - Ele pisca, me deixando corada. Era sempre assim, Jimin piscava para mim a cada cinco segundos, eu corava ficando sem graça e fazia coisas estúpidas depois.

- É que eu queria muito usar o controle, explorar os filtros. - Disse, brincando com os dedos.

- Hm, sem problemas, vai fundo - Ryder comentou sobre Jimin não falar sobre o controle e não questionar o que eu faço sobre ele, mas sempre me devolve se eu perder ou esquecer em algum lugar. Ele disse ser algo como “função extra”, para não interferir na escolha dos seus donos. E, mesmo isso me assustando, eu tinha que aproveitar.

 

Primeiro, coloquei o que mais me interessava, aquele da festa do Ryder, o que deixava ele safado e atraente: o vermelho, que por acaso intitulava “QUENTE”. Então, em segundos, o garoto parou de sorrir sonhador e passou a mão no cabelo jogando para trás. O que mais deixou minhas bochechas queimando foi o jeito que ele umedeceu os lábios e me olhou. A gota d’água para minha sanidade.

- Uh... - Eu não consegui falar nada, Jimin me encarava sedutor.

- O que foi? - Ele pergunta rindo, sabendo do seu efeito sobre mim.

E foi aí. Foi aí que senti vontade de arrancar minha roupa (e a dele também). O fato foi que Park Jimin encostou os braços em sua perna e me encarou; e não somente meus olhos, como minha boca.

- Quer desistir de brincar com o controle? Vamos brincar de outra coisa, o que você quiser. - Umedeceu os lábios novamente. 

Nunca vi o garoto falar assim, foi tentadora a proposta dele de desistir do controle.

- O-ok, próximo. 

Então voltei minha atenção para o controle, escutando risos do garoto. Que será que ele pensava? Com certeza algo como: “Essa garota não aguenta meu charme”.

O próximo da lista seria o botão verde, que tinha como nome “GROSSEIRO”. Eu sinceramente não botei fé de que ele fosse grosseiro comigo, mas nunca desconfie dos poderes de Ryder Jones.

- Sabe qual o seu problema? Ser tão mimada! Eu tenho coisas para fazer, senhora. A nossa janta, estou com fome caso não saiba. - Ele revirou os olhos e me encarou impaciente. 

Me surpreendi, pois ele parecia realmente irritado.

- Eu também estou com fome, só queria testar-

- Não tinha outra hora para mudar meu humor, não? Agora eu vou fazer comida azeda, e a culpa é sua! - Ele cruzou os braços.

- Melhor ir para o próximo, você parece querer dar uma panelada em mim.

- Não que eu não queira!

Então, assustada com as ofensas, mudei para o filtro seguinte. Um branco que não tinha nome, apenas ali como último botão.

Às vezes é o melhor filtro, e Ryder não queria que eu usasse. Que amigão eu tenho em!, pensei logo clicando nele com êxtase.

Jimin ficou sério, sentou-se direito no sofá e me olhou.

- Ryder pediu desculpas por eu ter chegado minutos antes do combinado. 

No começo, fiquei confusa. Mas depois que entendi o que ele disse, partiu meu coração. Essa foi a primeira coisa que ele me disse, quando o vi pela primeira vez. Não sei porque, aquela era só sua versão de fábrica, não tinha porque sentir aperto. Mas eu senti. Seus olhos perderam o brilho habitual, em sua boca um semblante sério, e seu corpo não mexia. 

- J-jimin... Desculpa, eu vou...

- Ryder pediu desculpas por ter chegado minutos antes do combinado.

O jeito com que ele olhava fixamente para frente me deixou ainda mais nervosa, eu não conseguia mudar o filtro, minhas mãos suavam. O desespero tomou conta de mim, assim como da última vez, com o filtro triste. Mas, desta vez parecia ser ainda maior, eu queria muito deixá-lo bem.

- Olha, eu estou tentando... - Meus olhos lacrimejaram, e ficou ainda mais difícil encontrar outro botão.

Qualquer botão, qualquer um…

- O Ryder pediu desculp-

Antes que ele continuasse aquela frase, cliquei em qualquer coisa que vi, aparentemente o amarelo, o “FELIZ”. Quando parou no meio da frase e me olhou preocupado, eu pulei em cima do mesmo e o abracei. E foi um dos abraços mais sinceros que já dei em alguém, um apertado; eu só queria que ele não passasse por isso de novo.

- D-desculpa, eu só queria testar os outros, não era minha intenção…

- Ei, calma - Ele retribuiu meu abraço, envolvendo minha cintura e fazendo um breve carinho ali. -, tudo bem, eu também não sabia desse.

- Eu não pensei em você, só fui clicando nas coisas sem parar… - Eu disse, apertando o garoto ainda mais. Até que ele solta meus braços do seu pescoço, me fazendo afastar o suficiente para olhar em seus olhos.

- Foi muito difícil dizer aquela mesma frase para você sem poder fazer nada. Parecia que meu subconsciente estava lutando contra meu corpo. Não foi muito agradável. - Ele diz, mordendo o lábio inferior, logo sorrindo. - Mas agora estou bem, não precisa chorar. 

O que ele disse me fez querer jogar o controle fora, para longe. Principalmente depois dele ter colocado uma de suas mãos na minha nuca e beijar minha bochecha delicadamente. 

Jimin não merecia essa vida. Não merecia ser aquilo.

- Posso ir terminar a comida? Prometo que já volto, eu estava quase acabando. - Ele pergunta, ainda sorrindo. A este ponto, não sabia se ele realmente queria sorrir ou não.

Então assenti, me tocando que ainda estava no colo do garoto. Depois me sentei no sofá tentando parar de chorar e ele voltou para a cozinha. Foi aí que recebi uma mensagem do Ryder.

“Ei, senhorita Dubois! Sei que ainda está irritada comigo por eu ter mudado o filtro do Jimin na festa, mas, agora vou ter outra chance de me redimir. Vem na minha casa nesse feriado de quarta! Spoiler: Uma festa incrível”.

Fiquei confusa. Ryder não era o tipo de adolescente que fazia festas todo final de semana e ficava muito bêbado. Pelo contrário: ele veste roupas de nerd, como suéter de tricô e calças marrom. Seu rosto liso, com a pele boa, o cabelo de topete e para completar o personagem dos filmes, ele usava um óculos. Apesar de tudo isso, Ryder conseguia ficar bonito. A questão é, depois da festa, uns dias depois de ficar sóbria por completo, liguei para o intitulado “melhor amigo”. A verdade é que dei-lhe um esporro daqueles e não poupei os palavrões, mesmo estando em horário de serviço. Mesmo assim não perderia essa festa por nada. Até porque, aquele desgraçado continuava no meu coração. 

Depois de uns minutos Jimin apareceu na porta da cozinha, me chamando para ir comer com ele.

 

- Está bom? - Ele abre um sorriso afetuoso, como o de quem queria muito me ver bem.

- Sim, obrigada. 

Eu não sabia pelo que estava agradecendo. Se pela ótima comida que ele faz todo dia, ou por simplesmente estar ali comigo.
 


 

Depois do episódio traumatizante com os filtros do Jimin no dia anterior, resolvi fazer umas perguntas, pessoalmente, para seu fabricante. Então, depois do trabalho, fui para a casa do mesmo.

- Só queria saber porque alguém em sã consciência colocaria um filtro como aquele, em um controle, e sem nome! - Disse indignada, sentada na cama do garoto.

- Eu não esperava que você fosse usar, deixei até sem nome. - Ryder tenta se explicar, gesticulando com as mãos, dando um profundo suspiro. - Ele repetiu a mesma coisa diversas vezes, não foi? 

Lembrando da cena, desviei o olhar dele. Então concordei.

- Desculpa. Aquele filtro era só para ele chegar na sua casa e falar o que eu pedi. - Me senti estranha, um nó imenso se fez na minha garganta. De repente fiquei tão preocupada com o bem estar do garoto, que mal conseguia falar sobre os episódios em que ele não estava feliz. E me sentia na obrigação de fazer perguntas intermináveis ao meu amigo cansado de trabalhar; tudo por causa de um lindo menino-robô.

- Foi muito ruim ouvir que ele estava lutando para me dizer outra coisa, mas que não conseguia por-

- Espera, ele estava... Lutando? - Ryder pergunta, preocupado.

- Sim, ele disse que não foi muito agradável e-

De repente, ele se levantou e começou a abrir gavetas e mais gavetas, à procura de algo. E quando voltou para sua cama com uma espécie de manual, ele o examinou minuciosamente.

- Aqui, eu deixo anotadas todas as engrenagens do seu namorado. - Eu ia retrucar, dizer que não tinha namorado, mas eu também estava preocupada agora - Tenho todas as possibilidades possíveis de erros, anotadas bem aqui. 

- Onde você está querendo chegar? 

- Jimin não pode querer lutar contra os sentimentos que você escolheu. Sua mente deve aceitar e falar o que está de acordo. 

- O que acontece se ele vai contra? - Disse, agora estalando os dedos de forma acelerada.

- Dubois, ele... - Ryder para seu dedo em uma frase, e me olha igualmente assustado - Ele pode dar pane.

Nesse momento, meu cérebro parecia absorver aquelas informações.

- T-tem algo que pode ter causado... Isso?

- Na verdade, sim. Como um humano-robô, Jimin precisa saber lidar com os sentimentos e com as coisas que dizem a ele, no filtro certo. Por exemplo, se você falar que odeia ele, e o garoto está no modo feliz, ele vai querer reagir do jeito dele, mas não poderá porque está tecnicamente “feliz”. - Eu queria morrer.

- Entendo.

- Mas, eu não sei o que pode ter causado, já que você tem a consciência de que ele precisa ser tratado conforme... - Ryder foi parando de falar, devagar, depois que percebeu minha reação - Você não tem essa consciência, não é? - Neguei. 

O silêncio perturbador se instalou no quarto.

 


Notas Finais


MDS KKKKKK DUBOIS SUA BURRAAAAAAAAAAAA
"O NOME DA SUA MÃE É DIFÍCIL DEMAAAAIS"
mds me falem q vcs já escutaram aquela música do dilsinho, "sogra", pq ela se encaixa mto bem com oq o jimin falou lá encima KKKKKKKKKKKKKKKKKK sério e escrevi pensando nela!
enfim, vamos aos avisos SUPER IMPORTANTES DE HJ EM!!!

avisos:

teve um(a) amig me que fez algumas perguntinhas como: "ele pode ter filhos?", "vai ter alguma emoção sem ser controlada?" e também "ele vai desaparecer?"

então! Jimin PODE desaparecer, só não poderei dizer quando, porque e nem como ;)))
(não é certo que ele vá, ok? lembre disso!)
sobre ele ter filhos, é algo que virá a tona beeeem mais para frente! já que a nossa querida e burra dubois não tem nada com ji, sendo assim ela não perguntará.
e sobre a emoção sem ser controlada: jimin não pode ter emoções descontroladas, isso resultaria em sua pane total, como foi explicado pelo Ry ;))
(GUARDEM ESSE INFORMAÇÃO COMO A ALMA DE VCS)

enfim e afins, quem fez essas perguntas foi a(o) @Ilusion_kth e espero ter esclarecido tudo pra vc!

não esqueçam do comentário aqui em baixo, pfv! até seguimores.
:)


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