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História Fim de semana na Fazenda - A boa amiga


Escrita por: O_Daddario

Notas do Autor


Demorou um pouco, mas ei-lo, Luci

Capítulo 40 - A boa amiga


Fanfic / Fanfiction Fim de semana na Fazenda - A boa amiga

A porta do banheiro estava aberta e Magnus pode ver Alec parado diante do espelho, as mãos equilibradas no balcão da pia e o rosto ainda úmido, da água que havia jogado nele, tentando se livrar das lágrimas e da cara de choro. A camisa cinza estava respingada por causa da maneira atabalhoada que o rapaz lavou o rosto.

Ele se aproximou por trás e acariciou suas costas. Alec retesou-se, ficando ereto. _ Ele já foi? Eu não vou mais falar nada sobre isso. Eu não quero mais falar sobre isso. Eu não consigo mais falar sobre isso… _ começou agitado e a voz foi ficando cada vez mais embargada, os olhos marejando, novamente, o queixo trêmulo. E Magnus o virou para si e o abraçou.

_ Ei… ele já foi. Está tudo bem… Não precisa mais falar sobre isso nunca mais, se não quiser _ o tranquilizou, o sentindo apertar o tecido de seu robe, ao mesmo tempo que soluçava em seu ombro. 

_ Desculpe..._ Alec balbuciou. _ Me sinto fraco e ridículo. 

_ Não precisa se desculpar. E você não é fraco ou ridículo. É corajoso e eu amo você. Vamos para o quarto. Essa camisa está molhada e eu vou cuidar de você _ avisou, o levando do banheiro, abraçadinhos. 

Alec sentou-se na cama e Magnus se colocou entre as suas pernas, enxugando suas lágrimas com cuidado excessivo, com a ponta dos dedos. Beijou seus olhos, devagar e com carinho, afastou os cabelos úmidos da testa, tirou sua camisa e o fitou longamente, acariciando o rosto, com os polegares. _ Acabou e você não precisa se preocupar com mais nada…

_ Ele vai ficar com raiva..._ Alec murmurou.

_ Não vai... Sebastian é inteligente e vai saber lidar com isso. Quando saiu já estava lembrando até que ainda tem um crush em você _ fez um bico, fingindo ciúmes. _ Vou ter de cortar as asinhas daquele moleque _ sorriu, brincalhão.

_ Sebastian é um menino..._ Alec sorriu leve. 

_ Não é mais… Mas, sabe o que importa agora? _ Magnus abriu um sorriso ladino, subindo no colo do maior, equilibrando uma perna em cada lado do seu corpo, os braços ao redor do pescoço.

_ O quê? _ Alec indagou, começando a esquecer-se de todo o resto, perdido nos olhos puxados e sorriso malicioso do namorado.

_ Tudo o que importa é que você está aqui… _ Magnus falou, os lábios tocando os dele. _ Pode ficar uma semana? Preciso de você mais tempo… Essa coisa de ter de se despedir a cada três dias está acabando comigo... _ ele sussurrou, os lábios roçando. 

_ Posso… _ Alec conseguiu dizer, hipnotizado por aquele homem no seu colo. _ Eu... eu não tenho de ir logo... Luke... ele pode cuidar de tudo, tem muita competência para isso _ gaguejou um pouco, as mãos apertando as nádegas do namorado, no seu colo.

Magnus começou a mover-se, rebolando devassamente. _ Bom para ele, melhor para mim… _ Magnus sorriu, tomando a boca de Alec em um beijo tórrido, sentindo a ereção do rapaz crescer à proporção que suas línguas se misturavam. Puxou um pouco os cabelos da nuca do rapaz, o fazendo gemer. _ Por que não tiramos essa calça? 

Alec apenas sorriu, sendo empurrado para deitar-se na cama, com o outro sobre si. Em poucos minutos eram um emaranhado de pernas e braços, as roupas sendo jogadas para todos os lados. O barulho dos beijos afoitos, os gemidos gerados pelos toques ousados.

_ Catarina quer conhecer você..._ Magnus balbuciou no meio de um beijo, sorrindo. Alec sorriu também, mordendo seu lábio inferior.

_ Por que lembrou disso agora? _ perguntou, gemendo manhosamente, em seguida, ao ser golpeado, sem pena, em seu ponto sensível de prazer.

_ Ela está no outro quarto _ o mais velho voltou a sorrir. 

Alec arregalou os olhos, afastando a boca da dele.. _ Ela pode nos ouvir? _ perguntou, antes de cobrir a própria boca, para abafar outro gemido, que escapou alto demais, pela força com que o tomou. _ Mag... Magnus..._ gaguejou, excitado.

_ Talvez..._ o mais velho arremetia-se com mais força, o masturbando no mesmo ritmo.

_ Ela vai saber que… Magnus… por favor..._ Alec arfava sob o namorado, fechando os olhos, e arqueando o corpo para ele.

_ Qual o problema? Isabelle também sabia o que estávamos fazendo..._ Magnus o tranquilizou, antes de morder seu pescoço e sugá-lo, deixando uma marca vermelha.

_ Izzy...ela é minha irmã… ela sabe… sabe que eu ..._ Alec gemeu alto mais uma vez. _ Meu Deus... Magnus…

_ Catarina também é minha irmã..._ o mais velho forçou mais, ciente que o outro estava próximo do ápice. _ Ela também sabe que eu gosto muito de sexo..._ respondeu, sorrindo. Já conhecia Alec o suficiente para saber o que ele pensava e queria dizer, mesmo que não terminasse a frase. 

O rapaz deu-se por vencido, entregando a um orgasmo avassalador, que arrancou de ambos gemidos roucos e cheios de prazer. Magnus não tardou. Toda a pressão o levou a borda e, poucos minutos depois, também entregou-se a um gozo intenso, desabando sobre Alec, que o colheu, protetoramente.

_ Por que não me disse antes que sua amiga estava no quarto ao lado? _ Alec perguntou, quando sua respiração já estava regular.

Magnus ergueu o rosto. _ Não se preocupe com isso. Catarina é a minha Izzy, você vai ver... _ sorriu e beijou sua bochecha, antes de sair de cima do seu corpo, puxando o lençol para cobrir a nudez de ambos. _ Vamos tomar banho e pedir algo para comer? _ convidou e Alec assentiu.

Chegaram na sala de mãos dadas, o rapaz vestindo uma calça de moletom cinza e uma regata preta, com os pés descalços. Magnus estava semelhante, com uma regata branca. 

O maior ficou no sofá, com o menor recostado em seu peito, entre suas pernas, mexendo no celular e mostrando as opções para pedirem nos restaurantes. 

_ Finalmente vou poder ver de perto o dono do coração do meu amigo _ a voz de Catarina era risonha, quando ela entrou na sala. _ Tudo bem com vocês? 

Ambos levantaram a cabeça e Magnus sorriu largo. _ Amor, essa é Cat, minha amiga e irmã. 

Alec sorriu desconfiado, erguendo a mão para pegar a dela, que já se aproximava de mão estendida.

_ Oi, sou Alec. O Magnus fala muito de você _ seu sorriso era sincero e as bochechas rosadas davam um ar doce ao rapaz de rosto bonito. 

_ Uau… você é bonito mesmo _ ela riu. _ De perto é melhor ainda _ elogiou. _ Se bem que a parte que eu vi antes, já havia me deixado perceber o quanto é perfeito _ ela tagarelou. 

_ Viu antes? Que parte? _ Alec franziu o cenho e Magnus interveio. 

_ Por fotos… eu mostrei algumas fotos e ela ficou toda encantada com a sua beleza _ o mais velho falou, empurrando a outra, discretamente. _ Vamos pedir comida, você também quer?

_ Vamos comer a três? Sempre foi o meu sonho… _ ela começou a tagarelar, se sentando no sofá, quando Magnus a cortou, observando Alec erguer uma sobrancelha. 

_ Menos, Cat… não assuste Alexander e o faça correr daqui _ Magnus a repreendeu.

_ Correr daqui com suas pernas longas e bem torneadas? _ ela provocou, com um sorrisinho malicioso, e ele sentiu quando Alec o apertou mais em seus braços.

_ Cat! _ o tom foi cortante.

_ Tudo bem..._ Alec sorriu. _ Quando você disse que ela parecia com Izzy eu não imaginei que fosse tanto assim _ comentou. _ Você tem o mesmo humor mordaz da minha irmã e eu adoro _ elogiou, ganhando um sorriso maior dela. _ Acho que vamos nos dar muito bem _ ele fez carinho na mão dela, que estava pousada na perna de Magnus.

_ Eu também acho, Alec _ ela acariciou a mão dele de volta. Alec havia acabado de conquistar a sua amiga mais implicante e mal-humorada com todas as pessoas que ele já havia ficado na vida. Sim, seu namorado era um anjo.

O jantar foi divertido e leve, com Alec e Catarina conversando animadamente. Ela riu, até caírem lágrimas, da aventura dele à cavalo até o hospital da cidade, por causa de Magnus e Izzy, e ficou muito convencida quando ele teceu inúmeros elogios a enfermeira que o ajudou a chegar ao namorado. Alec deixou claro o quanto admirava a profissão e era grato a Aline Penhalow pela maneira respeitosa e carinhosa que o acolheu em um momento de desespero.

_ Catarina é uma enfermeira desse tipo _ Magnus apontou. _ Todas as pessoas que passam pelas mãos dela a amam. Vive ganhando presentes e flores de ex-pacientes.

_ Eu só acho que as pessoas já estão passando por muita coisa, quando chegam ali, tanto pacientes, quanto seus familiares e amigos, portanto tento ser o apoio que precisam. Eles precisam confiar que estão sendo tratados como seres humanos e tem direito a isso.

_ Você é maravilhosa, Cat _ Magnus pontuou. 

_ Tenho certeza que é mesmo _ Alec concordou, os braços ao redor do namorado, ainda recostado, entre as suas pernas. 

_ Quando precisar de uma injeção nessa sua bundinha pálida, redonda e gostosa, pode me chamar, que eu faço questão de dar. 

Alec franziu o cenho e Magnus revirou os olhos. _ Enquanto ela não disser que viu você dormindo na minha cama, não vai se sossegar _ o mais velho deu-se por vencido e o rapaz se engasgou com a água que bebia. Estavam sentados à mesa, após o comerem.

_ Você o quê? _ Alec perguntou, ainda tossindo, após ser socorrido pelos dois, que bateram nas suas costas.

_ Você estava de bruços e tudo o que eu vi foi a bunda mais linda do mundo. Garoto, eu queria uma bunda assim. Não é à toa que…

_ CATARINA! _ Magnus a cortou e ela apertou os lábios, apesar do ar de riso.

_ Eu não falei nada demais _ deu de ombros, cínica.

_ Obrigado pelo elogio _ Alec agradeceu. _ Eu vou me acostumar _ sorriu. 

_ Mas, hoje minha amiga Cat vai para a boate conosco _ Magnus mudou de assunto. _ Faz tanto tempo que você não vai para a noite comigo.

_ Nós vamos à boate? _ Alec o fitou, as bochechas corando fortemente. 

_ Sim, mas hoje você vai conhecer a Maximus… A tequila de lá é especial..._ piscou para ele.

_ Acho que não vou beber hoje… _ respondeu em tom baixo.

_ Por que, ainda se sente mal?

_ Na verdade, quase não tive ressaca. Depois da aspirina que me deu, me senti bem, rapidamente. Só não sei se é uma boa ideia.

_ Por que, Alec? _ Catarina indagou, curiosa.

Alec pareceu pensar um pouco antes de falar. _ Eu acho que bebi demais e meio que me empolguei, ontem a noite. 

_ Bobagem... _ Magnus meteu-se na conversa. _ Você não se empolgou, não fez nada errado e, se quiser beber, estarei ao seu lado, cuidando de você, e bebendo juntos.  Acho que a bebida apenas o deixa mais à vontade com você mesmo. Traz de volta o Alec mais espontâneo e desinibido, que parece que apenas a Isabelle conhecia. 

_ Uau... já quero beber com Alec, hoje _ Catarina ergueu os dois braços, animada.

_ Não _ ele sorriu tímido. _ Hoje eu não vou beber.

***

Os copos foram virados de uma vez, quando a contagem chegou ao três. A dose da bebida acobreada desceu rapidamente pelas gargantas. Os shots foram batidos com força sobre o balcão e os limões levados à boca, logo após as línguas devorarem o sal que estava sobre as mãos. Os dois riram alto e Catarina levantou o braço e gritou mais alto do que a música, pedindo outra dose, com a voz um pouco alterada pela quantidade de bebida já ingerida naquela noite. 

_ Vamos para a pista, está tocando a minha música _ Alec avisou, a pegando pela mão.

_ Toda música é a sua música _ ela riu, ébria, e ele a puxou para acompanhá-lo até o meio da pista. Magnus, observava aquela dupla e apenas pensava que a vida podia ser linda e perfeita, afinal. Alec e Catarina  já eram bons amigos.. 




Notas Finais


Estamos na reta final messsmo... 😄😄😄


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