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História Final em branco - Flagra


Escrita por: sasha_sama

Notas do Autor


Oi gente🤗

Era para ter postando esse capítulo dois finais de semana atrás. Mais eu fiquei ocupada de verdade. Me perdoe. Se o texto ficar desconfigurado de novo vou ficar brava.

Boa leitura 😘📖👋

Capítulo 7 - Flagra


Fanfic / Fanfiction Final em branco - Flagra

- Não. Eu quero você agora. Mas não pense que gosto de você- adiantou. - vai ser só uma noite de amor qualquer.

- Como quiser, Dégel.

Kárdia foi tirando as roupas sem pressa sendo observados pelos olhos ansiosos de Dégel. Este foi deitando na cama, apoiado no cotovelo.

Kárdia ficou totalmente nu. Abriu os braços de forma dramática para exibir seu belo corpo.

Ele era alto, moreno de porte atlético. Não havia um só defeito estético. E seus olhos felinos, contrastavam plenamente com os cabelos revoltos sem alinhamento.

- Vai ficar só olhando?

- Não. Vem cá.

Kárdia avançou para a cama. Deu um beijo nos pés de Dégel. Foi subindo apertando as coxas fartas. Segurou firme a cintura do outro e lambeu o tronco de forma bem pervertida.

- Rápido com isso Kárdia - fala Dégel já sem ar.

- Agora tem pressa? Estamos jogando esse jogo ao um bom tempo. Não tenho misericórdia com as minhas presas.

Dito isso, Kárdia ergueu os braços de Dégel para cima o deixando vulnerável como gostava. Desceu a mão e apertou a ereção dele por cima da calça.

- Mas isso aqui está gigante. - Dégel gemeu. - cresceu tão rápido. Que pressa é essa?

- M- maldito.

Kárdia riu e iniciou os trabalhos. Abaixou a calça dele. E segurou o membro rente ao rosto, para provocar. Depois lambeu desde a base a glande. Dégel tremeu de prazer. Era desse jeito que Kárdia gostava. As palavras duras e frias do santo de aquário ressoavam em sua mente. "Sem compromisso" afinal, Kárdia tinha descido ao nível de puta? Quem Dégel achava que era? Kárdia se auto admitia impulsivo, desmiolado e rancoroso. Não deixaria aquele insulto passar sem uma vingança. Dégel iria ficar com muitas lembranças da "puta" com quem fodia "sem compromisso".

Começou a chupa-lo. Ainda melhor do que na outra vez. Mudou de posição ajeitando Dégel na cama para ter mais acesso. Enquanto segurava o membro rígido do outro com uma mão, com a outra foi massageando a entrada.

Dégel permaneceu com os braços esticados se deliciando de prazer. Ele levantou os quadris para aprofundar o contato com a boca de Kárdia. Porém este engasgou. Dégel não se preocupou em perguntar se estava bem. Kárdia lembrou que já teve parceiros mais sensíveis. Mas continuou sem reclamar. Contudo, a atitude superior de Dégel o incomodava. Sempre incomodou. Estava na hora de acabar com aquilo.

Largou o membro sem Dégel gozar.

- Por que parou? Você atrapalhou tudo!

- Ainda não manda em mim Dégel - de forma bruta, virou o outro. Massageou as nádegas brancas. Logo pegou firme na cintura dele o levantando e o deixando de quatro. Deu dois bons tapas no lados

Das nádegas. Tapas bem fortes que deixou imediatamente marcas na pele branca. E antes que Dégel abrisse a boca para reclamar, o penetrou. E foi bem bruto. Mas assim que se encontrou dentro do seu objeto de desejo, parou por alguns instantes e apreciou. Dégel era muito apertado por dentro. Sentiu a pulsação e a pressão que o corpo do outro. A resistência que teria que quebrar.

Sabia que suas "abundâncias" eram bem abundantes. Isso faria Dégel sofrer um pouquinho

- Essa doeu!- reclama se inclinando para olhar Kárdia.

- Cala boca - reage o empurrando contra o colchão. E se movimentando.

- Está doendo.

- E você não pode reclamar. É só um sexo sem compromisso.

Ignorou as palavras seguinte a de Dégel e estocou com mais forte e rápido. Se esqueceu de estar na companhia desde. As malditas palavras não saia de sua cabeça. O infeliz não merecia consideração alguma.

Apertou ainda mais o quadril e fez movimento de vai e vem. Dégel foi parando de reclamar e passou a gemer baixinho.

É assim que foi chegando ao seu ápice, gozou e imediatamente saiu de Dégel. Vestindo em seguida suas roupas e se preparando para sair.

- O que você tem?- pergunta Dégel desnorteado. Sentando na cama sem entender a atitude de Kárdia.

- Nada. Já te dei seu sexo sem compromisso. Agora estou indo embora.

Não esperou Dégel falar nada e se foi. Estava realmente furioso com aquele imbecil. Se perguntava se não estava sendo claro suficiente. Não queria só meio momento de sexo. Queria um momento inteiro com Dégel. Fundar uma relação mais sólida. Sabia que a sociedade que eles vivam abominavam a prática. Ainda mais no santuário que tinha os aspirantes com suas bocarras prontas para soltar qualquer fofoca. Ainda sim, queria no mínimo ser tratado com respeito. Dégel não percebia isso.

Desde pequeno, Kárdia sabia que não teria muito tempo de vida. Seu coração era muito frágil. Por conta disso adotou um estilo de vida na qual pudesse se dedicar e aproveitar seus últimos dias até que a doença o consumisse.

Porém seus planos foram frustrados. Ele encontrou o velho Krest. Que lhe ofereceu uma nova chance e um novo propósito. Defender uma deusa. Na causa mais nobre que o mundo já vira.

A decisão de seguir Krest e Atena se mostrou proveitoso no exato instante em que viu Dégel lendo seus malditos livros. O menino mais lindo, frio e sem graça que já conhecera.

E logo agora que tinha conseguido se aproximar efetivamente dele, constatou que talvez não fosse uma boa ideia. Dégel era sem sentimentos e queria que os outros Também fossem. Kárdia não concordava com isso. Talvez a melhor opção fosse desistir. Não podia perder seu precioso tempo.

Passou na casa de capricórnio. Ouviu vozes a mais. Curioso, foi entrando nos aposentos de El Cid.

- Oi, oi.

- Olá Kárdia.

- Sísifo! Que maravilha! Você voltou!- exclama e deu um abraço no outro.

- Já faz algumas horas. Vim ver o meu herói.

El Cid mantinha a expressão " nenhuma expressão" Kárdia acreditava que Dégel tinha muitas expressões e sentimentos, só não queria usá-los. Já El Cid não tinha nada. Por isso não usava. Olhar para a cara dele se tornava agonizante. Ainda mais para Kárdia que era uma explosão de sentimentos.

- Você está meio acabado Sísifo. - fala olhando os hematomas e ataduras com emplastro que tinha no pescoço no braço e no peito.

- Sim, tive uma luta intensa com um juiz. Aiacos.

- Também lutei com um juiz. Radamanthys.

- Lutei contra quatro deuses - comenta El Cid sem emoção e virando o rosto.

- Ah…soube que Tenma voltou. - diz Kárdia mudando de assunto bem constrangido.

- E eu soube que conseguiu o Oricalco.

- Na verdade foi Dégel. Eu fiquei lutando.

- E Atena já sabe de Tenma?

- Sim.

- Fico muito feliz com isso Kárdia. Com Oricalco e Tenma, vamos conseguir ir ao Lost Canvas.

- Com certeza. Vai ficar aqui por quanto tempo?

- Não sei ao certo. Queria falar com Tenma. Discutir uma nova estratégia com o mestre. E o principal, cuidar do El Cid.

Este ficou vermelho como um tomate. Como já tinha virado o rosto, não deu para ver direito. Kárdia bem achava que El Cid gostava de Sísifo. Ele próprio acreditava não existir alguém que não gostasse de Sísifo. Ele era perfeito. Um príncipe em um cavalo branco. Um verdadeiro santo.

- Bem, não quero atrapalhar o reencontro de vocês. Até amanhã. Melhoras El Cid.

Dito isso, passou pela casa de sagitário e chegou à sua. Foi para o quarto, tirou as botas e a camisa. Se jogou na cama. Olhou para o teto. Lá tinha uma pintura da paisagem grega. Um dos lugares preferidos de Kárdia. A pintura era apenas iluminada pela luz da lua que atravessava a janela. Dá a para ver que era muito velha. E não parecia ter alguma relação com a casa de escorpião. E sim com ele. Ficava imaginando se as casas de alto decoravam para os novos cavaleiros que iam habitá-las. Dégel tinha uma bela pintura de uma paisagem nevada. O que combinava com ele.

Suspirou alto ao lembrar-se de Dégel. Estava pensando seriamente em tentar esquecê. Com certeza tinha alguém no santuário que o desejava . Nem que fosse uma mulher, o que não era sua praia. Ele só queria passar os últimos momentos da guerra que consequentemente seriam os últimos da sua vida, ao lado de uma pessoa agradável.

Ouviu passos apressados no corredor e passando para os seus aposentos pessoais. Para entrar daquele jeito, só podia ser.

- Dégel? - pergunta até surpreso.

Dégel apoiou-se no vão da porta para recuperar o ar perdido.

- Desculpa Kárdia.

- Ah, fala logo o que você quer.

- Me desculpe. Você saiu, eu nem pude pedir se queria dormir comigo. Essa noite.

- Mas o senhor não queria um sexo sem compromisso?- indaga cruzando os braços. Dégel parecia sem postura naquele momento. Tinha vindo correndo da casa de aquário. O rosto ficou pálido. Com gotículas de suor escorrendo. A franja grudada na testa. Seus olhos azuis escuros e profundos estavam sem brilho e pareciam assustados.

- Eu li, que sexo sem compromisso também envolve dormir junto. Você saiu sem terminar .

- Você leu?

- Sim. - responde ficando corado.

- Suas leituras estão avançando pequeno Dégel. - fala sorrindo. O outro voltou a ter uma postura rígida. Tirou as roupas ficando todo nu. Kárdia fez um sinal para ele deitar na cama.

Dégel obedeceu. E se deitou com muito cuidado. Encostando a cabeça no seu peito. Kárdia o envolveu num abraço.

E ficaram assim até os primeiros raios de sol tocassem seus olhos.

- Dégel- chama. - Dégel acorda. Temos que ver Atena.

- Hum? - pergunta sonolento. Mal conseguindo abrir os olhos. Kárdia beijou seus lábios. Não resistindo ao encanto daquele rosto tão frio e vulnerável ao mesmo tempo.

- Levanta. Aposto que Atena vai nos convocar por causa de Tenma.

- É verdade.

- Gostou de dormir aqui Dégel?

- Sim. Sexo sem compromisso é bom mesmo.

- Bobo. - deu mais um beijo demorado em Dégel.

- Ouviu isso Kárdia? - pergunta Dégel ficando sério. - você recebe visita todas as manhãs?

- Não - diz franzindo o cenho. - vista-se.

Entretanto, não deu tempo de Dégel alcançar suas calças. Ou de Kárdia alcançar sua camisa. As portas duplas se abriram e Atena, toda sorridente acompanhada pelo grande mestre adentraram no quarto.



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