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História Final Feliz? - Capítulo Vinte e Um: Mesmo Assim Não Te Impediu?


Escrita por: Vi_Cristinne

Notas do Autor


Bom dia!!! O capítulo de ontem, que estou postando hoje pq fiquei com preguiça rsrs

Sem revisão! Boa leitura ^^

Capítulo 22 - Capítulo Vinte e Um: Mesmo Assim Não Te Impediu?


Fanfic / Fanfiction Final Feliz? - Capítulo Vinte e Um: Mesmo Assim Não Te Impediu?

" O maior erro que você pode cometer, é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum erro. "


Huanna Gabriella.


Semanas Depois. . .



Dias, semanas e dois meses já haviam se passado, e parecia que as estava entrando nos eixos novamente, tirando o fato de eu estar grávida. A essa altura do campeonato, eu já devo estar com uns quatro ou cinco meses de gravidez, eu ainda não passei em nenhuma consulta, o que deixa minha irmã extremamente furiosa comigo.


Agora eu já estou mais conformada com a ideia desse bebê, não tanto quanto eu deveria, mas tentando seguir em frente. Tenho total apoio de Bianca, Luana minha amiga, que ficou chocada com a notícia, porém prometeu me ajudar com o que fosse preciso. E também tenho apoio de Paulo, que não me deixa sozinha em nenhum momento, e quer saber? Eu gosto dessa atenção, carinho e cuidado todo que tenho dele.


Tirando May que me coloca para baixo quase sempre com seus comentários com meu peso, minha alimentação, e pela minha barriga ter crescido um tanto considerável nas últimas semanas. As vezes tenho vontade de socar sua cara com todas as minhas forças possíveis, mas Paulo me ensinou a contar até dez, respirar fundo, só que em minha mente ela já está morta e estirada no chão.


Meus pais ainda não sabem o que a caçula deles andou aprontando por aí, não faço ideia de como contar a eles, sem que fiquem decepcionados comigo. Eu já me conformei com o fato de que não vou poder contar nada ao Caíque sobre esse bebê ser dele, e muito menos ter seu apoio nessa gravidez.


Primeiro, que jamais magoaria minha melhor amiga, apesar de seus comentários nada bacanas, e segundo que está tão feliz por terem se resolvido e estarem juntos novamente, não quero estragar isso. 



Estava deitada assistindo desenho e comendo algumas besteiras, mesmo eu não podendo. Ouvi a campainha soar pelo apartamento e mesmo contra gosto me levantei pra atender, abri a porta e dei de cara com o Caíque esperando, o encarei sem dizer nada e me perguntando o que estava fazendo aqui.


- A Maytê não está. - Digo e encosto a porta, mas ele a segurou pra não fechar.


- Onde ela foi? - Pergunta.


- Ela não dormiu aqui, e quem deveria saber onde ela está é você, não eu. - Tento fechar novamente, e ele continua segurando. - O que você que?


- Vou esperar a May aqui. - Solta a porta passando por mim quase me derrubando.




Respiro fundo algumas vezes e passo as mãos pelo rosto e pedindo por muita, muita paciência mesmo, e que eu não faça nenhuma besteira. Fechei a porta e voltei para sala e me sentei no mesmo lugar de antes, Caíque estava sentado no outro sofá, peguei o pacote de salgadinho e continuei comendo e assistindo.


Tentei ignorar ao máximo sua presença ali, mais é quase impossível, já que ele fica me encarando a todo momento. Senti meu celular vibrando no sofá e o peguei conferindo o que era, tinha uma mensagem de Luana, Bianca e Paulo, e as três apenas diziam que estavam vindo para cá.


Após responder as mensagens, deixei o celular de lado e passei a prestar atenção na televisão, mas acho que deve ter algo errado comigo, já que consigo sentir Caíque me observando ser parar. 


- Tem alguma coisa errada comigo? - Pergunto me olhando.


- O que?


- Você fica aí me encarando. . .se tem alguma problema diz logo.


- Não é nada, é que. . . sei lá. . .sua barriga tá maior.


- Porque será né, Caíque. - Reviro os olhos.


- Não entendo o porquê disso tudo, o porque de estar me tratando assim. 


- Ai meus deus Caíque, faz me rir né. - Solto um riso forçado. - Tem certeza mesmo que não sabe?


- O que fizemos foi errado, sim, eu sei que foi muito errado, mas não tem como negar o que aconteceu entre a gente naquela noite. 


- Vê se coloca uma coisa na sua cabeça, Caíque, aquela noite já foi, já passou e se depender de mim nunca existiu. 


- Como dizer que nunca existiu se a prova está estampada na sua barriga. Me diz então como esse bebê foi parar aí?


- Você não tem nada haver com minha vida, e não foi o único que já transei nesse vida, como pode ter tanta certeza que esse bebê é ser seu?


- Eu te conheço, Huanna, te conheço bem o suficiente pra saber que não como outras garotas por aí.


- Verdade? Até onde eu sei, e pelo que você me disse eu sou uma puta, não é mesmo? 


- Eu disse aquilo de cabeça quente, você sabe que não isso. Você significa muito pra mim.


- Agora não interessa mais, o que já dito não tem como voltar atrás. E eu te quero bem longe de mim.


- Só me diz a verdade uma vez na vida.


- Não  tenho nada a te dizer, Caíque.


- Claro que tem, eu sou pai desse bebê? Me fala a verdade.


- Para de insistir nessa história, o que já foi, já foi, Caíque. Me deixa seguir em frente, tem noção de como tudo isso tem sido muito difícil pra mim? Você não faz ideia de como estou me sentindo, de como tudo isso me afeta, me machuca, me faz sofrer. Mas pra você tanto faz né, você, assim como todos não se importam como meus sentimentos mesmo. 


- Eu me importo sim, tudo que eu disse era mentira, eu só queria te atingir de alguma forma. Doeu em mim saber o que foi capaz de fazer pra ter não um filho meu, eu fiquei desesperado ao te ver daquele jeito, pensei que te perderia. 


- Porque faz isso comigo? 


- Eu não quero te magoar, nem nada do tipo, eu só quero que me diga a verdade. Posso não ser a melhor pessoa desse mundo, mas se eu for pai desse bebê, não acha que eu deveria saber, eu posso fazer meu papel de pai, me deixa ser pai do meu filho, poxa.


- Caíque. . . - Suspiro. - Não complica mais as coisas, por favor.


- Esquece tudo por um momento e foca somente em nós, eu sou pai desse bebê? - Segura meu rosto em seus mãos encarando meu olhos. - Eu só posso assumir esse papel se me dizer a verdade, depois que eu passar por aquela porta, pode esquecer, que eu não vou voltar atrás.


- Você é o namorado da minha melhor amiga, não poso fazer isso com ela. 


- E pelo jeito isso não te impediu de dormir com ele né, Huanna. - Olhei em direção da voz e vi Maytê de braços cruzados nos encarando. 


Notas Finais


Estou senti do falta dos meus comentários rs então comentem o que estão achando

Beijos até o próximo. . .


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