História Final Girl - Game

POV: Beatriz Ventura.

Estava fazendo a pior burrada da minha vida, eu tinha consciência disso. Me entregar para um homem desconhecido, criminoso e medíocre, não estava na minha lista de aventuras, não mesmo. Porém, suas mãos apalpando meu bumbum, seu hálito fresco batendo em meu pescoço estava me deixando excitada. Mas que droga!!

— James, acho melhor não. – disse fraco tentando empurrar seu corpo.

— Eu sei que você quer tanto quanto eu. – ergueu a cabeça para me olhar.

— Isso não é o que eu planejava pra mim. – seu braço se soltou do meu corpo.

— E você acha que isso, –  apontou para nós dois – É o que eu planejava para mim, que sempre fez de tudo para não sentir tais coisas? – ele estava sério, aparentemente frustrado, assim como eu.

Eu não entendi o que ele queria dizer, onde queria chegar ou quais seriam as tais coisas. Seu olhar de gato pidão estava me excitando, meus hormônios estavam a flor da pele, sentimentos de quando eu tinha 15 anos. Que droga!

— Eu irei me arrepender mais tarde. – disse alto para ele ouvir, o mesmo arqueou as sobrancelhas enquanto me via chegar perto dele.

Ele sorriu ao perceber o que eu estava fazendo. Rapidamente seu corpo saltou da cama e suas mãos seguraram minha cintura. Distribui beijos pelo seu pescoço enquanto ele desabotoava a minha calça. Já estava apenas com minha lingerie preta e ele continuava de bermuda e blusa. 

— Não acho justo só você jogar aqui, Senhor Rodriguez. – sussurrei em seu ouvido. Senti seu corpo se arrepiar e ele contraiu um gemido. 
Eu já não sabia o que estava fazendo, pior ainda depois disso.

— Eu que comando a partida hoje. – respondeu me encarando com maxilar travado. Ja estava úmida, e se não estivesse, aquele olhar acabou de me deixar. 

— Vamos ver quem ganha essa partida então. – disse me afastando devagar e rebolando. Ele tirou suas roupas ficando apenas com sua cueca azul. Acabei rindo com a marca "J10", ele porém, permanecia sério e com o maxilar travado. Talvez ele tenha levado esse "jogo" bem a sério.

— Que os jogos comecem. – James disse antes de me empurrar ferozmente para parede. Começou a destruir beijos pelo meu pescoço enquanto sua mão descia até minha intimidade. Gemia alto e às vezes ele me selava para arfa os gemidos. Minha unhas arranhavam suas costas, aquilo deixaria muita marca. Ele começou depositar beijos pelo meus seios ainda cobertos pelo sutiã,  e o desabotoei na hora. 

— Uau. – ele disse alto e eu ri fraco. 

Enquanto ele beijava meus seios sua mão chegava até minha intimidade e penetrou sem avisos.

— James! – gemi o repreendendo pelo ato. 

— Acho que fiz um ponto. – riu enquanto penetrava com dois dedos. Minha calcinha já estava rasgada e no chão. Eu não aguentaria por muito tempo, mas também não poderia perder para o Senhor Egocêntrico que sempre ganha tudo o quer.

— Acho cedo para comemorar uma vitória, Senhor Rodriguez. – sussurrei no seu ouvido para distraí-lo e segurando seu membro por cima da cueca. Ele gemeu perto do meu ouvido e parou sua penetração.
Agora era minha vez de jogar. Comecei a tirar sua cueca e peguei seu membro fazendo movimentos divagares, ele gemia parecendo está sendo torturado. Sorri contente e aumentei a velocidade dos movimentos enquanto ele beijava meu pescoço para arfa os gemidos.

— Acho que fiz um ponto. – sorri sapeca olhando os seus olhos que transmitam desejo. 

— Não comemore antes da hora, Ventura. – disse sério indo pegar um preservativo na minha poltrona que nem eu sabia que tinha ali.
Ele voltou e sem prévia me penetrou, me fazendo soltar um alto gemido, que piorou ao senti beijos e chupões em meu seio. Ele intensificou as intocadas, me fazendo gemer de prazer.

— Você. – sussurrou no meu ouvido – É tão. – continuou lentamente – Gostosa. – terminou com a voz grossa. 

 Senti um arrepio atravessar meu corpo inteiro e cheguei ao ápice. Ele chegou logo depois.

— Acho que ganhei essa partida. – ele disse se jogando na cama. 

— Você jogou sujo. – eu disse pegando um lençol e me enrolando.

— Você está com vergonha de mim, Beatriz? – ele perguntou ao ver meu rosto vermelho enquanto me enrolava. Eu assenti envergonhada. Ele riu alto e se levantou, vestindo sua bermuda. Passou por mim depositando um beijo em minha testa e saindo do quarto. 

“Se eu tiver coragem de dizer que eu meio gosto de você, você vai fugir a pé? E se eu falar que você é tudo que eu sempre quis pra ser feliz, você vai pro lado oposto ao que eu estiver? Eu queria tanto que você não fugisse de mim, mas se fosse eu, eu fugia. Ei, vai pegar mal se eu contar que eu imprimi todo o seu mapa astral? Você foge assim que der, quando souber? E se eu falar que eu decorei seu RG só pra se precisar, você vai pra um chalé em Macaé? Eu queria tanto que você não fugisse de mim, mas se fosse eu, eu fugia. Ei, se eu falar foi por amor que eu invadi o seu computador, você pega um avião? E se eu falar de uma só vez como eu achei sua senha do cartão, você foge pro Japão, esse verão? Eu queria tanto que você não fugisse de mim, mas se fosse eu, eu fugia. Ei, se eu contar como é que eu me senti ao grampear seu celular, você vai numa DP? E se eu mostrar o cianureto que eu comprei pra gente se matar, você manda me prender no amanhecer? Eu queria tanto que você não fugisse de mim, mas se fosse eu, eu fugia.”

— Clarice Falcão.