História Find Me - Words.

Jack POVS

Não havia entendido porque Amanda tinha mudado de humor, repentinamente. Mulheres são tão esquisitas, nunca irei entende-las. Eu havia elogiado ela, o que tem de errado nisso?

A angústia de eu ter feito algo que a tivesse magoado estava me consumindo. Me levantei de minha cama, e caminhei até a sala. Aquela sensação estava me fazendo ficar louco!

Caminhei até o sofá, e me sentei. O apartamento estava silencioso, tão silencioso que eu podia ouvir a minha respiração, que estava um pouco ofegante. Meu coração estava acelerado, e minhas mãos tremiam. Céus, o que está acontecendo comigo?

Pensar em Amanda, era... Era maravilhoso! Seu sorriso, seu jeito estressado, que me irritava, mas ao mesmo tempo me fazia querer joga-la na parede, e deixar marcas todo o seu corpo. Ela despertava um lado selvagem tão intenso, dentro de mim, que as vezes era difícil de controlar. Lembrar dela me fez sorrir.

O jeito como ela brinca comigo, e tenta me tirar do sério, só faz com queira socar a cara dela... Bom, bem que eu queria que essa fosse a verdadeira sensação, mas não era. A verdadeira sensação era mais selvagem, a verdadeira sensação era mais... Amanda. Os gemidos dela me enlouqueciam, era uma sensação fora do normal.

Há minutos atrás, quando ela apareceu linda naquele espelho, eu faltei enlouquecer. Suas curvas, e o olhar sedutor tiravam qualquer homem do sério. Graças a Deus, que eu não estava na frente dela, pois nem eu mesmo sei o que eu faria se ela estivesse na minha frente.

Mordi meus lábios, e tombei minha cabeça pra trás, logo em seguida, fechei meus olhos. Eu sabia que ela havia pedido pra eu ir embora, mas eu não conseguia deixa-la. Eu precisa ver se ela estava bem, precisava ouvir sua voz. Eu precisava de ouvir a sua voz para ficar bem. Eu precisava dela.

Amanda estava sentada em um carro,no banco do passageiro. Ela estava quieta. Ela olhava a cidade pela janela, enquanto o carro avançava pela cidade. Suas amigas estavam conversando no banco detrás, mas ela parecia estar desligada do mundo.

— Feche seus olhos! — Pedi, minha voz saiu mais rouca do que eu havia pensado.

— Não! — Ela murmurou, parecendo zangada.

— Por favor! — Pedi, com delicadeza.

Ela parecia relutar. Me levantei e fui até a porta, abri a mesma e saí do apartamento. Peguei o elevador e apertei para o último andar.  Assim que o elevador parou no ultimo andar, eu subi as escadas para a cobertura. A vista era linda, as luzes da cidade de New York eram lindas. Não sei se era só eu, mas as estrelas pareciam mais bonitas. Me sentei em uma cadeira de sol, e comecei a encarar as estrelas. Eu podia sentir o meu coração ainda acelerado.

Amanda pareceu ter entendido o que eu queria, e tombou a cabeça para o lado, e logo em seguida fechou seus olhos. Um sorriso surgiu no meu rosto.

— I want you to breathe me. Let me be your air. Let me roam your body, freely. No inhibition, no fear! — Cantei, bem lentamente, querendo que ela ouvisse cada palavra que eu cantava. —  How deep is your love? Is it like the ocean? What devotion are you? How deep is your love? Is it like nirvana? Hit me harder again. How deep is your love? — Cantei, e prolonguei a última frase. — How deep is your love? How deep is your love? Is it like the ocean? Pull me closer, again. How deep is your love? How deep is your love? — A sensação de estar cantando pra ela, fazia o meu corpo arrepiar, e um frio incomodante na minha barriga. — Open up my eyes and tell me who I am. Let me in on all your secrets. No inhibition, no sin... How deep is your love? How deep is your love? — Cantei, prologando as frases, decidi acelerar mais a música. —  So tell me how deep is your love could it go deep. So tell me how deep is your love could it go deep. — Cantei, e fechei meus olhos. — How deep is your love? — Finalizei, mudando o final da música.

— Céus, o que você está fazendo comigo, Jack Gilinsky? — Amanda, sussurrou e eu pude jurar que ela estava sorrindo.

— Você disse alguma coisa? — O garoto que estava dirigindo, perguntou.

— Só murmurei a música da rádio ! — Amanda, respondeu.

— Você quer mesmo uma resposta? — Perguntei, e Amanda arranhou sua perna de leve. — Bom, a resposta é bem simples! — Falei, sorrindo. — O mesmo que você está fazendo comigo. — Respondi, e o carro parou. Amanda saiu do automóvel e encarou a festa.

— Creio que não! — Ela falou, baixo.

— Porque não? — Perguntei.

— É complicado! — Ela respondeu.

— Vamos para a festa? — Uma ruiva, perguntou sorrindo para Amanda.

— Claro! — Ela respondeu, e a ruiva a puxou. Desisti de tentar falar com ela por hoje, eu já a havia perdido. Pelo menos por essa noite.

Amanda POVS

O álcool já estava fazendo seu efeito a muito tempo, e eu sentia meu corpo eletrizado.

— Você está bem? — Wes, disse se aproximando de mim.

— Não! — Respondi, sorridente. — Mas você pode me ajudar a melhorar. — Falei e o puxei para mais perto.

Rocei meus lábios aos seus e o beijei. Ele sorriu em meio ao beijo, e eu o empurrei para trás, fazendo com que ele se sentasse em um sofá, me sentei sobre seu colo e puxei seu rosto para mais perto do meu. Ele tentou me beijar, mas eu coloquei um dedo sobre sua boca.

— O que foi? — Ele perguntou, sorrindo.

— O que você acha de mais uma companheira? — Perguntei, mordendo meus lábios, e passando meu dedo por seus lábios. Wesley, sorriu e eu me levantei. Puxei ele para cima e me virei de costas para ele, coloquei suas mãos em minha cintura, e caminhamos pela festa em direção a Rebeca.

— Amanda? — Rebeca, perguntou assim que eu me aproximei.

— Você vem comigo! — Falei e a puxei.

Puxei ambos até uma área mais afastada da festa, e coloquei Rebeca entre mim e Wes. Ele pareceu entender o que eu queria fazer, e puxou Rebeca para mais perto, e logo em seguida a beijou. Fui para trás de Rebeca, e joguei seu cabelo para o lado, e comecei a beijar e chupar seu pescoço com força. Ela gemeu em meio ao beijo com Wes e eu sorri.

Movi uma de minhas mãos até sua intimidade, e a massageei de leve, alguns segundos se passaram e Wes se juntou a mim. Tirei a calcinha dela, e Wes e eu começamos a massagear seu clitóris. Rebeca se virou para mim, e me beijou. Puxei seu corpo para mais perto meu, e ergui uma de suas pernas, a colocando a altura do meu quadril. Rebeca começou a gemer alto, e Wes a penetrou com seus dedos. A ruiva jogou a cabeça para trás, e começou a gemer no ouvido do garoto, que com uma de suas mãos livres, apertava seus seios.

Me distanciei de Rebeca, e me aproximei de Wes, virei seu rosto na minha direção e lhe dei um último beijo.

Deixei ambos sozinhos e fui para a pista de dança,  fui até um local mais afastado, onde tinha um espelho que me mostrava por inteiro.

— Jack! — O chamei, em um gemido e encarei o espelho.

— Você está bêbada! — Jack, disse.

— Meu Deus, como você é chato! — Falei, caminhando para mais perto do espelho. — Você precisa se divertir mais! — Falei, sensualmente.

— E você irá me proporcionar essa diversão? — Jack, perguntou malicioso e eu mordi meus lábios.

— Não, você tem sua namorada chata pra fazer isso! — Respondi. — Apenas irei te ajudar a passar o tempo. — Falei, e sorri.

Comecei a rebolar até o chão, lentamente, e sem tirar meus olhos do espelho. Baguncei meus cabelos, e continuei a rebolar. Comecei a dançar na batida da música, e mordi meus lábios com força. Passei minhas mãos pelos meus seios, os apertando com força.

— Para com isso! — Jack, disse.

— Mas eu nem comecei direito! — Falei, sorrindo.

— Para! — Jack, pediu e suspirou fundo.

— Se você está pedindo! — Respondi, e fui para o bar.

— Você está me tirando do sério! — Jack, disse e eu sorri.

— Olá, você se lembra de mim? — Perguntei ao barman.

— Claro! — Ele disse, sorrindo.

— Me vê mais um drink daquele que eu estava bebendo, por favor! — Pedi.

— Claro. — Ele respondeu, sorrindo.

— Você vai continuar me ignorando? — Jack, perguntou.

— O que você quer que eu diga? — Perguntei. — Que você também está me tirando do sério?

— Acho que você usaria outras palavras! — Jack, disse. — Acho que nós dois queremos usar essas palavras!

— Você tem razão! — Respondi. — Mas um tem uma namorada, e a outra não quer que a ficha caía, e aquilo realmente se torne verdade, e ela se machuque, porque vai machucar, e vai machucar muito.  — Falei. — Então não vamos dizer essas palavras!

— Se você está pedindo! — Jack, disse triste.

— Te vejo ao pôr-do-sol! — Falei, sorrindo.

(...)

Não acredito que a hora finalmente estava chegando. Faltavam apenas cinco horas para o pôr-do-sol, e eu me arrumava para conhecer Jack. A espera tinha acabado, pois hoje, eu finalmente o conheceria!