História Finding Love - Saudades?

Deus como fui idiota em acreditar que podia existir algo a mais, mas e os olhares? Deve ter sido coisa da sua cabeça sua aluada, e agora estou aqui chorando por alguém que eu pensei que fosse ser o motivo do meu sorriso, mas parece que você não nasceu pra sorrir então pare de ser iludida, eu acabo dando varias voltas pela cidade apenas para tentar esquecer o ocorrido, quando já são oito horas resolvo para e comer alguma coisa, pois me estomago já estava gritando, quando termino depois de uma hora, é também não sei por que demorei tanto pra comer, mas enfim, vou rumo a minha casa e como no automático entro na casa das crianças primeiro.

- Boa noite pra você também. –Tim fala quando me vê passar reto.

- Boa noite esposo. – ele me olha assustado e tenho que sorrir, sigo para a escada que leva ao quarto das crianças.

-Estão na casa da sua mãe, esta em qual planeta Hellie? – escuto ele falar e dou meia volta descendo os poucos degraus que tinha subido, começo a olhar para meu marido, como o Johnny fez questão de jogar na minha cara.

-Acho que vou me deitar. – ele fala levantando, e indo guardar o livro na estante.

-Ta cedo, a gente podia conversar. – uma ideia começa a surgir em minha cabeça, deixo minha bolsa sobre uma pequena mesa perto das escadas, e me aproximo dele.

-Certeza que esta bem? – ele fala se esquivando.

-Estou sim, por quê?  – falo fazendo cara de desentendida.

-Por nada, agora eu realmente acho melhor ir deitar. – a, mas não mesmo, ou pelo menos não antes que eu consiga o que quero, acabo sorrindo com meus pensamentos.

- Eu sou sua mulher, certo? – pergunto gesticulando com as mãos e me aproximando dele que continuava a se esquivar até esbarra na porta.

-Certo. – ele apenas fala e afirma com a cabeça.

-Então como você mesmo falou – digo colocando uma das mãos em sua nuca e falando em seu ouvido – te deve satisfação – dou uma mordida no lóbulo de sua orelha e afago uma parte um tanto sensível de seu corpo, e escuto um gemido baixinho como resposta.

-Não faça isso. –fala já ofegante.

-O que? Isso – digo repetindo o ato, e mordendo de canto meu lábio, recebo novamente um gemido como resposta, nossa ele resolveu trabalhar a manivela hoje só pode. – Nossa você ta tão divagar, se esqueceu de como usa seu brinquedo diretor? – falo e dessa vez tenho uma resposta digna, pois sinto ele me puxar com força pela cintura.

-Jamais... Ele aperta meu maxilar e me da um beijo – diga – outro beijo- isso de novo – me beija já me levantando então coloco minhas pernas em volta de sua cintura e ele nos guia para o quarto, a gente acaba quebrando algumas coisas no caminho mais quem se importa? E eu não sei em qual parte do caminho nossas roupas ficaram só sei que quando chegamos ao quarto estávamos só em roupas intimas, Tim me deita na cama com calma, mas eu não quero calma eu quero ele, então o puxo fazendo com que ele caia em cima de mim e deixo um gemido escapar de minha garganta quanto sinto o peso do grande homem sobre meu corpo, confesso que senti falta dessas mãos sobre mim e por um momento penso em como seria as mãos de um outro alguém passeando, tocando minha pele, me marcando como dele e preciso me concentrar pra não gemer o nome de Johnny quando chego ao meu ápice em seguida sinto Tim se derramar dentro de mim e logo me puxa fazendo com que eu repouse minha cabeça em seu peito assim adormeço.

~~POV JOHNNY~~

 Como eu posso mentir tão bem? Mas ela ama o Tim então porque ficou tão magoada e porque eu estou me sentindo tão mal por ter visto ela chorando por minha causa, aquele beijo não mexeu comigo, não pode ter mexido seu idiota para de pensar o que não deve, mas ta doendo o fato de ter falado todas aquelas coisas parece que ela sabia que não era verdade mais é a Helena e por mais que ela saiba qual é a verdade só o fato de ter falado já é o bastante pra ter a perdido, mas perdido o que? Se eu não  a tenho, John você ta precisando dormir homem.

~~POV TIM~~

Eu sei que o que fizemos não foi amor percebi isso quando ela me puxou pra cima de si, mas pelo menos a tive por essa noite, porem tinha que me encontrar com uns produtores do filme, e foi com pesar que a deixei ali dormindo tão serena parece anjo.

“ Eu ainda não sei o que aconteceu essa noite, mas estava com saudades, desculpe por não estar ai, mas tenho que me encontrar com os produtores.” –TB

Deixo um bilhete na mesa da cozinha e saio rumo aos estúdios de gravação e por todo o caminho uma pergunta insiste em me atormentar, o porque de tudo isso Helena só fez o que fez ontem porque estava com raiva são treze anos eu a conheço muito bem pra acreditar que ela simplesmente estava com saudades.

-Bom dia – digo com um sorriso que não passou despercebido por John –achei que fosse só com os produtores.

-Não tenho nada pra fazer, mas se quiser eu vou embora não a problema. – fala ele fingindo se ofender e se virando pra ir embora.

-Mas claro que você... pode ficar idiota. –falo rindo.

-Que bom, até porque eu não saio daqui até me dizer o motivo desse seu sorriso que já ta me assustando. – fala ele e aponta para meu rosto de fazendo cara de medo.

-E eu preciso mesmo te responder? Você costumava ser mais esperto John.

-Então quer dizer que o casal mais gótico de todos os tempos está bem novamente? – fala entrando comigo no escritório e se jogando no sofá.

-Bem eu não sei se a palavra, mas a minha noite foi bem agradável, só que tinha algo estranho. – falo encarando o chão.

-Nossa fazia tanto tempo assim? – fala gargalhando.

-Cara para- falo mais não me aguento e acabo rindo – não é isso – falo ainda rindo –eu conheço ela muito bem, e sei que não aconteceu nada por saudades Helena brigou com alguém ou se chateou com alguma coisa, e pra se distrair usou deste velho que voz fala. – falo me sentando em minha cadeira com um ar sério e John parece refletir no que eu falei