Parece clichê começar isso expondo um sentimento tão chulo, mas essa é minha única opção se considerarmos minha posição. É quase logicamente ilícito deixar a previsibilidade de lado, portanto, entrego-me aqui, parcialmente, por inteiro.
Não se engane, não é amor, tampouco cheguei a cogitar essa possibilidade. Entretanto a fragilidade em que me encontro só me faz pensar em você. E isso é o que me assusta e me mantém sã.
Continuo usando todo meu estoque de palavras, gastando meu tempo e desperdiçando meu sono. Sinto-me doente. Sorrio ao perceber isso.
Sinceramente, é difícil ser sincera agora. E quando te entrego minhas verdades vulgares, sinto que não são levadas a sério. Então, quem dirá que são verdades?
É questão de ponto de vista; é a percepção e a perspectiva; é a modernidade líquida de Bauman; é o amor dual de Neruda; é o poeta fingidor de Pessoa.
É o meu encanto vazio.
E talvez, só talvez, você esteja me enganando e eu esteja entrando nessa sua dança, porque você é só um fragmento e eu sou apenas uma falsa poeta.
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