(...)
Finn sorria fazendo carinho no rosto de Jack, e o mesmo dormia calmamente.
O demônio limpou as lágrimas do menor.
- ah... Meu garotinho, você não merece passar por tudo isso...
Finn chegou bem perto do rosto do menor e isso fez Jack acordar.
- F-Finnie...? - o menor corou olhando nos olhos do demônio - o que está fazendo...?
- me beije, Jackie... - ele segurou no rosto do mais novo - eu quero te ajudar, meu pequeno... Deixe eu te ajudar.
- m-mas eu tenho mesmo que fazer isso...? Eu nunca beijei ninguém, e eu acho nojento!
- Você quer ser salvo? Quer que eu te ajude com todos os seus problemas? - ele se aproximou mais do menor - quer que eu cuide de você, para sempre?
Jack sentia seu coração acelerado, sentia sua respiração fraca e seus olhos ficaram marejados.
- e-eu quero, Finnie... Me salve de tudo isso, por favor... - sua voz saiu chorosa, Jack não aguentava mais...
- então feche os seus olhos, meu bem... - o demônio sussurrou calmo, e fez carinho nos cabelos macios do menor.
Jack obedeceu ainda nervoso.
Finn fechou seus olhos e encostou seus lábios nos do mais novo.
Foi apenas um selinho.
Um rápido selinho.
Mas aquilo, fez uma mudança tão grande para os dois...
Jack estava feliz, e Finn mais ainda.
Agora ele podia fazer o que quiser com a vida do garotinho, pois sua alma lhe pertencia agora... Ele é seu.
Só seu.
(...)
Angela acordou após ouvir a porta do quarto bater.
Ela se levantou ainda sonolenta calçou suas pantufas e saiu do cômodo.
Ela conseguiu ouvir barulhos no andar de baixo, e começou a descer as escadas.
- Amor? É você? - ela perguntou alto.
Assim que chegou na cozinha conseguiu ver o Jack.
- querido? O que está fazendo aí? Já está tarde e... Jack? Você está segurando uma faca...?!
O pequeno garoto murmurava algo baixinho enquanto que passava seu pequeno dedo pela lâmina cortando o mesmo, logo ele olhou para a sua mãe.
- uh... Mamãe! Eu não terminei de cantar a música do meu amigo...
Ele encarava a mulher e começou a se aproximar.
- sabe... Hoje eu descobri que o verdadeiro nome do Finn é Bob! Incrível, né? - ele sorriu e abriu a boca colocando a língua para fora.
Ele lambeu o sangue que tinha na faca.
- será que o seu sangue é tão doce quanto o meu...? - ele fez um biquinho - deixe eu provar.
(...)
Angela respirava ofegante, a mesma tinha conseguido fugir, mas ela foi esfaqueada na perna, e está sangrando muito.
Ela correu e se escondeu no quarto.
Mesmo longe...
Ela conseguia ouvir Jack cantando.
- Mamãe, tenho que te apresentar o Bob! - ele dava pulinhos enquanto que cantava - Ele vem cuidar de mim enquanto tu dorme - Jack sorria enquanto que olhava a porta do quarto da mãe - Diz que tu é uma vagabunda de uma esnobe! - ele começou a se aproximar devagar - E que o próprio Asmodeus te esperará com mil chicotes! - sua voz começou a ficar mais assustadora e com um eco horrível.
Ele abriu a porta do quarto ainda cantando a musiquinha dele.
Do seu doce demônio.
Do seu Finnie.
- mamãe! Ele está aqui! Mamãe! Venha ver meu amigo!
A mulher estava tremula dentro do armário.
Aquilo não podia ser seu filho... Não mesmo...
- oh... Tudo bem... Entendo que não queira vir até aqui... Mas não se preocupe, porque-
Jack foi interrompido por ele.
- eu posso vir até você. - a mulher ouviu esse sussurro e sentiu algo atrás de si.
Ela soltou um grito e saiu rapidamente do guarda roupas de onde estava escondida, ela olhava as portas do mesmo começarem a balançar e logo...
Algo perfurou sua barriga.
Ela sentia o gosto do sangue... Olhou para o lado e viu o rosto do seu assassino... Seu próprio filho.
Ele sorria, sorria docemente para a mãe.
- desculpe, mamãe... Eu tenho que obedecer ele... Espero que me entenda... - ele se aproximou do rosto da mesma e beijou sua testa - te vejo no inferno, saiba que eu te amo muito! Ok?!
Jack tirou a faca da barriga da mulher que soltou um grito de dor.
Logo, ela começou a ser esfaqueada varias vezes, em varias partes de seu corpo.
Enquanto que ouviu o riso fofo de seu filho.
Não... Aquilo não podia ser ele...
E não era.
Jack dormia tranquilamente no quarto ao lado.
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