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História Finn - fack - - Mamãe...


Escrita por: penxswise

Capítulo 8 - Mamãe...


(...)

Finn sorria fazendo carinho no rosto de Jack, e o mesmo dormia calmamente.

O demônio limpou as lágrimas do menor.

- ah... Meu garotinho, você não merece passar por tudo isso...

Finn chegou bem perto do rosto do menor e isso fez Jack acordar.

- F-Finnie...? - o menor corou olhando nos olhos do demônio - o que está fazendo...?

- me beije, Jackie... - ele segurou no rosto do mais novo - eu quero te ajudar, meu pequeno... Deixe eu te ajudar.

- m-mas eu tenho mesmo que fazer isso...? Eu nunca beijei ninguém, e eu acho nojento!

- Você quer ser salvo? Quer que eu te ajude com todos os seus problemas? - ele se aproximou mais do menor - quer que eu cuide de você, para sempre?

Jack sentia seu coração acelerado, sentia sua respiração fraca e seus olhos ficaram marejados.

- e-eu quero, Finnie... Me salve de tudo isso, por favor... - sua voz saiu chorosa, Jack não aguentava mais...

- então feche os seus olhos, meu bem... - o demônio sussurrou calmo, e fez carinho nos cabelos macios do menor.

Jack obedeceu ainda nervoso.

Finn fechou seus olhos e encostou seus lábios nos do mais novo.

Foi apenas um selinho.

Um rápido selinho.

Mas aquilo, fez uma mudança tão grande para os dois...

Jack estava feliz, e Finn mais ainda.

Agora ele podia fazer o que quiser com a vida do garotinho, pois sua alma lhe pertencia agora... Ele é seu.

Só seu.

(...)

Angela acordou após ouvir a porta do quarto bater.

Ela se levantou ainda sonolenta calçou suas pantufas e saiu do cômodo.

Ela conseguiu ouvir barulhos no andar de baixo, e começou a descer as escadas.

- Amor? É você? - ela perguntou alto.

Assim que chegou na cozinha conseguiu ver o Jack.

- querido? O que está fazendo aí? Já está tarde e... Jack? Você está segurando uma faca...?!

O pequeno garoto murmurava algo baixinho enquanto que passava seu pequeno dedo pela lâmina cortando o mesmo, logo ele olhou para a sua mãe.

- uh... Mamãe! Eu não terminei de cantar a música do meu amigo...

Ele encarava a mulher e começou a se aproximar.

- sabe... Hoje eu descobri que o verdadeiro nome do Finn é Bob! Incrível, né? - ele sorriu e abriu a boca colocando a língua para fora.

Ele lambeu o sangue que tinha na faca.

- será que o seu sangue é tão doce quanto o meu...? - ele fez um biquinho - deixe eu provar.

(...)

Angela respirava ofegante, a mesma tinha conseguido fugir, mas ela foi esfaqueada na perna, e está sangrando muito.

Ela correu e se escondeu no quarto.

Mesmo longe...

Ela conseguia ouvir Jack cantando.

- Mamãe, tenho que te apresentar o Bob! - ele dava pulinhos enquanto que cantava - Ele vem cuidar de mim enquanto tu dorme - Jack sorria enquanto que olhava a porta do quarto da mãe - Diz que tu é uma vagabunda de uma esnobe! - ele começou a se aproximar devagar - E que o próprio Asmodeus te esperará com mil chicotes! - sua voz começou a ficar mais assustadora e com um eco horrível.

Ele abriu a porta do quarto ainda cantando a musiquinha dele.

Do seu doce demônio.

Do seu Finnie.

- mamãe! Ele está aqui! Mamãe! Venha ver meu amigo!

A mulher estava tremula dentro do armário.

Aquilo não podia ser seu filho... Não mesmo...

- oh... Tudo bem... Entendo que não queira vir até aqui... Mas não se preocupe, porque-

Jack foi interrompido por ele.

- eu posso vir até você. - a mulher ouviu esse sussurro e sentiu algo atrás de si.

Ela soltou um grito e saiu rapidamente do guarda roupas de onde estava escondida, ela olhava as portas do mesmo começarem a balançar e logo...

Algo perfurou sua barriga.

Ela sentia o gosto do sangue... Olhou para o lado e viu o rosto do seu assassino... Seu próprio filho.

Ele sorria, sorria docemente para a mãe.

- desculpe, mamãe... Eu tenho que obedecer ele... Espero que me entenda... - ele se aproximou do rosto da mesma e beijou sua testa - te vejo no inferno, saiba que eu te amo muito! Ok?!

Jack tirou a faca da barriga da mulher que soltou um grito de dor.

Logo, ela começou a ser esfaqueada varias vezes, em varias partes de seu corpo.

Enquanto que ouviu o riso fofo de seu filho.

Não... Aquilo não podia ser ele...

E não era.

Jack dormia tranquilamente no quarto ao lado.



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