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História Fio Invisível aos Nossos Olhos - Todos temos fraquezas


Escrita por: Pan-chi

Notas do Autor


Então, depois de muito tempo eu volto, não vou mentir que o que mais me motivou a fazer isso foi ler depois de tanto tempo tantos comentários me desejando tão bem, eu fiquei uns dois anos afastada do SS e eu não vou mentir, eu fiquei muito tempo tentando achar um jeito/um motivo para voltar, acontece que eu tenho vários.

Nesse meio tempo eu tinha passado por umas coisas meio difíceis para a minha pessoa, eu não vou mentir que eu estou 100%, mas eu aprendi a lidar comigo mesma melhor do que antes, eu era muito nova e não sabia muito bem lidar com os meus sentimentos, não sabia o que fazer e nem sabia se eu iria conseguir lidar com responsabilidades(coisa que eu não tinha muito e ainda não tenho), mas agora eu vejo que ainda tem gente interessada em ler as minhas histórias, eu não vou mentir que eu chorei muito lendo os comentários, sério vocês conseguiram me quebrar legal. Desde então eu gostaria muito de agradecer a todos por terem uma paciência do caralho, desculpe o palavreado. Eu amo escrever e eu amo Elsword, espero pelo menos terminar essa história, eu tenho muito carinho por ela.

Aliás eu fui reler ela toda e meu deus do céu, eu jantava crack, mas eu me mijei de rir relendo. Bem, chega de enrolação, bom capítulo <3

Capítulo 17 - Todos temos fraquezas


Fanfic / Fanfiction Fio Invisível aos Nossos Olhos - Todos temos fraquezas

Chung 

  

    - Não aguenta mais o quê? — Falei meio nervoso. 

    - Eu não sei... — Eu conseguia escutar seu choro chegando. 

    - Olha Ara, eu estou indo aí na sua casa, pode ser? — Ela apenas murmurou como resposta, eu não esperava muito. 

    Me arrumei às pressas enquanto tudo que se passava em minha cabeça era uma maneira de ajudar ela, de ver ela feliz de novo, desde que tudo isso de vestibular começou ela ficou muito estranha, como se escondesse algo de mim. Peguei minhas chaves e desci as escadas com tanta pressa que eu quase cai. 

    - Aonde você está indo? — A voz de minha mãe cortou o ar. 

    - Ver a Ara, ela está mal. 

    Ela bufou e deu de costas para mim, como se não quisesse me olhar na cara, tudo bem eu posso conviver com isso, já convivo a bastante tempo. Melhor eu não demorar muito, peguei um táxi e cheguei na casa dela em um período de cinco minutos, o que é no mínimo impressionante porque é horário de pico, deixei um dinheiro extra com o motorista, não que eu tenha cabeça para me importar com isso agora. 

    Toquei a campainha umas duas vezes, não queria parecer desesperado, apesar de que eu estou exatamente assim, não demorou muito e a porta se abriu, Aren abriu um sorriso ao me ver. 

    - Faz tempo que você não aparece aqui, a Ara tá lá no quarto dela. — Ele me deu um abraço. 

    - Obrigado, eu também estou preocupado. — Ele deu um sorriso cabisbaixo. 

    Eu quase corri, atravessei o corredor e dei umas batidas leves na porta dela, eu conseguia ouvir ela soluçar através da porta de madeira, sua voz estava tão fraca. 

    - Mãe, eu já falei que eu não quero sair... — Ela falou perto da porta, afinal agora eu consegui ouvir bem ela. 

    - Ara, sou eu. — Eu tentei não falar muito alto. 

    Lentamente ela abriu a porta, o quarto escuro e seus cabelos bagunçados, seus olhos com bolsas enormes em baixo, seu rosto aflito de quem andavam chorando constantemente, eu nem sei o que fazer. 

    - Posso... te abraçar? — Eu não sabia o que fazer, ela concordou e eu quase chorei quando a acolhi entre os meus braços. 

    Ela não falava nada, apenas me puxou para dentro do quarto, apesar de todo o caos que parecia viver em sua cabeça, seu quarto continuava uma zona de perfeição, livros e livros empilhados em sua escrivaninha enquanto sua cama estava arrumada e apenas um pequeno abajur iluminava todo o quarto. Eu me sentei na cama e a olhei em seus olhos. 

    - Eu quero te ajudar... — Tentei começar a falar sem começar a chorar. — Eu só não sei como. 

    - Eu... — Ela respirou fundo, seus olhos ficaram rapidamente cheios de lágrimas. — Eu não aguento, todos os dias, todos os dias! Vestibular, faculdade... planos para o futuro. 

    Eu fiz um sinal para ela se sentar do meu lado, quando ela fez isso, eu a abracei, ela chorava e continuava a falar enquanto eu apenas tentava manter a postura. 

    - E se eu não tiver planos? Se eu não souber que faculdade eu quero fazer? Por que eu estudo tanto? Chung, eu tenho medo... E se eu não quiser nada disso? Eu vou ser um fracasso? Todos vão me odiar e eu vou ser excluída? Sua mãe já não gosta de mim... — Ela soluçava, cada vez mais e mais eu entendia, ela não consegue lidar com tudo isso. — E se eu não puder me... provar pra ela, pra você! Eu quero que você se orgulhe de mim! 

    - Ara... — Eu segurei o rosto dela pelo queixo, fazendo com que ela olhasse para mim. — Eu me orgulho muito de você, você é a garota mais linda, mais talentosa e inteligente que eu já tive o prazer de conhecer. 

    - Você só tá falando isso dá boca pra fora... 

    - Não! Nunca faria isso, você é minha namorada, a pessoa que eu mais amo além da minha família. — Encostei minha testa na dela, já tinha me rendido às lagrimas a algum tempo. — Se você não souber o que fazer, tudo bem! Caramba... eu também sinto isso, não quero te preocupar, e se eu não for o suficiente? E se você me largar porque eu não consegui entrar numa faculdade? 

    - Eu nunca faria isso! 

    - Eu sei! Mas mesmo assim eu ainda tenho essa dúvida, porque eu não quero te perder... — Eu limpei as lágrimas do rosto dela e dei um sorriso esperançoso. — Você não precisa ficar escondendo o que sente, eu te conheço e eu sei como é difícil para você se abrir e tudo mais, mas eu to aqui, e eu vou continuar, sempre. 

    Ela então limpou as minhas lágrimas e parou de chorar, seu rosto cansado e seu cabelo todo bagunçado, eu quero proteger ela, é tudo que eu consigo pensar. 

    - Eu te amo Ara Haan, quero ver seu sorriso, eu lutaria contra o mundo para que você pudesse sorrir... — E foi o que ela fez, ela deu um sorriso fraco, mas já era um começo. 

    - Obrigada... — Ela botou minhas mãos nas bochechas dela. — Eu também te amo, eu... só não queria te preocupar com isso. 

    - Sabe, eu também tenho todas essas inseguranças e dúvidas..., mas eu sei que você vai me apoiar de qualquer jeito... não tenho muitos motivos para ter medo do futuro, eu sempre vejo você nele. 

    - Ai meu deus! — Ela deu um risinho sem jeito. — O que eu fiz para merecer você? Eu não te mereço. 

    - Ah, mas merece sim! — E então eu a beijei na testa. — Merece eu por completo, e se eu não te merecer, posso pagar o preço por ter algo que não deveria me pertencer. 

    - Eu não consigo ficar triste com você por perto... — Ela sussurrou. 

    - Então eu deveria vir mais vezes. — Ela corou. — Eu estou falando sério. 

    - B-Bom que seja mesmo! — Ela escondeu o rosto entre os cabelos, eu amo essa garota

    - Dito isto, não precisa esconder de mim, tá? Eu estou aqui. 

    - Obrigada. 

  

    Elsword 

  

    Mais um dia, só mais alguns meses e eu vou ter o suficiente para visitar a Aisha, mas eu não posso fazer nada disso sem planejamento, mal consigo falar com ela, e tem as provas vindo também, não que eu precise me preocupar com essas coisas eu nunca vou mal, mas também não vou tão bem. 

    Eu só queria um motivo, qualquer motivo para me mudar pro Canadá, QUE MUNDO INJUSTO. Não é hora de ficar se lamentando Elsword. Encarei o computador da empresa e suspirei, não que eu precisasse me matar de trabalhar ou algo do gênero, meus pais com certeza bancariam uma viagem se eu pedisse, mas é quase o final do ano e o próximo ano eu provavelmente vou estar estudando para entrar em uma faculdade, pelo menos isso me acostuma com algum tipo de rotina. 

    Recentemente eu também arranjei um celular, comprar as coisas com seu próprio dinheiro é muito gratificante, mas até agora eu não tinha contado isso para a Aisha, bem, eu queria, mas eu só tinha medo de falar para ela e ela ficar brava por eu não ter dito isso antes e essas coisas, eu estou com tantas saudades dela. Encarei o papel de parede do meu celular, uma foto dela dando comida para Tsuki e os filhotes, eu tenho tanta sorte de amar uma garota assim e principalmente por ela me amar de volta. 

    Não sei o que aconteceu comigo, mas eu resolvi ligar para ela, o que eu não esperava era que ela fosse atender. 

    - Alô? — Ouvir a voz dela era como ouvir a melhor música já feita. — Não acho que é ninguém... 

    - N-Não! Espera! Sou eu! 

    - Els? Meu deus! Você arranjou um celular? E você sabe fazer ligações internacionais? 

- Merda! É verdade essas ligações são super caras, calma, eu te chamo... no... Telegram, pode ser?  

- Pode. — Eu jurava que eu consegui ouvir o sorriso dela, eu a amo tanto. 


Notas Finais


Eu descobri que se abreviar o nome da fic, fica FINO, fic de gente ó, finissima


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