1. Spirit Fanfics >
  2. Fio Vermelho >
  3. Especial: Quando Descobri que a amava...

História Fio Vermelho - Especial: Quando Descobri que a amava...


Escrita por: Mayu-chu

Notas do Autor


Oi meu amores s2
Acho que esse capitulo é bem o que voces esperavam ne XD
Mas desde que a Soyeon aparece na fanfic eu venho querendo escrever um capitulo com o passado de Soyeon e Eunjung, mas nunca me veio uma ideia boa... Até que hoje por sorte de destino tive um ótima ideia e tive que escreve-la :3
Eu sinceramente espero que gostem e prometo que a proxima atualização será a continuação da historia!
Ah e a narração é toda da Soyeon!
Tenham uma boa leitura s2

Capítulo 14 - Especial: Quando Descobri que a amava...


Aquela noite em que eu a vi, depois de tanto tempo, milhões de perguntas e sentimentos preencheram o meu ser. Por um momento eu pensei que ela fosse por tudo a perder e contar a nossa historia ao meu noivo. Mas ai, eu me lembrei do por que de ter me apaixonado por ela.

Não sei ao certo quando aconteceu, mas me lembro perfeitamente de quando eu percebi que estava perdidamente apaixonada por Ham Eunjung, que eu amava com todas as minhas forças.

Já fazia quase um mês que eu estava com ela apenas para provocar Suzy, eu sabia que tinha que terminar com aquilo, mas eu simplesmente não conseguia, a presença e o carinho de Eunjung me faziam muito bem, as vezes eu sentia como se ela fosse o único ser da Terra que pudesse me entender. E ela realmente era.

Com quase um mês de relacionamento eu pude perceber um lado dela que poucos, ou até mesmo ninguém conhecia. Eu percebi que apesar da aparência nerd e o jeito de valentona capaz de intimidar qualquer um apenas com o olhar, ela é a pessoa mais gentil que eu conheço. Estou usando o verbo ser no presente, por que ela não mudou nada, tanto fisicamente quando mentalmente. Se não fosse por Hyojoon sei que poderia facilmente cair em seus encantos novamente. Encantos, pois tudo o que ela faz pode atrair qualquer um como se fosse magia.

Em fim, quanto mais eu a conhecia, mais me encantava, queria saber cada vez mais sobre ela. Queria desvenda-la como ninguém jamais havia feito. E eu tinha ciência, na época, de que ela só se mostrava assim pra mim e isso era o que me motivava a querer ficar cada vez mais com ela. Eu me sentia muito mal por tudo o que estava fazendo com ela, sabia que estava a usando por um motivo bobo, contudo com o tempo eu não fui mais ligando para aquilo e foi quando eu percebi que já não estava a usando mais.

Seis meses se passaram e estávamos mais unidas e felizes do que nunca, apesar de que na época eu ainda não compreendia o que sentia quando estava perto de Eunjung. Eu só sabia que me sentia bem, me sentia segura, eu sentia que poderia confiar nela como eu nunca havia confiado em alguém antes.

Eunjung era como uma espécie de porto segura, ela sempre estava presente quando eu precisava sempre me ouvia, me aconselhava, era carinhosa, me confortava, fazia tudo por mim. Hoje eu percebo o quanto eu fui egoísta e que nunca a mereci.

Quando eu descobri que a amava foi quando tivemos nossa primeira vez, foi magico, e devo dizer com certeza (e que Hyojoon me desculpe por isso) que foi a melhor experiência da minha vida...

No dia eu estava saindo da escola e percebi uma pequena roda de alunos, a principio decidi ignorar, mas acabei ouvindo o nome de Eunjung então acabei por me juntar a rodinha de alunos. Fui passando por eles com certa dificuldade e quando eu finalmente cheguei ao “centro”, meus olhos se arregalaram em surpresa ao ver Eunjung batendo em uns quarto (isso mesmo que vocês ouviram QUATRO) garotos, e garanto não ser exagero de minha parte.

Eu ia tentar intervir de alguma forma, foi ai que eu percebi uma pequena caixa de papelão atrás dela, e ela estava agindo como se quisesse proteger a caixa.

Repentinamente os garotos pararam eu ataca-la e saíram correndo, todos estavam com a cara sangrando, eu olhei para Eunjung assustada e percebi ela se aproximar da caixa e tirar um filhote de cachorro de dentro dela. Suspirei aliviada ao ver que ela não possuía nenhum arranhão, apenas as mãos estavam machucadas devido aos socos que ela deu nos rapazes.

– O que você pensa que estava fazendo? – perguntei tentando não me alterar com ela, afinal ela havia me prometido que não entraria mais em confusão.

– Desculpe... – Disse baixinho enquanto fazia carinho no filhote que chorava, perecia ferido. – Mas eu não poderia ficar calada enquanto aqueles garotos machucavam esse cachorro. – Ela me ficou com aqueles olhos negros e brilhantes, ela estava tentando segurar as lagrimas, aquilo me deu um aperto no coração, vê-la tão triste e frágil me fazia querer chorar.

A abracei. Abracei o mais forte que pude.

– Esta tudo bem, o que importa é que você – olhei para o cachorro. – e ele, estão bem! – Sorri de lado e Eunjung também. – É melhor levarmos ele a um veterinário.

– Eu não tenho o dinheiro...

– Eu tenho uma tia que é veterinária.

Ela sorriu mostrando todos os dentes brancos e perfeitamente alinhados dela e me deu um beijo na testa. Eu amava cada carinho que ela me dava.

Fomos a clinica da minha tia que por sorte não era muito longe da escola, e assim que ela ouviu a historia concordou em cuidar do cachorro de graça. Ela foi fazer a consulta e eu fiquei esperando na recepção com Eunjung. Entrelacei sua mão com a minha e a vi fazer uma pequena careta, foi ai que me lembrei que sua mão estava machucada.

– Como você foi me arrumar briga com quatro garotos? – Indaguei fazendo uma leve massagem em sua mão. Eu fiquei um pouco irritada pelo fato dela estar um pouco suja de sangue, mas preferi ficar quieta quanto a isso.

– E você queria que eu fizesse o que? Que ignorasse quando eu vi que eles estavam maltratando o pobre animal? – Simplesmente odeio quando ela grossa comigo, tenho vontade de socar a cara dela. Respirei fundo e fiquei quieta, se certo modo eu mereci isso.

Depois daquilo eu decidi não falar mais nada com ela para evitar um briga, depois que meia hora minha tia apareceu dizendo que o cachorro estava bem e que poderíamos leva-lo para casa. Suspirei aliviada e olhei para Eunjung, esperando ver o sorriso que tanto amava, mas ela parecia triste.

– Será que você poderia arrumar algum lar adotivo para ele? – Minha tia e eu olhamos confusa para Eunjung. – Eu não posso ficar com ele, minha irmã mais nova tem medo. – Revirei os olhos, ela sempre estava pensando na irmã. Se eu sou ciumenta? Bom... Digamos que eu aprendi a controlar isso, então não tenho ciúmes do Hyojoon com a Jiyeon.

Eu aprendi muitas coisas enquanto namorava a Eunjung e acho que a duas principais, foram; sempre ser sincera com a pessoa que eu amo e nunca ter ciúmes dos irmãos. Sim, eu sentia muito ciúmes da Eunjung com a Seohyun... Mesmo que na época eu tenha tido a oportunidade de conhece-la, mas pra falar a verdade eu nunca quis! Sempre inventava desculpinhas e a Eunjung inocente como sempre foi acreditava.

Depois de conversamos um pouco mais com a minha tia decidimos ir para minha casa, Eunjung sempre estava lá e meus pais a amavam. Por sorte sempre tive pais muito liberais então eles aceitavam meu relacionamento numa boa. Amo meus pais.

No fim das contas meus pais pediram para Eunjung dormir lá em casa, e mesmo relutante ela aceitou. Eu estava muito nervosa com a situação, seis meses de namoro e aquela seria a primeira vez que ela dormiria na minha casa, primeira vez que dividiríamos uma cama. Naquele momento vários pensamentos impróprios se passaram em minha mente.

Em fim, estávamos na minha cama fitando o teto, um silencio constrangedor, era obvio que nenhuma de nós dias estava confortável com a situação.

– Soyeon! – Ela chamou a minha atenção e eu a fitei. – Posso te dizer uma coisa? – Eu sorri, apesar de estar escuro conseguia enxergar seu rosto, ela parecia nervosa e assustada com algo.

– Você pode me dizer qualquer coisa. – Assegurei. Ela fechou os olhos e respirou fundo e voltou a me olhar.

– Eu... Eu te amo. – E me abraçou com força. Engoli em seco conseguia sentir as batidas rápidas e fortes de seu coração.

– Como... Como você sabe que me ama. – Ela se afastou um pouco para que pudesse me olhar.

– Eu não sei. Eu apenas sinto. Toda vez que eu estou longe de você, apenas quero estar com você. E quando eu estou perto – ela pegou minha mãe e colocou em seu peito e mais uma vez pude sentir seu coração pulsar como nunca. – sinto meu coração bater são rápido e tão forte que às vezes tenho medo dele sair do meu peito.

Foi ai que eu percebi que toda vez que eu estava com ela meu coração agia dessa maneira, e quando eu não estava com ela, só pensava em estar com ela. Foi ai que eu me toquei que gostar não era a palavra certa para definir o que eu sentia por Eunjung. Eu a amava e tinha certeza disso, na verdade nem mesmo a palavra amor podia descrever o que sentia por ela, nada podia.

– Eu amo você Eunjung – Eu disse, e vi o contorno de seus lábios darem um sorriso. E finalmente no beijamos.

Foi um beijo completamente diferente de todos que já trocamos.

– Eu quero ter você! – Disse depois de nos separarmos. Ela soltou uma risada abafada.

– Mas você já me tem! – Revirei os olhos. Como disse anteriormente ela é muito inocente.

– Eu quero fazer amor com você – Fui mais direta e senti-a tremer em meus braços.

– E... Eu... Eu nunca fiz isso antes.

– Eu sei, e eu também nunca fiz, por isso que quero que seja com você, a pessoa que mais amo. Quero aprender junto com você.

Bem o resto não interessa, na verdade pra as mentes pervertidas deve interessar bastante né... Mas eu não vou ficar espalhando minhas intimidades por ia. Até por que é bem constrangedor. Mas vou dizer que foi muito bom!

A primeira vez foi boa? Sim! E a Segunda? Melhor ainda!

Mas em fim, hoje eu nutro um sentimento diferente pela Eunjung, eu realmente amo, mas é um amor diferente, é algo mais... Maternal... E espero muito que ela seja feliz com a pessoa que ela ama, ela merece isso.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...