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História 2 sets of love - Park Jimin - Taco de beisebol


Escrita por: Kimichinn

Notas do Autor


Oii. Como pedido de desculpas pela demora, trouxe um capítulo grande.
Espero que gostem!

Capítulo 2 - Taco de beisebol


Ponto de vista: Kim Chinsun

15 de setembro- Mansão dos Kim, Nova York; Estados Unidos 


— Sunny!! — Ouço meu irmão chamar.

— O que foi? — respondo enquanto tiro os sapatos. Chegamos do passeio faz pouco tempo, e sinceramente, meus pés estão mais doloridos que o normal.

— Venha ao meu quarto, quero falar com você. — reviro os olhos ao ouvir sua frase. Estou cansada demais, porém vou fazer um esforço. 

Ultrapasso a porta que fica em frente a minha, caminho até chegar na sua cama e jogo meu corpo sob ela, enquanto ele pendura sua jaqueta na cadeira.

— Sobre o que quer falar? — pergunto enquanto afundo o rosto em seu travesseiro com cheiro de colônia masculina.

— Sobre Jimin. Precisamos falar sobre vocês dois. — solto um gemido de descontentamento quando ouço sua frase. Mais de meia noite e ele quer falar do melhor amigo dele, vulgo meu ex namorado? 

— Tem certeza? A noite estava tão agradável até agora. — Tenho certeza de que ele entendeu o que eu quis dizer. Não quero falar sobre isso.

— É sério, estou adiando essa conversa faz um tempo, mas não posso mais deixar esse assunto de lado. As aulas vão começar em 5 dias, não tenho como seguir evitando.

— Você está falando com tanta seriedade que até parece que eu assaltei um banco.

— Para de brincadeira. — fala sério, me repreendendo com o olhar.

— Ei. Eu sou a mais velha, é meu papel dar sermão. — reclamo tentando desviar o máximo possível, o foco do assunto.

— Não importa. — desisto de tentar e deixo que ele diga o que quer. Quanto antes essa conversa acabar, mais cedo eu vou dormir.

— Está bem. Vou ficar quieta a partir de agora. — fiz o sinal de um zíper na boca, sinalizando que ficaria de boca fechada. 

Ele deita ao meu lado na cama, e ficamos ambos virados de barriga para cima, olhando para o teto branco de seu quarto.

— Ok. O que eu quero te pedir é que você por favor tente manter o clima entre vocês, o mais normal possível. Sei que pode ser difícil, considerando o que vocês viveram, mas quero que você pelo menos tente, pelo bem do grupo. — Ouço suas palavras com atenção — Esta noite vocês não precisaram interagir muito, mas alguma hora vocês vão ter que conversar diretamente, não dá para fugir disso. 

— Hum, acho que posso tentar. — respondo transmitindo confiança.

— Já é um começo. — dá uma pausa e depois completa — Sei que você consegue.

— Agora que tocamos nesse assunto, sinto que tenho que ser sincera com você. — fico em silêncio esperando sua resposta.

— Vá em frente, sou todo ouvidos.

— Quando o vi hoje mais cedo, confesso que foi uma surpresa para mim. Eu sabia que o veria mais cedo ou mais tarde, mas não esperava que fosse logo hoje e logo na minha casa. — Dou uma pausa para pensar — É só que… Depois de tudo que aconteceu, acho que não estava preparada para vê-lo. 

— Entendo o que quer dizer, e não posso te julgar. Sentimentos reais não passam rápido. — Sua última frase tem um efeito diferente sobre mim, sinto algo dentro de mim vibrar e tenho medo do que pode ser.

— Não estou dizendo que ainda gosto dele. Estou dizendo que fazem 3 anos desde a última vez que estivemos juntos. E algumas vezes é fácil esquecer o quanto você sente falta das pessoas até que você as veja novamente. — dou mais uma pausa para organizar os pensamentos — Para algo tão intenso como foi, é agonizante olhar para ele e agir como se fosse um estranho.— Um silêncio se estabelece por pouco tempo até que ele decide o quebrar.

— Você o amava, não é? Digo, amava pra valer.

— Ele era tudo para mim, Tae. Era o meu encaixe perfeito. Era ele, e não tinha jeito. Era aquela peça entre milhares, que só dava certo em mim. E me odeio por isso, porque me importei demais com ele.

— Você não deve se culpar por isso, se importar com alguém que você ama não é errado, é lindo na verdade.

— Amo não, amava. — Corrijo.

— E o que te fez deixar de amar ele?— Acho que é a primeira vez em muito tempo que temos uma conversa tão profunda.

— Amar o Jimin era a coisa mais gratificante que eu poderia sentir, mas suas atitudes fizeram desse sentimento algo doloroso e exaustivo. Então quando a dor é maior que o amor, significa que ele não vale a pena.

— Você está certa, mas você já pensou na possibilidade de vocês serem a pessoa certa na hora errada?

— Não somos. Porque uma hora errada não pode parar a pessoa certa. Nada pode.

— Eu sinto muito por tudo que aconteceu, mas se tem uma coisa que nossa mãe diz é "sempre mantenha espaço suficiente para o amor no seu coração, não importa quanta dor você tenha guardada." 

— Isso não importa.— Tento desviar o assunto— A única coisa que importa agora é que eu quero dormir. — Levanto da sua cama e me dirijo até a porta mas paro quando o ouço chamar.

— Sun.— Viro em sua direção esperando que fale algo. — Fico feliz que tenha vindo, senti mais saudade do que se pode imaginar.

— Eu também senti saudade. — Dou um sorriso singelo e viro para finalmente ir embora.

Deito em minha cama já na tentativa de cair no sono, esses últimos dias devo aproveitar para descansar.


[...]

20 de setembro- Dormitórios - NYU, Nova York; Estados Unidos


Hoje é o primeiro dia de aula na universidade. Ontem trouxemos todas nossas coisas e começamos a organizar nosso dormitório, e também foi nossa primeira noite aqui.

Acordamos cedo, decididas a nos aprontar o quanto antes, a fim de não ter atrasos.

O dia está típico para o verão de Nova York, embora estejamos quase no começo do outono, confesso que está mais agradável do que eu imaginava. 23 graus não é muito calor, mas ainda assim, exige roupas frescas.

Coloco uma calça jeans, um top faixa da chanel e um tênis da mesma marca. Prendo meu cabelo e coloco algumas joias douradas, para complementar o look.

                                   [...]

 NYU, Nova York; Estados Unidos

Depois que tivemos as primeiras aulas, vamos a cafeteria da faculdade, procuramos pelos nossos amigos e nos sentamos na mesa grande.

— Então agora nosso time está oficialmente completo?— Hoseok levanta e me dá um abraço confortável.

— Finalmente!— respondi com um sorriso.

— Estamos ansiosas desde que recebemos os e-mails de aceitação. — diz Anna com seu entusiasmo evidente.

— Quando ficamos sabendo da notícia, também nos animamos.— fala Jin.

Iríamos continuar com a conversa, mas fomos interrompidos por alguém.

— Porque não me contou que minha líbero favorita estaria aqui? — diz Thomas sentando ao meu lado.

— Hum, eu não achei que você quisesse ser avisado. — respondi com um sorriso.

— Bom dia para você também Shelton. — provoca Jimin com sua face completamente neutra. Felizmente, Thomas não se sente afetado pelo coreano.

— Bom dia Park.— responde olhando nos olhos do outro.— E bom dia gente, desculpem por não ter falado com ninguém, estava animado para falar com essa garota aqui.

— É bem visível na verdade. — Provoca Yoongi.

Os outros soltam risos leves e logo começam a nos ignorar e conversar sobre outras coisas.

— Você já conheceu o pavilhão? — questiona, roubando um pouco do meu café.

— Vi apenas algumas fotos, mas não tive tempo de conhecer pessoalmente ainda.— respondo pegando meu café de volta. 

— As aulas por hoje acabaram, então vamos dar uma passada lá.— levanta tentando puxar pela minha mão, mas me mantive firme, e ele me encarou de forma suspeita. — O que houve?

— Desculpa, é meu primeiro dia aqui, então eu queria ficar com meus amigos.— falei da forma menos grosseira possível.

— Tudo bem, eu entendo.


[...]

2 de outubro-  Mansão dos Kim, Nova York; Estados Unidos

7:30

Estou na cozinha quando ouço a campainha tocar, corro rápido para atender, mas dou de cara com ninguém menos, ninguém mais que….

— Jimin. Não sabia que era você.— falo enquanto abro espaço para ele passar.

— Seu irmão me convidou para ir com ele para o treino. — Ele responde enquanto tira seus sapatos e deixa na porta.

 Como não lembrei disso? Aos finais de semana, vamos dormir em casa, então Taehyung sempre convida algum amigo para vir junto.

— Tae! Você tem visita!— Grito em direção às escadas, já que ele estava lá em cima.— Pode ficar a vontade Jimin, sabe que está em casa.

— Fala mano. — diz meu irmão descendo as escadas com o celular na mão. Eles dão um toque de mão diferente e depois sentam no sofá.— Você não tava se arrumando pro treino? — pergunta direcionado a mim.

— Estava, mas agora tô fazendo algo pra levar e comer lá. — afirmo enquanto retiro meu celular do carregador.

— Precisa de carona? — fala enquanto coloca sua regata do NYU Violets.

— Não precisa, prometi dar carona para Lisa.— Ela foi aceita no time semana passada, amanhã temos jogo, então estamos a todo vapor.

— Ok então. Mas não esquece que depois tenho que ir ao cabeleireiro e você vai comigo. 

— Jamais iria esquecer a data em que meu irmão se tornará loiro. — brinco enquanto o assisto colocar a faixa no cabelo, já que agora está com um comprimento médio.

— Você vai ficar loiro?— questiona Jimin enquanto solta sua bolsa no sofá.

— Perdi uma aposta no ping pong contra Chinsun. — explica como se não fosse nada.

— E agora ele vai ter que pintar o cabelo. — completei sua frase.

— Certo, me lembra de não apostar nada com você. — diz Jimin com seu tom de voz cômico. 

— Tudo bem. Não é como se eu quisesse apostar alguma coisa com você mesmo. — alfineto enquanto volto para a cozinha e escuto um diálogo entre os garotos.

— O que ela quis dizer com isso?— questiona para Taehyung.

— São 7 e meia da manhã, eu não faço idéia. — responde rindo.


[...]

Ginásio NYU, Nova York; Estados Unidos — 9:47

Estamos jogando uma partida quando vejo os garotos do basquete chegando. O treino deles é das 8 às 10 na academia, e das 10 às 12:00 no ginásio, e o nosso é das 8 às 10 no ginásio e das 10 às 12:00 na academia.

— Seu namorado chegou. — provoca Lisa em meu ouvido enquanto olha para a arquibancada.

— Eu não tenho namorado. — respondo voltando para a minha posição no jogo.

— Mas ele tá caidinho por você.— Não é como se eu não soubesse que Thomas tem interesse em mim, mas toda vez que alguém fala sobre isso, é uma sensação estranha.

Enquanto terminamos o jogo, sinto alguns olhares queimando em mim. Quando encaro a arquibancada de novo, avisto um par de olhos castanhos fixos em mim e meu coração acelera. Mantenho contato visual enquanto caminho até a rede para falar com Lisa, e Jimin segue me encarando. Confesso que nesses últimos tempos, temos nos dado bem, voltamos a ser amigos, e fingimos que nunca tivemos nada. Está sendo bem vantajoso, já que o clima está agradável entre nós.

— Ele não tira os olhos de você. — ela está olhando na mesma direção que eu. 

— Eu percebi, e isso tá estranho. — Ele parece perceber que estamos falando dele, mas nem por isso parece incomodado. Muito pelo contrário, continua encarando continuamente.

— Muito bom meninas, agora vamos para a academia. — avisa a treinadora desmontando a rede de vôlei.

— Acha que ele tá afim de você de novo?— Sua dúvida é a mesma que a minha. Estamos tirando as joelheiras e ainda olhamos para ele, que segue encarando de volta descaradamente. Ele não tem uma expressão de raiva estampada em sua face. Digo isso porque ele expressa um sorriso presunçoso.

— Ei. Qual foi a do Park? Ele está encarando vocês desde que chegou. — avisa nossa colega de time, Elan.

— Nós não. — Aponta para nós duas e depois apenas para mim. — Para Sun sim.

— Maneiro. — Ela está alegre e sua voz tem um tom de empolgação genuína.

— Só quero entender o porquê disso. — Sim, eu estou confusa pra cacete. Ele uma hora me odeia, e em outra flerta descaradamente? Maluquice, eu diria.

— Ele quer te reconquistar. — age como se fosse óbvio — Você ainda tem dúvidas?

— Tomara que você esteja errada. — Pego minha bolsa no banco e volto meus olhos para a arquibancada, e adivinhem, ele ainda está com o olhar cravado em mim. Me dou de conta que seus lábios estão balbuciando algo e seu dedo indicador aponta para o celular que está na sua mão esquerda.

— O que ele tá falando? — a loira me questiona, mas também não estou entendendo direito. Depois de muito custo, finalmente consigo entender.

— "Olhe as mensagens". É isso o que ele está falando.— Abro o zíper da minha bolsa e procuro pelo celular.

— Faz sentido, já que ele estava apontando para o celular. E ele não é muito bom em mímica, inclusive. — enquanto ela fala, continuo procurando meu celular, mas nada de encontrá-lo.

— Ele é péssimo na verdade. — Depois de tanto procurar na bolsa, finalmente o encontro.— Acho que devo diminuir a quantidade de coisas que carrego.— Então olho de volta para Jimin e ele segue na arquibancada esperando o técnico.

— O que ele te mandou? — Lisa está tão curiosa quanto eu. Quando leio, apenas levanto o olhar até ele e pronuncio sem som "vai se foder". Ele parece entender, e depois ri. Maldito.

— Ele me perguntou se quero ir ao baile de inverno com ele. 

— O quê? Porque?— Ela parece tão confusa quanto eu. 

— Eu não faço ideia. E o baile é só em janeiro, falta muito tempo.— finalmente deixamos o ginásio e vamos em direção a academia. 

— Talvez ele esteja tentando deixar Thomas sem tempo. — Esse foi o comentário mais besta que já ouvi hoje, mas não vou falar isso pra ela.

— Para de falar merda. — Ok, essa não foi a melhor resposta que eu poderia dar, mas o que eu posso fazer? Isso tudo é tão estranho.

— Ah Sun, qual é? Tá na cara que os dois estão afim de você. Thomas não precisa nem falar nada, e dá para ver nos olhos do Jimin.— mesmo que esteja correndo na esteira, ela ainda está falando.

— Eu não ligo pra nenhum dos dois.— aumento a velocidade da minha esteira, preciso de uma distração.

— Você tá maluca, dois dos caras mais bonitos dessa faculdade estão muito afim de você e vai simplesmente ignorar isso? — reviro os olhos enquanto ouço ela me repreender.

— Hum, talvez eu não ligue.


[...]

Mansão dos Kim, Nova York; Estados Unidos

15:24


—Tae? — Estamos entrando em casa mas não tem nenhum sinal dele, embora seu carro esteja na garagem. — Cadê vocês? — grito esperando uma resposta.

— Será que eles estão lá em cima? — Lisa fala baixo por algum motivo.

— Não precisa falar baixo. Não estamos invadindo. — Tiramos os sapatos deixando na entrada, coloco as chaves na mesinha e depois subimos as escadas.

Quando entramos no meu quarto, ouço de longe o barulho do chuveiro do quarto de Taehyung. Como os quartos são pertos, é fácil escutar o som.

— Pode colocar algo na Tv, vou ir lá falar com ele. — aviso para a loira e recebo uma confirmação.

Caminho até lá e antes de chegar na porta do banheiro, ouço o chuveiro sendo desligado.

— Vamo Taehyung, quero falar com você.— Bato na porta e depois me escoro na parede ao lado.

A porta é destrancada e aberta, mas quem passa por ela não é nada parecido com meu irmão.

— Ainda bem que tranquei a porta, quando ouvi sua voz fiquei com medo de você invadir o banheiro e me agarrar. — Não estou nem ligando para as bobagens que Jimin está falando, estou distraída demais com a visão do seu abdômen. Ele está vestindo apenas uma bermuda moletom, deixando todos aqueles músculos à vista para quem quiser ver. É nessas horas que odeio ser hétero.

— Onde tá o meu irmão, babaca? — Finjo que seu físico não me afeta.

— Na sala de cinema. — Enquanto eu sigo escorada na parede, ele vai em direção a porta e fecha.

— Tá fazendo o que? 

— Quero saber se você aceita meu convite, o da mensagem.

— Você só pode estar brincando.— solto uma risada incrédula.

— Eu estou falando sério Sun. — Ok, agora ele realmente não está com cara de brincadeira.

— O baile é só em janeiro, vai viver Park Jimin.— realmente não faço idéia do porquê ele estar tocando nesse assunto. — Eu sequer entendo o motivo desse convite.

— Uma garota me deu um fora esse final de semana. Ela disse que eu sou um gato mas que nenhuma garota sairia comigo porque sou convencido demais. Então quero que você vá no baile comigo para mostrar para ela que eu sou um pegador de sucesso. — Quando ouço sua justificativa, solto uma risada alta.

— Se você acha que sair com outra garota vai fazê-la mudar de opinião sobre você, então você definitivamente não sabe nada sobre mulheres.

— Confia em mim. Vai dar certo.

— Você está errado em todos os sentidos. Primeiramente, eu jamais confiaria em você. Segundo que esse é o plano mais merda que eu já ouvi. Terceiramente, até o dia do baile, ela já vai ter esquecido sua existência. E por último, não vou ser seu objeto para caçar garotas. — Ele parece abismado com essa avalanche de argumentos, mas sei que estou certa.

— Não estou caçando ninguém. Só quero provar que eu sou um ímã de mulheres. — se defende sem sucesso.

— Dá no mesmo.— sigo irredutível.

— Então você não vai me ajudar? 

— Nem em outra vida. — respondo dando ênfase no meu desinteresse no assunto.

— Por favor. Só você pode me ajudar nisso. — Ele está muito insistente, isso me irrita.

— Tem muitas garotas na nossa faculdade que fariam isso por menos de 10 dólares. — Algumas fariam até de graça, sabendo que Jimin é um tremendo gato. 

— Pagaria 100 dólares pra você. 

— Uh, proposta tentadora. Mas não sou esse tipo de garota, sem suborno comigo gatinho. 

— E se eu te der um season ticket?— Esse ingresso te permite assistir todos os jogos da temporada, ele é pago, mas os jogadores do time recebem 1 para darem para quem quiserem. Obviamente meu irmão já me deu a honra.

— Taehyung me deu o dessa temporada. 

— Me diz alguma coisa que você queira, eu arrumo em 1 dia. — Mais uma proposta tentadora, mas hoje estou impassível.

— Para de tentar. Eu não vou fazer isso.

— Vou arrumar a garota mais gata daquela universidade e levar comigo. Você vai se arrepender de não me ajudar.

— Você está blefando. As garotas mais gatas da NYU são nossas amigas e nenhuma delas vai fazer isso. — abro a porta e vou em direção ao meu quarto, ele me segue como um cachorrinho.

— Ah é? — levanta uma sobrancelha e duvida de mim.

— O que tá acontecendo com vocês dois? — a loira que está aconchegada na minha cama vendo uma série, parece curiosa.

— Lisa, pode me dar uma informação? — ele se escora no batente da porta e cruza os braços.

— Não vou te dar a senha do meu cartão de crédito. — ela nem olha para ele quando diz isso. Adoro essa garota.

— Não quero dinheiro. — revira os olhos. — Quero saber quem é a garota mais bonita da NYU, mas você não pode se incluir. 

— Uh, essa é fácil. — pausa a tv e olha para nós.— É a Sun. Sem dúvidas.

— Tem tanta garota lá, tem que ter outra. — Ele está na espera de ouvir um nome desconhecido, mas eu sei que isso não vai acontecer. 

— A garota mais bonita que tem lá é Sun, junto dela tem Anna, Jolie, Emy, Madelyn e obviamente eu. 

— Eu concordo. — Quem diz isso é Anna entrando no quarto, passando ao lado de Jimin e depois sentando em um puff.

— Convençam a Chinsun de ir comigo ao baile de inverno. — Essa é a última tentativa dele? Eu espero que seja.

— Você é apressadinho ein.— comenta Lisa.

— Eu também acho. O baile é só em janeiro, acalme esses hormônios. — completa Anna.

— Todos aqui concordam que você tem que focar na temporada de jogos e esquecer essa baboseira de vingança.

— Não é baboseira. — rebate mais uma vez.

— Dane-se. Agora vaza do meu quarto. As únicas doses de testosterona alta aceitas aqui são Taehyung e meu pai. Não tenho espaço para mais masculinidade nesse cômodo. — empurro quarto afora e depois fecho a porta, trancando com a chave.

— Kim Chinsun você é uma maluca! — ele ainda está do outro lado da porta batendo nela e reclamando.

— O que está acontecendo aqui? — ouço a voz de Taehyung que até então estava com seu traseiro muito bem acomodado na sala de cinema.

— Sua irmã é doida. — justifica Jimin.

— Só agora que você percebeu?— grito contra a porta.

— Eu sempre soube! — responde ainda do outro lado da porta.

— Para cara. Se chamar ela de maluca mais uma vez, ela vai te bater com um taco de beisebol. — adverte meu irmão.

— Desde quando ela tem um taco? — questiona como se fosse impossível isso acontecer.

— Desde o verão passado. 

— Ela não vai me bater. — fala como se não fosse nada.

— Ele está me subestimando?— sussurro para as garotas e recebo acenos de cabeça.

— Ela já bateu em um cara que tentou beijar uma amiga dela a força. — Isso é verdade. Não me arrependo nem um pouco.

— Sua irmã é durona. — dessa vez não vem em forma de xingamento, sim em elogio.







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