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História Fire Meet Gasoline. - Eu quero ser sua namorada.


Escrita por: lauremi

Notas do Autor


Olá, moressss! Demorei um pouco para postar por causa do enem e etc, fiquei mentalmente exausta, e domingo tem de novo #sofro. Enfim, terminei esse capítulo e me perdoem se tiver erros, eu estou morta e não revisei direito.
Boa leitura! <3

Capítulo 10 - Eu quero ser sua namorada.


— Demi, esse é o Joseph. Joseph, Demetria. — Dallas dizia sorridente, apresentando seu amado à sua irmã. —  

Lovato encarava o homem barbudo ainda com semblante de dúvida, mas ainda nesse estado, sorriu forçado para ele, que sorriu de volta logo em seguida. 

— É um prazer, Joseph. — disse estendendo a mão para cumprimentá-lo. — 

— O prazer é todo meu, Demetria. — estendeu a mão juntamente. — 

— Acho que eu te conheço te algum lugar. — a morena disse. — 

— Jura? — Dallas respondeu. — 

— Sim, sei lá, é só uma impressão. Bem, deve ser coisa da minha cabeça. — sorriu sacodindo a cabeça. — 

— Só pode mesmo. — disse Joseph. — Não lembro de nenhuma Demetria na minha vida.  

O homem barbudo riu fazendo todos na sala rirem. 

— Pai! 

Demetria pulou em seu pai ao finalmente bater os olhos nele.  

— Achei que não fosse me ver. — brincou. — 

— Bobo como sempre. — a mais nova sorriu. — Senti sua falta. — suspirou sentando ao lado dele no sofá. — 

— Eu também, meu amor, você não tem ideia do quanto.  

— Como foi a viagem?  

— Foi cansativa, mas, o que importa é que eu estou de volta. — sorriu de canto. — 

— Amo você, pai.  

— Eu que amo você.  

Demetria abraçou Eddie e voltou a encarar Joseph e Dallas, que conversavam no enorme terraço que havia na casa. 

— Algum problema, meu bem? — Eddie perguntou ao ver a filha pensativa. — Algo com Joseph?  

Ao ouvir o nome do rapaz, Demetria despertou e sacodiu a cabeça.  

— Não, não, pai. — negou. — Onde a mamãe e a Maddie estão? 

— Elas deram uma saidinha, mas logo estão por aqui de novo. — respondeu. — Mas, me conte, como está o casamento? Já chegou na fase ruim?  

A pergunta do mais velho fez Demetria gargalhar.  

— Não, pai. Na verdade, eu nem sei mais, sabe? Acho que a fase em que estamos nem está boa e nem está ruim, entende?  

— Entendo, querida, essas coisas acontecem. Não pense tanto nisso, sim?  

— Tudo bem, pai, você tem razão. — suspirou lembrando de Alexander e Lauren. — 

 

— Você nunca viu a Demi mesmo? — Dallas perguntou encarando Joseph. — 

— Eu nunca a vi, não que eu me lembre. — mentiu. — 

— Ela ficou tão estranha, Joe, sinto que tem algo errado.  

— Converse com ela. Talvez, não tenha nada a ver com o fato de achar que já me viu antes. 

Dallas sorriu sem mostrar os dentes e se deixou envolver nos braços do amado. Joseph era um homem aparentemente bom, mas o seu passado ainda ganhava vida, mesmo que ele já tivesse prometido à Dallas que nunca mais se envolveria com drogas e outras confusões.  

 

— Senhora  De La Garza?! — Lauren pronunciou ao ver a mãe de Demetria tentando atravessar a rua. —  

— Sim? — a loira olhava confusa. —  

— Eu sou Lauren Abedini, trabalho na sua empresa há um tempo, nunca nos falamos diretamente, só pelo telefone de lá mesmo. — sorriu tímida. — 

— Oh! Deus, sim, Abedini. — sorriu largo e abraçou a jovem. — Essa é Madison.  

— Oi, Madison. — sorriu simpática. —  

— Pode me chamar de Maddie. — corrigiu enquanto ria. —  

— Tudo bem, "Maddie". — brincou. — Vocês estão à pé?  

— Sim, o que foi uma péssima ideia. Queríamos apenas andar um pouco, mas acabamos comprando esse monte de coisas. — riu sacodindo as sacolas. — 

— Eu estou de carro, posso dar carona para vocês. Eu estava indo pegar meu carro agora.  

— Não iria te atrapalhar?  

— Não, claro que não, Senhora, não se preocupe.  

— Me chame de Dianna, por favor, não vou mordê-la. — pediu brincando. — 

— Olha, às vezes, ela morde... — Maddie brincou. —  

As três tiram e seguiram atravessando a rua, indo em direção ao carro da DJ.  

— Fiquem à vontade. — Lauren disse enquanto colocava o cinto de segurança. — 

Lauren dirigiu em direção à casa de Dianna, sabia que Demi estava lá, e talvez tenha sido isso que a fez falar com Dianna. Conversaram sobre alguns assuntos quaisquer, até chegar à enorme casa.  

— Lauren, obrigada de verdade, você foi muito gentil. — a loira disse. — Vamos, Maddie.  

— Tchau, Lauren, valeu! — deu um pequeno soco no ombro da DJ enquanto saía, fazendo a mesma rir. —  

— Até logo! — Lauren respondeu para as duas. —  

Lauren sorriu vendo as duas entrarem na casa, já estava morrendo de saudades da sua garota, só pensar que ela podia estar ali dentro, seu peito enchia de alegria e de vontade de sair correndo para abraçá-la. 

 

— Finalmente chegaram, não é? — Demi saudou. —  

— Só chegamos agora porque aquela moça da empresa nos deu carona. — a mãe disse. — 

— Que moça? 

— A Abedini. — respondeu. — 

Os olhos de Demetria ficaram arregalados. "O que será que eles conversaram? Deus, preciso ligar para Lauren.", pensou.  

— Que cara é essa, filha?  

— Nada, mãe. Já volto! — respondeu e correu em direção ao banheiro. — 

Lovato pegou seu celular e procurou o contato da DJ e ligou para ela.  

— Demi? — a DJ atendeu. — 

— O que conversou com a minha mãe?  

— Nossa, eu estou bem sim, obrigada.  

— Idiota. — sorriu. — Não acredito que deu carona para minha mãe e minha irmã...  

— Pois é. Deu vontade de falar com a minha sogrinha e minha cunhada, então resolvi ser gentil. 

— Ah é? — sorriu mordiscando o lábio. — Não sabia que tinha isso de ter sogra e cunhada antes mesmo de ter namorada.  

Lauren gargalhou ao ouvir o que a morena tinha acabado de dizer.  

— Vem aqui fora.  

— Quê?  

— Vem aqui fora, Demi. 

— Espera, você está aí fora, sua idiota? Por que não me disse antes?  

— Vem logo. — foi a última coisa que Lauren disse antes de encerrar a ligação. — 

Demi caminhou lentamente, indo pelos fundos da casa, para que ninguém a visse. Não demorou para ver Lauren encostada em seu próprio carro, mostrando seu sorriso largo. Demi sorriu para ela e correu, pulando em seus braços.  

— Você é tão idiota. — a morena dizia enquanto beijava todo rosto da DJ desesperadamente. — 

— E você não para de me beijar.  

Demi suspirou e saiu dos braços da DJ. 

— Senti saudades. — suspirou olhando para Lauren. —  

— Eu também senti saudades. Podemos sair daqui?  

— Não posso, tá todo mundo lá dentro, vão ficar me procurando. 

— Droga. — murmurou. — 

Demi não resistia aos trejeitos da moça, e deixou mais beijos desesperados espalhados pelo rosto da mesma. 

— Lauren. — chamou baixinho. — 

— Sim?  

— Eu não sei mais o que fazer com isso que temos. — respirou fundo. — Eu sei que é errado, mas eu não quero parar, eu não consigo, eu... Eu quero ficar perto de você o tempo inteiro, meu coração aperta tanto quando estou longe de você. 

— Demi, eu disse que te dou o tempo que precisar. 

— Eu sei, eu sei. Mas, eu... — beijou os lábios da DJ. — Eu não quero mais ficar longe de você. — disse por entre o beijo. — 

Lauren sorria ainda beijando a morena. Sua mão foi direto para a parte traseira de Demi, apertando-a com força, arrancando um suspiro da morena. Demi separou o beijo, segurou o rosto de Lauren em suas mãos, e acariciou o mesmo com o dedão. 

— Acho que estou apaixonada por você.  

— Ufa!  

— O que foi? — franziu o cenho. — 

— Eu estava esperando você dizer isso para falar uma coisa... Na verdade, para pedir. 

— O que? Olha, Lauren, desculpa. Eu sei que é muito cedo para eu dizer isso, me desulp... — Lauren calou a morena com um selinho. — 

— Para de falar um pouco. — sussurrou perto dos lábios da moça. — Namora comigo, Demi? 

Os olhos de Demetria arregalaram, mas dessa vez, era de felicidade, e encarava os olhos ansiosos de Lauren.  

— Você está pedindo para eu ser sua namorada?  

— Uhum. — murmurou beijando seu queixo. — Você quer? 

— Mas, eu preciso fazer algo sobre Alexander, você sabe, eu... — Lauren interrompeu. — 

— Eu espero. — disparou. — Eu espero, Demi, eu te amo. 

— O quê? Você o quê? — perguntou desacreditada, piscando os olhos freneticamente. — 

— Eu te amo, Demetria. Eu estou completamente apaixonada por você. Eu espero você. 

Um sorriso exagerado surgiu nos lábios da morena, ela sorria com a língua entre os dentes e Lauren se maravilhava com aquela cena. 

— Eu também te amo, DJ Kittens. Eu quero ser sua namorada e eu estou loucamente apaixonada por você.  

Lauren sorriu negando. 

— Queria tanto te levar para me ver tocar de novo. 

— Tocar o que? — arqueou a sobrancelha, maliciando o que a namorada havia acabo de dizer. — 

— Demetria! — deu um tapa no braço da amada. — Você é muito safada.  

— Você me deixa safada.  

— Deixo? 

— Deixa muito. 

Beijou os lábios da DJ com vontade, suas línguas se roçavam, os corpos se colavam cada vez mais, como se quisessem se atravessar. Demi chupou o lábio inferior de Lauren, suas mãos foram de encontro ao couro cabeludo da DJ, apertou o mesmo com força, fazendo um gemido de dor escapar por entre os lábios da mesma. As duas precisavam de ar e o beijou precisou ser interrompido. 

— Eu estou com saudades. — a morena sussurrou para sua namorada. — 

— Mas já estou aqui, meu amor.  

Demi sorriu ouvindo o apelido. 

— Eu sei, amor... Não é saudades disso, eu estou com saudades de ser tocada.  

Lauren sorriu vendo o rosto da morena corar, normalmente ela era muito durona e quase nunca deixava sua timidez vir à tona.  

— Vai na minha casa hoje à noite. — sugeriu. — 

— Eu não sei se vou conseguir. — fez beicinho. — Já sei! Você pode vir aqui mais tarde e ficar comigo no quarto. 

— E você acha mesmo que sua mãe não vai desconfiar?  

— Ninguém precisa saber. — umedeceu os lábios e depositou um selinho nos lábios da DJ. — Tenho que voltar.  

— Droga. Tudo bem. — seu semblante era tristonho. — 

— Ah, aliás, eu quero falar com você sobre essa sua mania de contar tudo para minha melhor amiga. — cruzou os braços encarando-a. — 

Lauren coçou a nuca e fez careta. 

— Acho que estou ferrada.  

— Sim, você está muito ferrada, Lauren Abedini.  

— Adoro quando me chama assim, é excitante.  

Demi gargalhou baixo e deu um leve tapa na namorada. Ficaram mais alguns instantes ali, e se despediram. Demi viu a DJ dirigir de volta para casa, e mordiscou o lábio lembrando do pedido e das declarações da mesma. Deu meia volta, indo pelos fundos da casa e deu de cara com sua irmã mais nova. 

— Caramba, Maddie, quase me matou. — levou sua mão até seu peito, sentindo seu coração acelerar. — 

— Que feio, Dona Demetria, eu vi tudinho. — cruzou os braços e negou com a cabeça. — 

— Madison... O que você viu? — balbuciou. — 

— Só você beijando a mulher que nos deu carona.  

A mão de Demi foi em direção os lábios de Maddie, na intenção de fazê-la falar baixo. 

— Fala baixo, Maddie, pelo amor de Deus. — sussurrou. — Você não vai me entregar, vai?  

— Ai, Demi, lógico que não.  

Lovato suspirou aliviada.  

— Que susto.  

— Sabe que eu não faria isso. Não sabia que tinha terminado o casamento com Alexander, eu gostava dele. 

— Não terminei...  

— Quê? Então, como...? Demi. Meu Deus! — a mais nova gaguejou. — 

— Eu sei, eu sou um monstro. Mas eu vou resolver isso, Maddie, eu preciso resolver isso. 

— Você não é um monstro, mas precisa sim, resolver isso, Demi. Não quero que você se machuque nisso. — abraçou a mais velha. — 

— Eu sei, Maddie, eu sei. — suspirou ainda mantendo o abraço. —  

— Senti saudades, Demi. — separou o abraço fazendo beicinho. — Desde que voltei do meu intercâmbio, não nos vimos. 

— Uh! Inclusive, era isso que eu estava louca para saber. Quero saber de tudo que rolou na França, maninha. 

— Olha, rolou muita coisa, se é que me entende.  

As duas gargalharam e entraram dentro de casa. Joseph escutou toda conversa das duas, e entendeu o que aquilo significava. Não demorou para pegar seu celular e ligar para Alexander. 

— Fala. — Alex disse atendendo. —  

— Parece que alguém vai ter o casamento arruinado. — ironizou. — 

— O que quer dizer?  

— Estou na casa dos seus sogros, e você deve saber que sua esposa está aqui. 

— Sim, eu sei.  

— A tal Lauren esteve aqui também. 

— O quê? Não pode ser. — a voz grossa do outro lado da linha demonstrava raiva. — 

— Ouvi uma conversa de Madison com sua esposa.  

Joseph contou o que havia escutado da conversa das duas irmãs, e passou alguns minutos na linha com Alexander. 

 

Demetria encarou seu celular que brilhava mostrando a mensagem que estava ali. Lauren já tinha chegado e ela precisava ir até ela.  

Demi: "Me espera perto dos arbustos. Eu te amo".  

— Gente, eu já terminei minha janta, estou indo para o meu quarto. — Lovato disse saindo da mesa. — 

— Mas já, querida? — Dianna disse e todos na mesa encararam-na. — 

— Sim, estou um pouco cansada.  

— De fazer nada, não é? — Maddie brincou tirando a atenção dos outros, Demi apenas fez uma careta. —  

— Daqui a pouco também iremos. — Dallas avisou, dando a entender que era ela e Joseph. — 

— Ah, Joseph, não deu para dizer antes, mas, eu gostei de você. Espero que faça minha irmã e meu sobrinho muito felizes. — sorriu ao olhar para a barriga da irmã. — 

Joseph sorriu bobo olhando para a morena. "Não posso continuar fazendo isso. Não posso continuar ajudando Alexander.", pensou consigo mesmo.  

— Amor? — Dallas chamou sua atenção. — No que está pensando?  

— Nada, meu bem. É só que, Demetria tem toda razão.  

— Sempre tenho. — a morena disse debochada. —  

Todos riram e Demi despediu-se de cada um. Correu em direção à porta dos fundos para buscar a namorada. Ao chegar lá, Demi olhou de um lado para outro e não achou a amada. Pegou seu celular para ligar para a mesma, mas antes mesmo de fazer isso, Lauren apareceu de repente, na intenção de assustar a morena. 

— Droga! Por que todo mundo adora me assustar? Não é possível. — seu tom indicava o quanto estava brava. — 

— Desculpa, princesa.  

Demi amoleceu ao ouvir o apelido e sentir os braços da DJ se envolverem em sua cintura. 

— Estou amando ser sua namorada. — virou-se para ela e sorriu, em seguida depositou um selinho em seus lábios. — Vamos, temos que subir agora.  

Puxou Lauren pelos braços, entrando rapidamente dentro de casa e subindo as escadas, indo direto para o quarto que Demetria ainda tinha naquela enorme casa. Ao adentrar, trancou a porta para que ninguém atrapalhasse seu momento com Lauren. 

— Eu não acredito que você tem mural de fotos aqui. — falou gargalhando. — 

— Fica quieta, e para de rir. O que que tem? Eu gosto de mural, ora.  

— É fofo. — puxou Demetria pela cintura, e a beijou no pescoço, fazendo a morena arrepiar-se. — Eu não acredito! — gritou. — Olha sua cara nessa foto! — gargalhou. — 

— Ai, Lauren, cala a boca. Você veio aqui para me encher o saco? — cruzou os braços e fez beicinho. —  

— Talvez. — sorriu debochada. — 

— Você é uma completa idiota, eu já te disse isso? — falou enquanto jogava seu corpo sobre a cama. — 

— Umas cem vezes.  

A DJ pulou em cima da namorada, deixando seu corpo jogado sobre o dela. Demetria enlaçou suas pernas na cintura da DJ, e seus braços por volta do pescoço da mesma. 

— Quero falar que eu te amo o tempo todo, mas não quero que enjoe de mim. — disse baixinho. — 

— Nunca vou enjoar do seu amor ou do jeito que se expressa.  

— Você diz isso agora porque começamos a namorar.  

— Daqui há 5 anos vou dizer a mesma coisa. 

— Você nem sabe se estaremos juntas esse tempo todo, amor.  

— Eu sei sim.  

— Ah é? — a morena sorriu, tomando os lábios da namorada para si, e o beijando lentamente. — Eu te amo, eu te amo, eu te amo, eu te amo, Lauren. — disse depositando pequenos beijos por todo rosto macio da amada. — 

— Eu te amo, Demetria. Eu amo cada traço do seu rosto. Eu amo seus trejeitos, eu amo essas marcas no cantinho da sua boca que só existem porque você sorri. Eu amo todo seu corpo, amo suas mãos, amo seus cabelos, amo seu cheiro. — suspirou. — Isso é loucura, então, eu acho que sou louca mesmo, só que louca por você.  

Demetria sorria largo e seus olhos castanhos brilhavam com cada palavra que saia da boca de Lauren. Ainda estando por baixo de Lauren, Demi a abraçou forte, desejando que aquele momento nunca acabasse, querendo colar seu corpo naquela mulher que a fazia se sentir tão especial e única.  

— Você tira toda minha sanidade. — falou enquanto acariciava os cabelos de Abedini. — 

— Isso é bom?  

— É muito bom.  

— Tem falado com Alexander?  

— Não. Eu disse para ele que precisava de um tempo com a minha família, e isso não incluía ele.  

— E por que está comigo e não com sua família? 

Demetria a empurrou com cuidado, para que as duas sentassem na cama. 

— Porque você fez uma lavagem cerebral em mim, Lauren Abedini. — pulou em cima da namorada, fazendo cócegas na mesma. — Lauren Abedini força Demetria Devonne Lovato a acreditar que é melhor ficar com ela do que com a própria família. — brincou imitando voz de jornalista. —  

— Demetria Devonne Lovato mata DJ Kittens de tantas cócegas! — gritou rindo. —  

Demi pousou seu corpo sobre o de Lauren, as duas respiravam ofegante, podendo assim, sentir suas respirações contra seus rostos.  

— Posso saber por que a senhora agora fica contando tudo para Marissa?  

— Porque somos amigas. 

— O que houve com seu melhor amigo Michael? 

— Não houve nada. Está com ciúmes da sua melhor amiga? 

— Lógico! Você não tem que contar nada antes de mim.  

— Você é chata, Lovato.  

— Cala a boca. — selou seus lábios. — Assiste um filme comigo, baby.  

— Só se eu escolher.  

— Hum... Tudo bem, você pode fazer isso.  

 

— O que está dizendo para mim, Joseph?  

— É isso mesmo que você ouviu, Alexander Barlow. Eu não vou mais fazer isso.  

— Você só pode ter enlouquecido. Já fez metade do plano e agora quer cair fora? 

— Eu não posso fazer isso, seu imbecil. Ela é a irmã da minha mulher. 

— Mas você sempre soube disso.  

— Mas eu não posso mais, Barlow, eu tinha prometido à Dallas.  

— Você é um frouxo. Não sei como Dallas teve coragem de arrumar um cara como você.  

— Você é um merdinha mesmo, não é? Por isso que tudo está acontecendo com você, seu canalha. Eu só não acabo com você porque não posso, mas eu queria e muito.  

— Não vou te pagar pela metade do serviço.  

— Não me importo com seu dinheiro, tampouco com você. É melhor você se virar sozinho. Eu não vou mais fazer nada. — disse saindo levantando da mesa do bar. — E como eu disse, não me procure, não me telefone, você não terá mais contato comigo, e eu espero não esbarrar com você nesses jantares de família, se é que vai dar tempo. — terminou de falar e saiu sem esperar qualquer impedimento de Alexander. — 

— Joseph! 

Gritou ao ver o homem barbudo saindo do bar e atravessando a rua, avistando uma moto que passava em alta velocidade, fazendo o corpo do homem se chocar contra o automóvel.  

 

— Calma, Dallas. Respira, por favor. — Demetria tentava acalmar a irmã que não parava de tremer e chorar. —  

— Eu não entendo, o que ele estava fazendo naquele bar? Estávamos dormindo e eu acordo com essa notícia no meio da noite. — a irmã mais velha chorava sem parar. — 

— Eu não entendo o que ele estava fazendo com Alexander, eu nem sabia que eles se conheciam. — Demetria falou logo em seguida. —  

— Demi, se ele não estivesse lá, talvez ninguém fosse pedir ajuda. — Dianna falou. — 

— Mas eles já se conheciam, mãe. Ele quem ligou para cá, já sabia quem era e para quem ligar.  

Todos estavam acordados na casa, ninguém mais conseguia dormir depois de receberem a notícia de que Joseph havia sofrido um grave acidente.  

— Estou pronto. Vamos ao hospital. — Eddie se pronunciou adentrando a sala, interrompendo Demetria. — Já pegou os documentos dele, Dallas?  

— Sim, ela já pegou. — Dianna respondeu pela filha. — 

— Lauren, eu tenho que ir com eles. — Demetria disse para a DJ. — 

— Eu posso levar você, eu estou de carro, não vai dar para todos irem no mesmo carro.  

— Lauren, que bom que está aqui. Eddie vai levar Dallas, Madison e eu, ainda sobra mais um lugar, mas podemos precisar de mais ajuda, então, Demi, por favor, vá com ela.  

— Mãe, mas tem o seu carro ainda. — Madison se pronunciou. — 

— Não estou em condições de dirigir, Madison.  

A mais nova apenas assentiu e abaixou a cabeça, toda aquela confusão estava deixando o clima pesado.  

— Vamos logo, por favor, eu preciso vê-lo. — Dallas disse chorando. —  

— Vem, Demi. — Lauren puxou a morena. — 

Todos foram em direção aos seus respectivos automóveis.  

— Desculpa, isso estragou tudo.  

— Tudo bem, amor, não peça desculpas por isso. Você está bem? — perguntou ajudando a morena a colocar o cinto. — Precisa se acalmar, está muito nervosa.  

— Dallas é muito sensível, Lauren, pelo visto ela é mesmo apaixonada por Joseph, ela está grávida, Deus!  

— Olha, vamos logo, sim?  

Demetria Lovato assentiu e Lauren dirigiu até o hospital da cidade. Eddie já tinha chegado com todos ao hospital, já que tinham ido na frente. Lauren ajudou Demi a descer do carro, e caminhou com ela até a recepção do hospital. Andaram mais um pouco por dentro daquele enorme hospital, e acharam todo mundo. 

— Como ele está?  

— Ele está em cirurgia. — Dallas respondeu chorando antes de todos. — 

— Calma, Dallas, ele vai sair dessa.  

— E se não sair, Demi? Temos um filho juntos.  

— Filha, olha pra mim. — Dianna abaixou na altura da filha, que estava sentada chorando enquanto acariciava sua barriga. — Tudo vai dar certo, entendeu? Estamos aqui com você.  

Dallas abraçou a mãe com força.  

— Posso falar com você? — Alexander apareceu atrás de Demetria, a segurando pelo braço. — 

— Sim, podemos. — respondeu tirando a mão do mesmo. — 

Caminharam até uma parte mais afastada de onde todos estavam.  

— O que aquela mulher está fazendo aqui?  

— Quem? Lauren? Alexander, por favor, somos amigas, eu precisei dela. 

— Eu estou vendo. Parece que precisou bem antes de tudo acontecer.  

— E o que você fazia em um bar?  

— A mesma coisa que você fazia em uma boate.  

O mais velho falou e os olhos de Demetria arregalaram. "Como ele sabe daquilo?", pensou. 

— Como sabe disso, Alexander? E desde quando conhece Joseph? O que faziam lá?  

— Vamos conversar sobre isso em outro lugar, Demetria.  

O homem a encarava com raiva nos olhos, Demetria ainda estranhava todo aquele comportamento dele. Sua cabeça estava confusa, cheia de coisas para serem esclarecidas.  

— Filha, chama uma enfermeira! — Dianna gritou. — Acho que a bolsa estourou!  

Demi logo correu, deixando Alexander sozinho naquele corredor. Lauren andou ligeira atrás da amada, estava preocupada com ela, era muita coisa para um dia só.  

— Moça, eu... — Demetria tentava falar, mas estava muito ofegante. — 

— Senhora, está tudo bem? Senhora! — chamou ao ver o corpo de Demetria amolecer e logo se entregar ao desmaio. — 

— Demi! — Lauren gritou ao ver o corpo da namorada ir ao chão. — Meu Deus, amor, acorda! — implorava desesperada sacudindo o corpo da morena. —  

— Senhora se afaste, por favor.  

— Ela é minha namorada! — empurrou a enfermeira. —  

— Senhora, saia de perto, deixe que façamos nosso trabalho. — outra enfermeira apareceu para ajudar. — 

— Por favor, a irmã dela está naquele corredor, ela está grávida e está passando mal. Por favor, mandem alguém lá, a bolsa estourou.  

Outras duas enfermeiras correram em direção à Dallas, e as duas que estavam com Demetria, a levaram para uma sala.  

 

— Querida, o que aconteceu? — Dianna perguntava enquanto Demetria ainda abria os olhos. —  

— Mãe, eu... Não sei, tudo rodou, que droga! Onde está Dallas? Está tudo bem? E o Joseph? — perguntou frenética enquanto sentava na cama. — 

— Fique calma. Joseph saiu da cirurgia, mas ainda está dormindo. Dallas está bem e o seu sobrinho também. — sorriu falando do neto. — 

— Ele nasceu? — arregalou os olhos enquanto sorria largo. — Deus, eu posso vê-lo?  

Dianna assentiu, e com cuidado levou Demetria até o berçário.  

— Qual deles é o meu sobrinho? — perguntou quase que esfregando a cara no vidro, tentando procurar o neném. — 

— É aquele ali, meu bem.  

Demetria ficou boquiaberta e sorriu logo em seguida, estava completamente encantada com o pequeno.  

— Deus, por quanto tempo eu fiquei desacordada?  

— Pouco tempo. Só que te deram remédios porque você continuou nervosa e agitada quando acordou. — a voz de Lauren ecoou naquele corredor. — 

— Meninas, eu vou tomar um cafézinho, o dia hoje foi cheio. Vocês querem? 

— Não, obrigada, Dianna. — Lauren respondeu simpática. — 

A loira não esperou a resposta de Demi, e saiu.  

— Achei que tivesse ido embora. — Demi falou abraçando a amada. — 

— Como? Depois de um susto desses.  

— Desculpa, amor, não sei o que deu em mim.  

— Você estava agitada demais, parecia que ia ter um troço mesmo.  

Demi deu um leve tapa nas costas de Lauren.  

— Olha, meu sobrinho é aquele. — falou enquanto sorria mordendo o lábio inferior. — Ele não é lindo?  

— Ow! Ele é muito lindo, Demi, Meu Deus! — Lauren parecia mais feliz que a própria tia do neném. — Ele parece um anjinho.  

— Ele é um anjinho. — completou. —  

— Qual o nome dele? 

— Sabe que eu não sei? — riu. — Acho que Dallas ainda vai olhá-lo para poder dizer o nome. 

— Ele tem cara de Theo.  

— Theo o que? 

— Theo, o nome Theo. 

— Mas, amor, isso é apelido. 

— Tanto faz.  

Demetria riu baixinho com a confusão da namorada. 

— Eu quero tanto ter um bebê um dia. — pousou o queixo no ombro da namorada. — 

— Ah é? 

— Uhum.  

— Que engraçado, porque eu também. Mas, não agora, ainda estou construindo minha vida.  

— Eu penso isso também. Estou muito nova, preciso viver mais um pouco sem essa coisa bebê. — suspirou. — Mesmo que seja a coisa mais linda do mundo.  

Lauren beijou o pescoço da namorada ao vê-la derreter-se com o pequeno.  

— Fiquei tão preocupada com você. — a DJ disse. — 

— Desculpa, baby, eu estava com tanta coisa na cabeça. Comecei a pensar se fosse você no lugar do Joe, não sei o que eu faria. 

— Nem pense nisso. Eu estou aqui, estou inteirinha pra você.  

Demi sorriu sem mostrar os dentes, e selou seus lábios aos de Lauren, dando início a um beijo calmo e cheio de sentimentos.  

— Han... — Madison forçou a garganta para chamar a atenção das duas. — Mamãe disse que Joe quer falar com você, Demi.  

— O quê? Comigo? Mas...  

— Vai lá, baby. — Lauren disse de uma vez por todas. — 

Demetria assentiu e acompanhou a irmã mais nova. A morena adentrou a sala, agora estava somente ela e Joseph.  

— Joe... Sou eu, a Demi.  

— Demi. — ele falava com dificuldade, era quase impossível entender. —  

— Calma, não se esforça tanto.  

— Eu temo... — tentou dizer. — 

— Eu não entendi, Joe. — aproximou-se do homem. — 

— Eu temo por você. — disse com dificuldade. — 

— Por que? Do que está falando, Joseph?  

— Seu mari... — tentou continuar, mas não conseguiu. — 

— Joe, eu não entendi. — em seguida ouviu os aparelhos apitarem. — Eu vou pedir ajuda, aguenta, Joe.  

Demetria correu e gritou pelos médicos e enfermeiros, não demorou para irem até lá. Joseph estava tendo uma parada cardiorrespiratória.  

— Precisamos que saia da sala, senhora.  

— Tudo bem, mas ele ficará bem?  

— Sim, ficará.  

— Vocês têm certeza? 

— Sim. Senhora, por favor, saia.  

Demetria assentiu e saiu. Procurou pela mãe e não demorou para encontrá-la, contou sobre Joseph ter tido uma parada, mas não sobre o que ele havia dito antes disso. "Por que ele disse aquilo?", a mente de Demetria gritava.   


Notas Finais


E aí, mores, o que acharam do Joseph? Será que ele é tão ruim como parece? E esses momentos lauremi? Fiquei triste que meu lauremi não está vivo, mas nada impede da gente fazer elas reviverem, não é mesmo? kfdkgkk Estou com umas ideias MUITO boas para outra fic, mas estou na dúvida se faço sobre lauremi, diley ou dilmer, então, me ajudem!
Meu twitter: @demetriafav/@favlauremi
xoxo!


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