História Fireworks - Pool

Paulo Dybala POV

- Tá tudo bem, Mia? - Perguntei fitando seus olhos azuis preocupados e segurando o seu rosto.

- Tá sim - Ela assentiu e fechou os olhos de novo voltando a se aproximar de mim.

E eu estava me segurando para não fazer besteira com aquela garota, ela era tão pura e ingênua, e eu tão pervertido, já tinha pensado enormes besteiras só de tocar a sua perna e eu tinha medo de até quando iria aguentar.

Aquele calor que me dominava durante o beijo dela era indescritível, algo me puxava para ela e mesmo tão santinha, era capaz de me deixar louco só com aqueles lindos olhos.

Minhas mãos já estavam com vida própria e escorregaram pelo seu pescoço e aí eu cheguei naqueles botões malditos da sua camisa. Nos afastamos juntos, ela meio assustada e sem graça, e eu culpado.

- Mia desculpa, eu vou me controlar, eu vou tentar - Peguei em suas mãos.

- Não, tudo bem - Ela pousou os olhos nos meus - Mas eu acho que é melhor eu ir embora - Suspirou se levantando.

- Calma - Me levantei também e fui me aproximando dela - Olha eu não vou te agarrar e nem fazer coisas que você não quer, eu juro.

- Tudo bem - Ela se aproximou de mim - Eu confio em você, mas eu acho que é melhor eu ir.

- Tá bom - Peguei suas mãos - Mas só se amanhã você vier aqui também, é domingo, a sua folga, a gente pode passar a tarde juntos na piscina.

- Eu não posso ficar muito, a minha tia tem plantão no hospital e domingo ela vai chegar a noite cansada, eu tenho que estar lá para fazer o jantar.

- Tudo bem, eu te levo quando precisar voltar, mas aceita por favor, nem que seja só uma hora com você, mas eu quero - Ela sorriu.

- Tá bom - Eu sorri e selei nossos lábios - Vem, eu vou te levar para casa.

Quando chegamos em frente a casa dela eu passei a mão em seu cabelo e passei o braço por seu pescoço.

- Sua tia é médica?

- Não, ela é enfermeira.

- E ela faz muitos plantões? Você fica muito sozinha?

- Ela faz a cada quinze dias, mas aqui é tranquilo e a Betty sempre dorme em casa quando ela não está.

- Betty?

- É, a Betty é minha amiga, ela mora naquela casa bem ali - Mia apontou para a casa ao lado da dela.

- E o plantão da sua tia começa que horas? - Ela franziu as sobrancelhas.

- Acho que já começou.

- E você vai ficar bem aí sozinha? - Ela sorriu.

- Não vou ficar sozinha, não se preocupe, não te falei da Betty? - Eu ri.

- Certo, verdade, a Betty - Voltei meu olhar para ela - Então amanhã eu te busco no começo da tarde, pode ser? - Ela assentiu.

- Obrigada, Paulo.

- Não tem o que me agradecer gata - Beijei seus lábios - Boa noite, Mia - Ela sorriu.

- Boa noite, Paulo.

Mia Duarte POV

- Ah! Aquele era o Dybala? - Betty entrou em casa gritando.

- Sim, ele é meu patrão.

- Ai meu Deus Mia! - Ela veio correndo me abraçar - Ele é maravilhoso - Eu ri.

- Eu sei, ele é lindo mesmo.

- E você já beijou ele? - Eu sorri - Ai meu Deus! Não acredito nisso.

- Olha, não foi planejado não, tá?

- Ah, claro que não - Revirei os olhos - E você vai ver ele amanhã? - Assenti - Onde?

- Na casa dele.

- Ah! Garota! Não acredito que vai perder a sua virgindade com o Dybala!

- Ei! Fala baixo - Dei uma cotovelada nela que bufou.

- Porque? A sua tia não está aqui, e aposto que se ela soubesse desse bafo estaria mais histérica que eu.

- Esse é o problema - Ela riu - Betty eu não tenho certeza ainda do que eu quero, tenho medo, e se ele não gostar?

- Meu bem, você não tem que ter medo de nada, é só seguir ele, se guiar, você vai ver, quando estiver agarrada e aos beijos só tem que se deixar levar - Ela começou a dançar pela cozinha - Que nem uma música - Seus olhos estavam fechados e ela deu uma esbarrada em uma panela, me fazendo rir.

- Tá bom Betty, vamos ver no que vai dar.

- Me mantenha informada linda Mia - Ela piscou para mim.

...

- Mia, você está levando biquini? - Neguei com a cabeça - Então vá lá pegar, a gente vai entrar na piscina.

- Tudo bem então - Voltei para dentro e peguei o único biquini que eu tinha lá na Itália.

- Agora podemos ir - Ele colocou o óculos de sol e ligou o carro.

Quando chegamos em sua casa ele mandou eu ir me trocar no quarto de hóspedes para a gente ir para a piscina, e quando eu saí ele já não estava mais no dele.

Olhei pela enorme janela de vidro que tinha no corredor e vi que ele já estava na piscina. Desci as escadas enrolada na toalha e ainda um pouco envergonhada.

- Você sabe nadar? - Assenti.

- A piscina é tão funda assim? - Ele riu.

- Não, é que eu não sei se te dá pé, você é tão pequenininha - Revirei os olhos - Mas calma, se não te der pé, eu te seguro, porque infelizmente não temos bóia - Sorri fraco e respirei fundo enquanto desenrolava a toalha.

Fui até a escada e percebi que Paulo não tirava os olhos de mim, ele ficou fitando o meu corpo, até que mordeu os lábios, mas assim que acordou do transe ele foi até a escada.

- Eu te ajudo - Me deu a mão e eu desci devagar enquanto ele também segurava em minha cintura - Você tá muito linda - Eu sorri olhando para baixo - Esse biquini não é daqui, né? - Eu ri.

- Não, eu comprei no Brasil.

- Gata, esse biquini é um perigo perto de mim, é melhor tomar cuidado - Eu ri e ele selou meus lábios - Eu estou falando sério, serissímo na verdade.

- Tá bom, você já pode me soltar porque dá pé - Ele olhou para baixo.

- Mas eu quero ficar abraçado com você.

- Tudo bem.

Ficamos algum tempo conversando, até que eu me aproximei dele, e ele de mim e nos beijamos, mesmo na água eu podia sentir calorosamente suas mãos descendo até meus quadris.

Fui andando devagar até a borda, ele me apertou pela cintura e aí eu fui colocada sentada, suas mãos ficaram acariciando a minha perna, enquanto seu olhar estava preso ao meu.

- O sol vai se por logo, e aí vamos ficar com frio - Ele disse enquanto olhava para mim.

- É, tem razão, melhor sairmos - Tirei os pés da água e fiquei de pé indo até uma das cadeiras de tomar sol.

Ouvi um barulho de água nesse meu trajeto e concluí que era do Paulo saindo da piscina, fui surpreendida por suas mãos puxando minha cintura.

- Não faz isso comigo - Paulo murmurou no meu ouvido e em seguida me beijou.

Um beijo muito quente, suas mãos desceram pela pele das minhas costas molhadas e pararam na minha bunda.

- Quero te tocar e eu não posso, isso chega a doer - Eu franzi as sobrancelhas.

- Não pode? Porque?

- Porque eu não vou conseguir me controlar - Ele fitou os meus seios e depois fechou os olhos - Você vai acabar se assustando, e aí vou te perder.

- Não vou não - Passei a mão pelo seu cabelo - Você - Segui seu olhar que estava pousado em meus seios - Quer tocar? - Ele assentiu piscando forte.

Eu não sabia o que estava fazendo, mas queria ser tocada por ele, queria estar com ele. Peguei uma das mãos de Paulo e a coloquei no meu peito, bem no meio, entre os seios e aí ele apertou de leve um deles, soltando um suspiro forte.

- Ah, não faz isso - Paulo fechou os olhos.

- Tudo bem, você não me assustou, viu? - Me aproximei dele e seus olhos pararam nos meus - Eu ainda tô aqui - Beijei seus lábios e aí foi exatamente o que a Betty falou, nos agarramos.

Ele começou a me beijar e acabamos na cadeira de tomar sol, eu estava deitada por baixo dele com as pernas fechadas e ele do meu lado acariciando minhas pernas e meus seios.

- Mia, gatinha, é melhor a gente parar, eu não posso fazer isso - Ele falou se afastando e sentando na cadeira.

- E porque não?

- Porque você é virgem, e eu não sou o cara certo para você - Ele ficou de pé e eu também.

- Como sabe de tudo isso?

- Soube que era virgem no momento em que eu coloquei os olhos em você.

- E como sabe que não é o certo para mim? - Ele suspirou.

- Porque eu me conheço, e pelo pouco que conheço você, sei que merece mais - Eu fiquei atônita, sem saber o que falar - Eu vou tomar banho, você tem que ir também, não quero que fique gripada, lá no quarto de hóspedes tem tudo, qualquer coisa me chame - Ele deu um beijo na minha testa e saiu.

Como assim? Ele vai me recusar agora? É isso?