1. Spirit Fanfics >
  2. First (Limantha) (Cancelada) >
  3. Capítulo 3

História First (Limantha) (Cancelada) - Capítulo 3


Escrita por: lmjstro

Notas do Autor


Oi gente, como vocês estão?

Eu estou amando demais o retorno que vocês estão me dando com a história, obrigada gente, de coração! ❤

Como uma leitora pediu, nesse capítulo tem um Poin't View da Samantha, e eu espero que vocês gostem! Bom, vai dar outra visão pra história, pois agora vocês vão saber o que a Samantha sente e tudo mais.

Boa leitura, gente!

Capítulo 3 - Capítulo 3


- Que beijo! - Diz Tina, assim que Samantha e eu nos separamos.

Ela estava vermelha, mas estava com um sorriso enorme no rosto. Eu estava normal por fora, mas por dentro que estava surtando, eu estava feliz demais por tê-la beijado, me senti conectada com ela de alguma forma.

Sabe quando você beija uma pessoa e com aquele beijo você sabe que é a pessoa certa? Agora eu tinha a certeza que a Samantha era a pessoa certa e que eu não podia, desistir desse amor.

- Nunca pensei que veria um beijo dessas duas. - Nem eu pensei, Ellen, nem eu pensei.

Eles estavam tirando sarro da nossa cara, mas eu não estava me importando muito por isso, eu só me importava, naquele momento, com a garota na minha frente. Ela estava morrendo de vergonha, então peguem em sua mão e fomos pra fora do galpão, aonde ficava a kombi, deixando os com que eles falassem sozinhos.

Estávamos sentadas dentro da kombi, apenas olhando uma para a outra, sem dizer uma palavra. Eu não sabia o que dizer e aparentemente, ela também não, mas continuávamos ali. Na verdade, eu a trouxe aqui, pois percebi que ela estava com vergonha da zoação dos meninos no galpão e eu não queria que ela se sentisse desconfortável depois do nosso beijo. Eu sempre vou querer que ela se sentia o mais confortável possível na minha presença.

Samantha parecia diferente nesses últimos dias, eu não sabia o que estava diferente nela, mas parecia ser uma coisa muito boa, pois ela parecia muito feliz. Ela sempre sorria para tudo, sempre acha um lado bom nas coisas, mas nesses últimos dias ela estava mais sorridente, mas alegre, eu estava amando vê-la desta forma, meu coração se aquece sempre que eu vejo o seu sorriso, é inevitável. Sempre que eu a vejo, meu coração aquece na verdade, é quase impossível segurar um sorriso quando eu a vejo, porque só de vê-la de longe, eu fico extremamente feliz. Se ela estiver feliz, eu estou feliz. É estranho pensar que apenas uma pessoa possa te fazer feliz, mas neste momento eu sei que Samantha é a única pessoa nesse momento que pode me fazer realmente saber como é amar e ser feliz com esse amor. Eu não sabia como, e muito menos quando, mas eu iria fazer com que ela se apaixonasse por mim, não imposta se ela já está apaixonada por alguém, como MB disse quando entrou no galpão.

- Eu não sei porque fiquei com tanta vergonha do nosso beijo, sendo que já beijei várias pessoas na frente deles. - Sorri envergonhada.

- Acho que você nunca beijou uma garota na frente deles. - Ela me encara. Sorrio.

- Verdade! - Sorri de volta.

Eu não sabia muito bem como agir com ela nesse momento, porque meu pequeno momento de coragem acabou assim que eu a beijei, mas eu sabia que ela queria me dizer alguma coisa, eu só não sabia como incentiva-la a falar. Resolvi não pressiona-la.

- Vai me dizer agora por que do MB estar te zoando? - Solto uma risada com a cara de seria que ela me lançou. - Tudo bem, tudo bem, não precisa me contar. - Levanto minhas mãos em forma de rendição.

- Não é que eu não queira te contar, mas é que no momento eu não posso. - Explica, chegando mais perto de mim e pondo meu cabelo atrás da orelha. Chego mais perto dela também, praticamente colando nossos corpos e a abraço.

Poin't View Samantha Lambertini

Eu estava confusa. Muito confusa. Eu não sabia mais como agir ao lado dela. Ela me hipnotiza de uma forma que não tem como nem explicar. É incrível as coisas que eu sinto quando eu estou ao lado dela, é uma mistura de ansiedade para o que possa vir a acontecer e nervosismo por esta com ela. Eu não fazia ideia do que nós tínhamos, mas sabia que tínhamos alguma coisa, ficávamos quando tínhamos vontade, mas eu queria ter algo à mais com ela, mas a grande questão é: como eu diria isso para ela?

Lica já namorou com o MB e com o Felipe, e eu sempre soube que se um dia eu me aproximasse mesmo dela, eu acabaria me apaixonando, quem não se apaixonaria por ela? Ela é linda, divertida, tem um sorriso lindo, é provavelmente a garota mais rebelde que eu conheço e ama desacatar regras, ela com certeza deve ser o meu par perfeito, mas ela só não sabe disso ainda.

Nós ficamos a primeira vez na balada dos anos 50, eu não sei exatamente o que eu senti naquele momento em que ela me beijou, mas eu senti coisas que eu não queria ter sentido, por exemplo: insegurança. Ela me deixa insegura. Ela é linda, e qualquer pessoa se mataria para ficar com ela, e naquela balada, ela ficou comigo por pura diversão, para irritar o MB, já que eles tinham combinado ter um relacionamento aberto. Eu me senti usada para provocar um ciúmes bobo, mas eu amei beijá-la e com certeza sempre beijaria ela quando ela quisesse.

- Sami. - Guto chama a minha intenção. Nós estávamos na escola ainda, hoje teria ensaio e já estávamos na sala, apenas esperando o MB e o Felipe. - Você está bem? - Não, eu não estava bem, não cem por cento, eu estava mais confusa do que tudo.

- Claro, por que não estaria? - Sorri sem mostrar os dentes.

- Não sei, me diz você. - Insiste. - Você não sabe guardar sentimentos, Samantha, não de mim. - Chega mais perto de mim, me encarando intensamente.

Eu não queria ter que contar que estava apaixonada pela Lica, pois na minha cabeça, se eu contasse para alguém, até mesmo para o Guto, eu teria que contar pra ela, mais cedo ou mais tarde, e eu estava com medo do que poderia acontecer se ela descobrisse sobre os meus sentimentos por ela. Lica não é nenhum monstro, eu sei que ela não faria nada de proposito para me magoar, mas mesmo assim eu estava com medo da sua reação, e ainda por cima tinha a possibilidade ela não sentir absolutamente nada por mim.

- Eu... - Começo, mas logo perco a fala. Eu não sabia como dizer para o meu melhor amigo, que pela a primeira vez na minha vida, eu estava apaixonada por alguém.

- Não precisa ficar com receio de me contar alguma coisa, sou eu, Samantha. - Pega na minha mão, mostrando que estava tudo bem.

- Eu estou confusa. - Admito. Ele me olha confuso. - Eu estou confusa sobre meus sentimentos, Guto. - Abaixo a cabeça.

- Que sentimentos? - Sentamos no sofá que tinha na sala de ensaios e ele me encara, esperando pela minha resposta.

- Meus sentimentos pela Lica. - Falar que eu tinha sentimentos pela Lica em voz alta era esquisito, e ao mesmo tempo libertador. Ele me olha com os olhos arregalados, mas está sorrindo. - Eu estou confusa, porque eu nunca me apaixonei por ninguém, você sabe disso, mas com ela é tudo diferente. - Continuo, depois que ele não diz nada. - Quando eu tô com a Lica, eu sinto umas coisas que eu nunca senti por nenhuma outra garota. Ela é divertida, me faz rir até no meu pior momento, eu amo estar ao lado dela. - Encaro Guto e ele está com um sorriso enorme no rosto.

- Sami, eu sinto em te informar, mas você está muito apaixonada. - Diz, rindo.

- Quem está apaixonada? - Pergunta MB, entrando na sala. - Não vai me dizer que é você, Samantha?! - Diz, soltando uma risada em seguida, mas como eu não ri junto, ele me encarou sem acreditar. - Você está mesmo apaixonada? - Insiste na pergunta, mas eu simplesmente ignoro.

Eu não estava acreditando que agora o MB e o Felipe também sabiam que eu estava apaixonada, embora o Felipe não ter dito nada. MB ficou me zoando o resto do ensaio, e eu agradeci aos céus por ele não ter escutado por quem eu estava apaixonada, senão aquilo nunca teria fim. Assim que terminamos o ensaio, fomos até a lanchonete do Roney, perguntar se podíamos gravar o próximo clipe dos Lagostins no galpão, a ideia foi do Anderson, e nós amamos. Depois de conversamos com o Roney e explicar tudo pra ele, que no final concordou em nos deixar gravar, fomos para o galpão, ver se tínhamos alguma ideia de como podia ser o clipe.

- Podíamos chamar a namoradinha da Samantha, fazer um clipe romântico. - Zoa MB. Eu ignoro.

- Para de tirar com a cara da Samantha, MB. - Felipe estava me defendendo? Esquisito.

- Felipinho, é um milagre essa garota estar apaixonada, temos que zoar um pouco com a cara dela. - Ele estava apontando pra mim, já que eu estava na sua frente.

Eu parei de andar na hora, assim que entrei no galpão e avistei quem estava lá. Ela estava linda, mas parecia triste. Eu odiava vê-la triste, queria poder correr até ela, abraçá-la até tirar toda a tristeza do seu coração.

MB vêm até mim e sussurra no meu ouvido que estou apaixonada, ele estava começando a me tirar do sério. Quando MB pega pra zoar alguém, era impossível impedir ele.

- Para MB. - Olho para ele com a minha melhor cara de brava e ele ri.

- Que foi Samantinha, não posso te zoar mais? - Respiro fundo umas dez vezes.

- Sobre isso não! Já disse pra esquecer esse assunto. - Saio andando até aonde estava os instrumentos do Roney. Não queria chegar perto da Lica, eu não aguentaria ficar perto dela sem sentir uma vontade enorme de tocá-la, beijá-la, abraçá-la.

- Impossível esquecer que a famosa Samantha está apaixonada. - Diz mais alto, atraindo a atenção da Lica para mim, coisa que eu não queria.

Ela me olha por um breve segundo, até que o MB chega perto delas é engata em uma conversa com as amigas dela, mas eu não escutava a sua voz.

Era estranho eu estar no mesmo lugar que ela, e sentir medo de chegar perto dela, era absurdamente doloroso não poder cumprimentá-la como eu queria.

- Soube que você vai fazer um clipe. - Diz Lica, se aproximando de mim sorrindo. Aquele maldito sorriso.

- Vamos sim. - Sorrio amarelo de volta. Ela me deixava extremamente nervosa e sem jeito.

- Você está bem? - Pergunta, depois de um tempo que ficamos em silêncio.

- O MB escutou uma conversa minha com o Guto e agora está me zoando. - Sorrio de lado. Eu não queria tocar naquele assunto, ainda mais com ela, mas também eu não precisava mentir, ela obviamente ouviu o que o MB disse sobre mim.

- E o que tinha demais nessa conversa? - Se faz de desentendida.

- Nada demais não. - Sorrio, subindo no palco.

- Se não é nada demais, você pode me contar, não pode? - Insiste.

- Não! - Exclamo. Eu definitivamente não podia contar nada pra ela.

- Qual é, Samantha. - Sorri, se aproximando cada vez mais de mim. Eu estava encostada na parede do palco. Ela se aproximava cada vez mais de mim, e a única coisa que eu conseguia pensar era em como eu queria beijá-la.

- Eu não posso te contar o que eu conversei pro Guto. - Ela sorri de canto.

- Pensei que fossemos amigas. - Diz, sem tirar o sorriso de rosto, eu sorrio sem graça. Eu queria ser mais do que apenas amiga dela.

Ela se aproxima ainda mais de mim, colando nossos corpos. Suas mãos estavam na minha cintura, apertando de leve, e as minhas estavam em seu peito. Prendi minha respiração. Passei levemente a língua sobre os lábios e seu sorriso alargou ainda mais. Ela me beija. Na mesma hora, passo minhas mãos para o seu pescoço, começado a arranhar aquela região de leve, a puxando ainda mais contra mim. O beijo era lento, sem pressa e eu sentia uma felicidade imensa por ela estar me beijando, parece que ela conseguia ler a minha mente. Separou o beijo com vários selinhos, encostando nossas testas. Eu realmente amava aquela garota.

- Que beijo! - Ouço alguém dizer. Eu havia esquecido completamente que não estávamos sozinhas.

Minhas bochechas ficavam vermelhas na mesma hora que nos separamos completamente, todos estavam olhando para nós duas com sorrisos divertidos no rosto, a partir daquele momento eu não estava prestando atenção em mais nada do que eles estavam dizendo, estava concentrada apenas a enorme vergonha que eu estava sentindo, mas nem sabia o porque de estar sentindo aquilo. Logo, sinto ela me puxar para fora do galpão, me levando para a parte externa, aonde ficava a kombi. Nos sentamos dentro dela e logo um silêncio se instalou entre nós duas, não sabíamos como iniciar uma conversa, não depois daquele beijo maravilhoso que demos. Eu queria falar pra ela tudo o que eu estava sentindo, mas o medo da rejeição não me deixava.

- Eu não sei porque fiquei com tanta vergonha do nosso beijo, sendo que já beijei várias pessoas na frente deles. - Sorrio envergonhada. Eu realmente não fazia ideia do porque fiquei tão envergonhada.

- Acho que você nunca beijou uma garota na frente deles. - Ela me encara. Sorri.

- Verdade! - Sorrio de volta. Eu não sabia muito bem como agir com ela nesse momento.

- Vai me dizer agora por que do MB estar te zoando? - A encaro com a minha melhor cara de brava e ela solta uma risada. Que risada gostosa de ouvir. - Tudo bem, tudo bem, não precisa me contar. - Levanta as mãos em forma de rendição.

- Não é que eu não queira te contar, mas é que no momento eu não posso. - Eu estava sendo sincera, aquele não era o momento para contar que eu estava perdidamente apaixonada por ela. Tomo um pouco de coragem e me aproximo dela, logo ela se aproxima mais, me abraçando. Sorrio.

Lica era o tipo de pessoa que não gostava de demonstrar muito afeto, não era essa a sua forma de mostrar que gostava de alguém, então quando ela me beijou no galpão e agora quando ela me abraçou, eu não sei muito bem explicar o que eu senti, mas era a melhor sensação do mundo. Eu não fazia a melhor ideia se ela gostava ou não de mim, mas por causa desses pequenos atos, eu ganhei meu dia, e ela mal sabia disso.

- Quer voltar pro galpão? - Pergunta depois de alguns minutos que estávamos abraçadas.

- Está bom aqui. - E realmente estava.

Sentir ela me abraçando não tinha preço, é sem dúvida alguma, a melhor sensação do mundo.

- Então vamos ficar aqui. - Afasto um pouco a cabeça de seu peito e a encaro, ela estava com um sorrio enorme do rosto. Sorrio.

- Se você quiser voltar, não tem problema. - Eu estava sendo sincera, não teria problema, mas eu queria que ela quisesse ficar.

- Eu não quero voltar. - Beija minha testa. - Como você mesma disse: está bom aqui. - Ela sorri e eu retribuo. Tirando coragem não sei exatamente da onde, eu lhe dou um selinho, voltando para a posição em que estávamos.

Eu sentada de lado, do meio das pernas dela, com a cabeça encostada em seu peito, e ela me abraçando fortemente com os braços. Eu não queria sair daquele abraço nunca mais, eu com toda a certeza poderia fazê-lo de minha casa, sem nenhum problema. Naquele momento, eu queria poder gritar para que todos pudessem ouvir que eu a amava, queria poder dizer isso para ela usando todas as formas possíveis, até mesmo em outras línguas, para ela entender de uma vez por todas, que eu era completamente dela, de corpo e alma.


Notas Finais


Qualquer coisa que você quiserem podem me perguntar, que eu respondo. Até o próximo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...