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História Five Nights at School - Como não invadir uma mansão!


Escrita por: IcaroMTK554 e ProjectFNaF

Notas do Autor


Olá! Tudo bem com vocês? Bom, como devem ter percebido... eu demorei um pouquinho para postar esse capítulo. Os motivos são variados. Como eu disse no capítulo anterior, eu viajei... além disso, este capítulo era estranhamente grande e eu ainda consegui aumentá-lo para caramba (adicionei mais de 2 mil palavras nele). Por último, também tive alguns problemas pessoais, pois é, autor também é gente, né? KKKKKKK
Eu realmente espero que entendam o meu lado, então é possível (PROBABILIDADE) que os capítulos realmente demorem um pouco mais para sair a partir de agora. Isso se deve à escola, pois é meu último ano, terei que estudar para vestibulares e fazer o meu TCC. Isso se deve à minha vida pessoal, pois escrever não é o meu único hobby e nem sempre eu estou disposto a sentar minha bunda na cadeira e digitar cinco mil palavras KKKKKK Isso se deve a muitas coisas. Desde que vocês entendam, está tudo certo.

De qualquer modo, eu espero que gostem do capítulo de hoje. Então... tenham uma boa leitura e divirtam-se. Não se esqueçam de me avisar caso acharem algum erro. É "nóis"! o/

Capítulo 122 - Como não invadir uma mansão!


~Ponto de vista do Foxy~

Freddy e eu estávamos indo à mansão para resgatarmos algumas das roupas da estressada Chica. Para piorar a situação, fomos obrigados a retirar-nos da casa do Spring, ou seja, eu nem pude terminar a minha contagem de quantas pipocas haviam no balde (Freddy: E eu não consegui ver o final do filme por isso!).

– Precisamos de um plano, então é melhor pensarmos numa ideia o quanto antes! – Freddy aumentou seu tom de voz e tentou espantar o notório desânimo que se fazia presente na nossa caminhada. – A janela do quarto da Chica encontra-se na lateral direita da mansão, o problema é que Puppet e Ennard não estão conosco dessa vez, logo é impossível alcançarmos a janela por conta própria. – O garoto estava realmente empenhado em traçar estratégias.

– Por que não chamamos eles? – Indaguei, forçando um sorriso.

– Eles devem estar ocupados. – Suspirou.

~Ponto de vista do Ennard~

– Ganhei! – Meu primo, Puppet, gritou animado e jogou o baralho aos ares, Marionette e eu entreolhamo-nos.

– Aposto que o Freddy e seus amigos devem estar fazendo alguma coisa super divertida no momento. – Respirei fundo, desviando o olhar para o canto da sala. – Eu poderia estar ajudando eles, mas estou aqui... jogando truco com meu primo, o que é bem pior. – Sussurrei cabisbaixo.

~Ponto de vista do Foxy~

– Poderíamos entrar pela porta da frente, mas as chances de nos depararmos com um dos amigos do Toy Freddy são muito grandes! – Ele continua disposto a pensar num plano... esse garoto é inabalável. – Nesse caso, resta-nos somente a porta dos fundos, mas é capaz dela estar trancada e não queremos fazer absolutamente nem um barulho. – Ele não fecha essa matraca!

– Freddy! – Gritei impaciente, ele olhou-me assustado. – Acho muito legal o quanto você está empenhado em pensar num plano para não sermos descobertos durante a invasão, mas, responda-me, como iremos pular o muro da mansão sem quebrar nossos ossos? – Indignado, apontei para o enorme muro de tijolos que se encontrava diante da gente.

– Foxy! – Por algum motivo, ele gritou de volta. Nós estamos, ao menos, tentando ser discretos? – É uma boa pergunta. Não consigo pensar em uma solução quanto a isso, teremos que quebrar os ossos de qualquer jeito. –  Ele sorriu, respirei fundo.

– Tudo bem... você tem algo a acrescentar? Alguma informação sobre a porta da frente? Porta dos fundos? Janelas? – Perguntei enquanto me preparava para a escalada.

– Nada a acrescentar! Entraremos pela porta da frente porque somos aventureiros! – Freddy exclamou animado e começou a escalar o muro. – Que saudades do Ennard. – A felicidade do garoto transformou-se em tristeza. Porém, ele já estava perto do topo após passar por algumas dificuldades.

– Saudades do meu gancho, isso sim. – Respondi ofegante quando, finalmente, estiquei minha mão direita e alcancei o topo do muro.

– Agora é a parte mais simples. – Freddy olhou para mim. – Tome cuidado para não quebrar nem um osso na queda. – Alertou-me, eu assenti. Preparei-me mentalmente e pulei do muro, infelizmente, caí torto no chão.

– Acho que eu terei que usar perna de pau depois dessa. – Eu estava contorcendo-me de dor no chão, tenho certeza de que torci meu pé esquerdo.

– E eu serei obrigado a usar bengala. – Freddy estava rastejando-se pelo chão.

– Também quebrou uma perna? – Curioso com a situação do meu amigo, eu perguntei enquanto me segurava para não gritar por conta da dor.

– Não, idiota! Estou apenas imitando os personagens dos jogos de guerra! – Algo me diz que ele referiu-se a “Battlefield”... e também respondeu de maneira sarcástica. – Claro que me machuquei, bocó. – Levantou-se do chão lentamente.

– Meu pé... – Disse com uma expressão chorosa. – Meu pé dói, é muita dor para um pobre pé. – Cantarolei dolorosamente enquanto me reerguia.

– Ei, eu tive uma ideia! – Nossas dores simplesmente foram embora assim que nos levantamos, dando espaço à criatividade do Freddy e seus planos. – Arranhe a porta da frente com o seu gancho, isto deve distrair o Toy Freddy e os seus amigos, enquanto isso, eu dou a volta pela mansão e entro pelos fundos. Entendeu? Tchau! – Ele explicou-me o plano e saiu correndo.

– A ideia é ótima, só falta o gancho. – Revirei os olhos. Eu realmente não devia ter usado a minha preciosa arma contra o babaca do Shonnie. – Bem, de qualquer forma, caso consigamos entrar na mansão, aproveitarei e pegarei meus itens de pirata. – Suspirei e, em seguida, recolhi um graveto que estava caído no chão. O jeito é utilizar isto para arranhar a porta.

– Cara, eu acho que tem um ladrão na porta! – Poucos segundos depois, pude ouvir a voz do Toy Bonnie. O Freddy estava mesmo certo? Realmente havia pessoas na sala de estar!

– Deve ser o vento. – Toy Freddy bocejou e respondeu.

– Então eu usarei um truque secreto. – Murmurei e sorri maliciosamente. – Abrirei um pouco a porta e deixarei uma... – Eu bem que tentei, mas a porta estava trancada. – Puta merda. – Zangado, tomei distância da porta.

Cheguei ao portão, eu devia estar, naquele momento, a oito metros de distância da porta. Saí correndo em direção a ela e bati o meu ombro contra a porta. De alguma forma, não consegui arrombá-la! Que merda!

– Acho que... eu terei que usar um gancho... de novo. – Segurava-me para não chorar de dor. Eu, no mínimo, desloquei um osso nessa pancada.

– Que caralho! Isso não é o vento não! – O grito do Toy Bonnie ecoou pela mansão.

– Eu darei uma olhada. – Toy Freddy disse sério, logo me desesperei. Não pensei duas vezes e corri em direção ao quintal da casa.

– Freddy! Freddy! Freddy! – Assim que o encontrei, comecei a puxá-lo pelo ombro.

– Calma, seu zé pinto. A Toy Chica está na cozinha comendo alguma coisa. – Ele havia colocado um copo de vidro sobre a porta dos fundos para ouvir o que acontecia dentro da casa.

– Zé pinto foi o xingamento mais ofensivo da história inteira por enquanto! – Eu disse indignado. – Aliás, de onde você pegou esse copo? – Indaguei confuso, Freddy lançou um olhar malicioso sobre mim. – Sério?

– É lógico que não foi da bunda. – Ele riu. – O copo estava em cima da máquina de lavar. – Essa resposta deixou-me aliviado de certa forma.

– Entendi. – Falei. – Espere... máquina de lavar? – O que um copo de vidro estava fazendo na lavanderia?!

– Na verdade, é uma boa pergunta. – Ele falou. – Provável que um idiota tenha esquecido este copo aqui, eu arriscaria o Toy Bonnie. – Concluiu. – Enfim, isso não vem ao caso, o problema é que não conseguiremos entrar nessa mansão. – Freddy colocou o copo sobre a máquina de lavar e bufou.

– Toy Freddy e Toy Bonnie estão na sala enquanto Toy Chica está na cozinha... – Falei pensativo. – Entretanto, se voltarmos à casa do Spring sem as roupas da Chica, ela nos matará com toda certeza. – A ideia da Chica brava comigo deixava-me levemente assustado.

– Que merda. – Freddy estava prestes a bater sua cabeça contra a parede. – Na verdade, esqueci, tive uma ideia arriscada! – Ele abriu um sorriso. Estou com medo.

~Após Freddy explicar seu plano duvidoso~

– É isso?! – Perguntei surpreso, ele assentiu. – Acha mesmo que as pessoas que sequestraram o seu irmão são trouxas a esse ponto? – Questionei e, novamente, ele assentiu. – Que bom, pois eu concordo contigo. – Sorri.

– Ótimo! Pegue o lençol branco do varal, eu já estou preparado! – Freddy disse, logo obedeci ao seu pedido, retirando o tecido do varal.

– Que saco! A parte mais perigosa do plano sempre fica para mim! – Com o lençol em mãos, andei até a parte da frente da mansão. – Está na hora de descobrir se o Toy Bonnie é medroso ou não! – Peguei, do meu bolso, uma caneta preta que Freddy havia me dado, em seguida, desenhei um par de olhos no lençol branco. – Esse fantasma está lindo. – Sorri orgulhoso.

Eu precisava, de alguma forma, grudar esse tecido na porta da mansão. Eu não estou com nem um tipo de cola ou grampo para prendê-lo desse modo. Analisando o local ao meu redor rapidamente, avistei uma lâmpada que se localizava próxima à porta da frente.

– Ótimo. – Murmurei contente e avancei para o meu plano.

– Você está ouvindo isso? – Pela segunda vez, o merdinha do Toy Bonnie começou a falar. Infelizmente, era impossível evitar ruídos enquanto eu prendia o tecido na lâmpada, ao menos consegui atingir o meu objetivo.

– Está tudo pronto. – Afastei-me da porta e analisei o lençol pendurado. – Vai! – Aproximei-me e dei um chute na porta, em seguida, virei-me e corri em direção a uma moita do jardim, utilizando-a como meu esconderijo.

 O plano era fazer o Toy Bonnie abrir a porta e assustar-se com o fantasma falso. Desse modo, ele gritaria e chamaria a atenção de todos que estão na mansão agora, enquanto isso, Freddy tentaria abrir a porta dos fundos com alguns clipes de papel que ele trouxe para essa missão.

– Cara... mas que porra é essa?! – Toy Bonnie abriu a porta, mas não se assustou. Pelo contrário, ele estava analisando o lençol atentamente. – Toy Freddy, veja isso! – Ele disse, segurando a risada.

– Que negócio tosco. – Toy Freddy magoou os sentimentos do meu fantasma! Esse moleque é um monstro sem coração! – Toy Chica, vem aqui! – Ainda rindo, Toy Freddy chamou sua namorada.

O objetivo do plano era assustá-los, porém, desde que eles estejam distraídos com o falso fantasma, isso serve de qualquer jeito. Também fico feliz que eles ainda não tenham pensado sobre o possível invasor que pendurou o lençol na lâmpada a fim de amedrontá-los.

– Meu trabalho está concluído. – Saí do meu esconderijo e rastejei-me até o quintal. – Freddy, todos estão distraídos com o meu lindo lençol! Abre logo essa porta! – Para a minha infelicidade, meu companheiro ainda tentava destrancar a porta.

– Calma! Tenha paciência! – Ele exclamou e continuou a mexer o clipe na fechadura. – Consegui! Vi isso em um vídeo da internet há algumas semanas! – Sorriu e abriu a porta lentamente. Ninguém estava na cozinha, no entanto, a escada para o segundo andar ficava na sala.

– Como chegaremos à sala de estar sem sermos percebidos? – Freddy e eu, praticamente, dominamos a cozinha. Aquele lugar, agora, era nosso território.

– Isso é fácil. – Freddy piscou para mim e abriu um armário, em seguida, ele pegou um pacote de salgadinhos.

– Freddy, seu louco! Não mexa nas coisas! – Alertei-o enquanto o observava enfiar dezenas de salgadinhos na boca.

– Relaxa, cara. – Ele disse com a boca cheia. – Isso é muito bom. Quer um pouco? – Ofereceu-me o pacote. Contudo, eu já estava preparado.

– Não, obrigado. Prefiro chocolate. – Estiquei o meu braço e, de dentro do armário, retirei uma barra de chocolate. – Era da Mangle. – Ri.

– Como diabos você sabe que isso era da Mangle? – Freddy literalmente acabou com o pacote de salgadinhos em menos de um minuto.

– Por algum motivo, o nome dela estava escrito na embalagem. – Isso deve ser consequência de morar com muitas pessoas, aposto que sua comida corre um alto risco de ser roubada pelos outros. No final das contas, faz sentido marcar sua comida desse modo.

– Entendi... pois bem, vamos! – Freddy jogou a embalagem de salgadinho no lixo e andou, lentamente, até a sala de estar, onde o trio (Toy Freddy, Toy Chica e Toy Bonnie) de patetas estava.

Os três encontravam-se sentados no sofá, eles estavam completamente distraídos enquanto mexiam e analisavam o falso fantasma. Óbvio que, por conta disso, o trio continuava a achar graça da minha pobre criação.

– Isso é bom, eles ainda estão entretidos. Não precisaremos fazer nada. – Freddy sussurrou e eu assenti.

O sofá não ficava próximo à passagem que ligava a cozinha à sala. Esta é uma das vantagens de invadir uma mansão: ela é muito grande e, por isso, às vezes você passa despercebido. Não à toa, foi ligeiramente fácil para Freddy e eu andarmos, de fininho, até a escadaria e subi-la sem sermos descobertos.

– Deu certo! Sucesso! Agora só precisamos pegar esses vestidos caros e sair daqui! – Falei contente enquanto andávamos em direção ao quarto da Chica, cruzando aquele imenso corredor, repleto de portas. – Aliás, acho que nunca tive a oportunidade de entrar no quarto dela sozinho. – Disse.

– É, eu também. – Freddy abriu a porta e entramos no quarto da garota. – Ou seja, é um ótimo momento para descobrir o que ela esconde aqui! – Ele deu um largo sorriso e abriu o guarda-roupa da Chica.

– Quê? – Fiquei surpreso ao deparar-me com uma guitarra dentro do guarda-roupa dela.

– Ela tem... uma guitarra? – Freddy também parecia confuso.

– Se é uma guitarra, deve ser do Bonnie. É a única explicação. – Suspirei.

– Mas não tinha um lugar melhor para guardar um instrumento desse porte? – Freddy indagou enquanto revirava o guarda-roupa da Chica.

– Talvez seja apenas um lugar temporário, ela deve estar arrumando um suporte para pendurá-la na parede ou coisa parecida. – Respondi pensativo. – Aliás, por que está mexendo nas coisas da Chica?! – Olhei torto para o meu amigo.

– É... bem... – Ele se virou e fitou-me. Seu rosto estava absurdamente vermelho.

– Que coisa feia, Freddy. – Lancei um olhar de decepção sobre ele. – Porém, eu também quero mexer nas coisas dela agora! – Coloquei-me ao lado de Freddy e comecei a investigar o guarda-roupa alheio.

– Ei! Sai fora! – Sem hesitar, ele empurrou-me para longe.

– Você está monopolizando o guarda-roupa dela?! É isso mesmo? – Mesmo que eu tenha demonstrado raiva, Freddy nem sequer olhou para mim. Ele manteve-se focado nas tralhas da garota. – Tudo bem! Pelo pouco que eu vi, ela nem esconde nada demais! Não vi nem uma revista sugestiva ou coisa parecida! Meninas são muito inocentes mesmo! – Cruzei os braços e fiz beicinho.

– Meninas inocentes? Vai sonhando, Foxy. – Freddy respondeu sério. – Mas isso não vem ao caso! Olhe o que eu achei! – Ele virou-se e mostrou-me um caderno de capa vermelha. – É o diário da Chica! – Sorrimos.

– Que maravilha! – Eu exclamei animado. Nossos olhos estavam brilhando. – Vamos abrir e começar a... – Fui interrompido.

– O que vocês estão fazendo aqui?! – De repente, Mangle abriu a porta e entrou no quarto.

– Puta me... – Freddy tapou minha boca antes que eu gritasse para a mansão inteira ouvir. – Mangle... é você. – Quando me acalmei, minha voz saiu um pouco abafada por causa da mão do Freddy, mas deu para entender o que eu disse.

– A Chica pediu para pegarmos as roupas dela e... – Mangle interrompeu Freddy.

– Podem continuar. Cuidado para não serem descobertos. – Mangle disse e virou-se, a garota estava pronta para sair do quarto. Freddy e eu surpreendemo-nos com a reação dela.

– Espere! – Exclamei. – Por que agrediu o Bonnie mais cedo? – Não pude deixar de perguntar.

– Porra, Foxy. – Freddy visivelmente não gostou da pergunta. Aquele momento não era o ideal, mas eu precisava sanar minha dúvida.

– Quê? – Ela disse confusa, olhando para mim. – Agredir o Bonnie? Eu? Isso... não me lembro disso. – Sua resposta despertou o interesse do Freddy. – Na verdade, é como se minhas memórias estivessem... embaçadas agora.

Freddy e eu trocamos olhares. Estávamos assustados. A expressão de Mangle era realmente confusa, não era como se estivesse mentindo sobre aquilo.

– Mas... nós vimos. – Freddy quebrou o silêncio. – Você e suas amigas agrediram o Bonnie! Inclusive, a Bonbon estava junto! – Ele exclamou impaciente.

– Estou sendo sincera, não me lembro disso! – Mangle aumentou seu tom de voz. – Entretanto, ao mesmo tempo, essa descrição não é completamente estranha para mim. – Será que ela caiu e bateu a cabeça? Dupla personalidade? Céus! O que houve com a minha namorada?

– Eu... eu... – Após ouvir a resposta da garota, Freddy ficou sem palavras.

– Eu tenho uma solução. – Retirei a mão do Freddy da frente da minha boca e falei. – Venha conosco, Mangle! – Disse sorrindo.

– Ei! Você quer que eu finja que essa garota não sequestrou o meu irmão hoje mais cedo?! – Freddy agarrou-me pela gola da camiseta.

– Cara, isso é estranho! – Retruquei. – Ela não se lembra, não está vendo? – Apontei para Mangle, ela parecia ainda mais confusa do que antes.

– Isso é história para boi dormir, Foxy! Vai dizer que está acreditando nisso?! – Ele disse indignado. – Esse papo de não me lembro é uma farsa! Ninguém fica com amnésia assim! – Esse garoto está a um passo de socar-me na cara.

– Você não se recorda de como eles estavam estranhos? – Encarei o Freddy. – Você mesmo disse para mim, enquanto voltávamos à sua casa, sobre uma espécie de aura bizarra exalando da Mangle e dos outros! – Exclamei.

– Bem... isso é verdade, mas... não consigo acreditar nisso. – Freddy hesitou e, aos poucos, retirou suas mãos da minha camiseta. – É assustador. – Murmurou.

– Mangle, o que você fez hoje à tarde? – Enquanto Freddy resmungava sozinho, eu olhei para a minha namorada.

– Eu apenas fiquei mexendo no meu celular e tirei uma soneca na sala. – Essa resposta era uma mentira. Eu sabia disso, mas... por algum motivo, soava como uma verdade.

– Ótimo, então, Mangle, venha conosco! – Exclamei animado, ela ergueu uma sobrancelha.

– Foxy, pare com isso! Eu ainda não estou totalmente convencido! – Freddy retrucou.

– Confie em mim, cara! A Mangle nunca faria isso, eu sei disso pois a garota que pedi em namoro é a pessoa mais carinhosa e empática que já conheci até hoje! – Eu tinha convicção daquilo que estava falando. – Por isso, Mangle, venha conosco! – Olhei para ela, entretanto, a menina parecia relutante.

– Eu... eu não sei. – Ela abaixou o volume de sua voz. – Tudo está tão confuso ultimamente. É como se todos estivessem ficando malucos. – Isso era um detalhe curioso: Mangle estava tão assustada quanto a gente.

– Na verdade, eu acho que todos estão. – Freddy, ainda um pouco nervoso com a situação, voltou seu foco ao guarda-roupa e recolheu algumas roupas da Chica.

– Eu concordo. – Disse. – Aliás, essa mansão está sinistra. Recomendo que saia dela o quanto antes. – Isso era uma tentativa de convencer Mangle a fugir conosco, no entanto, eu também não estava mentindo. Não sei se é por conta da loucura dos moradores ou se realmente havia algo pavoroso naquela casa. Porém, de qualquer modo, o ambiente estava sinistro.

– Vocês estão me colocando muita... – Freddy, frustrado, interrompeu Mangle.

– Escute bem, garota. Estou passando por poucas e boas ultimamente. Há pessoas querendo me matar e eu realmente não estou com saco para isso. – Ele fechou o guarda-roupa, havia algumas roupas em seu ombro. – Essa história está um verdadeiro inferno, então é a última chance. Se vir agora, tentarei perdoar o que aconteceu. – Aproximou-se da janela, analisando a altura do quarto em relação ao jardim.

– Uau. – Murmurei surpreso. Freddy estava esforçando-se para abrir uma exceção. Não sei se é porque a Mangle é uma pessoa importante para mim ou ele acabou sendo convencido pela história da garota. Contudo, era nítido como estava colocando minha vontade acima da sua.

– Eu... então, eu vou! – Mangle rapidamente raciocinou sobre e mostrou-se decidida a fugir conosco. Abri um sorriso, enquanto Freddy deu um longo suspiro.

– É isso mesmo, garota! – Estiquei meu braço esquerdo e envolvi-o no pescoço de Mangle, puxando-a para mais perto.

– Ei, cuidado! – Ela começou a rir. – Fique sabendo que, nessa posição, posso muito bem quebrar seu braço. – Falou, tentando manter uma expressão séria.

– Você não faria isso. – Assim que eu falei, ela agarrou meu braço e ameaçou de quebrá-lo. Seus movimentos foram tão rápidos que eu nem vi o que ela fez! – Calminha! – Disse em desespero, ela riu.

– Vamos, casal. – Freddy continuava em frente à janela. Ele parecia ligeiramente irritado. – Seremos obrigados a realizar um movimento arriscado. – Ele alertou-nos.

– Um movimento arriscado! Adoro! – Corri em direção à janela e preparei-me para pular. – Você vai ficar bem com isso, Mangle? – Olhei para a garota.

– Ela, com certeza, vai ficar melhor do que a gente, Foxy. – Freddy fitou-me.

– Isso é verdade. – Por mais que eu tenha dado uma risada sadia, eu, na verdade, estava com inveja das habilidades da minha namorada. – Então vamos, Mangle! – Estendi minha mão para ela.

– Sintam-se à vontade para pular. – Ela virou-se, ignorando completamente a minha mão. Que descarada! – Eu opto por usar a porta da frente. – Ela saiu do quarto, deixando Freddy e eu com cara de paisagem.

– Ela virá conosco? – Perguntei preocupado.

– Tanto faz! – Freddy exclamou e, em seguida, empurrou-me da janela.

– Ai... ai, minha bunda. – Sussurrei enquanto lágrimas silenciosas escorriam pelo meu rosto. De repente, ouvi um barulho estranho, era como se alguém tivesse quebrado vários galhos de árvore.

– Essa foi... a queda mais intensa que já vivenciei... com exceção daquela que eu estava fugindo do Nightmarionne numa festa. – Freddy estava ao meu lado, caído no chão e contorcendo-se de dor. Os galhos sendo quebrados eram... os ossos dele?!

– Porra. Que dor. – Respirei fundo e fechei meus olhos. Eu não tinha coragem o suficiente para levantar-me.

– Querem ajuda, rapazes? – Aquela doce e suave voz feminina invadiu meus ouvidos, logo abri meus olhos, assim, deparando-me com Mangle.

 – Mangle, você veio. – Dei um fraco sorriso. – Acho que eu estou prestes a morrer... você me daria um último beijo? Um beijo de despedida? – Perguntei fazendo biquinho.

– Eu não vou deixar. – Freddy levantou-se e deu-me um chute. Este moleque não estava todo quebrado?!

– Você não tem senso de romance, não, seu monstro?! – Perguntei irritado.

– Na verdade, não. – Ele respondeu. – E, se continuar assim, é capaz que eu nunca tenha. – Ele disse sério, preparando-se para pular o muro.

– Vem, Foxy. – Mangle ofereceu sua mão, peguei-a e levantei-me do chão com sua ajuda. – Melhor sairmos daqui rápido, talvez eles estejam desconfiados de algo. – Ela disse e eu assenti. A garota pegou a chave de seu bolso e abriu o portão da mansão. Quando saí da casa, avistei Freddy estirado na calçada.

– Deixe-me adivinhar... esqueceu que a Mangle estava conosco e realmente pulou o muro? – Perguntei, segurando a risada. Freddy respirou fundo, tentando manter a calma. – É uma anta mesmo. – Não aguentei e comecei a gargalhar.

– Pelo menos as roupas da Chica estão comigo. – Freddy abriu um pequeno sorriso e, em seguida, aproximou um dos vestidos da garota de seu nariz. Seu rosto ficou ligeiramente avermelhado.

– Freddy, isso é nojento! – Disse indignado.

– É nojento, mas o cheiro é bom. – Acho que a loucura atingiu a mente do meu pobre amigo.

– Isso é estranho. – Mangle disse séria, foi nesse momento em que Freddy parou de gracinhas e levantou-se normalmente.

– É verdade... o que caralhos eu estava fazendo? – Ele virou-se e perguntou constrangido. Acho que a ficha dele caiu, ou talvez não lembrasse que a Mangle estava conosco. – Enfim, vamos... logo! – Nervoso, ele deu uma risada e deu início à caminhada.

~Alguns minutos depois~

– Chegamos bem rápido, não? – Falei animado, a casa do Spring estava na próxima esquina.

– Não tem nada de interessante aqui. – Freddy estava lendo o diário da Chica, mas parecia frustrado. – Eu deveria ter deixado no lugar... ou talvez só não tenha lido com atenção. – Ele disse pensativo.

– Invadindo a privacidade da garota que você gosta, Freddy? – Murmurei. – Isso tudo é para saber o que ela pensa de você? – Indaguei curioso, ele olhou-me torto.

– Calado, idiota. – Ele corou. – Enfim, chegamos. Aja naturalmente. – Ele guardou o diário no bolso e tocou a campainha.

– Eu que o diga! – Respondi.

– Você que trouxe sua namorada para a festa da uva, cara. Você que se explicará. – Ele sorriu.

– E daí? Eu vou mesmo. – Retruquei.

– Aliás, fico feliz que não tenhamos encontrado o Shaddy na mansão. – Freddy comentou. – Eu não saberia o que dizer a ele. Na verdade, estou um pouco indignado com essa situação ainda. – Falou sério.

– É... quem diria, né? Pensar que salvamos ele daquele labirinto medonho! – Exclamei. – Mangle, você sabe alguma coisa sobre o Shaddy e suas motivações? – Olhei para a garota, ela mostrou-se confusa.

– Eu... eu nem sei do que vocês estão falando. – Ela respondeu nervosa e forçou um sorriso. Freddy lançou um olhar curioso sobre a menina.

– Isso é suspeito, não? – Como eu estava entre eles, Freddy aproveitou e sussurrou esta pergunta para mim. – Ela simplesmente não se lembra. – Ele disse.

– Deve haver uma boa resposta para isso. Você sabe que tudo isso está muito estranho. – Respondi pensativo.

– Talvez tenha, talvez não. Mantenha-se atento a qualquer movimento da Mangle. – Ele retrucou. Suspirei.

– Tudo bem então. – No final das contas, eu que tive a ideia de trazê-la, então nada mais justo do que eu tomar cuidado com isso.

– Finalmente voltaram! – Chica deu um chute na porta da sala e começou a abrir o portão. Ela estava brava para variar. – E... por que a Mangle... está com vocês? Ela jogou ovos em mim! – Exclamou furiosa e, finalmente, abriu o portão.

– É um pouco complicado de explicar. – Freddy aproximou-se da Chica e diminuiu seu tom de voz. – Ela não se lembra de nada do que aconteceu. Ela é a nossa aliada agora e apenas isso importa. – Ele falou com uma expressão duvidosa. Nem ele mesmo aceitava suas condições.

– Isso é... perigoso, Freddy. – Chica respondeu com um olhar desconfiado. Eles acham que Mangle e eu não estamos ouvindo a conversa.

– Não se importe com isso. – Olhei para a minha namorada e forcei um sorriso. Após isso, finalmente entramos na casa.

– Então quer dizer que temos uma nova amiga? – Bonnie perguntou animado. – Lógico que essa informação é muito repentina, no entanto, gosto da ideia de desmontar o time do Toy Freddy e transformar cada inimigo em aliado! Desse modo, formaremos um exército invencível! – Bonnie disse.

– Esperem! – Spring gritou, chamando a atenção de todos. – Quer dizer que todo mundo vai dormir aqui hoje?! – Ele mostrou-se desesperado com a situação.

– Infelizmente, sim. – Todos, com exceção de Spring, falaram.

– Puta merda. – Spring sussurrou e respirou fundo a fim de manter sua sanidade mental. – Tudo bem! O Mike ainda não chegou do bar. – Spring começou seu raciocínio. – Golden e eu dormiremos no meu quarto, Foxy e Mangle podem ficar com o segundo sofá pois o primeiro é a cama do Mike, agora... em relação a vocês, temos apenas dois colchões. – Ele olhou para Freddy, Chica e Bonnie.

– Por que eu não posso ficar com o meu sofá?! – Freddy perguntou impaciente.

– O sofá é incrivelmente maior do que o colchão e o Foxy e a Mangle são um casal oficial. – Spring respondeu.

– Isso quer dizer que... eu terei que dormir com um dos dois?! – Chica perguntou envergonhada. – Eu prefiro dormir no chão! – Ela forçou um sorriso.

– Então durma no chão. – Fuzilei ela com os olhos.

– Na verdade, ninguém disse nada sobre você dormir conosco. – Bonnie cruzou os braços e desviou o olhar.

– Isso é verdade! – Gritei e apontei para Chica. – Que pensamentos pervertidos são esses, Chica? Ninguém havia dito absolutamente nada. – Dei uma risada sádica.

– Eu... eu... – A garota ficou sem resposta. – Vão se foder! – O trio inteiro estava envergonhado, isto ficava bem claro em seus rostos.

– Bem... eu estou morrendo de sono. – Freddy forçou uma risada. – E, na minha opinião, o meu sono é a coisa mais importante do mundo. – Freddy falou e deitou-se em um colchão que havia, misteriosamente, aparecido na sala.

– Eu digo o mesmo. – Bonnie virou-se e deitou-se no segundo colchão.

– Vocês dois... – Chica estava prestes a explodir de raiva, enquanto isso, Golden e Spring subiam para o segundo andar.

 – Então vamos dormir já? – Não sei se é porque todos estão cansados ou se Freddy e Bonnie estão na esperança de dormir com uma garota, mas eles parecem realmente determinados a dormir agora. – Tudo bem! Nada melhor do que dormir após um longo e cansativo dia! – Eu apaguei a luz da sala e deitei-me no sofá, Mangle colocou-se ao meu lado.

– Por que vocês não dormem juntos e deixam um colchão para mim? – Chica forçou uma voz simpática.

– Eu não quero dormir com o Bonnie de novo. – Freddy respondeu rapidamente.

– Eu também não pretendo dividir um colchão com o Freddy, ele não para de se mexer durante a noite. – Bonnie falou.

– Eu tomarei banho! Quando eu voltar, caso não tiverem deixado um colchão para mim, eu baterei nos dois! – Ela saiu da sala com suas roupas limpas em mãos.

~Ponto de vista do Freddy~

Passaram-se, aproximadamente, vinte minutos desde que a Chica deixou a sala de estar. Eu estou com sono, mas não consigo dormir de jeito nenhum. Será que isso é ansiedade ou o colchão que é muito desconfortável? Eu sempre odiei dormir no chão.

De repente, a luz da escadaria acendeu. Passos podiam ser ouvidos, alguém estava descendo. Spring e Golden devem estar dormindo a essa hora, então a única pessoa que resta é a Chica! Fecharei meus olhos e fingirei que caí no sono!

– Vocês... nem se mexeram. – A voz feminina apenas confirmou a minha suspeita. – Não acredito nisso. – Ela parecia estar indignada.

Ninguém respondeu. É difícil dizer se todos estão fingindo demência assim como eu ou realmente estão dormindo. Eu diria que Foxy e Mangle não estão acordados, não há motivos para isso, no entanto, é capaz que Bonnie esteja na mesma situação que eu.

– Freddy, eu sei que você está acordado. – A afirmação da garota fez com que eu arregalasse os meus olhos. Como ela sabia?!

– Quê? – Perguntei assustado.

– Então você realmente estava acordado. – Ela riu. Eu bufei. – Eu joguei verde. – A garota piscou.

– Isso foi golpe baixo. – Suspirei.

– Aliás, senhor... por que o meu diário está no chão? – Caralho! Eu esqueci completamente disso! O livro no meu bolso estava incomodando-me, então resolvi deixá-lo ao lado do colchão.

– Eu... eu... eu pensei em devolvê-la para você. – Desviei o olhar e forcei um sorriso.

– Eu deveria te bater agora. – Ela cruzou os braços e encarou-me. – Porém, em respeito aos nossos amigos que estão descansando, adiarei esse evento em um dia. – Ela concluiu.

– Obrigado por isso. – Sinto o meu coração batendo sem a necessidade de colocar a mão sobre o peito. Que tensão.

– Então... você vai dormir com o Bonnie agora? – Ela sorriu.

– Por que você não dorme com ele então? – Lógico que eu não estava feliz sugerindo aquela ideia a ela, porém, era melhor do que ceder e deitar ao lado do meu amigo.

– Você sabe muito bem o motivo. – Ela revirou os olhos. – Não quero ter qualquer tipo de contato com ele por tempo indeterminado. – Concluiu. – Então, por favor, libere este colchão para mim.

– Por que... por que... – Eu precisava perguntar aquilo, mas não tinha coragem o suficiente. Eu abaixei a minha cabeça e senti o meu rosto queimar. – Por que você não dorme comigo? – Fechei os meus olhos e questionei. O silêncio dominou a sala.

Isso é terrivelmente constrangedor. Será que eu bati a cabeça para fazer uma pergunta desse nível? Por que eu sou tão inconsequente? Não tenho nem coragem de olhar para a cara dela agora.

– Você é um safado, sabia?! – Após alguns segundos de extremo silêncio, eu senti uma mão batendo na minha cabeça, como se fosse um soco.

– Ai. – Mesmo com o novo machucado, eu tentei não falar muito alto. Não queria acordar as outras pessoas.

– Freddy, quem diria que você, um jovem aparentemente respeitável, teria coragem de fazer essa pergunta a uma dama que terminou o seu namoro recentemente? – Ela não parecia realmente zangada, acho que apenas não sabia como reagir direito àquilo, por isso deu-me um soco.

– Quê? – Perguntei confuso. – Por que está dizendo isso? Amigos não podem dormir juntos? – Indaguei sério, ela desviou o olhar.

– Por que você não dorme com o Bonnie então? – Ela deu um sorriso maldoso.

– Porque eu não quero e ele também não quer. – Respondi.

– Ele está dormindo agora. – Chica olhou para o Bonnie adormecido. – Se você se deitar ao lado dele, é capaz que o garoto nem perceba. Vai, Freddy! – Ela disse.

– Eu estou bem acordado e eu não quero. – Retruquei. A essa altura do campeonato, meu rosto deve estar extremamente vermelho. Ainda bem que a única luz acessa no momento é a da escadaria.

– Vai se foder, Freddy. – Ela disse séria e aproximou-se dos colchões. – É a primeira vez que te vejo ser tão teimoso. – Encarou-me.

– Primeira vez? – Senti uma gota de suor escorrendo pela minha testa. – Isso é um equívoco seu, eu sou... bem teimoso. – Forcei um sorriso.

– Percebe-se. – Ela suspirou. – Certo, como você me ajudou hoje, eu abrirei uma exceção. Não entenda errado. – Após ela dizer isso, arregalei os olhos.

Eu havia deixado um espaço vazio de propósito no lado esquerdo do colchão, assim, ela levantou o cobertor e deitou-se ao meu lado. Naquele momento, eu estava olhando para ela e o contrário também acontecia. Por conta do escuro, era difícil distinguir sua expressão.

– O que é? – Ela aumentou seu tom de voz enquanto eu a encarava.

– Na... nada não. – Eu gaguejei. Puta merda! Eu gaguejei! Órgãos vitais falhando! Corpo entrando em modo de desespero! Alguém me ajuda!

– Vire-se. – Ela falou séria. – Recuso-me a dormir com você me encarando desse jeito.

– Tudo bem. – Eu dei uma breve risada e virei-me, ficando de costas para ela.

– Aliás, você vai devolver-me esse diário amanhã urgentemente. – Lembrou.

– Pode deixar. – Eu respondi sorrindo.

– Boa noite, idiota. – Disse.

– Boa noite.   


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse capítulo.
Francamente, não farei nada de especial aqui hoje kk estou com muita preguiça para pensar numa pergunta ou fazer os "backstorys". Entretanto, no próximo capítulo tentarei retomar o passado dos personagens, focando no trio Puppet/Spring/Balloon Boy (o que que eu vou falar do BB, mds? KKK)

Aliás, se alguém está curioso ou ainda lê minhas histórias a essa altura do campeonato, o próximo capítulo que postarei no site será um capítulo de ATDI KK eu prometo. Começarei a trabalhar no retorno daquela história essa semana ainda!

Até mais, pessoal! Se cuidem! o/


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