Chapter seventeen:
happy birthday (late) connie.
One: say so.
— Bem-vindos a festa de aniversário da Connie! — Segurando forte o microfone, Steven subiu ao palco, saudando a todos. — Só quero que saibam que a nossa belíssima aniversariante está se preparando, mas logo estará aqui consoco.
— Alguém me chamou? — Ametista apareceu no palco, animada.
— Amy, eu ia te chamar. Que falta de paciência. — O Universe revirou os olhos, causando risadas na platéia.
— Desculpa, você é muito enrolado. Se é que me entende. — Amy apontou para os cachos negros do menino.
— Hahaha — Steven forçou o sorriso, de uma forma sarcástica.
— Então o que faremos até a Connie chegar? Afinal, ela é a estrela desse lugar. Ou você é? Haha
— Chega de piadinhas. Por favor.
...
11 horas antes.
Steven Universe
Faltavam apenas onze horas para a grande festa de aniversário da Connie. Ah, não dá pra esconder, estou super ansioso.
Provei milhares de vezes o meu terno, para ver se estava tudo ok, enquanto isso Ametista ficava pensando em alguma maneira ridícula de causar confusão na celebração.
— Olha Amy, se quiser desistir dessa ideia maluca eu apoio.
— Desistir? Que merda é essa? Você pediu minha ajuda e como sua maninha vou ajudar, ué.
— Claro. — Suspirei fundo. Em qual planeta eu iria tirar alguma ideia da cabeça daquela quartzo?
— Eu apoio você parar de provar esse terno. É a terceira vez só agora.
— Preciso estar lindo pra festa.
— Ô criatura, você já é lindo. Até pelado... Quer dizer, qual a comida favorita da Connie mesmo?
— Hum... Vou começar a prestar atenção quando tomar banho, posso estar sendo observado. — Caminhei até o banheiro, para retirar o terno. — Ah... Torta de cereja? Mano aquela garota come o que vier.
— Hehehe só não comeu uma coisa ainda...
— Porra Amy! — A repreendi.
— Ok, parei. — Ela levantou da cama, indo em direção a porta. — Sabe onde eu encontro a Peridot, a Lapis e a Bismuto?
— Little Homeworld é uma opção viável.
...
Little Homeworld, 08:56 hrs.
— Preciso da ajuda de vocês! — A quartzo defeituosa implorou, sendo ignorada normalmente pelas demais gems.
— Pra que exatamente? — Peridot largou a planta na qual transmitia sua atenção, olhando um pouco interessada para Ametista.
— Prometi pro Steven que deixaria a festa da Connie incrível
— Com incrível você quer dizer causar alguma confusão envolvendo sexo, bebida ou sei lá o que. — Lápis entrou na conversa, ajudando Bismuto a arrumar as espadas.
— Ah gente por favor! Vamos concordar, todo mundo ama quando aqueles dois fazem algo safado!
— É nisso ela tem razão. — Peridot concordou.
— Eles são o meu segundo casal favorito. Merecem minha atenção. — Bismuto colocou algumas espadas em outro canto do cômodo, fitando Lapis a todo momento.
— Não contem comigo. Estou fora. — A Lazulli negou o favor a Ametista.
— Vamos lá, Lappy. Não vai se arrepender. — Bismuto colocou sua mão sobre o ombro da gem azulada, sorrindo positiva para ela.
— Ah... Se o Steven ou a Connie ficarem bravos comigo, a culpa é de vocês. Principalmente sua, Bis. — Lapis apontou o dedo para a face da maior.
— Não se preocupe, eu assumo a responsabilidade.
— O que pretende fazer? — Peridot perguntou.
— Simples, vocês ficaram sabendo do que o Steven fez por ciúmes né?
— Claro, ele quase prendeu a Connie na Stevonnie. — Bismuto respondeu.
— E que tal se fizéssemos isso novamente? Convidar o Kevin pra festa da Connie pra causar uma treta.
— Parece uma boa ideia — Peri e Bis apoiaram. Lapis fez uma careta e começou a retrucar.
— Vocês estão loucas? Se o Steven pirar e machucar o Kevin, ou pior, machucar os convidados da festa?
— O Kevin eu autorizo, agora os convidados... Parece um problemão. — A gem verdinha começou a discordar.
— Isso não vai acontecer gente. Ninguém vai se machucar, talvez o Kevin se levar um soco nas bolas, agora as outras pessoas, pff claro que não. — Ametista tentou passar confiança. — Vamos Lapis, confie em mim.
Lapis hesitou por um momento mas com os olhares piedosos de suas amigas, ela decidiu enfim aceitar a ideia de Ametista.
— Eu aceito, mas se der merda, a culpa é...
— Da Bis. — Peridot sorriu.
— Hey!
...
Beach House, 12:30 hrs.
Steven Universe
— Que bom que a sua mãe deixou você almoçar aqui. — Desci as escadas, acompanhado por Connie.
— Depois de implorar milhares de vezes, quem não deixaria? — Connie se direcionou ao sofá, sentando-se.
— Nisso eu concordo. — Segui para a geladeira, pegando um refrigerante. — Quer um Connie?
A morena olhava fixamente para o teto, parecia estar bem pensativa. Fechei a galadeira e fui para o sofá, beijando levemente sua bochecha, a mesma levou um susto.
— Oh! — Tocou a área beijada, corando em seguida. — Steven!
— Você parecia no mundo a lua, tinha que fazer alguma coisa. — Sorri, enquanto ela voltava ao normal. — No que estava pensando?
— Eu? Err... Nada. — Seu rosto adquiriu novamente a cor avermelhada.
— Fala o que você estava pensando... — Sussurrei no seu ouvido e assisti sua pele arrepiar. — Vai Nini...
— Steven... Eu não estava pensando em nada. — Ela murmurou, ao mesmo tempo em que eu dava mordidinhas no seu pescoço.
— Sei... — Comecei a morder mais forte.
— Caralho eu saio por um segundo e vocês já estão se pegando no sofá. — Ametista abre a porta, balançando a cabeça negativamente.
Me afasto rapidamente da Connie, fingindo que nada aconteceu. Amy solta umas risadas.
— Não precisam ficar com vergonha, apenas ignorem a minha presença e continuem. — Ela foi até a mesa de centro e pegou o meu refrigerante. — Alô. — Pegou o celular e iniciou uma ligação. — Aqui é a Ametista, será que você gostaria de ir a... — Amy foi para o seu quarto no templo, impedindo que eu e a Connie pudéssemos ouvir o resto.
— Com quem a Amy estava falando? — Connie perguntou.
— Não sei, mas coisa boa não é. — Olhei para a Connie, com um riso cínico. — Onde nós paramos mesmo? — Tentei morder o seu pescoço, mas ela me impediu.
— Não precisa mais me morder, eu vou dizer o que eu estava pensando. — Sorriu. — Sabe, eu estou sentindo que essa festa vai ser tão boa, que uma coisa boa vai acontecer. Está sentindo o mesmo, Steven?
— Claro que estou sentindo. — Menti.
— Eu espero que essa coisa tenha haver com perder a timidez e dizer seus sentimentos. — Ela me olhou sugestiva, como se aquilo fosse uma indireta.
— Só saberemos mais tarde.
Eu sabia que ela estava falando de mim e do quanto ela quer que eu a peça em namoro, que eu revele meus sentimentos antes que seja tarde demais.
Te prometo que essa vai ser a noite mais feliz da sua vida, Connie. Das nossas vidas.
.
.
.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.