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História Five Years - Beba pra esquecer, Bem-vindo a Boate!


Escrita por: Elfa_Shai

Notas do Autor


Oi gente tudo bem? Espero que estejam.
Bom o ultimo capitulo foi um tanto confuso mas, pra resumir:

Enquanto Rigby está inconsciente no hospital eu pensei: " Hm, seria uma boa um flashback para todos entenderem o que aconteceu com esse bebê" , porém pra adiantar uma parte que eu também não iria saber como encaixar depois, então resolvi que todos iriam contar pro Mordecai que merda aconteceu, o por quê do Rigby estar tão diferente, e odiar ele tanto, e a forma que eu pensei foi aquela. (junta todo mundo vamos contar uma historinha)
Mas uma coisa que me intrigou foi que eu queria passar com uma riqueza de detalhes pra vocês, assim vocês entenderiam o que se passava na cabeça dele, e seus sentimentos. Por isso foi feito em primeira pessoa, pelos olhos e mente do mesmo.

Enfim espero que gostem, trouxe mais um capitulo pra vocês, tenham uma boa leitura.

Capítulo 5 - Beba pra esquecer, Bem-vindo a Boate!


Work B**ch - FAN REMIX

Britney Spears

O silêncio no local foi o suficiente para me fazer abrir os olhos e encarar o quarto irritantemente claro, me sentando na cama, lembrei que eu realmente não sei como cheguei ali, me lembro de ter "ficado" com aquele albino e tudo. Ah quem se importa. Olhei o relógio que já marcava mais de meio dia. Sorte que terminei ultimo ano, aumentado tornando o meu emprego de meio período, integral.
 Me amaldiçoei mentalmente por sempre ser um idiota, dei mais uma olhada em volta, dessa vez olhando cada detalhe de um ambiente arrumado e simples.
— Não vai levantar, não?  — Disse o albino escorado na porta de braços cruzados me encarando debochado.
— Estou sendo expulso, licença  — Disse passando por ele, sentindo seu olhar me seguir, apesar que mais que os seus olhos me seguiram.
— Então... — O albino parecia não saber como agir, nem eu sabia como agir, a um dia atras estávamos nos provocando com brincadeiras bestas, nos odiávamos, eu o odiava. Mas fizemos sexo depois de encher a cara. suspirei, minha cabeça doía só de pensar.
— Eu te odeio  — Cortei ele dizendo enquanto o olhava com uma cara seria.
— Pera, por que?  — ele se espantou com a minha frase, ficando até um pouco bravo.
— Você me confundi justo num período de ressaca, agora aguenta minha bipolaridade, cara  — O vi abrir a boca pra argumentar minha repentina explosão confusa, só avancei para cima dele, atacando sua boca, o beijo foi intenso, paramos só pra repor o ar  — Obrigado por calar a boca.
— Ah, seu pequeno  — Ele sorriu de lado corado com a minha ação repentina, sorri me sentindo satisfeito, com a reação que lhe provoquei.
— Bom eu vou indo, vamos beber mais vezes juntos  — Disse saindo da casa fechando a porta principal atras de mim, vendo o mesmo sorrir vagamente pra mim.
 O clima fora da casa estava bem agradável, me sinto como se tivesse acabado de entrar uma nova realidade paralela. O vazio inexplicável veio como um rasgo dentro do meu peito, todas as emoções que eu tinha pareciam terem sido sugadas de mim, tão rápido.
 Enquanto me perdi nos meus pensamentos ao longe de relance vi alguém que conhecia, até do outro lado do mundo. Mordecai. Mas não era possível, pelo menos não deveria ser, certo!? Corri em direção da onde tinha visto aquele maldito azulado. Não encontrando nada em um mar de pessoas.
— Rigby?  — Uma voz feminina ecoou, me fazendo virar imediatamente.
— CJ?  — Disse ainda muito confuso, me sentia perdido dentro da minha cabeça, como se tivesse esquecido meu lugar.
— Quer tomar um café?  —  Concordei com o pedido dela, e bem, lá estávamos nós, numa pequena cafeteria vintage, sentados do lado das enormes vitrines  vendo pessoas passarem freneticamente —  Ta fazendo o que por aqui? Achei que estivesse ocupado demais com a faculdade, ou algo assim.
— CJ, nós dois sabemos que eu não sou bom em nada.  — Disse encarando ela como um executivo de negócios.  — Que faculdade eu ia fazer? De fracassados?
— Ribgy, qual é, você deve gostar de fazer algo, na real  — Ela dizia me encarando.
— Sou bom em comer, dormir e chorar  — Disse sorrindo, a mesma me deu um cascudo na cabeça.
— É serio, seu besta.  — Ela suspirou olhando pra vitrine  — Não podemos ficar parados no mesmo lugar.
Desviei o olhar, encarando as pessoas passarem pela calçada, me perdendo nos meus pensamentos, que levavam a mesma coisa, a mesma pessoa.
— Mordecai... — acabei falando sem notar vendo a reação um tanto inesperada da platinada.
— Rigby...ele fez a escolha dele.. — Ela disse com um olhar sem vida, soltando um pequeno sorriso que era a unica coisa que segurava suas lagrimas.
— Me diz uma coisa CJ....— chamei a atenção dela cravando meus olhos nos dela — Você gosta do Mordecai?
— Não vou mentir eu o amava — ela sorri apoiando a cabeça no vidro — mas não foi reciproco, acho que nunca foi.
O silêncio ficou entre nós, depois dessa confissão, era como se meu mundo tivesse congelado e a minha volta tudo estivesse na velocidade da luz. Meu cérebro doía trazendo toda minha vida como um filme, desde o dia em que conheci o maldito azulado. E bem...nos conhecemos desde sempre.
Encarei um pouco relutante CJ que pra minha sorte parecia ainda fitar a vitrine, uma pequena chama de ódio nasceu dentro de mim.
— Então...aquele dia que vocês sumiram na festa do inicio do colegial...foi com ele que você... — Eu não conseguia dizer a frase, eu queria poder dizer objetivamente como se isso não estivesse me afetando negativamente, mas estava. — Foi com ele que você...fez ?
Novamente o silencio, sentindo uma aura de certa forma fria e pesada.
— Foi..— ela suspirou pesadamente apertando um dos próprios braços — Só agora que eu olho pra tras e vejo que ele me usou pra fazer "ciumes".
— Olha, me lembre de socar ele, nem que demore 100 anos pra isso — disse fingindo socar algo que não fosse o ar, ouvindo um doce som da risada. — Finalmente te fiz sorrir, relaxa CJ...você não é a unica que esse merda conseguiu fuder.
Nos olhamos e rimos. Terminamos nossos cafés, agora gelados, notei o sorriso iluminado da platinada sumir ao se virar para seguir seu longo caminho. É  Mordecai, você adora "fuder" com tudo. Encarei o céu que começava a tomar um tom alaranjado, respirei fundo, como se fosse a ultima vez que sentiria o cheiro dessa cidade soltando o ar pela boca.
— Rigby!
— O demônio, quem me chama? — Nem deu tempo de me virar e uma mulher pulou pra me abraçar — Pera galera do bar?
— Que grosseria não lembrar do nossos nomes. — O garoto de cabelos loiros se pronunciou.
— Você é o "baba-cão" — disse ao lembrar me da cena dele quase sufocando o cachorro que ficava naquele bar.
— Cara de guaxinim. — Ele retrucou.
— Bom não briguem meninos, que tal irmos pra uma boate? — A mulher comentou ainda me abraçando.
— Não sei se vão deixar o "bebezão" entrar — disse o loiro apontando pra mim.
— Eu duvido que vão deixar alguém do seu nível, passar pela entrada — fingi jogar os cabelos pra trás, como uma garota esnobe, fazendo todos rirem. —  Mas eu passo.
—  A vamos, seu "namoradinho" vai estar lá —  Ele se referia a alguém que pela cara que fazia, com um sorriso malicioso, eu já sabia de cor quem era.
—  Eu já disse ele não é- —  Parei por um segundo ficando puto comigo mesmo —  Que se dane vamos logo.
Começamos a andar até a tal boate, a noite estava trazendo consigo uma brisa fria, me fazendo colocar as mãos dentro dos bolsos da calça, tentando aquecer as mesmas.
Todos pareciam completamente animados, como na noite do bar, as garotas correram felizes e rindo, até um estabelecimento com 3 andares completamente preto, tinha alguns detalhes decorativos feitos com led.
— Chegamos — O loiro disse entrando com o grupo todo, sem ter que passar pela fila, uma das garotas me abraçou me jogando pra mais próximo do grupo, para não me barrarem —   Mi casa, su casa. —   Novamente disse, só que dessa vez com um sorriso orgulhoso, cumprimentando algumas pessoas.
A musica ecoava bem alta, e ao contrario da fachada, o interior era branco, com a maioria das luzes roxas, as mobílias eram todas pretas, trabalhadas em muitos tipos de materiais.
— Toma Rig —  Um cara jogou uma lata de cerveja, quase deixei cair no chão.
Todos haviam se dispersado, parece que veem muito por aqui. Não tinha muito o que se fazer a não ser beber, me acomodei num canto bem, com pessoas apenas conversando, bebendo, dançando ou sendo completamento um bando de alcoólatras.
Quanto mais eu ficava ali, notava o perigo, não era uma simples balada, tinham muitos caras da pesada por ali, sentados em suas mesas rodeados de garotas que babavam sobre cada nota do bolso deles. O que me fez soltar um riso frouxo, enquanto tomava mais uma cerveja. As meninas dançavam soltas era como se o álcool já tivesse feito efeito até no sangue delas.
— Rig! Vem estávamos brincando de desafios lá em cima — uma das meninas do grupo me puxa sem aviso prévio, quase me fazendo engasgar com minha bebida, se não engano o nome dela era Megan.
—Meu deus calma — Subimos até la e todos pareciam muito ansiosos diria até eufóricos, talvez pelo álcool, ou drogas. — Que foi?
— Desafiamos o Dustin, vai lá loirinho! — disse Megan provocativa, o desafiando, ele estava com olhar tão raivoso pra cima dela, que levantou-se com a maior falta de animo.
— Não me interprete mal Rigby. — Ele disse suspirando no final me fazendo sentar no sofá, logo em seguida sentando-se no meu colo de frente pra mim segurando meu rosto firmemente, podia sentir o leve cheiro de vodca sair da sua boca, e logo sentir o gosto também. Podia ouvir as meninas gritarem eufóricas, foi confuso e paralisante ser beijado tão "do nada", mas não podia negar que esse cara sabe bem como beijar, mesmo que ainda esteja consciente das minhas ações ainda, me controlei para não toca-lo e "provocar" ainda mais "o rei da floresta". O beijo só foi parado pelo ar que devia se repor depois de ficarmos tanto com nossas bocas grudadas. — Pode se dizer que nem seu ultimo "namorado" era tão bom assim, certo?
Okay ele tocou na minha ferida, na fratura exposta, decidi manter essa pose de quem supera o passado parido.
— Realmente, não se compara. — Talvez minha voz tenha enganado e meu sorriso nem tenha saído forçado, mas dizem que os olhos são "as janelas da alma" e com certeza ele viu minha raiva, com uma "pitada" de tristeza e sofrimento.
Ele saiu de cima do meu colo sorrindo de lado, voltando para o jogo , junto das meninas. Alguns caras se juntaram a brincadeira que a cada minuto se tornava mais pesada, passando de simples beijos e "mãos avulsas". Era quase como estar em uma praia de nudismo, ou quase isso. Todos loucos, semi nus, jogando bebidas nos corpos para outros lamberem.
Tinha tantas bebidas e copos cheios ali, que seria um pecado não beber eles, e aproveitar que não tinha que brigar com ninguém pra isso já que todos estavam ocupados demais querendo uma "transa fácil". Certamente tinha mais do que simples álcool naqueles copos, em menos de 2 horas eu já estava no meio daquele povo, agindo como mais um sem noção alegre.
— Pessoal! Quem está, afim, de estrear no poli dance! — Uma das meninas subiu em um pequeno palco, onde tinha ficava o polidance, todos gritavam coisas aleatórias mas ninguém se atrevia a ir até lá, segui até aquele palco sem nem me importar. — Nosso pequeno Rig! Vai nessa bebê!
Ela disse voltando pra galera, todos gritavam loucamente, eufóricos. O máximo que eu posso fazer é quebrar o pescoço, Mas estava feliz demais pra ligar para detalhes, só me via jogando meu moletom e blusa longe, deixando todos mais eufóricos, como bêbados eventualmente são.
Num empasse de auto confiança e medo e só me joguei conseguindo fazer algumas voltas, e sensualizando como uma vadia louca, seguindo minha "felicidade" eu não ligava pra mais nada, curtir era o melhor a se fazer agora. Por mais que eu só esteja jogando no sofá vendo todo mundo completamente bêbado, enquanto ria de tudo.  
 


Notas Finais


Gente espero que tenham gostado! ainda estamos em um longo flashback. Espero que tenham gostado desse capitulo por que deu a louca pra fazer kk


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