1. Spirit Fanfics >
  2. Fix The Broken >
  3. I Break For You, Like I Always Do

História Fix The Broken - I Break For You, Like I Always Do


Escrita por: BringMeKellic

Notas do Autor


Gente Hello...
Como vcs estão?
Eu estou triste muito triste... Não sei se vcs acompanham o Asking Alexandria, mas ao que tudo indica o vocal (e amor da minha vida) Denis Stoff vai sair. E adivinhem quem volta. Sim Danny Worsnop.
Nada contra a quem é fã do Danny, mas acho extremamente indigno ele voltar a banda depois de ter saído e tratado todos como lixo. Bem... Danny, Ben e cia ainda seram meus personagens aqui e em outras fics, mas se Denis sair, dessa forma horrível... Pra mim AA acabou
E isso acaba comigo amoras :c
Enfim, parei de reclamar da minha vida. Se preparem para um capítulo emocionante. Kellic :'3
Enjoy..

Título do capítulo: Never Giving Up - Of Mice & Men

Capítulo 28 - I Break For You, Like I Always Do


 Apertei a campainha pela segunda vez, nenhum sinal de que havia alguém na casa de Kellin. As palmas das minhas mãos estavam suando apesar do frio que estava fazendo. Aspirei e inspirei, antes de reunir toda minha coragem e girar a maçaneta... Felizmente a porta não estava trancada.
 A sala como esperei estava vazia e escura, na verdade eu não ouvia nenhum barulho. Onde estava a empregada estranha dos Bostwicks? Os pais de Kellin? Ou o próprio Kellin.
 Parei na escada. Talvez Kellin não estivesse em casa, ele poderia perfeitamente estar chapado em qualquer outro lugar e eu ali, invadindo propriedade alheia... Afastei o sentimento de ser um criminoso e subi até o segundo andar.
 Dei três batidas na porta de Kellin, dessa vez ela se abriu sozinha por só estar encostada, entrei no quarto e ouvi um “crack” embaixo dos meus tênis, vidro? Abri mais a porta...
 - Kellin? – Murmurei, dei uma olhada em volta e consegui enxergar alguém perto da janela. – Ei? – Corri até Kellin sentado encolhido no canto. Toquei seu ombro e ele ergueu a cabeça. – Kells?
 - Viccy, você veio. – Ele colocou os braços em volta do meu pescoço me apertando com força. Toquei a pele dele incrivelmente gelada. Kellin segurou minha mão, me deixando sentir como ela estava trêmula e úmida... Droga.
 Me afastei dele e acendi o abajur ao lado da cama. Senti meu coração pular duas batidas, meu ar todo pareceu sumir no exato momento em que o vi no claro.
 - Deus... – Ajoelhei, tremendo segurei o rosto dele. Um dos seus olhos estava arroxeado e começando a inchar, um corte se destacava na bochecha direita... – Quem fez isso? – Perguntei desesperado. Kellin abaixou o olhar, senti as lágrimas quentes escorrerem até os meus dedos. Eu podia ver o quanto ele estava quebrado e dolorosamente vazio. E isso me cortava de dentro para fora.
  Além dos machucados do rosto, eu ainda pude ver um hematoma em sua barriga, marcas e destacavam na pele pálida e tatuada dos braços dele. Peguei a mão direita de Kellin e sem surpresa encontrei um corte sangrando.
 - Droga. – Peguei uma camiseta jogada no chão e pressionei contra a ferida. Encarei aqueles olhos enormes e cheios de lágrimas, ele estava perdido, eu odiava o ver daquele jeito... Isso me fazia quebrar. Kellin estava caído e isso me puxava para o fundo com ele.
 O abracei com cuidado, fechando meus olhos. Kellin encaixou seu rosto no meu pescoço chorando baixo, senti sua mão esquerda apertar meu casaco, me puxando para mais perto. Segurei o seu rosto e antes de pensar qualquer coisa, choquei minha boca contra a dele.
 Como todas as vezes antes tudo dentro de mim tremia ao sentir o beijo dele, o gosto familiar de whisky misturado ao salgado das lágrimas. Aquele beijo me fazia perder tudo... E só com aquilo eu sabia que eu nunca conseguiria desistir de Kellin.
 - Eu senti sua falta. – Sussurrou contra mim. – Pensei que tinha te perdido para sempre. – Os dedos frios dele tocaram o meu rosto e eu quebrei por ele, como eu sempre fazia.
 Tudo parecia diferente e ao mesmo tempo o mesmo, eu estava me partindo por Kellin, mas não só por ele... Por Oliver também. Eu sabia que  os puxaria do fundo, mesmo que isso significasse me afogar. Eu nunca desistiria de nenhum dos dois.
 Kellin me beijou de novo, dessa vez mais forte, suas mãos entraram por baixo do meu casaco e o senti me puxar para o seu colo. Enrosquei meus dedos naqueles fios escuros, nossas lágrimas se misturando, do mesmo jeito que nossas respirações se tornaram mais pesadas. Kellin se afastou tirando minha blusa e trilhando seus dedos pelos hematomas e cicatrizes na minha pele. Fechei meus olhos e o puxei para outro beijo.
 - Eu preciso de você. – Ele sussurrou. Parei e o encarei por alguns segundos. Não ele não precisava me foder. Ele só precisava de mim ali.
 Levantei puxando Kellin até a cama o deitando nos travesseiros. Sentei ao lado de Kellin, mas ele me puxou para deitar, colocando a cabeça no meu ombro e segurando minha mão.
 Pelo que pareceram horas, eu apenas ouvia a respiração dele, Kellin traçava desenhos sobre minhas cicatrizes e deixava uma ou outra lágrima cair na minha pele.
 - Foi o meu padrasto. – O ouvi murmurar. Senti minha garganta se fechar. – Eu contei que... Estou apaixonado por outro garoto.
 Meus olhos se arregalaram, e tenho certeza que ele podia ouvir meu coração espancando meu peito. Mas não ousei abrir minha boca.
 - Ele me bate desde os catorze. Desde que minha mãe largou um bêbado estúpido e arranjou um tão bastardo quanto. – Ele apertou minha mão. – Ah algum tempo comecei a reagir... Quando te encontrei, acho que eu precisava de algo para aliviar toda a raiva, para me sentir melhor...
 Mordi meu lábio inferior e tentei não hiperventilar. Kellin percebeu isso, me apertando mais contra si e deixando um beijo suave no meu pescoço.
 - Mas hoje, rum, eu estava cansado de todo esse maldito teatro, eu disse que eu... Que eu amava você. – Ele escondeu o rosto. – E ele me socou, uma, duas, cinco vezes. Antes de eu desmaiar... Eu odeio tudo isso.
 Apertei Kellin quando ele começou a soluçar novamente. Eu sabia exatamente como ele se sentia... Eu me sentia culpado... Eu queria o proteger de tudo.
 - You're feeling sad you're feeling lonely, and no one seems to care. Your mother’s gone and your father hits you... This pain you cannot bare. – Cantarolei baixinho. -  But we all bleed the same way as you do. And we all have the same things to go through...
 Kellin se afastou deitando no travesseiro, me puxando pela cintura até que eu também estivesse de lado o encarando. Nossos joelhos se tocando e nossas respirações se misturando.
 - Hold on... If you feel like letting go Hold on... It gets better than you know... – Ele completou com um leve sorriso. – Continue cantando Viccy. Eu amo o som da sua voz.
 Senti meu corpo esquentar e continuei a música. Até perceber a respiração de Kellin mais lenta, o assisti adormecer.
 Devagar sentei na cama. Fiz um curativo na mão delicada dele e depositei um beijo em sua testa.
 - Eu também te amo, Kells. – Não era mentira... Nunca seria... Meu coração batia por dois... Três se realmente precisar me incluir.
 Dei um último olhar para Kellin, antes de como sempre partir enquanto ele dormia.


 Pela janela da sala de aula eu assistia a chuva caindo, era uma típica manhã de Novembro. Meus olhos estavam pesados e minha cabeça doía, mas eu me sentia de alguma forma tosca aliviado. Eu havia visto Kellin entrar na sala de biologia junto com Justin, apesar dos hematomas ele parecia bem normal. O garoto triste da noite passada provavelmente estava escondido bem no fundo.
O sinal tocou, arrastei a mim e a minha mochila pelos corredores como todos os outros dias, assim que cheguei em meu armário e olhei para os lados senti aquela pontada dolorosa de saudade... Eu sentia uma falta imensa do garoto inglês. Respirei fundo afastando o pensamento com Oliver e quase Corri em direção a aula de matemática. Até sentir alguém segurar o meu pulso. Virei encontrando Kellin Quinn.
 - Vem comigo. – Ele indicou o banheiro mais próximo.
 Kellin se encostou na porta cautelosamente fechada, em silêncio. Pensei em algo para falar, mas levando em conta nossas experiências anteriores achei melhor manter a boca calada sobre a noite anterior.
 - Você está bem? – Onde meu auto controle havia ido parar?
 - Porquê? – Ele perguntou de repente. – Merda, Victor, porquê você foi até a minha casa ontem?!
 - Você ligou para mim...
 - E porquê você não ignorou?! – Ele se aproximou e claro eu me afastei por impulso. – Eu não quero que você se importe... Tudo aquilo de ontem, você tem que esquecer.
 - Então era mentira? – Minha voz tremeu de um jeito patético.
 Kellin estacou, seus olhos azuis se fecharam por um segundo antes de ele os abrir e se afastar um passo.
 - Não. Nenhuma palavra. – Um tremor percorreu minha espinha. – Mas não quero você envolvido nisso... Droga eu nem queria você por perto! Você deveria continuar longe... Com o Sykes. – Completou tão baixo que eu mal ouvi.
 - Eu não podia te deixar. – Balancei a cabeça. Minha garganta apertada como sempre. – Eu nunca poderia.
 Kellin se aproximou devagar, até estar na minha frente, ele me estudou com cuidado, levantando a mão e tocando minha bochecha esquerda hesitante, exatamente sobre o hematoma que Mike havia deixado.
 - Você também tem. – Dei um leve sorriso me referindo ao roxo no rosto dele, ergui meus dedos e também toquei na  pele pálida. Kellin se afastou.
 - Você é a única pessoa em que eu penso quando fico bêbado. – Deu um esgar como se essa fosse a pior maldição do mundo. – Eu não consigo desistir de você. – Sussurrou. Um sorriso quase imperceptível dançando em seus lábios rosados. – E eu te odeio por isso.
 Sorri de volta para ele. Meu rosto como todo o resto do meu corpo esquentando... Ódio... Amor... Confusão. Kellin ergueu a mão ainda enfaixada.
 - Obrigado. – Murmurou saindo em seguida.
 Deixei o banheiro assim que o sinal tocou de novo. Dessa v me arrastei até a quadra e depois até meu lugar secreto. Estava molhado e lamacento, mas não liguei para isso. Chutei a água planejando subir na árvore, mas senti meu celular vibrar no bolso da jaqueta. Franzi meu cenho para a mensagem de um número desconhecido.
 “ Festa na casa do Oliver Sykes.”


Notas Finais


Eo Kellin se declarou ~Ouve os fogos ao longe~
É negada a porra ficou séria... Preparem a Bad para os próximos caps muahahaha
A música que Vic cantou é Hold On do Good Charlotte.. sim, emo muito emo u.u
Comentem, favoritem, me deixem mais feliz nesse momento tão difícil huashuahi (sei que parece muito drama mas não supero a filhadaputagem no AA... É minha banda favorita </3)
C ya <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...