Emma e Regina desciam do carro, estacionado em frente ao restaurante de seu filho, Henry. Os Swan's haviam combinado de todos irem almoçar no lugar, para prestigiar o novo designer do local. Regina havia colocado um vestido justo preto, de mangas longas, com um decote generoso, deixando-a ainda mais atraente. Caminhava de mãos dadas com Emma, que usava um blazer bege, com calça social branca. As duas adentraram o restaurante e logo foram direcionadas à mesa Swan, onde já estavam todos à espera.
— Até que enfim... — disse Mary, levantando-se para cumprimentá-las.
Regina e Emma a beijaram e cumprimentaram todos com um "Olá". Antes de sentar à mesa, a advogada deu a volta até Andrew, beijando a neta que dormia em seu colo.
Emma puxou a cadeira ao lado de Mary para a morena, que agradeceu antes de se sentar.
— O que acharam do restaurante? — perguntou Henry, aparecendo atrás de Regina, apoiando as mãos nos ombros da mãe.
Ela virou o rosto para olhá-lo, beijando sua bochecha.
— Oi, meu amor! — disse, limpando a marca do batom na pele de Henry.
— Está tudo perfeito, filho. — elogiou Emma, sorrindo.
— Emma tem razão. Você fez uma boa escolha, Henry. — concordou George.
O filho mais novo do casal, sorriu, agradecendo-os.
— Vocês já decidiram o que vão pedir? — perguntou, enquanto a família entrava em um consenso.
Regina se ajeitou na cadeira, soltando um resmungo baixo. Cruzou as pernas, sentindo uma leve dor em sua intimidade.
Emma a olhou de soslaio ao mesmo tempo que Mary. Se inclinou até o seu ouvido, passando uma mão em sua perna.
— Você está bem? — perguntou, acariciando a coxa.
Ela assentiu.
— Sim. Estou.
Emma virou-se para pedir ao garçom, uma taça de vinho, deixando sua mão apoiada sobre a coxa da morena. Mary se inclinou até Regina.
— O que houve?
— Ontem à noite... — sussurrou Regina, para que ninguém ouvisse, enquanto todos conversavam — Emma...
— Ela te bateu? — perguntou Mary, interrompendo-a.
— Não! Fizemos... — a advogada baixou mais ainda o tom — Anal.
Mary arregalou os olhos, pegando uma taça de água para beber. Regina fez o mesmo, pegando a taça ao sentir a loira apertar sua coxa.
— E como você está conseguindo andar? Deve estar toda assada — disse Mary, segurando o riso.
— Não seja idiota — disse Regina, desviando o olhar para seu filho, o vendo levantar-se.
— Gostaria de propor um brinde — começou Andrew, se virando para Henry — Estou muito orgulhoso de você, meu irmão. Desejo-lhe todo sucesso ao seu restaurante. — levantou a taça em direção à Henry — À Henry.
Henry sorriu, agradecido, indo em direção do irmão para abraçá-lo. Regina puxou sua cadeira para mais perto de Emma, sendo enlaçada pelo braço da loira em sua cintura.
Os garçons trouxeram os pratos da família e Henry fez questão de trazer os de Emma e Regina. As duas haviam optado por lagosta grelhada com molho de limão siciliano e purê de wasabi.
Emma cortou a lagosta, retirando um pedaço e levando o garfo à boca de Regina. A morena mastigou, soltando um gemido de satisfação.
Ela sorriu para o filho que estava de pé, aguardando a aprovação da mãe.
— Está maravilhoso!
Emma provou, concordando com Regina.
— Dos deuses!
O filho sorriu contente, retirando-se.
— Vocês já marcaram a data do casamento? — perguntou Rose, que estava sentada de frente para Emma.
George e Ruth se atentaram à pergunta e olharam para Emma e Regina. A morena engoliu em seco e olhou para a loira.
— Não decidim...
— Em menos de um mês — interrompeu Emma.
A advogada olhou surpresa para ela, esboçando um sorriso. Emma retribuiu, lhe dando um selinho.
— Uau! — disse Graham.
— Quanto antes melhor — disse Emma, olhando para a irmã.
Rose sorriu, levando a taça aos lábios.
— Eu não vejo a hora disso acontecer. E o bebê nascer, e... Vocês já pensaram nos nomes? Se for menina ou menino?
Emma negou com a cabeça.
— Não decidimos nada ainda... — foi a vez de Regina responder, tomando água.
— Eu acho que a menina deveria chamar-se Mary. É um bom nome — disse Mary Margaret.
Todos riram.
— Obviamente — disse Regina, sorrindo para a cunhada.
A pequena Lucy despertou, abrindo os olhinhos cor de chocolate e fazendo beiço para choramingar. Jacinda deu o peito para ela, segurando-a em seus braços. Regina as olhava encantada, imaginando quando chegasse a sua vez. Será que já havia perdido o jeito?
Emma lhe interrompeu os pensamentos, sussurrando em seu ouvido.
— Um beijo pelos seus pensamentos.
Regina sorriu de leve, passando a mão carinhosamente sobre a barriga.
— Estava pensando em nosso filho. Eu sinto saudades de amamentar... — disse, sem tirar os olhos de Jacinda.
— Eu posso resolver essa sua saudade... — respondeu Emma, maliciosa — Eles estão implorando pela minha boca... — sussurrou em seu ouvido.
Regina mordeu o lábio, empurrando-a.
— Contenha-se. Por favor.
A loira sorriu, aproximando-se novamente e dando-lhe um selinho.
O almoço correu harmônico e até surpreendente, para Regina. George conversava amigavelmente e de forma simpática com ela e os filhos. A advogada podia sentir sinceridade na vontade do homem em mudar. Resolveu lhe dar essa chance. Por Emma. Pela família.
Os Swan's despediram-se na saída do restaurante e cada um seguiu para o seu carro.
A morena soltou um gemido baixo, sentindo uma ardência em sua intimidade ao sentar no banco do carro.
Emma a olhou, com expressão confusa, enquanto ligava o carro.
— O que você tem? Pareceu desconfortável durante o almoço todo.
Regina se ajeitou no banco.
— Eu acho que... — ela suspirou —, pegamos pesado ontem à noite. — olhou de soslaio para a loira.
Emma desceu os olhos pelo corpo da morena, até a sua intimidade.
— Você... — ela parecia tensa — Eu lhe machuquei? — alcançou a coxa de Regina, deixando a mão apoiada sobre a pele.
— Não, meu amor... — Regina acariciou a mão dela — Só temos que procurar não exagerar muito durante alguns meses... — segurou o riso, olhando para a janela.
— Você está com a boceta ardendo? — perguntou, observando as feições da advogada e esboçou um sorriso ao vê-la concordar com a cabeça.
— Não fala dessa forma... — se ajeitou, excitada — Não poderemos fazer sexo tão cedo... — respondeu, voltando a olhá-la — Até passar.
A loira acariciou sua coxa, desviando o olhar da direção para observar o decote com os seios de Regina praticamente esmagados.
— Mas pelo menos vou poder mamar...
A morena sorriu, empurrando a mão da loira que tentou agarrar um de seus seios.
— Emma, presta atenção!
— Eu estou prestando atenção. Deixa eu fazer um carinho... — disse, levando a mão até um dos seios da advogada, que relutante, acabou deixando-se levar.
Emma parou no semáforo e se virou para Regina, abaixando o decote de um lado, fazendo um dos seios saltar para fora. Abocanhou-o, chupando com vontade.
Regina soltou um gemido, segurando o cabelo de Emma. Olhou para o lado e sentiu-se aliviada por ter uma película escura no vidro do carro.
A loira segurou o seio em sua boca e o soltou, fazendo um estalo. Passou a língua no bico enrijecido, chupando-o e roçando os dentes de leve, fazendo Regina se contorcer.
Os carros buzinavam, chamando a atenção de Emma. Ela bufou, voltando a dirigir.
— Eu estava tão louca para te chupar no meio daquele restaurante... Aí quando posso, não deixam! — resmungou.
A advogada riu, fazendo um gesto para arrumar o decote, mas foi impedida por Emma.
— Não faça isso... — disse, levando a mão até o seio babado, roçando o dedo no bico, enquanto dirigia.
— Emma... — gemeu Regina, virando o rosto para olhá-la.
A loira sorriu, olhando-a rapidamente.
— Tá gostoso? — perguntou, circulando o bico carinhosamente.
Regina assentiu, mordendo o lábio.
Emma a olhou novamente e a advogada fechou os olhos, contorcendo-se no banco. A loira aproveitou que o trânsito havia acalmado e se inclinou rapidamente, chupando o bico do seio. Subiu os lábios pelo pescoço e deu-lhe um selinho.
Voltou a dirigir, acelerando o carro, enquanto Regina se ajeitava.
— Vou lhe deixar em seu escritório e depo...
— Não, meu bem — ela interrompeu — Eu marquei consulta com a obstetra hoje, irei para casa e depois vou para a Clínica.
Emma a olhou.
— Qual obstetra?
— Ingrid. A obstetra que acompanhou as gestações de Andrew e Henry.
— Tem certeza?
— Claro que eu tenho. Não poderia ser outra pessoa. Confio nela.
— Tudo bem.
— Por quê? Não gosta dela?
— Por nada. Apenas quero que se consulte com a melhor — a loira olhou rapidamente para ela.
Regina acariciou seu rosto.
— Ela é a melhor...
Emma suspirou.
— Então ótimo. Eu vou com você.
A advogada sorriu. Inclinou-se até ela e beijou seu pescoço.
— Qual o horário marcado?
— Às 15hrs.
— Só preciso dar uma passada na Editora antes. Tenho que assinar alguns documentos pendentes.
— Uhum... — murmurou Regina, a enchendo de beijos pelo pescoço.
Emma estacionou o carro e abriu a porta para a morena.
— Amor, vou passar no bistrô para comprar um sanduíche...
— Você ainda está com fome? Depois daquela lagosta? — a loira perguntou surpresa.
Regina lhe deu um tapa.
— Eu estou com desejo. Aliás, estou comendo por dois agora...
— Eu peço para Belle comprar e lhe trazer — disse, se direcionando à entrada.
— Não, amor. Não precisa. Eu quero agora. Compro e te encontro lá... Não demoro! — soltou a mão de Emma, dando-lhe um selinho.
— Tudo bem — concordou, observando a morena atravessar a rua e entrar no bistrô.
***
Emma saiu do elevador e Belle correu em sua direção.
— Senhora, preciso lhe dizer qu...
— Belle! Eu que preciso lhe dizer uma coisa, na verdade, te fazer um convite... — a loira dizia sem deixá-la lhe interromper — Mas preciso esperar Regina chegar... — colocou a mão na maçaneta da porta.
— Sim, mas Senhora...
— Ela foi ao bistrô. Nunca vi uma mulher com... — Emma levou um susto ao abrir a porta.
Ariel estava sentada em uma das poltronas giratórias em frente à sua mesa. Virou-se para Emma e esboçou um sorriso.
Emma a olhava confusa.
— O que...
— Eu tentei lhe avisar, Sra. Swan... — Belle a interrompeu, fuzilando Ariel com o olhar.
— Boa tarde, Emma — Ariel disse, dobrando as pernas propositalmente, fazendo a saia social preta subir.
Belle revirou os olhos.
— Tudo bem, Belle — disse Emma.
A secretária fechou a porta, inconformada.
A loira caminhou até a sua poltrona, ignorando totalmente as coxas à mostra da ex-mulher.
— O que você quer, Ariel? — perguntou impaciente, sentando-se.
— Apenas conversar.
Emma cruzou as mãos sobre a barriga, recostando-se na poltrona, olhando-a seriamente.
— Pois, diga. Estou ouvindo.
Ariel se ajeitou, fazendo a saia subir mais ainda.
— Emma... Regina não é mulher pra você. — ela foi curta e reta.
A loira sorriu ironicamente.
— Você se prestou em vir aqui, para me dizer isso?
— Ela não é, Emma.
— Ariel, por favor. Você é muito melhor do que esse papel ridículo que está fazendo...
— Me dê um motivo para ela ser a mulher certa para você — ela balançava o pé, nervosa.
Emma levantou-se, correndo os olhos rapidamente pelas pernas da ruiva, voltando a olhá-la. Apoiou as mãos na mesa, curvando-se para frente.
— Eu a amo. E ela é a mãe dos meus filhos.
Ariel sustentou seu olhar, levantando-se e aproximando o corpo da loira.
— Você esqueceu que a amava quando estava trepando comigo! — ela aumentou o tom.
Emma a olhou, confusa.
— O que está acontecendo com você?
Ariel se recompôs.
— Estou me controlando para não tornar a sua vida um inferno...
A loira deu a volta na mesa, aproximando-se dela.
— Por quê?
Ela ajeitou o cabelo.
— Você não sente falta disso? — apontou para o próprio corpo — Não sente falta do nosso sexo?
Emma riu, debochada.
— Você acha que um casamento se baseia somente em sexo...
Ariel segurou em seus ombros.
— A Regina...
— Regina está grávida. Eu a pedi em casamento. E nós vamos nos casar. E vamos ser muito felizes. Porque nos amamos. — ela olhava para a ex-mulher que se encontrava chocada — Eu espero que você ache algum homem interessante daquela sua listinha medíocre e seja muito feliz.
Ariel a olhava pasma.
— Regina está grávida? Seu pai concordou com isso? — ela perguntava, apertando suas mãos nos ombros de Emma.
— Eu acho que está na hora de encerrarmos isso.
Ariel suspirou, assentindo.
— Acho que eu não deveria ter vindo — disse ela.
— Eu acho que você tem razão.
***
— Boa tarde, Belle... — disse Regina, passando reto com seus saltos na frente da mesa da secretária, com um café na mão e um pacote.
— Senhora... — Belle levantou-se para impedi-la.
— Não precisa... — Regina a interrompeu — Emma sabe que eu viria... — disse sorridente, abrindo a porta.
A advogada congelou.
Ariel estava inclinada sobre o corpo de Emma, agarrada em seus ombros.
As duas viraram o rosto imediatamente para a porta.
— Eu atrapalho alguma coisa? — perguntou Regina, fuzilando Emma com os olhos.
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