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História Flatline - Come with me


Escrita por: whylelis

Notas do Autor


Oi genteeeeeee!!!!!!
Espero que gostem desse capitulo, eu fiquei muito feliz pela quantidade de comentários no capitulo anterior e tal <3 de verdade!
E AHHH, OBRIGADA AOS 400 FAVORITOS <3333333333 Em menos de 2 semanas, WOWWWWW! VOCÊS SÃO UNICOS E DEMAIS, JURO
Obrigada mesmo. Boa leitura

Capítulo 7 - Come with me


Fanfic / Fanfiction Flatline - Come with me

Havia passado dois dias que eu não via mais Mandy e Justin. Não tinha mais noticias deles e preciso confessar que eu sentia saudade da Mandy, da sua inocência e delicadeza.

Eu estava deitada na cama às 8 horas da manhã. Digamos que eu havia passado os últimos dias bem melhor, apenas tonturas e sintomas que eu já previa sentir durante a doença.

Duas batidas foram dadas na minha porta e eu pedi que alguém entrasse.

- Querida. – Minha mãe sussurrou. – Eu estou indo trabalhar.

- Ok mãe, devo ir pra faculdade na parte da tarde. – Falei.

Minha mãe deu alguns passos até a minha cama e me fitou.

- Você está bem? – Ela tinha um olhar preocupado.

Foi basicamente assim todos os dias desde quando ela descobriu a doença, mesmo quando nada demais acontece ela vem no meu quarto perguntar se eu estou bem, talvez seja o medo que eu esconda mais algo grave dela.

- Sim. – Respondi com sinceridade.

- Que bom. – Ela sorriu. – Tem visita pra você na sala.

- Pra mim? – Franzi a testa.

- Sim. – Ela me olhou. – Emilly.

No mesmo instante eu senti um enjoo enorme. Era tudo por conta do nervoso.

- Ela não sabe? – Minha mãe perguntou como se eu estivesse acabado de cometer um crime.

Mas não, eu só havia escondido da minha melhor amiga que eu estava com câncer. Prestes a morrer.

- Não. – Respondi, engolindo seco. – Ela não sabe.

A minha mãe soltou um suspiro profundo e me olhou com um jeito de dó. Eu odiava aquilo, mas eu realmente a entendia: eu estava fodida.

Levantei-me da cama e fui até o espelho, prendendo o meu cabelo em um coque. Coloquei um par de chinelos nos pés enquanto a minha mãe olhava cada gesto que eu fazia, logo, se aproximando de mim.

- Vou trabalhar, pense no que você vai fazer; Emilly gosta muito de você.

Assenti e ela beijou a minha testa, saindo do quarto.

Soltei um suspiro pesado e fitei o teto. Eu precisava criar coragem.

Eu nunca sabia como dar essa noticia para as pessoas. Eu tinha sorte – é ridículo pensar nisso, porém – da minha mãe descobrir a doença da boca de um médico porque eu não consigo me imaginar chegando pra ela e falando: ‘’então mãe, eu estou com câncer’’ e ficar fazendo cerimônia parece ser bem pior. Então, como eu daria aquela noticia pra Emilly? Sendo objetiva era mais fácil ou dialogar mais?

Nenhum dos dois seria mais fácil. Nada que se relacionasse a morte é algo fácil.

Sai do quarto e logo avistei Emilly sentada no sofá de casa. Assim que ela notou a minha presença, ela sorriu e se aproximou de mim de braços abertos.

- Sua puta, que saudade. – Ela disse e eu ri fraco.

Seu jeito Emilly meigo de ser.

- Saudade também amiga. – Falei, retribuindo o abraço. – Já tomou café da manhã?

- Não, vim tomar aqui... – Ela me fitou. – Como nos velhos tempos, lembra?

Ri fraco e assenti, concordando.

Fomos até a cozinha e a mesa do café da manhã estava pronta, do mesmo modo que a minha mãe fazia todas as manhãs: cheio de coisas boas.

- Pode começar a me contar as novidades. – Ela disse enquanto se sentava na minha frente.

- Não tenho novidades. – Falei.

- Como não? Estamos a semanas sem nos ver. E aquele doutor, hein?

Comecei a rir.

- O Justin?

- Exato.

- Não temos nada, Emi. Não viaja.

- Hum, tá. – Ela disse de um jeito desconfiado.

- E você? – Perguntei.

- Ah, estou na mesma amiga. – Ela falou. – Só sai com um boy esses dias, mas ele não era aquelas coisas.

- Rolou?

- Sempre rola. – Ela disse, dando uma mordida no pão doce e me dando uma piscadela em seguida.

Ri fraco.

- Emi... – Murmurei, olhando para o meu copo de leite com Nescau.

- Hum? – Ela murmurou.

- Eu preciso... eu preciso te contar uma coisa.

- Você está grávida?

A fitei de olhos arregalados.

- Você está louca? Claro que não.

- Ufa! – Ela disse, colocando a mão no peito. – Então pode contar.

Eu senti vontade de rir desse ‘’então pode contar’’ como se não existisse nada pior que estar grávida. Mas existia:

- Eu estou prestes a morrer.

Emilly me olhou e começou a rir. Exatamente. Começou a rir. Mas eu não fiz nada além de continuar séria.

- Ah, qual é. – Ela disse, me dando um tapinha no ombro. – Kath, para!

- É sério. – Falei, olhando para o meu copo novamente. – Eu estou... estou doente.

- Doente? – Ela parou de rir e me fitou.

- Sim Emilly. – A fitei. – Eu estou com câncer.

Ela parou tudo, deixando o seu pão em cima da mesa. Suas mãos caíram sob o seu colo e o seu olhar foi diretamente pra mim. A sua boca aberta e o seu olhar vazio.

- Você... você está brincando comigo, né? – Ela perguntou em um murmuro e eu a fitei. Seus olhos começaram a ficar marejados. Ah não. – Isso é uma brincadeira muito sem graça Katharine!

- Não, não estou brincando. Desculpe-me por só falar isso agora... – Falei, passando a mão na minha testa.

- VOCÊ DESCOBRIU ISSO QUANDO? – Ela aumentou a voz e as lágrimas começaram a cair na sua bochecha.

- A algumas semanas. – Sussurrei, abaixando a cabeça.

- A GENTE SE VIU DURANTE ESSE TEMPO? – Ela gritava nervosa. Eu não tirava a sua razão.

- Sim, foi no dia que fomos pra balada e que eu fiquei bêbada e o Justin me levou pra casa dele.

- Ele... ele sabia de tudo?

- Sim, ele que havia me dado a noticia.

- Câncer a onde?

- Cabeça.

- Terminal?

- Não exatamente. Mas estou morrendo aos poucos.

- Você esta fazendo tratamento?

- Não. – E então eu a fitei. – E nem vou!

Emilly afundou as suas duas mãos no rosto e os seus soluços propagaram no ar. Eu não podia fazer nada, tudo era culpa minha. Senti algumas lágrimas escorrem na minha bochecha de ver a situação que a minha melhor amiga estava por mim. Ela chorava tanto e aquilo doía na minha alma.

- Eu estou... eu estou a anos com você. Eu te conheci no começo da faculdade, eu não me conformo. – Ela dizia no meio dos soluços e negava a cabeça. – Eu não posso deixar você partir, Katharine.

Levei minhas duas mãos no seu rosto e tirei as suas mãos de lá, notando seus olhos com lágrimas que caiam sob o seu rosto que agora estavam vermelhos.

- Todo mundo vai embora algum dia, Emilly. O meu propósito talvez esteja acabando. Eu não sei quanto tempo isso vai durar, um dia ou um ano, eu não sei. Mas eu espero que você me perdoe por ter escondido isso por um tempo, eu quis me divertir com você naquele dia, não quis que você sentisse dó de mim e nem sofresse. Eu te amo. Você foi a única amiga que eu confiei. Eu te amo muito. – Disse, a abraçando. – Me perdoa.

- Eu não posso aceitar isso. – Ela sussurrou em lágrimas enquanto me abraçava de volta. – Eu também te amo e muito. Mas você não pode partir, não é justo isso. E os nossos planos? – Ela me fitou. – Íamos viajar pra tantos lugares quando a gente se formasse. Não íamos? Canadá, Brasil, Inglaterra... Você se lembra? Até pra Las Vegas nos puteiros da vida. E agora eu vou com quem? Eu não vou mais, eu me recuso a sair de casa sem você.

- Não fala uma besteira dessas. – Falei. – Você vai continuar a sua vida, sendo uma enfermeira maravilhosa e competente. Você vai arrumar uma amiga tão legal quanto eu, e você vai realizar todos esses desejos com ela.

- NÃO. – Ela berrou, se levantando da cadeira. – EU ME RECUSO, EU NÃO QUERO. NÃO. PELO AMOR DE DEUS. FAÇA ESSE TRATAMENTO. NÃO SE MATE. NÃO!

Comecei a chorar de ver o desespero da minha amiga. Mas eu ainda me recusava a fazer o tratamento. Nada era certeza no meio daquele vazio. Fazer o tratamento seria apenas um ponto de esperança que eu daria para aqueles que estão comigo: Emilly e a minha mãe. E eu poderia partir a qualquer momento no meio do tratamento e deixa-los ainda pior, sofrendo ainda mais. Eu me recusaria pra sempre.

Tentei acalmar Emilly, mas, ela preferiu ir embora.

- Mas você vai pegar o carro nesse nervosismo? – Perguntei enquanto ela pegava a bolsa de cima da mesa.

- Eu vou de táxi. – Ela respondeu limpando algumas lágrimas. – Depois eu volto pra pegar meu carro.

Assenti, a acompanhando até a porta da sala. Eu não poderia pedir pra ela ficar, o que ela mais precisava agora era pensar e raciocinar toda essa ideia.

Antes que Emilly desse as costas e saísse de casa, ela me fitou com os olhos ainda de lágrimas.

- Se cuida, Kath. – Ela murmurou e eu me aproximei dela, a abraçando. – Eu te amo.

- Eu te amo. – Murmurei de volta, deixando as lágrimas escorrerem.

Soltei-me dela e então, ela fechou a porta, me deixando sozinha naquele ambiente onde só tinha eu e as lágrimas. E a dor.

                                                                      [...]

Eu havia pegado no sono no sofá da sala e acordei com o meu celular tocando no quarto. Levantei meio desnorteada sem saber que dia era, que horas eram e o que eu havia perdido durante aquele dia, pegando o celular rapidamente em mãos e atendendo:

- Alô?

- Kath? – Uma voz de criança perguntou pelo meu nome do outro lado da linha. – É a Mandy.

Sorri de ouvir a sua doce voz.

- Oi pequena. – Me sentei na cama. – Como você está?

- Estou com saudade...

- Eu também.

- Você está com uma voz triste. – Ela falou. – Você está bem?

No mesmo instante me lembrei do que havia acontecido durante a manhã com a Emilly e senti um aperto muito forte no meu peito. Eu precisava saber como ela estava.

- Estou bem sim. – Falei. – Mas e você?

- Estou com saudade de você. – Ela repetiu. – Você disse que iria vim me visitar.

- Me desculpe Mandy.

- Quer vim em casa hoje? A gente pode assistir Bob Esponja. Eu me lembro do dia que assistimos e você riu bastante.

Ri fraco de lembrar. Realmente.

- Sim, eu posso ir?

- Claro, eu estou sozinha. O papai vai gostar de te ver aqui.

Sorri de lado.

- Você está sozinha? – Perguntei.

- Não, a Stella está cuidando de mim. Ela deixou eu te ligar e está aqui do meu lado.

Ri fraco.

- Tudo bem, eu vou tomar banho e daqui alguns minutos estou indo aí.

- Ok Kath, vem logo. – Ela falou.

- Beijo pequena. – Falei, finalizando a ligação.

O relógio marcava quase 13 horas e eu havia dormido a manhã inteira. Senti uma canseira muito grande e uma dor imensa no meu corpo, então, fui até o banheiro e liguei a ducha, me despindo e entrando rapidamente na água.

Eu não me conformava que estava causando tudo aquilo nas pessoas. O sofrimento da minha mãe, da Emilly, estar me apegando da Mandy era tão incerto, mas, ela parecia precisar tanto de mim. Tudo parecia tão errado só por eu estar morrendo aos poucos, só por eu não saber que a tendência de eu durar até os 90 anos são invalidas e eu que eu tinha a maior chance de morrer em menos de 1 ano.

Como isso pode acontecer com as pessoas? Em um dia tudo está tão bem e no outro o mundo desmorona como se a vida não se importasse com os cacos que foram deixados e nem com os corações partidos.

Mas a vida me soa muito assim, amarga e dolorosa. Eram apenas pequenos momentos daqui pra frente que eu sentiria alegria, e quando sentisse sempre haveria uma voz gritenta e ardida dentro de mim que me avisaria do que eu mais temia: a morte.

Em poucos minutos eu terminei meu banho e me enrolei na toalha, saindo do banheiro e indo até o meu guarda-roupa pra escolher uma roupa. Vesti uma calça jeans e uma blusa solta rosa clara, junto com um par de sapatilhas delicadas. Eu não era muito fã de roupas assim, mas, de qualquer modo naquele dia eu estava sentindo vontade de me vestir.

Penteei o meu cabelo e passei um pouco de maquiagem pra tirar as imperfeições, logo, passando um pouco de perfume e pegando a minha bolsa que estava em cima da cama. Peguei um papel que tinha em cima da instante perto da TV e uma caneta, escrevendo um pequeno recado pra minha mãe:

‘’Tive que sair. Qualquer coisa ligue no meu celular.
           Te amo.
           Kath!’’

Peguei a chave do carro e sai pela porta da sala, trancando a própria e desligando o alarme do carro. Entrei nele e fechei a porta, ligando o automóvel em seguida.

Antes de eu passar na casa de Mandy, eu decidi passar em um mercado perto de casa e comprar algumas coisas pra eu e Mandy comermos durante o dia. Não que o Justin não tivesse condições financeiras pra isso, pelo contrario, mas eu não me sentia bem indo na sua casa e comendo coisas de lá. Era no mínimo inconveniente.

Então, decidi comprar salgadinhos, chocolates, coca-cola, pipoca, pizza e várias coisas gostosas que provavelmente Mandy enlouqueceria de ver. Logo, paguei todas aquelas coisas e levei até o carro, indo finalmente a destino da casa de Justin.

O porteiro já estava informado que eu viria, então, ele autorizou a minha entrada e até me ajudou a levar as sacolas pra cima já que eu não conseguiria levar tudo em uma viagem. Quando bati na porta do apartamento de Mandy, ela logo me atendeu com um sorriso de orelha a orelha.

- VOCÊ VEIO! – Ela gritou histeria e pulou em cima de mim. Comecei a gargalhar.

- Eu disse que viria. – Falei.

A empregada veio até nós e me ajudou a pegar as sacolas, levando até a cozinha. Mandy segurou na minha mão e começou a pular:

- EU PRECISO TE MOSTRAR UMA COISA QUE EU FIZ. – Ela disse me puxando pela mão.

- Eu já vou, calma. – Disse rindo enquanto colocava a minha bolsa em cima da mesa da cozinha e deixava que Mandy me levasse até o seu quarto.

Subimos as escadas e entrei no primeiro quarto daquele corredor: o seu. Era tão delicado e me trazia a lembrança de quando eu dormi lá após ter passado mal e o Justin ter cuidado de mim. Ri fraco por aquilo.

- Kath, olha. – Mandy disse mostrando em suas mãos uma folha de papel.

Peguei a própria em mãos e assim que os meus olhos correram por aquele desenho eu senti o choro na minha garganta. Eu olhava cada detalhe e tudo demonstrava tanto amor. Passei meu dedo indicador por cima do desenho e olhei pra Mandy que me fitava esperando qualquer reação minha.

- Você gostou? – Ela perguntou receosa.

- Eu amei! – Falei, engolindo o choro.

Era um desenho que ela havia feito, onde tinha eu, ela e Justin. Nós três.

- O papai que me ajudou. – Ela disse e eu a fitei.

- O... O Justin te ajudou?

- Sim, ele disse que era pra eu te mostrar.

Abri um sorriso de ponta a ponta do meu rosto. Mandy me fitou sorrindo também, mas eu acho que ela não entendeu o significado daquele sorriso.

Eu acho.

POV. Justin Bieber

Eu estava ansioso para o meu plantão acabar logo e ir finalmente embora. Eu tinha planos para aquela noite: sair pra jantar com Mandy. Eu me senti culpado quando Kath levou Mandy pra passear e eu notei que não tive tempo pra isso, realmente, tão pouco tenho tempo pra minha própria filha.

Assim que o relógio marcou 17horas em ponto, eu só faltei pular de alegria dentro daquela sala. Atendi o ultimo paciente do dia com um sorriso nos lábios e peguei a minha bolsa com o meu jaleco, saindo do hospital e indo em direção ao estacionamento.

Destravei o carro e entrei no próprio, colocando a minha bolsa de couro branca do lado do banco do motorista junto com o meu jaleco e ligando o carro, acelerando o próprio a destino de casa.

Por milagre eu não peguei tanto transito e o hospital não ficava tão longe de casa, então, em menos de 15 minutos eu estava entrando no estacionamento do edifício onde moro e fechando o portão automático pelo controle.

Assim que eu passei pelo elevador, o senhor José, porteiro do apartamento me cumprimentou:

- Boa tarde Doutor Bieber. – Ele disse e eu assenti.

- Boa tarde. – Falei, com um sorriso nos lábios, logo chamando o elevador e entrando no próprio.

Apertei o andar 113 e as portas cinza do elevador se fecharam, logo, subindo todos aqueles andares. Quando a porta do elevador se abriu e eu me aproximei da porta do meu apartamento, eu consegui ouvir risadas de dentro dela, incluindo Mandy e... uma risada que eu sabia de quem era, mas não conseguia identificar.

Coloquei a chave na maçaneta e girei, abrindo a porta. Entrei em casa e o cheiro de pipoca invadia o ar, logo, fechei a porta atrás de mim e dei alguns passos até a mesa da sala, notando uma bolsa de mulher.

Quando eu ia abrir a boca pra perguntar de quem era, Mandy veio correndo até eu e no mesmo instante a voz que agora eu reconhecia de quem era a chamou, correndo atrás dela e parando assim que me fitou:

- Mandy, acalme-se... – Kath disse enquanto ria, mas, logo ficou séria quando me fitou. – Oi Justin. – Ela parou.

Peguei Mandy no colo e ela me abraçou. Olhei pra Kath e me aproximei dela.

- Oi Kath. – Falei, abrindo um sorriso. – Que bom te ter aqui!

Ela riu fraco e levantou a cabeça, me fitando.

- Decidi vim passar o dia com a Mandy. – Ela falou. – Ela me faz bem.

Sorri por aquilo. A minha filha fazia bem uma menina de 21 anos. Aquilo era maravilhoso de ser ouvido.

- O cheiro de pipoca no ar só me prova que vocês aprontaram o dia todo. – Falei e Mandy começou a rir junto com Kath.

- A gente queimou a pipoca, papai. – Mandy disse. – Ficou tudo preta.

Comecei a rir e olhei pra Kath que estava um pouco corada e também rindo. Ela ficava tão linda com aquele jeito tímido.

- Você chegou mais cedo papai. – Mandy falou enquanto eu a colocava no chão.

- Temos compromisso hoje querida. – Falei e ela me fitou sem entender. – Vamos jantar fora.

Mandy começou a dar pulinhos pela casa e notei que Kath ficou um pouco incomodada, indo até a mesa e pegando a sua bolsa.

- Você já vai embora, Kath? – Mandy perguntou a fitando tristonha.

- Sim meu amor, mas eu prometo que volto em breve.

Kath se agachou e abraçou Mandy que tinha um olhar triste, logo, se levantou e veio na minha direção.

Quando Kath deu um passo pra porta de saída, eu segurei seus braços e ela se virou, me fitando sem entender:

- Você não vai embora. – Falei, rindo baixo.

- Vou sim Justin. – Ela riu fraco. – Hoje a noite é de vocês, vocês precisam de um tempo juntos.

- Mas eu quero que você vá jantar comigo. Eu, você e Mandy.


Notas Finais


O proximo capitulo eu devo ter ficado umas 3 horas escrevendo e ficou BEM grande e bonito, então, dependendo de quantos comentários houver nesse, eu posto o proximo amanhã!

Quem quiser, pode pedir previas no ask: http://ask.fm/lelelelis eu sempre dou.
Entrem no grupo das fanfics, lá tem todas as novidades dos capitulos, previas e proximas fanfics: https://www.facebook.com/groups/1405875056320104/
E meu twitter: @whylelis

Boa pascoa pra todos, beijo!


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