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História Flatline - All Of The Stars


Escrita por: whylelis

Notas do Autor


OIE GENTE!!!! Eu chorei MUITO escrevendo esse capitulo, ainda mais no final :( então, boa leitura.
E tem um recado nas notas finais, não esquecem de ler.

Capítulo 21 - All Of The Stars


Fanfic / Fanfiction Flatline - All Of The Stars

Eu estava sentado na poltrona com os meus dois braços apoiado na perna enquanto os meus olhos estavam presos na Kath que permaneceu deitada na cama desde a hora que eu a coloquei. Mandy estava ao seu lado, aflita, assim como eu.

Fazia alguns minutos desde o acontecimento e desde então, ela não havia acordado.

Fui pela décima vez até Katharine e medi sua pulsação, passando meu dedo perto do seu nariz pra garantir que ela ainda respirava perfeitamente. Ela só estava desacordada, mesmo.

Mas mesmo assim eu me sentia mal. Eu queria tanto que ela acordasse logo.

Por um momento eu dei graças a Deus pela mãe de Kath ter ido embora antes do tempo, imagine se ela presenciasse a filha desmaiando no banho? Não quero nem imaginar.

Voltei a me sentar na poltrona e ouvi Mandy me chamar em um sussurro:

- Papai, olha!

Imediatamente, olhei pra Mandy que agora, abria seus olhos com calma e fitava o teto. No primeiro instante ela franziu a testa e Mandy me fitou, levei meu dedo indicador até os meus lábios e fiz gesto de ‘shiu’, pedindo que ela não surtasse pra não assustar Kath.

Eu sentia um alivio passar por todo o meu corpo e até relaxei os meus ombros, soltando um suspiro profundo em seguida.

Kath analisava todo o ambiente, provavelmente se sentindo perdida da onde estava. Ela olhou pra Mandy e depois de alguns instantes, virou a cabeça na minha direção e me fitou.

- Justin... – Ela murmurou e eu me levantei da poltrona rapidamente, indo na sua direção. – O que... o que aconteceu?

- Você desmaiou. – Falei e ela arregalou os olhos. – Mas fica sossegada, é só por conta do tratamento.

- A minha cabeça dói. – Ela franziu a testa, levando a sua mão até a cabeça.

- Você a bateu no chão na hora da queda, mas eu já analisei, está tudo bem, não há ferimentos.

 Ela assentiu.

- Sente dores? – Perguntei. – Como você se sente?

- Um pouco tonta e com dor de cabeça. – Ela respondeu em um sussurro. – Faz quanto tempo isso?

- 15 minutos, mais ou menos.

Ela voltou a olhar pra Mandy e em seguida, Mandy a abraçou tão forte. Eu conseguia enxergar a todo instante enquanto Kath esteve desmaiada, que Mandy passou nervoso e estava aflita querendo que ela acordasse. E agora, não era apenas um alivio pra mim, mas como pra minha filha também.

Assim que Mandy se separou de Kath, foi a minha vez. Me aproximei dela e encostei as nossas testas, olhando em seus olhos que ainda demonstravam confusa. Beijei a ponta do seu nariz e em seguida, subi a minha boca até a sua testa e selei a própria.

Sempre ouvi dizer que beijos na testa representa respeito. Eu sempre fui de respeitar Kath, mas naquele momento aquele beijo representava além disso. Representava alivio, ternura e... amor.

Enquanto Katharine esteve desmaiada, eu me senti terrivelmente mal. Desde quando ela aceitou fazer o tratamento, a esperança dela sobreviver a essa maldita doença cresce a cada dia mais dentro de mim. É uma esperança pequena, nem que seja 1% no mar das incertezas, mas ela existe. Eu nunca fui muito de frequentar igrejas, tão pouco falar de Deus, mas desde quando Katharine disse que queria fazer o tratamento, eu venho pedindo que Ele a ajude nessa jornada. Eu também estarei com ela, mas eu sei que não sou totalmente um anjo que possa lhe salvar 100%. E eu a queria salva. Queria tanto salva que eu já lhe imaginei diversas vezes no futuro. Sem câncer. Com saúde. E comigo.

A tarde toda eu, Kath e Mandy ficamos na cama assistindo qualquer programação. Na hora da janta, pedi que Stella fizesse uma sopa. Eu não queria que Kath comesse coisas pesadas.

Assim que nos sentamos na mesa, Kath olhou aquela panela de sopa de legumes e que era muito boa, e logo a repreendeu:

- Sopa, Justin?

- Você não quer comer lasanha depois de ter passado mal e desmaiado, né?

- Mas sopa se come em hospitais.

- A diferença está aí: a sopa da Stella é completamente diferente de hospitais. É muito boa.

- Ah, Justin.

Eu já disse que Katharine era pior que Mandy na criancice? Pois é.

Mandy já comia todo o prato enquanto nos olhava conversar.

- Pelo menos experimenta. – Falei e Kath revirou os olhos, assentindo.

Ela lambeu a colher de sopa como se estivesse comendo minhocas e eu ri fraco, em seguida, ela fez uma cara de surpreendida e comeu a colher por inteira.

- Hum, é boa!

- Eu disse! – Falei, abrindo um sorriso. – Eu sempre tenho razão no que falo, você deveria me escutar mais.

Ela me olhou e me metralhou com os olhos.

- A única pessoa que merece uma salva de palmas aqui é a Stella por ter feito essa sopa.

- Chata. – Murmurei.

- Obrigada senhorita. – Stella disse.

- Magina Stellinha.

Comecei a rir. Katharine não existe.

                                                                     [...]

O relógio marcava 23:10h. Mandy já estava dormindo na sua cama após o jantar e ter tomado um bom banho. Eu fiz o mesmo, enquanto Katharine ficou deitada na minha cama assistindo algum filme.

Assim que eu sai do banheiro, ela me fitou e riu fraco.

- O que foi? – Perguntei.

- Você aí...

- Eu o que? – Disse, franzindo a testa.

- Não é certo isso, doutor!

- Isso o que Kath? – Comecei a rir.

- Aparecer com esse corpo todo tatuado de fora e só uma toalha na cintura.

Comecei a gargalhar enquanto a sua bochecha corou. Eu já disse que adoro o jeito tímida da Kath? Pois então.

Com passos lentos fui até o meu closet e peguei uma cueca e um shorts. Virei de costas pra Kath e coloquei a cueca, em seguida, tirei a toalha e a ouvi resmungar.

- Bundão hein?

Comecei a rir.

- Katharine sua tarada.

- Não tenho culpa se você está apenas de cueca na minha frente, caralho. Quer que eu faça o que? Vire o rosto?

- Claro!

- Ah não, não vou perder essa chance.

Ainda rindo, balancei a cabeça negativamente, colocando meu shorts em seguida.

Deixei a toalha no banheiro e passei a mão no meu cabelo, bagunçando o próprio. Em passos rápidos, fui até a cama e me sentei ao lado de Kath, ela me fitou.

- Obrigada por hoje!

- Pelo o que? – Franzi a testa. – Eu só quero que você esteja bem.

- E eu estou. Se não fosse você... eu não sei o que seria de mim.

- Kath. – Murmurei, me aproximando dela e a abraçando. – Não fala assim.

Ela estava com a cabeça apoiada no meu peito, então, ela olhou pra mim. Meus olhos foram aos seus e logo desceram até seus lábios chamativos. Eles estavam rosados, bem delineadas. Sem perder tempo, encostei meus lábios nos seus e a beijei.

A sua mão foi até o meu pescoço e segurou naquela parte. Pude sentir sua unha passar com delicadeza um pouco abaixo do meu cabelo e eu me arrepiei. Levei as minhas duas mãos até a sua cintura, deixando uma mão em cada lado do corpo, apertando em seguida.

Minha língua explorava cada canto da boca de Kath. Eu queria sentir pra sempre o seu gosto doce, o seu halito fresco e suave. A cada vez que ela se aproximava de mim eu sentia o seu cheiro único invadir as minhas narinas e aquilo era definitivamente a melhor coisa que pudesse existir.

Ela separou os nossos lábios e me fitou, abrindo um pequeno sorriso.

- Eu queria te fazer um pedido. – Ela disse em um sussurro e eu ergui as minhas sobrancelhas.

- Pode fazer.

- Canta pra mim? – Ela perguntou, fazendo carinha de dó e biquinho.

Beijei o seu biquinho e ela riu.

- Canto. – Falei. – Mas... tive uma ideia melhor.

Me levantei da cama e fui até o meu closet. Abri a porta e no fundo dele, havia um violão. Eu não usava muito, de vez em quando Mandy pedia que eu cantasse pra ela, mas era realmente os raros momentos.

Quando eu sai do closet com o violão na mão, Katharine arregalou os olhos e sorriu.

- Você tem um violão! Justin, se você tivesse me falado antes eu juro que iria pedir pra você cantar pra mim todos os dias.

- Agora você sabe e caso queira, eu posso tocar e cantar pra você todos os dias.

Ela assentiu, ainda com o sorriso nos lábios. Me sentei na cama em posição de índio e coloquei o violão apoiado na minha perna, de frente pra mim. Comecei a ajustar as cordas.

- Que musica você vai querer?

- Você já ouviu All Of The Stars do Ed Sheeran? – Ela perguntou.

- Não. – Falei. – É nova?

- É para o filme A culpa é das estrelas.

- Que filme é esse?

Katharine riu.

- Duas pessoas que tem câncer e se apaixonam, Justin. Mas há muita coisa envolvida na história. Eu li o livro, é muito bom! E o filme vai ser lançado daqui alguns meses, eu acho. A gente vai assistir.

- Filme de romance com câncer que a pessoa provavelmente morre no final? Estou fora, Katharine! – Falei.

- Justin... – Ela me metralhou com os olhos. – Por favor!

- A gente vê até lá. – Falei. – Cadê a musica?

- Aqui. – Ela disse, colocando no seu celular e me entregando.

O toque era calmo. Eu sempre gostei do Ed, ele realmente tem uma voz ótima. Eu ouvi a música até o final e eu já previa como seria esse filme. Merda, jura que eu iria chorar? Parece até coisa de adolescente, até seria, e eu não choraria caso não estivesse passando pelo menos em baixo do meu teto.

Comecei a tocar algumas cifras no violão e Katharine me olhava atenta e ansiosa. Então, quando notei que já estava pronto, comecei a tocar.

- Caso eu erre alguma parte, apenas ignore.

Ela assentiu, sorrindo.

- It's just another night and I'm staring at the moon. I saw a shooting star and thought of you…

(É apenas mais uma noite e eu estou olhando para a lua. Eu vi uma estrela cadente e pensei em você)

- I sang a lullaby by the waterside. If you were here, I'd sing to you…

(Eu cantei uma canção de ninar á beira-mar. Se você estivesse aqui, eu cantaria para você)

-  You're on the other side as the skyline splits in two. I'm miles away from seeing you…

(você está do outro lado a medida que o horizonte se divide em dois. Estou a milhas de distância de vê-lo)

- I can see the stars from America. I wonder, do you see them, too?

(Eu posso ver as estrelas da América. Eu me pergunto, você vê-los também?)

- So open your eyes and see the way our horizons meet and all of the lights will leave Into the night with me. And I know these stars will bleed as both of our hearts bleed all of these stars will guide us home…

(Então abra os olhos e veja a forma como os nossos horizontes atender e todas as luzes vai deixar na noite comigo. E eu sei que essas estrelas vai sangrar como ambos os nossos corações sangram todas essas estrelas vão nos guiar para casa)

- I can hear your heart on the radio beat they're playing 'chasing cars' and I thought of you…

(Eu posso ouvir seu coração na batida rádio. Estão jogando 'Chasing Cars'. E eu pensei em você)

- Back to our time you are lying next to me. I looked across and I fell in love…

(Voltar para o nosso tempo, você está deitada ao meu lado. Olhei e me apaixonei)

- So I took your hand down the london streets and knew everything led back to you…

(Então eu peguei sua mão descendo as ruas de Londres e sabia, tudo estava conduzido de volta para você)

- So can you see the stars? Over the distance all of a sudden, my heart is beating, too…

(Assim você pode ver as estrelas? Durante a distância de repente, meu coração está batendo, também)

- So open your eyes and see the way our horizons meet and all of the lights will leave into the night with me. And I know these stars will bleed as both of our hearts bleed all of these stars will guide us home.

(Então abra os olhos e veja a forma como os nossos horizontes atender e todas as luzes vai deixar na noite comigo. E eu sei que essas estrelas vai sangrar como ambos os nossos corações sangram. Todas essas estrelas vão nos guiar para casa).

E assim finalizei, sentindo o choro na minha garganta. Olhei pra Katharine e ela chorava, seus dedos passavam sobre o seu rosto na tentativa de limpar as lágrimas que lá caiam.

- Eu não sei se choro pela letra ou por você cantar tão bem.

Ri fraco, balançando a cabeça negativamente.

Deixei o violão no canto da cama e me aproximei dela, beijando com calma a sua testa.

- Eu acho que... – Murmurei, com os meus lábios colados em sua testa e de olhos fechados. Senti uma gota de lágrima escorrer dos meus olhos. 

- O que? – Ela sussurrou.

- Que eu amo você. 


Notas Finais


Pra quem quiser a musica que o Justin cantou pra Kath, é essa: http://www.youtube.com/watch?v=nkqVm5aiC28

AOS LEITORES DE LIGHTNING IN THE DARK:
Pra quem não sabe LITD ou LIGHTNING IN THE DARK foi a minha primeira fanfic. acredito eu que a maioria dos leitores de Daylight ou Faltline vieram atraves de LITD, então, quero informar a todos que a um tempo atrás eu disse que quando a fanfic LITD chegasse aos 2000 favoritos eu ia postar capitulos bonus, e: CHEGOU!!!!
O primeiro capitulo bonus já está pronto e eu vou postar domingo, pode ser?
Caso alguém ainda não leu, ou desfavoritou, ou quer a fanfic, aqui está o link: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-lightning-in-the-dark-1118085
Enfim, é isso! Eu espero que vocês tenham gostado da ''novidade'' hehe.

Meu ask pra quem quiser: http://ask.fm/lelelelis
Grupo do facebook das minhas fanfics: https://www.facebook.com/groups/1405875056320104/
E meu twitter: @whylelis

Amo vocês! Obrigada por tudo! <3


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