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História Flatline - Do Not Leave Me Alone


Escrita por: whylelis

Notas do Autor


OIEEEEEEEEEEEE BABYYYYSSS! Td bom??? espero que sim!!!!
Adorei o surto de vcs no capitulo anterior porque a Mandy chamou a Kath de mamãe. COISA MAIS FOFAAAAAAAA!!!! HAHAHAHAAHHAHA
Esse capitulo será a consequencia disso, então, espero que gostem.
E ah... CHEGAMOS AOS 1700 FAVORITOS %%%% OBRIGADA A TODOSSSSSSS

Capítulo 44 - Do Not Leave Me Alone


Fanfic / Fanfiction Flatline - Do Not Leave Me Alone

POV. Justin Bieber

Todo o percurso que eu fazia ao lado de Kath pra chegar até o velório foi um silencio total. A minha mente estava a mil por conta do que havia acabado de acontecer minutos atrás: Mandy chamou a Katharine de mãe.

Eu tentava entender todo esse clima e o porquê de muitas coisas. A fala de Mandy repetia constantemente na minha mente em voz alta:

‘’- Eu contei pra todos os colegas da minha escola que agora eu tenho uma mãe.’’

O sentimento de culpa que eu sempre levei comigo desde o acidente de Tasha havia adormecido quando eu conheci Katharine. Eu havia dado uma chance pra mim mesmo, achei que por algum motivo mesmo que eu possa perder uma companheira mais uma vez, a vida tem me dado um motivo pra eu ser feliz. Mesmo que esse motivo pra ser feliz não seja com uma pessoa saudável que não viva tanto no hospital e fique mais em casa, mesmo que ela não precise raspar o cabelo após se sentir mal ao ver cada fio cair, mesmo que ela entre em uma sala de cirurgia sem a certeza do amanhã, mesmo que... Merda, pensando por esses aspectos parecia até que a vida me queria sofrendo, me queria chorando pelos cantos e ainda: me queria com o sentimento de culpa a todo instante.

Mandy não havia esquecido da Tasha. Mandy provavelmente passou muitas noites chorando antes de dormir por não ter uma mãe. Ela deve ter visto milhares de vezes famílias completas indo buscar seus colegas na escola e com ela sempre foi diferente: só eu estive lá. O espaço que Tasha deixou nunca foi preenchido e não foi apenas eu que senti a falta disso, Mandy também sentiu, mas em nenhum momento ela citou essa falta, em nenhum momento ela disse que precisava de uma mãe. E agora Katharine apareceu. Agora Katharine mora com a gente. Agora Katharine me beija do mesmo modo que uma mãe faria com o seu marido, do mesmo modo que eu via o meu pai fazendo com a minha mãe e, que um dia eu fiz com a Tasha.

E sim: Mandy sente falta de uma mãe do mesmo modo que qualquer ser humano sentiria.

E eu não fui bom o bastante pra enxergar isso. Eu sou um fracassado e eu sinto mais uma vez a culpa me invadir.

POV. Katharine Moore

O meu coração batia cada vez mais forte quando eu lembrava da voz meiga e doce de Mandy me chamando de mamãe. Uma mistura de sentimentos me invadiu e eu não sei exatamente o que sentir diante disso.

Não vou negar que eu fiquei feliz, Deus, como eu fiquei. Me lembro quando descobri que Justin tinha uma filha, e então a gente começou a ter alguma coisa e o meu medo fosse que ela nunca me aceitaria. Ela perdeu a mãe e o seu pai agora está com outra mulher, qual criança aceitaria isso tão naturalmente como Mandy?

Mas eu nunca pensei que um dia isso tudo chegaria. Que a sua aceitação passaria de um limite maior e que por algum minuto ela fosse me considerar a sua... mãe.

Eu não quero e nem penso em querer ocupar o lugar da Tasha. Em momento algum eu quis que Mandy me amasse mais do que ela porque eu sei que antes de eu chegar houve uma história e que eu não estive aqui. O sentimento de uma mãe pra uma filha e de uma filha pra uma mãe é incomparável e eu não aceitaria isso.

Mas Mandy me chamou de mãe. Ela tem o sentimento de carinho e de proteção que talvez ela não sinta a anos. É como se ela soltasse um suspiro aliviado e dissesse pra si mesma: ‘’depois de longos anos eu consegui o que todos tem, eu tenho a mesma sensação de todos os meus amigos e eles não vão mais me zoar sobre eu não ter uma mãe’’. Ou, ela não ficaria mais tão triste quando alguma colega da sua escola contasse o que a sua mãe fez de almoço e Mandy se sentiria inútil por não ter histórias assim pra contar.

Agora ela tem a mim, mas é algo tão incerto e improvável. Eu não sou a sua mãe de verdade, mas eu sinto um amor imenso por ela como eu nunca senti por nenhuma criança. A qualquer momento eu posso partir também do mesmo modo que Tasha fez: sem avisos e nem prévias. Eu posso abandonar Mandy do mesmo jeito que a sua mãe lhe abandonou e ela vai se martelar pelo resto da vida, ela vai achar que o erro está nela e talvez o seu coração que é tão meigo e mole, se transforme em algo tão duro e amargo. E eu não quero ser o motivo disso, perder uma mãe tão cedo já foi o suficiente pra saber o quanto Mandy deve ter sofrido, agora imaginar ela sofrendo por mim é algo que sem dúvidas... eu não quero nem morta.

- Kath? – Justin sussurrou e eu lhe fitei.

- Hum?

- Chegamos! – Ele disse e eu notei que o carro já estava estacionado na frente do velório. Destravei os cintos e Justin soltou um suspiro pesado, me fitando em seguida. – Você está pensando nisso também, não está?

- É. – Sussurrei. – Eu não sei como me comportar diante do que Mandy acabou de fazer. Aceitar por ela ser uma criança e não querer em modo algum que ela sinta raiva de mim, ou, tentar mostrar a realidade pra ela agora antes que ela sofra mais no futuro?

- Eu me sinto culpado. – Ele confessou, mordendo seus próprios lábios.

- Culpado?

- Kath... – Ele murmurou. – Mandy sempre sentiu a falta de uma mãe e eu achei que um dia pudesse suprir isso ou que ela até tivesse esquecido, mas não, a todos os instantes ela sofreu calada. E a culpa foi minha.

- A culpa não foi sua, Justin de Deus! – Sussurrei, balançando a cabeça negativamente. – Você tem culpa por ter perdido uma mulher? Pelo acidente? É claro que não! Você não tem culpa pelas coisas da vida, é tudo o que Mandy tem que passar, a gente só tem que evitar o agora, o que ainda podemos mexer, mas... – Dei uma pausa, engolindo seco. – A Tasha foi embora e não há nada que você possa fazer, não foi culpa sua, você poderia sim estar no volante, mas você também foi inocente, do mesmo modo que ela morreu você também poderia ter morrido.

- Mas e ter dado uma chance pra você? Ter aceitado estar ao seu lado? Isso foi uma escolha Katharine.

No momento em que ele disse aquilo, um nó se formou na minha garganta e eu senti a minha visão embaçar. Eu havia entendido o que ele estava falando: não foi escolha a morte de Tasha, mas foi uma escolha ele ter se envolvido comigo e ter me feito uma ‘’segunda mãe’’ pra Mandy. Eu posso partir a qualquer momento, esse fato não é uma escolha, igual a morte da Tasha que também não foi, a morte é inevitável, mas há mais escolhas que nos fará sofrer no final e deixar outras pessoas ilesas do que acontecimentos naturais.

- É esse um dos motivos que eu não quero que Mandy ache que eu sou a sua mãe, Justin. Eu não quero que ela deposite o sentimento que ela não conseguiu depositar na Tasha e depois... eu também partir.

Olhei para a mão de Justin que segurava o volante com tanta força que os seus dedos estavam até brancos. Voltei a lhe fitar e os seus lábios estavam em uma linha fina enquanto ele respirava com dificuldade.

- É por isso que a culpa insiste em morar em mim. – Ele sussurrou. – Eu queria muito fazer por todos, mas parece que todas as minhas escolhas levam a ficar sozinho e... a fazer a minha Mandy sofrer. Se eu pudesse eu privava a minha menina de qualquer coisa.

- A gente pode se separar. – Eu disse sem pensar, mas assim que as palavras saíram da minha boca Justin arregalou os olhos e engoliu seco.

- VOCÊ ESTÁ LOUCA?

- Justin, calma! – Coloquei a mão no seu peito, mas, rapidamente ele tirou e segurou no meu pulso.

- EU NÃO POSSO MAIS DEIXAR VOCÊ IR KATHARINE! - Ele gritou e eu podia ver as veias do seu pescoço. - A gente já se envolveu demais, é muitas histórias, muitos sentimentos. Você foi a primeira que eu aceitei depois de três anos e se você partir eu não vou aceitar mais ninguém.

- Mas e a Mandy Justin? Pelo amor de Deus!

- Eu que te pergunto: e a Mandy? Se você me deixar o que eu vou falar pra ela quando voltar pra casa? ‘’Mandy, a Katharine foi embora porque ela disse que não queria te ver sofrendo quando morresse’’. – Ele balançou a cabeça negativamente. – Ela vai se sentir ainda mais culpada, ela vai... ela vai morrer, Katharine. Você não pode me deixar, você não pode deixar eu e a Mandy, diz que você não vai fazer isso. – Ele falava sem parar e as lágrimas caiam sob o seu rosto, fazendo com que eu sem me controlar deixasse as lágrimas molharem os meus também.

Sem pensar duas vezes, puxei o Justin pra um abraço e afoguei o meu rosto no seu ombro, ouvindo alguns soluços vindo dos seus lábios enquanto ele molhava a minha blusa.

- Eu te amo muito. – Ele sussurrava. – Eu não quero viver essa vida longe de você.

- Eu te amo, eu te amo. – Falei, repetindo duas vezes. – Eu não vou te deixar, me desculpe, foi um pensamento bobo.

Deus do céu, onde eu havia me metido? Os sentimentos, o medo, a culpa toma conta de nossas vidas. Eu queria poder fazer de tudo pra que as pessoas não sofressem por minha culpa, mas eu não tinha saída: se eu partisse – terminasse com o Justin, me distanciasse dele com a Mandy – eles iriam sofrer, e se eu continuasse haveria a chance de eu morrer também e então, eles sofreriam ainda mais.

- Você não vai partir tão cedo. – Justin disse, separando os nossos corpos e me fitando. – Ainda vamos nos casar, ter mais filhos e morreremos juntos... – Ele deu uma pausa, limpando a lágrima que caia sob o seu rosto. – Bem velhinhos. 


Notas Finais


JUSTIN FUCKING PERFECT %%SKRLSJEKAHEJKAHKLSJ SOCORRO!!!!
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Beijo no core <3


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