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História Fleur de Ma Vie - Onze.


Escrita por: smile20

Notas do Autor


VOLTEEEEEEEI!!!
QUE SAUDADE!
o capítulo tá curto, mas tá bonitinho, vai!?

rumo ao fim da fanfic ... precisava atualizar.

perdoa a demora (e os erros ortográficos) e não desiste de mim. hehehe beijão e boa leitura.

NÃO ESQUECE DE COMENTAR, HEIN!

Capítulo 27 - Onze.


Dia da viagem.

Mariana e Nicolas acordaram bem cedo e foram para o aeroporto junto com os pais de Mariana. Chegando lá ocorreu todo o “Chororô” costumeiro de uma despedida. Os pais da jovem não puderam demorar tanto ali e foram embora um pouco antes de chamarem o vôo da filha e do neto.

Mari decidiu então comprar uma revista para folhear enquanto seu vôo ainda não era anunciado. Seguiu junto de seu filho até uma loja que ficava no aeroporto e escolheu uma revista que falava sobre “Como ter uma boa alimentação” e comprou um gibi para o pequeno Nick. Dentre as mais variadas revistas que haviam ali, Mariana prestou um pouco mais de atenção em uma. Na capa estava uma manchete sobre uma novela qualquer que ela nem se importou em se atentar, mas no canto da revista estava aquele rosto tão conhecido por ela. Era ele. David.

Mesmo não gostando de fofocas, Mariana ficou curiosa para saber sobre o conteúdo, ainda mais quando leu que ali falaria sobra a suposta namorada do jogador. Tratou logo de trocar as revistas e optou por levar aquela que lhe interessou mais.

Pagou e foi sentar com seu filho em umas das inúmeras cadeiras do local. Foi direto para a página que era de seu interesse.

“David Luiz e sua suposta namorada.

Na noite da última sexta-feira, o Jogador do Paris Saint Germain, David Luiz (29), foi fotografado deixando uma boate badalada de Paris acompanhado de uma bela jovem. Informações que os dois estavam em um clima de romance e não se desgrudaram enquanto estavam na festa.

Será que o jogador sossegou de vez?”

Abaixo da notícia estava uma foto do jogador sozinho e ao lado uma foto dele com sua “suposta namorada”.

Ler aquilo foi como um soco no estômago de Mariana.

Ela queria muito esquecê-lo de vez, fingir que nada aconteceu, se livrar de tudo o que sentia por ele. A raiva, o amor ... queria eliminar dela tudo o que direcionava à ele. Mas tudo era em vão.

Parecia que aquele amor havia impregnado de tal maneira, que nada do que ela fizesse o tiraria dali. E aquilo acabava com ela um pouquinho a cada dia. Ele a machucava mesmo sem perceber, sem querer.

Para ela, a única pessoa que estava sendo boba e machucada era ela própria. Pensava que ele nem estava mais ligando para aquele sentimento que existiu. Ah, mal sabia ela do quanto ele a amava. De um jeito torto, tortíssimo, era o jeito dele.

Mariana tentou, tentou com Cristiano e agora tentaria sozinha. Não queria outra pessoa para tentar minimizar a falta de David. Ela se amaria incondicionalmente, aliás, o amor próprio cura. Assim Mariana pensara. Primeiro se amar para, então, amar outro alguém. E esse alguém não seria David Luiz. Não mais.

E pela milésima, ou mais, vez ela prometeu para si mesma que esqueceria o jogador.

- Atenção passageiros do vôo 267 com destino à França, por favor, dirijam-se ao portão de embarquem!

Mariana ouviu aquelas voz ecoar pelo aeroporto e sentiu até os seus dedos dos pés formigarem.

Rumo a uma vida nova.

Eles seguiram para Paris.

(...)

Enquanto Mariana e Nick estava dentro de um avião seguindo para a “cidade do amor”, David já estava lá e mal sabia quem chegaria.

- E ai, namorador. Já assumiu a namorada pros pais? – Thiago entrou no vestiário tirando sarro do amigo.

- Deus me livre! Já disse que ela não é minha namorada. – disse um pouco irritado.

Depois da notícia ter saído em sites do Brasil e da França, os amigos de David estavam “zoando” o zagueiro pelo fato ocorrido.

- Não é o que as revistas e os sites de fofocas dizem!

- Mano, tomei até uma bronca da dona Regina por cauda disso. E ela ainda veio com um papo de que prefere a Mariana.

- Lógico! Eu prefiro a Mari também. – disse Thiago.

- Todos preferem. EU prefiro. Ela que não me quer.

- Também pudera, David Luiz. Depois de tudo o que tu fez.

- Tu sabes como eu me arrependo por tudo que eu fiz. Não julga, mano.

 

(...)

O treino havia acabado mais cedo naquele dia e David agradeceu muito por isso. Ele estava cansado. Alegava ser a idade que estava batendo à porta.

Assim que chegou em sua casa a solidão o invadiu. Mais uma vez.

A casa era imensa para uma pessoa só. Ali, agora, morava apenas ele. Pela manhã Maria e Stela estavam por lá para cuidar da comida e da limpeza, mas depois iam embora.

A noite era a pior parte do dia. Junto da solidão a saudade o invadia. Saudade da família que não podia estar sempre junto dele, dos amigos, das pessoas que ele tinha como especiais.

Decidiu que naquele dia ele sairia para jantar em um lugar diferente. Optou por um restaurante de havia inaugurado e estava sendo bem comentado pelos amigos que já visitaram o local. Se arrumou bem rápido, já eram quase sete da noite e ele estava com uma fome danada.

O restaurante ficava bem próximo do aeroporto. De lá os clientes tinham uma visão privilegiada do fluxo de pessoas que ora deixavam, ora chegavam em Paris. E naquela noite o aeroporto não estava tão cheio.

David fez seu pedido e ficou olhando para o grande portão de entrada e saída do aeroporto. De longe via pessoas que nunca tinha visto na vida. Jovens, idosos, crianças de colo e crianças peraltas que nem pareciam ter chegando de uma viagem. Viagens costumam ser cansativas e aquelas poucas crianças estavam com “todo o gás”, pensou David e sorriu. Lembrou de seu sobrinho.

A comida não demorou para chegar, mas os olhos de David não queria sair daquele local. Parecia que se tirasse os olhos dali perderia um grande espetáculo, mas a barriga roncou e ele precisou se concentrar no prato que estava a sua frente.

Ele perdeu o espetáculo!

Mariana saiu com suas malas e seu filho do lado e ele, como duas crianças peraltas que David observava, estava com “todo gás”, contando histórias que só sabia rir para o filho, por mais que muitas daquelas histórias fossem sem pé nem cabeça.

Eles ficaram aguardando um táxi, mas pareceu que todos haviam sumido.

A noite não estava fria, o clima estava ameno em Paris. Isso fez com que Mariana não se importasse em ficar ali esperando um táxi.

David desprendeu sua atenção da comida e voltou seus olhos para onde estavam até um tempo atrás. Demorou para enxergar, mas viu. E quase engasgou-se. Precisou de muita água.

Pensou que aquilo poderia ser uma miragem. E seria?

Prestou mais atenção e constatou que eram eles. Aqueles cabelos compridos e claros, o sorriso que de longe reluzia. Ao lado estava o pequeno grande homem, acompanhante ilustre da moça, que não a deixava por nada. Sempre sorridente e encantador.

Ele se levantou deixando o dinheiro sobre a mesa, havia deixado ali bem mais do que necessário e nem havia terminado de comer tudo. Fez um aceno para o garçom e saiu o mais rápido que podia do restaurante. Mas para seu azar e a sorte de Mariana, o táxi chegara bem na hora em que o jogador ia atravessar a rua. 



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