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História Flor de Gardênia. - Capítulo II


Escrita por: BelAir

Capítulo 2 - Capítulo II


O Japão é um dos países mais visitados. Mundialmente admirado pelo seu povo, cultura e ética. Mas o que ninguém imagina é que o país é dominado por famílias de narcotraficantes aristocráticas. Tendo o índice de violência tão baixo, essas facções lideradas por famílias influentes exportam drogas para outros continentes, como a América. Por isso  abandonei meu lar, porque minha família é uma dessas. 

 

JAPAN, 03:43PM 

 

As cama batia na parede a cada estocada que o moreno dava na ruiva, tinha que admitir, estava precisando relaxar depois da tensão dessa semanam precisava de distração. 

 

— Uchiha! Uchiha! — Foi interrompido por batidas na porta. Caralho! Se enrolou com a primeira toalha que viu e abriu dando de cara com um Neji sério. 

 

— O que foi? — Perguntou rispidamente, deixando evidente sua ereção sem rastro de vergonha. 

 

— Naruto está de volta. — Falou ainda encarando o Uchiha. — Com ela. 

 

Sasuke procurou sua calça com os olhos, a achando jogada em cima de uma cômoda. 

 

— Sasuke-kun... — A ruiva o chamou manhosa deixando sua nudez visível, sem timidez por Neji está presente.

 

— Neji, peça pra Shino levar Tayuya para casa. — Falou acedendo um cigarro, sem olhar pra ruiva que deixava explícita sua decepção. 

 

Assim que a mulher saiu, Sasuke relaxou os ombro. 

 

— Você a viu? — Perguntou, olhando a janela. 

 

Neji bufou, sentando ao lado do Uchiha, sabia do sentimento que ele nutria pela Haruno e sabia que aquilo era um Tabu.  

 

— Não. Kiba. Disse que Naruto a deixou na antiga mansão dos Harunos. 

 

— Sozinha? 

 

— Sim. Hinata está indo até lá, dá os pêsames. 

 

Ele apenas acenou com a cabeça. 

 

— Deveria ir vê-la. — Neji falou, ainda sem encarar o moreno. — Estou aconselhando como um amigo. Ela está arrasada. 

 

— A última pessoa que ela quer ver sou eu, Neji. 

 

— Não custa tentar. — Respondeu, saindo do quarto. Deixando o Uchiha só. 

 

MANSÃO HARUNO, 03:46PM

 

Tudo estava exatamente como deixou, até o cheiro era o mesmo. A estante continuava cheia de fotografias, recordações límpidas em sua memória, imaculado.  Ela sempre foi mais sensível que Satoru, mas sabia que ele não colocaria nada em cima da família, em cima dela. Nem a máfia que corria fervente em seu sangue o fizera abandona-la, ela sabia que ele a amava e sempre amaria. Fechou os olhos sentindo-os arderem, felizmente o sino tocou a avisando que tinha alguém na porta.

— Já vai. — Respondeu. 

Quando abriu a porta não conteve a surpresa, Hinata estava parada na sua frente, com um óculos de sol e um meio sorriso. Estava linda, os cabelos que antes eram longos, estavam mais curtos, o corpo curvilíneo. 

— Posso entrar? — Perguntou com a voz doce.  

Sakura suspirou, aliviada.

— Claro. — Falou abrindo passagem para a morena.

— Senti sua falta, Sakura-chan. — Falou assim que entrou na casa, abraçando a amiga.

Sakura retribuiu o abraço, não contendo as lágrimas. Sabia que Hinata não julgaria, no conforto daquele abraço ela poderia ser a menina perdida que se sentia agora. 

— Sinto muito, estava em Londres quando Neji ligou pra mim, assim que soube, peguei o primeiro Jato. — Continuou afagando os cabelos róseos.

 

Não era comum as mulheres das famílias participarem das organizações mafiosas. Muitas dela não aceitavam, como Sakura. Outras, fingiam que estava tudo normal, como Hinata.

 

— Eu sempre repudiei isso, Hina! Sempre... Eu sabia que iria perdê-los um dia. — Desabafou com a voz embargada. 

 

— Saky... Não é uma coisa que podemos mudar, infelizmente. Eles nascem enraizado com a máfia. Por mais que tentamos... Não dá. Eu sinto muito, sinto mesmo... — Falou segurando as lágrimas. Apesar de se conformar com a vida que a família levava, Hinata também tinha esse peso no coração. Temia por Neji. 

 

— Não tenho mais ninguém, Hina. Primeiros Otou-san, agora Satoru-Ni-san...

 

— Tem a mim, Sakura. Tem a Neji, Naruto, a Gaara... Ele. — Hinata sentiu o corpo da rosada enrijecer — Você pode não concordar com a máfia, mas não pode discordar que somos uma família. A nossa união prevalece. E você é uma Haruno. Você é a nossa Sakura. 

 

AKATSUKI 

 

— E então? — O homem de cabelos longos perguntou.

 

 

— Não temos uma confirmação exata, se ela chegou, seu sobrinho acobertou bem.

 

O homem deu um meio sorriso. Claro que seu sobrinho iria aumentar a proteção, depois de um desfalque que foi perder Satoru Haruno, isso o deixou vulnerável. 

 

— Kizame, procure saber se ela está aqui e onde. Vamos acabar um por um. 

 

— Não seria mais prudente irmos no Uzumaki?  — Respondeu encarando os olhos negros. 

O moreno o olhou sério. Pobre Kizame, tão forte fisicamente mas tão pobre intelectualmente. Ele tinha ambições maiores e conhecia o ponto fraco do seu sangue.

— O ponto fraco do meu sobrinho não é a Máfia, nenhum homem ama como os Uchihas... Traga-me tudo que conseguir. 

 

 



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