Acordamos já era quase meio dia, estava na hora de voltar para casa, tomei um banho e vesti um shortinho jeans, uma bata bege, tênis e um óculos de sol e saímos para o aeroporto.
Assim que pousamos em Goiânia seguimos direto pra casa de Henrique, os meninos haviam marcado um reunião com Tchula e Marília haviam algumas musicas novas que eles queriam mostrar para os meninos e assim eu e Henrique já aproveitaríamos a oportunidade para convidá-los para serem nossos padrinhos de casamento, antes deles o único convidado para padrinho, do lado do Henrique foi seu irmão, enquanto do meu lado já sabia que estariam ao Mateus e Marcella, só não havia lhes entregado o convite ainda pois quando ficaram prontos eles já tinham saído em lua de mel.
Acompanhei com eles as musicas novas, e, pra variar, Tchula e Marília arrasavam, as novas musicas eram maravilhosas. Pedimos comida japonesa, no fim do jantar lembrei Henrique sobre o convite, enquanto fui até o quarto dele buscar a caixinha.
Quando voltei Henrique falava animado sobre o casamento.
-Já estamos preparando tudo, quer dizer a Duda esta resolvendo a maior parte, eu tenho apenas o dever de concordar... – Enquanto ele falava me aproximei devagar.
-Falando sobre o casamento amor? – Sorri e beijei suavemente seu pescoço. – Aqui está a caixinha.
-Vocês dois são os irmãos que a vida e a musica me deram, por isso esse daqui é para vocês. – Ele levantou-se e entregou a caixinha branca com um laço azul tiffany e pequenos cristais na mão de Marília.
Quando ela abriu a caixa tinham alguns bombons e embaixo deles estava escrito:
“Nossa vida já é doce por ter amigos maravilhosos como vocês ao nosso lado, mas achamos que esses bombons adoçariam ainda mais esse momento... Vocês aceitam ser nossos padrinhos? Afinal se vocês estão recebendo esta caixinha é porque são muito especiais em nossas vidas. Aceitam?
Espero que sim, se aceitarem, abram a parte debaixo da caixa...”
Marília e Tchula nem pensaram duas vezes e abriram a parte debaixo da caixinha, nela havia um relógio masculino e dentro dele as iniciais “R e M”, havia também uma linda pulseira de prata com um pingente também com as iniciais “R e M”. Assim que eles pegaram o “presente” da caixa pode-se ver escrito:
“Nosso padrinhos merecem presentes especiais, então esperamos que tenham gostado desse pequeno mimo como forma de agradecimento por estarem ao nosso lado nessa nova etapa de nossas vidas”
Eles correram em nossa direção e nos abraçaram, os olhos de Marília estava cheios de lágrimas, me emocionei também e choramos por alguns minutos.
-Vocês não têm idéia de como estou feliz com esse convite, meus afilhados queridos – Ela disse nos abraçando.
-Muito obrigado mesmo. Estamos muito emocionados. – Tchula dizia sorrindo.
-Se eu estou aqui hoje, devo muito a vocês dois. – Henrique gostava muito deles, os considerava irmãos dele.
Conversamos mais algum tempo, e assim que foram todos embora subimos para o quarto, enquanto Henrique dormia eu procurava fornecedores para o casamento, já sabia que a decoração seria Azul Tiffany com branco, teríamos orquídeas azuis e brancas espalhadas por todo o salão assim como lisianthus brancos, a lembrança dos convidado já estava definida, além de um chinelo com nossas iniciais também receberiam um cd personalizado com a playlist que escolhemos para festa e uma “Faixa bônus” com Henrique cantando “Flor e o Beija Flor” e com declarações que gravamos um para o outro. Já a lembrança para os padrinhos ainda estava pensando, mas amei a idéia de um perfume de orquídeas com lisianthus para as madrinhas e para os padrinho Henrique decidiu que daria mini garrafas de whisky viriam tres whiskys diferente dentro de uma caixinha.
Já era bem tarde e eu ainda estava a mil por hora pensando em tudo. Ainda precisava tirar uns dias para ir a São Paulo levar os convites dos padrinhos, estava cada vez mais difícil acompanhar Henrique nas viagens, trabalhar e preparar o casamento, talvez a proposta de trabalhar com Henrique começasse a fazer sentido.
-Duda, você ainda não dormiu? – Ele sentou-se ao meu lado e ficou olhando para tela do computador.
-Não amor, estou pesquisando alguns fornecedores para o casamento. – Já era bem tarde e eu sentia que precisava dormir. – Mas vamos dormir agora.
-Vamos, depois você termina. – Ele beijou minha testa.
-Tudo bem, mas que fique claro que não foi você quem me convenceu, foi o sono. – Desliguei o notebook e deitei abraçada a Henrique.
O dia amanha, tomei um banho, vesti uma calça jeans flare, uma regata marrom e um scarpin nude. E desci pra tomar café.
-Bom dia lindinha! – Dona Maria me cumprimentou com um beijo no rosto. – Ta linda, vai trabalhar?
-Bom dia sogrinha! Vou trabalhar sim, antes que meus pacientes me abandonem. – Sentei-me a mesa, ao lado de dona Maria.
Logo os homens da casa apareceram para tomar café conosco.
-Amor, você vai direto pra clínica? – Henrique perguntou enquanto enchia um copo de suco.
-Vou pro consultório agora, depois do almoço vou pra clínica. – Sorri. – Podemos almoçar juntos? – Tinha tomado uma decisão e queria comunicar a Henrique.
-Claro, meio dia vou te buscar.
-Tudo bem, vou esperar. – Me levantei, pois já havia terminado meu café e estava atrasada. – Agora tenho que ir. Dei um beijo e Henrique e me despedi da família enquanto pegava minha chave na bolsa.
Cheguei ao consultório e Camila me esperava.
-Dra. Bom dia! – Ela parecia preocupada.
-Bom dia Ca, ta tudo bem? – Sorri.
-Mais ou menos, aquele paciente, aquele que você me pediu pra não liberar a entrada... Ele veio aqui no dia que você não estava e fez a maior confusão La ambaixo, as coisas só não pioraram porque um dos seguranças ligou para polícia.
-Fizeram bem Camila, ele ainda esta preso?
-Parece que sim, ninguém da família veio pagar a fiança.
-Entendi... – Segui para minha e me sentei ainda atônita com aquela informação. – Arthur preso, por minha causa? Ele só pode estar louco, doente. Aquilo me preocupava.
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