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História Flores e Armas - Juntos


Escrita por: moon-8

Notas do Autor


Estou com medo de vocês me matarem depois desse capítulo... HAHAHA, espero que gostem.

Capítulo 27 - Juntos


Fanfic / Fanfiction Flores e Armas - Juntos

Deagu Coreia do Sul, 22:00


Felix abriu a porta da casa de Bang Chan com tudo, e para sua ajuda ela estava aberta.

Rosé tinha enchido seu saco o caminho inteiro, perguntado-lhe onde estavam indo.

Quando a porta foi aberta e viu Seungmin amarrado perto dos outros, logo entendeu o que estava acontecendo.

- Como você sabe aonde eu moro? - Chris perguntou se fazendo de inocente.

- Me poupe. - A voz grossa do loiro passeou pelos ouvidos dos atentos.

Kim estava se debatendo na cadeira, pedindo para que Felix o tirasse logo dali.

Felix estava com a arma já posta, apontando para todas as cabeças que fizessem alguma gracinha.

Jeongin tinha sua arma na direção do loiro, estava com as sobrancelhas tensas, concentrado em atirar no ombro do outro.

- Calma, vamos resolver. - Chan disse, cansado de todo aquele teatro.

- É claro que vamos, pelo o que eu sei, sua mãe está em apuros não é, Bang Chan? - Felix debochou, sorrindo de canto.

- Pelo o que eu sei, seus amigos estão em apuros. - Jeongin disse, apontando a arma para a cabeça de Seungmin. - Você está completamente sozinho, se fizer gracinha, esse daqui também morre.

Felix não se abalou, pelo contrário, abaixou a arma e começou a rir muito alto, sacando uma lágrima que saiu de um de seus olhos de tanto que estava rindo.

- Esse moleque é bom... Quantos anos você tem? Quatorze? - Gargalhou como um fumante no fim da frase, colocando a mão em frente aos lábios. - Sabe, Bang Chan... Você é quem está sozinho aqui. Quantos membros há na sua equipe de salvar sua mamãezinha? Eu tenho dezenas de homens esperando só uma palavra minha para poderem me ajudar, vim apenas levar meu companheiro Seungmin, e depois tirar meus pés dessa bosta de lugar. Você que se vire sozinho. - Fez mais ênfase na última palavra.

Os policiais olharam para Felix de maneira medrosa, sabiam que era verdade, a gang de Felix não se resumia em Hyunjin, Jisung e Seungmin.

Já Chris, se seus companheiros não quisessem ajudá-lo a buscar sua mãe, teria que fazer literalmente sozinho, pois esse assunto não tinha a ver com os outros.

Apenas Minho, tinha ido ajudá-lo, seguindo Jisung para descobrir alguma coisa.

- Olha só, vi alguém aí tremer a base. - Felix colocou a arma perto de Bang Chan e sentou ao lado dele na cadeira.

Aproximou-se mais dele, ficando a centímetros de seu rosto, sorriu com os lábios pálidos antes de falar;

- Tem mais uma coisa, você não conhece Hoseok, mas eu sim. Acho melhor deixar o Seungmin ir comigo, seu plano de prendê-lo e soltar Gang-tae não vai funcionar.

- O quê?! Como sabe sobre ele? - Changbin perguntou surpreso, fazendo Felix pousar os olhos em direção a ele.

- Gang-tae está a quilômetros daqui, ele está livre, e suas informações também.

- Puta que pariu, como você descobriu nosso plano? - Changbin ainda insistiu em saber o porquê.

Felix fez drama, levantando-se da cadeira e indo em direção a Minho que estava com os olhos alargados.

- Vocês tem um espião. - Felix disse, olhando para a pupila espremida de Lee Minho.

Os outros levantaram de onde estavam, olhando para Lino de forma raivosa.

Felix não estava mentindo, até porque não tinha como saber daquilo tudo, a não ser que alguém o tivesse contado.

- Eu sabia, caralho! Eu avisei milhares de vezes, Chris, você devia ter me ouvido. Minho está apaixonado por Jisung, está contando tudo para ele. - Jeongin se alterou, apontando a arma dessa vez para Minho.

Felix apenas sorriu, achando divertida a situação.

- Não fode, Felix, você sabe que eu não fiz essa porra. - Lee Know estava nervoso, realmente não tinha falado nada, mas seu celular sim.

- Seu celular te traiu, Minho. - Felix soltou.

Lee Know lembrou no mesmo instante, o momento em que Jisung se aproximou dele no restaurante, fazendo de conta que iria ver o cardápio.

Não sabia o porquê de aquela cena ter insistido em ficar em sua mente, agora sabia o porquê, Han tinha colocado um chip em seu celular.

- Porra! - Lino jogou o celular no chão, quebrando ele em mil pedaços.

Os outros viram que ele estava realmente nervoso, talvez não tivesse sido de propósito.

- Enfim, tanto faz, vocês já se ferraram. Podem devolver meu assassino pessoal, por favor? - O loiro zombou.

A sala ficou em silêncio, Jeongin se jogou em uma cadeira, colocando a arma em sua case e os dedos na cabeça.

- Estamos ferrados. - Changbin disse. - Sabe o que a imprensa vai falar? Puta que pariu... Vamos ser mortos por nosso superiores.

Logo, ouviu uma mensagem chegar.

Bin sacou seu celular do bolso, vendo uma mensagem anônima de alguém.

Viu a foto do que parecia ser seu irmão atado a cordas, e as mensagens que o ameaçavam.

Changbin jogou o celular na mesa, já cansado de toda aquela merda, recebeu centenas de mensagens de sua família em um mesmo instante, contado que não viam Yongbin há uns dias, e queriam que Seo resolvesse.

- Sequestraram meu irmão. Assinado por J-hope...

- Gente, eu preciso ir para casa, será que podem me dar o Seungmin? - Felix disse já impaciente.

- Você só vai sair daqui com ele, se juntar-se a nós. - Bang disse de súbito.

Todos olharam para ele de forma assustada, por quê queria se juntar a ele? Talvez fosse sem confiança.

Felix riu baixo. - O quê?

- Se nós ajudarem, iremos encerrar o caso de vocês, com documentos que comprovam que os matamos. Vai ser bom para nós, e vocês serão livres da polícia coreana para sempre. - Chan disse.

- Chris! Isso é muito sério. - Jeongin gritou.

- Não vou trocar a vida da minha mãe e a vida do irmão do Changbin, por arrogância ou por causa do Lee Felix. Se formos sozinhos, iremos morrer. - Disse gritando.

- Começou a ficar interessante... Tudo bem, eu aceito. - Felix disse sem pensar muito, para ele aquilo não tinha tanta importância, se a polícia lhe traísse, simplesmente matava todos e saía do país.

Mas se tinha mais ajuda, com uma proposta irrecusável, quem seria ele para não aceitar?

- Aceita mesmo? - Bin perguntou surpreso.

- Tanto faz. Vamos começar a planejar isso logo.

- Aliás, o quê essa garota está fazendo aqui? - Minho perguntou, olhando para Rosé que estava perdida.

- Esqueci completamente que você existia. Qual seu nome mesmo? Ana? - Felix coçou o nariz, sentando ao lado de Bang Chan.

- Rosé! Quero ajudar. S/N é minha melhor amiga e Hyunjin é meu namorado.

- Dá o fora daqui, garota. Se você for, você morre. - Lino disse.

- Não vou sair, se não me derem uma função para o plano, eu vou seguir vocês e atrapalhar! - Disse nervosa.

- Teria coragem de atrapalhar o resgate de sua melhor amiga por birra? Caralho, você é pior que o Changbin. - Minho provocou, estava irritado consigo mesmo por causa de Han Jisung, estava atirando para todos os lados.

- Não me coloca na suas merdas, Lee Know. - Disse sério, estava preocupado com o irmão.

Bang parecia pensativo, tentando ligar os pontos para poder fazer seu plano, tinha que dar certo, tinha que resgatar sua família e nunca mais voltar nessa cidade ou se envolver com gangsters.

Tempo se passou e os sete já estavam juntos, sentados ao redor de uma mesa, com vários papéis ao redor.

Estava sendo difícil trabalhar com o deboche de Felix, e a impaciência de Minho. Rosé era a única centrada, dava ideias chaves e importantes para a conclusão do plano.

E lá estavam os sete, preparando-se para agir, saindo em seus carros e indo até a casa de J-hope.

Rosé tinha contado que tinha visto Jin e Hoseok no café onde trabalhava, pois Felix mostrou fotos de todos da gang inimiga, e então já sacaram que Rosé precisava ser a isca para tudo dar certo.

Quando pararam longe da casa dele, avistaram que como já era tarde da noite, ninguém estava por perto.

- Rosé, sabe o quê fazer, boa sorte. - Chris disse, colocando a mão no ombro da garota, que assentiu e saiu do carro, usando uma roupa super bonita e um perfume forte.

Depois que suspirou fundo, bateu na porta, vendo que pouco tempo depois alguém abriu.

- Hm... Quem é você? - O homem perguntou, olhando a garota de cima a baixo.

- Vim ver o Jin.

- Jin tem namorada? Pensei que ele era gay. - Riu alto. - Como sabe que ele mora aqui?

Rosé arregalou os olhos, não pensou nessa alternativa, mas logo falou;

- Vou parecer maluca se disser que o segui? Ele esqueceu os óculos no café onde trabalho, não queria ficar com eles, não gosto disso.

- Diga a verdade, você está apaixonada pelo viado. - Disse rindo.

Roseane deu de ombros, para despistar.

O homem alto deixou com que ela entrasse.

A garota viu a casa enorme, toda branca e cinza, iluminada por lustres brilhantes.

- Espere aqui, vou chamar ele.

- Espere, qual o seu nome? - A garota fez o percurso do homem ser interrompido.

- Namjoon.

- Obrigada, Namjoon. - Disse sorrindo.

O homem apenas se virou e subiu as escadas, descendo tempo depois com Jin ao seu lado.

Enquanto toda essa enrolação acontecia, os meninos já tinham entrado na casa, pelo mesmo lugar que Minho havia entrado com Jisung.

Minho contou que o garoto Jimin, de cabelos vermelhos, estava chorando da última vez que tinha vindo, parecia ser sensível, um alvo fácil para seis homens atacá-lo.

Lá estavam eles, no closet do garoto, o qual estava com outra pessoa no quarto.

A porta parecia estar trancada, e Minho ficou observando pela brecha do armário.

Jimin parecia beijar outro cara, devia ser Jungkook, os dois estavam num momento vulnerável, e foi ali que decidiram agir.

Desmaiaram os dois por estarem em vantagem de número e circunstância.

Seungmin e Jeongin prenderam os dois com cordas e fitas, jogaram os dois no closet e começaram a andar pela casa de maneira silenciosa.

Bang foi na frente, viu que alguém vinha e todos se esconderam.

Chan surpreendeu a pessoa colocando a arma em sua cabeça e prendendo ele com as mãos.

- Qual seu nome, docinho? - Perguntou rente ao ouvido do homem preso.

- Porra, me solta, quem é você? - Disse com desespero.

- Shh... Não grite. Vou explodir sua cabeça. - Chris disse baixo.

- Quem são vocês. Espera aí, Felix? Seungmin? Porra, estou fodido. - Suspirou e decidiu parar de lutar.

- Isso, Suga, estou aqui. Como tem passado? - Felix disse, passando os dedos no rosto do homem.

- Facilite as coisas para nós, huh? Diga onde estão os presos, evite morrer. - Minho falou, cruzando os braços.

Yoongi riu. - Estão loucos, se acham que vou entregar tão fácil.

- Ah, então você quer entregar do jeito difícil? - Felix se aproximou dele, juntando os olhares e ficando a centímetros de seu rosto.

Suga ainda ria, com deboche nos lábios.

- Esquece, Lilix. - Disse.

Felix assentiu a cabeça, fazendo uma expressão triste e forçada.

Pegou a mão dele e quebrou seu dedo em um movimento rápido.

Chan colocou a mão na boca do homem que gritou de dor, sentindo seu dedo estilhaçado dentro da pele e suas falanges entufarem.

Uma lágrima saiu do olho do que tinha cabelo descolorido, e Felix apenas sorriu satisfeito.

- Próxima vez, irei tirar suas unhas uma por uma, quer falar onde estão, Suga hyung? - Felix abraçou Yoongi, passando a mão pelas suas costas. - Não chore, hyung, vai ficar tudo bem se me contar.

Suga estava tremendo, não tinha apenas deslocado seu dedo, estava completamente quebrado, arruinado, Felix era um monstro assassino, fez aquilo com muita facilidade, como podia?

Os sete foram para um quarto ali perto.

- Então? - Kim perguntou.

- Não posso falar. - Suga disse, olhando para seus pés.

Estava amarrado em uma cadeira.

Felix se aproximou e tirou seus chinelos, pegou um alicate da mão de Jeongin e posicionou em uma unha de Suga.

- Onde estão eles?

Suga não respondeu.

Jeongin tinha em mente: Será que ele vai mesmo fazer isso? Parece cruel demais.

Felix apertou o alicate e arrancou a primeira unha, fazendo Chris colocar a mão na boca de Yoongi que gritou muito alto outra vez, e deixou suor escorrer por sua testa.

Felix tirou a segunda, terceira, quarta e quinta.

Deixando um dos pés sem unha alguma.

Suga estava tremendo, gemendo de dor.

- Hyung, é muito ruim ver você sofrendo, de verdade... Eu estou quase chorando. - Felix fez de conta que estava enxugando uma lágrima. - Por favor, fale, é melhor para você.

- E-eu... Não posso... Você diria, se fosse sua gang em risco?

- Claro que não, minha gang sabe se proteger. Defendemos uns aos outros, mas a sua gang não veio te ajudar até agora. Estão preocupados com uma garota na sala... Que idiotas, não é? - Felix respondeu.

Suga chorava muito, não queria fazer aquilo, não queria contar.

- Eu não consigo traí-los... - Falou.

- Mesmo com eles traindo você? Prefere morrer? - Chris disse.

Felix posicionou o alicate no segundo pé, na primeira unha.

- Hyung... Onde estão? - Perguntou de forma lenta.

- Não posso.

Felix suspirou e começou a arrancar as unhas, fazendo o sangue escorrer com fluidez pelo chão, tirou todas com força.

Os outros estavam boquiabertos com a calmaria que Felix se encontrava, enquanto fazia aquilo.

Parecia que estava apenas fazendo algo simples, era como se não tivesse uma pessoa se debatendo acima de si.

Os outros estavam assustados, nunca tinham visto uma sessão de tortura, é claro, a não ser Seungmin, que já tinha feito bem pior que aquilo.

A sala estava silenciosa, os outros estavam tensos, e Suga estava grunhido de dor.

Yoongi estava em estado de choque, sentia que iria morrer a qualquer momento, mas não iria, apenas dor extrema não matava ninguém.

- Sinto muito, hyung. Gosto tanto de você, mas se não me contar, você vai ter que morrer.

Suga gemia de dor, chorando alto, tremendo as mãos e se remexendo onde estava.

- Eles... E-estão. Estão na garagem, último andar indo pelo elevador. É um galpão enorme, estão em um dos quartinhos que tem lá. As chaves estão no meu bolso.

Chan checou os bolsos e encontrou ali um molho de chaves.

- Está mentindo? - Minho perguntou, era especialista em interrogações.

- Não.

Minho viu sua expressão e analisou sua respiração e olhos, não estava tremendo por causa da pergunta, respondeu com tranquilidade, então balançou a cabeça para Felix, dando sinal verde de que não estava mentindo.

Felix colocou o abafador no cano de sua arma e apontou para a testa de Suga.

- Espera, o que vai fazer...? - Minho perguntou, assustado.

Felix sorriu ao olhar para ele, então voltou os olhos a Suga.

- Hyung, nossa amizade foi legal até aqui. Te encontro no inferno.

A arma disparou, tirando a vida de Yoongi, o qual morreu de olhos abertos, deixando lágrimas de sangue caírem no chão e seus olhos ficarem vermelhos.

- Não precisava matar ele... - Chris disse baixo, em choque pela maldade do loiro.

- Precisava sim, ele é um estuprador de merda. Assassino covarde do caralho. Ele vai poder se vingar de mim, quando me encontrar no inferno.

Felix disse com o rosto amargo.



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