História Floresta- 1 temporada - Votação

       POV's Selena Gomez.

18:30 PM.

   Estou cansada de ficar escondida, não posso mais ficar sacrificando Sara que está mentindo pro velho para salvar a minha vida, já cheguei a ouvir ambos até discutirem. O velho safado acha que ela está o traindo. Coitado, mal imagina que o motivo seja eu.

— Mulher, você tem certeza?— ela parece  insegura, com a minha ideia de querer reaparecer na festa de despedida da Taylor.

Descobri que a loira vai embora, finalmente ela vai está livre. Não sinto raiva ou qualquer coisa relacionado a indiferença, porque ela sempre se mostrou legal comigo, o único erro de nós duas foi acreditar nas meras palavras de um animal. 

— Tenho.— dou de ombros e escuto Sara suspirar fundo com a minha teimosia.— Não posso mais ficar apodrecendo neste quarto, eu preciso voltar para minha velha vida. — afirmo de frente ao espelho, enquanto me olho. No momento passo pelo meu rosto  o pó de maquiagem que pedi emprestado a Sara, quero esconder os hematomas. 

— Você não acha tarde demais pra querer voltar?— embora seu tom acabe soando com pessimismo, porém como toda vadia, continuo confiante que Justin vai me perdoar. 

— Não. 

Eu não vou desistir tão fácil. É por esse fator que nem tive coragem de me desfazer da minha bebezinha, tenho que usá-la em meu favor, não que eu seja uma péssima mãe, porém não vou permitir que ninguém me jogue na fogueira. Qual direito esse bando  de urubus têm, pra querer me massacrar? São todos assassinos, com o histórico de violência, são cruéis consigo mesmos e insensíveis. Então, existe algum direito de me julgar? 

Já estou preparada para enfrentar tudo. Já me recuperei e não me sinto arrependida. 

Justin deve está agora bancando o "pobre traído" abandonado pela mulher. Será que ele não entende o termo chamado RELACIONAMENTO ABERTO? Eu fico com quem eu quiser, assim como ele. Sempre estabelecemos essa merda, não sei o que tenha mudado na sua percepção, mas eu não fui informada.

Sara chegou até me contar que ele colocou fogo na minha cabana. Eu demorei anos para construir aquela droga, para na primeira oportunidade o insano queimar tudo. Sinceramente, eu só escolho homem errado.

— Você tem uma arma?— pergunto e a moça para de falar, estando completamente pálida com o meu pedido.— É pra me proteger, Sara. Caso algum infeliz queira me dá um soco por eu ter fugido, eu vou apontar apenas o revólver, mas eu não vou atirar.

— Eu não confio em você, Selena.— revela recosa. Olho para trás de canto de olho, dizendo:

— Nem eu mesma confio em mim.— a vejo engolir seco e assentir de leve com a cabeça, com o olhar apreensivo. Sara é tão medrosa, não parece ser uma policial, porque é tão covarde...

— Olha, eu vou te emprestar.— puxa a gaveta da cômoda, onde provavelmente o revólver esteja escondido.— Mas você tem que me prometer, que o Canibal não vai nem sonhar que tenho uma  arma. Porque eu disse a ele que me desfiz de tudo da minha vida anterior.— pede para eu manter em sigilo. 

— Tá vendo, eu não sou a única que guarda segredos aqui.— jogo a indireta, soando brincalhona. Ela ainda está com cara de assustada, como se tivesse cometendo um crime ao me entregar a arma. 

O revólver prateado, é coisa mais linda. Admiro e penso para mim mesma friamente: “Talvez eu vá precisar usar até o final da noite. “

(...)

19:30 PM

Festa na fogueira.

Levo comigo a bebê em meus braços. Quero reaparecer numa condição favorável para não me sentir vulnerável demais aos acontecimentos que me sucederam. Foi horrível o que eu passei na mão daquele escroto, mas eu não vou ficar chorando pelos cantos e nem bancando o papel de vítima. Eu não sou vítima, nunca fui. Eu sabia dos riscos quando resolvi dá a cara a tapa e fugir com a pessoa.

Mas...

Estou de volta! 

— Justin!— chamo o nome do cretino que queimou a minha cabana. Ele está acompanhado de uma mulher, conversando todo sorridente lá no canto.

O sorriso se desfaz do seu rosto quando ele me enxerga, é como se ele visse um fantasma. O som que está nas alturas é interrompido e ganho todos os olhares. 

Porém, foco apenas em um... 

— Não vai me abraçar, babe?— questiono, sei que estou brincando com o perigo. Foda-se! Justin me encara duramente, como se quisesse me matar.— Trouxe a nossa bebê para todos conhecerem.— ajo normalmente, forçando um sorriso falso. A minha opção é agir como antes. 

— EU NÃO ACREDITO QUE ELA TEVE A CARA DE PAU DE APARECER AQUI!

Taylor fala as palavras, levantando-se da cadeira, indignada. O que eu fiz pra deixá-la tão nervosa? Apenas fugi com seu capacho macho, no fundo a loira deveria me agradecer. A libertei de uma vida infernal. 

A ignoro, porque não estou com saco para aguentar o surto de uma mulher que se sente traída e enganada, pois ela está culpando só a mim e não o desgraçado que a abandonou. 

— Mabel, você não vai abraçar a mamãe?— quando avisto a minha pequena garotinha, fico eufórica. Como senti falta da pestinha! 

Ela para os passos e me olha, logo corre ficando atrás de Justin. Não entendo a sua reação, espero ver felicidade, mas acabo recebendo indiferença. A expressão de deboche sai da minha face, pois sinto o baque da rejeição. Mabel está me rejeitando.

— Selena, sua puta!— Anne vem me cumprimentar havendo um humor divertido, é a única fora Sara, que tem ousadia de vim falar comigo. Porque restante estão todos com cara de enterro— Por onde você esteve nesse tempo todo?

— Fui sequestrada.— minto descaradamente, sem gaguejar. 

A namorada de Chaz solta uma gargalhada alta, batendo no meu ombro:

—  Entendo, sua safadinha! Deve ter sido ótimo pegar seu sequestrador.— insinua maliciosamente e minhas bochechas coram. Que ódio!

— Anne, venha pra cá!— Chaz a pega pelo braço, com tom de repreensão, querendo que a mulher de sorriso nos lábios, se afaste de mim.— Venha.— o olhar seco que o amigo do Bieber me lança, não é dos melhores. 

Ele é muito influenciável, sempre segue  opinião da panelinha. 

— Me deixe, Chaz.— Anne se desvia do contato do mesmo, não abaixando a cabeça e permanecendo ao meu lado. 

Ele se afasta, vendo que não foi capaz de tirar a sua namorada de perto de mim. Pelo menos Anne não segue a maioria. 

A curiosidade se intensifica nela, que se mantém sorrindo, quando puxa a fralda da cabecinha da bebê com cuidado, para enfim conhecer o seu rostinho. Nunca pensei que Anne fosse tão meiga, até porque seu lado metido é  o que mais se destaca. 

— Oh meu Deus, que fofinha!— diz num tom fino e bobo, admirando a bebezinha que dorme nos meus braços. — Ela é a cara do pai.— comenta observando a semelhança. Pelo menos Justin não vai se queixar de não ser filha dele, é idêntica. Até a cor do cabelo. 

— Nem precisa de DNA, né, porque é a cópia cuspida e  lavada do traste— debocho sussurrando o adjetivo, Anne ri. 

Olho em sentido ao cara que me olha tão cheio de rancor. O que será que está se passando na cabeça dele agora? 

— Posso pegar?— pede toda meiga, parecendo que nunca viu um bebê em sua frente. Permito, a entregando. 

Na mesma hora vejo Justin curvar a cabeça, meio curioso, como se quisesse ver como é o rosto da nossa bebê. 

Ele dá um de durão, mas no fundo deve está se corroendo para querer conheça-lá. 

Sorrio convencida, pois sei que vou conseguir tê-lo de volta através da nossa neném. 

Nina para na minha frente, na mesma hora sinto o estalar de um tapa forte sendo deferido na minha cara:

— Isso é por você ter sumido!

Em sequência tenta bater  novamente na minha cara, mas seguro em seu braço:

— TÁ FICANDO LOUCA?— grito, de olhos arregalados. Caramba, era a última pessoa que eu esperava receber um tapa!

— Quem ficou foi você, de ter abandonado a sua família. O nosso grupo.— começa a me expor e me criticar ao mesmo tempo. 

— Sem palestrinhas, Nina.— suspiro, encarando os olhares feios dos outros que acham no direito de apontar o dedo para mim. Coitados!

— Você acha o que estou dizendo é palestrinha, Selena?— fica ofendida pelo modo de como eu a trato.

— Acho.— dou de ombros, com  desdém. Não tenho paciência para sermão.

— Você é uma puta vadia! — xinga-me e reviro os olhos.

— Vocês são tão hipócritas! — resolvo falar.— Camila é a ladra que nos roubou, e mesmo assim continua no grupo. Nem sequer passou pelo julgamento da fogueira. — a morena bufa quando eu a menciono. Murmurando assim: "vadia" —Shawn é outro.— acuso também o seu namorado que fica quieto.— Apoia tudo que a ladra faz e não se pronuncia. Eles moram na cidade. Vocês acham por qual motivo eles vem uma vez e outra,  para esse fim de mundo?— insinuo, uma suspeita que trago há um bom tempo.

— Você quer tirar a sua culpa, Gomez, colocando em nós.— ele alega. Se bem que eu estou recorrendo a tudo para tirar o meu nome do foco. 

— Vamos fazer uma votação. — o outro idiota faz a sugestão. Ryan deve está ansioso para querer me jogar na fogueira junto com Justin.

— Ela vai ser condenada.— ouço a voz enjoada da Bárbara. Outra escrota! 

— Sem dúvidas.— Ian murmura. 

Todos querem me ver assando.

— Eu aposto com vocês que não.— Anne se intromete. É a única que sai em minha defesa, já que Sara fica só do lado do Canibal olhando, com medo de falar e ser interpretada mal. 

— Bieber, o que você acha?— o Ian pergunta se certificando se deve ou não levar para votação. Por um momento olho esperançosa para o homem que está ressentido, mas ao contrário do que espero ouvir, escuto:

— Coloquem fogo nela!— autoriza, me fazendo revirar os olhos. 

Ele está dando de um de traído, mas sei que é apenas encenação o que Justin está fazendo. 

Ele quer se vingar de mim. 

— Bora começar a votação.— Chaz dá a contrapartida. 

(.....)

21:30 PM

Pedi alguns minutos, usando o argumento de que teria que amamentar a bebê antes de "morrer".  Mas não vejo saída de me livrar dos votos... a maioria vai votar em mim. 

Já estou até preparada para morte.

— Obrigada por estarem do meu lado nesses últimos instantes.— digo sem esperança, olhando para ambas. As únicas que estão me dando apoio e indo contra os outros.

— Nada está perdido ainda.— Anne garante, como se tivesse um plano. Mas é impossível! Está quase na hora da votação.

— O quê? Pedir clemência a Justin?— murmuro, com tom seco. Não estou disposta a me humilhar pra ele. Chega! Nem Mabel está ligando para mim. 

— Claro que não. Vamos reverter os votos ao seu favor.

A ideia até que soa boa, mas como vamos convencer esses urubus a votarem ao meu favor?

— Você tem 5 votos garantidos e precisa de mais 2 para dá empate.

— Quem são esses cincos votos, Anne?— até me surpreendo com a quantidade, porque é muito.

— Eu, Sara, Nina, Canibal e Chaz.

— Como? Você acha mesmo que o Chaz vai trair os amiguinhos por minha causa?— a pergunto cética. No entanto, ela diz que sim, afirmando que vai chantageia-ló e se caso não me ajudar, se separará dele. — E Nina, vai querer me ajudar? Depois do tapa que ela me deu, acho difícil.— descarto o voto. 

— Ela só está magoada, mas sente empatia por você. Você vai ver na hora.— entreolho em direção onde a minha ex melhor amiga se encontra. Será mesmo que Nina vai colocar nossa amizade acima das diferenças?  

— E o Canibal?— averiguo, olhando meio hesitante para Sara. O velho vai muito pelo que a maioria acha, é meio que um voto improvável.

— Deixa comigo, que eu o convenço. —promete.— Ele vai votar para te ajudar.— afirma e a agradeço. Sara é uma ótima pessoa e vem se revelando muito.  

— Só precisamos de mais dois votos, Selena.— Anne analisa, checando os rostos conhecidos. Quem seria capaz de mudar o voto em cima da hora?  — Bárbara e Camila.— cita os tais nomes e gargalho na hora, porque soa como piada. 

Essas duas me odeiam mais do que tudo.

— É mais fácil a Gigi me ajudar.— sugiro o nome da namorada de Zayn. Ela é toda patricinha, mas tem o coração "bom"

 — Não. Ela e Taylor se aproximaram muito depois que você foi embora, com certeza vai querer tomar as dores da amiguinha. — Anne diz, estudando cada pessoa. — Ah, pensei em outro.  O Mendigo.

Rio, já aceitando que vou morrer mesmo no final da noite. 

— Sem chances, ele é o maior amigo do Bieber. 

Nada vai mudar o rumo dessa votação. 

(......)

Votação.

— Meu voto é SIM. Merece queimar no inferno.— Ian soa, já sendo o primeiro a votar contra mim.

— Meu voto é NÃO. Ela acabou de ter uma bebê, a bebê não merece ficar órfã de mãe.— Anne fala com a minha bebezinha em seus braços, fazendo alguns revirarem os olhos. 

— Meu voto é SIM.— nem um pouco surpresa, Zayn vota contra eu.

— Meu voto é SIM. Taylor merece respeito.— com a outra ao seu lado choramingando feito uma galinha, Gigi a defende. Bem que Anne disse, é tudo uma corja. 

— Meu voto é NÃO. Tenho muita consideração por Selena. Eu e Canibal temos gratidão por ela ter nos ajudado.— Sara reconhece o que fiz pelos dois, praticamente os tirei da morte. 

— Meu voto é NÃO.— logo após o velho vota, causando alguns burburinhos. 

— Meu voto é SIM. Essa insuportável deveria ter morrido há mais tempo.— Ryan me ataca, sua raiva toda é por eu sempre ter defendido Liz das suas manipulações. Se ela tivesse aqui, com certeza votaria contra mim também, porque ela era uma tonta. 

— Nem um pouco surpresa.— sussurro com desdém.

— Meu voto é SIM.— Shawn válida, o esperado. Oh, boy chato! 

— Meu voto é NÃO. — todos se surpreendem, até mesmo eu.— Vou dizer o motivo. Todo mundo merece uma segunda chance. Selena errou, mas é bom tê-la de volta. — Nina assume e se eu fosse chorona, até me emocionaria com o discurso.

Chega a vez de Chaz...

Vamos ver se ele atendeu a namorada ou preferiu agradar os amiguinhos.

— Meu voto é... bom— gagueja tenso, olhando para Anne que o olha ameaçadora e não tendo escolha, responde:— NÃO.— logo ele é xingado e vaiado.

— Esse cara é uma bichona! — Ian o acusa.— Onde já se viu, ser mandado por mulher.

— Eu votei porque eu quis, merda.— Chaz se justifica, nervoso. 

—Próximo!— Anne grita.

— Meu voto é SIM. É tão difícil saber que a minha amiga, aquela eu considerava tanto, me traiu da pior forma.— Taylor se vitimiza dando uma de coitada, e sem aguentar abro a boca, fingindo sentir sono. Eu sempre quis  ajudá-la, é essa ingratidão que eu recebo. 

— Meu voto é SIM também.— Mendigo conclui. — Se Demi tivesse agido como essa mulher, eu a mataria.— menciona a defunta da namorada. 

Rolo os olhos. 

— Meu voto é NÃO. — nasce uma esperança por a Ladra votar ao meu favor. O que Anne fez pra convence-lá?— Essa cretina é uma vadia, tenho ranço, mas antes de me atacarem, só votei NÃO em consideração a essa pobre bebê. Deve ser lamentável ter uma mãe como essa.— ao mesmo tempo me alfineta. 

Ah Camila, você é tão cansativa.

Logo após vem a outra… 

— Meu voto é NÃO.

— Como é que é Bárbara?— Ryan fica indignado, quase querendo estrangula-la viva. Porque sempre peguei no pé dos dois, ele esperava que a cobrinha seguisse o roteiro.

— Houve um empate.— Anne faz as contas. Ela planejou isso, com a intenção do pai das minhas filhas desempatar.

Todos esperam pelo seu voto, achando o óbvio...

— Justin.— é a vez dele votar. 

Meu coração se acelera, chegando a achar que o próprio vá mudar de ideia....

Seus olhos me olham com desprezo total.

Abaixo a cabeça, porque eu sei que PERDI.

— NÃO! 

— Oi?— nem acredito no que ouço, porque é bom demais pra ser verdade. 

Todos se surpreendem. 

Peraí, Justin não quer que eu morra na fogueira? Por que mudou tão rápido de ideia?

Ele deve está planejando algo pior para mim.

— Me mata!— no ato momentâneo,  tiro o revólver que Sara me emprestou e vou até ele. — Se você quer me punir, taca uma bala na minha cabeça pelo  que eu te fiz passar e acabar com isso logo. Porque não vou aguentar a sua indiferença, Justin!— murmuro ao vê-lo tão seco comigo. Fui uma estúpida, mas eu não vou admitir que ele me trate assim. 

— Sai da minha frente!— ameaça me empurrar, com o olhar hostil. Estou com a nossa bebê em meus braços. Se ele quiser que faça, mas não cairei sozinha. 

— Não faça isso com a gente.— murmuro baixinho, mesmo não tendo como me defender. Eu sei que estraguei tudo! 

— Você quer que eu te mate?— toma o revólver e mira bem no centro da minha testa. Continuo parada, o olhando fixamente, usando o nosso confronto como um desafio.

—Bom, eu mato.— soa com tom cruel. Suas orbes obscuras estão frias como como gelo.

— Atira.— o incentivo, mesmo temendo pela minha vida.— Atira! — esperneio, colocando o seu dedo em cima do gatilho. — Aperta essa merda, Justin! E acaba com isso logo. — mando. 

Por um momento chego achar que a minha vida está chegando ao fim… E a bebê chora. A bebê começa a chorar e ele recua. Justin abaixa a arma e conhece pela primeira vez o rostinho da miúda e seus olhinhos pequenos. É visível o quanto ele se emociona. Mabel não é sua filha biológica, mas essa bebê tem o seu sangue. Então há algo de diferente. 

— Por que você me abandonou, caralho? — sua indignação sai quase como “ era para gente está juntos”. 

Seu olhar está focalizado para bebê, o mesmo está quase babando por ela. Ainda não escolhi o nome da baby, mas será Annabelle em homenagem a boneca assassina. 

— Me aceita de volta, Bieber.— imploro na maior cara de pau, pedindo com “jeitinho” quando o vejo acariciar a cabecinha da neném. Ele está todo derretido pela nossa pequena Annabelle.