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História Flowers - Three; bônus


Escrita por: rudymaybank e johnsoI

Notas do Autor


oi, alguém ainda lembra disso aqui? espero que sim hohohoh

eu já estava com a ideia do bônus há algum tempo e algumas pessoas me incentivaram a escrever, então... espero que agrade a vocês, eu consegui manter aquela coisa clichê e foi fácil desenrolar, ao contrário do que eu imaginava.

hansol pov, boa leitura!

Capítulo 3 - Three; bônus


Fazia mais ou menos um mês que eu o observava, de acordo com os meus cálculos. Sempre que saía da faculdade eu pegava o primeiro ônibus que passasse em frente aquela floricultura. Tinha descoberto aquele lugar por acaso, quando Doyoung havia pedido para mim ir comprar flores para o namorado com ele, eu preferi não entrar, mas de longe eu vi aquele garoto tão bonitinho atendendo meu amigo. Minha sorte era que de frente para a floricultura tinha uma sorveteria, e eu poderia ficar por lá observando meu crush sem dar muita pista. Nos primeiros dias Doyoung ia ate o local comigo, eu lhe dava a desculpa que ia ate lá porque havia me apaixonado pelos sorvetes, mas a verdade era que eu só queria ficar observando o garoto da floricultura.

Ele era simplesmente tão encantador, tinha sempre um sorriso no rosto na hora de atender os clientes e era possível ver o amor que ele tinha pelas flores quando encarregava-se de cuidar das pequenas mudas que ficavam ao lado de fora. Algumas vezes ele parava para conversar com dois garotos que trabalhavam por lá, e quando ele sorria eu quase engasgava com o sorvete.

O primeiro a desconfiar das minhas idas a sorveteria foi Johnny, e como era um bom curioso que era resolveu encher-me de perguntas.

— Como você ainda não pegou um resfriado? Sério, sorvete todos os dias acaba com a garganta, sabia?

— Eu tenho uma boa imunidade, sei me cuidar. — Disse simplista.

— Pode me contar. — O mais alto tinha um sorriso estampado nos lábios.

— Contar o quê? – Perguntei um pouco nervoso.

— O motivo dessas idas à sorveteria, sorvete enjoa. Eu sou seu amigo, pode confiar em mim. – Johnny pôs a mão em meu ombro de forma calma.

Hesitei um pouco antes de falar.

— No dia que eu fui na floricultura com o Doyoung eu prestei muita atenção no rapaz que o atendeu. Ele é tão bonito. – Falei, por fim soltando todo o ar preso em meus pulmões.

— Você tem ido pra uma sorveteria observar o menino da floricul...

— A sorveteria é de frente para a floricultura. – Cortei o mais alto, que soltou um longo "Aaaah" em seguida.

Instalou-se um silêncio por um tempo, até Johnny voltar a falar.

— Você parece aqueles loucos, psicopatas de filmes, que ficam observando a mocinha e esperando a hora de atacar. – O americano disse rindo.

— E você é um ridículo. – Soltei uma risada anasalada.

Eu pensava que me arrependeria de ter contado para Johnny sobre o garoto pelo resto da vida, mas foi totalmente ao contrário. Johnny em pouco tempo já havia bolado todo um plano para eu finalmente falar com outro, fora que Johnny me arrumará uma desculpa para puxar assunto com o menino.

— Você vai chegar na floricultura, como quem não quer nada, vai olhar algumas flores com uma expressão bem distraída, eu sei que você consegue com essa sua cara de tédio. – Fez uma pausa – Daí quando ele vier te atender, você diz que quer uma flor para presentear a sua mãe, algo como um pedido de desculpa.

— Mas isso nã... – Fui cortado pelo outro.

— Você não precisa dizer o motivo das desculpas de início, fala depois, e só se for preciso. Caso tenha necessidade de você falar, diga que você foi uma para uma balada e bebeu todas, e a sua mãe não gostou disso.

— O QUÊ? Mas eu odeio baladas e essas coisas. – Disse incrédulo, encarando o mais velho.

— Você tem que parecer descolado, garotos descolados vão para as baladas e chegam tarde em casa. – Johnny disse, claramente rindo da minha cara.

— Eu não acredito que estou escutando isso...

— Seja natural, não force nada, seja você mesmo, você é uma pessoa legal e ele vai gostar de você, tenho certeza.

— Ok, mas se não for ele que vier me atender? Tem mais outros dois atendentes lá. – Cruzei os braços para escutar o que o outro diria.

— Eu não havia pensando nisso, mas não vamos ser pessimistas. Tente ir lá quando você perceber que ele está sozinho.

De primeira eu não estava acreditando que eu iria ir na onda de Johnny mas, pensando bem, era um bom plano e eu não queria perder a oportunidade, estava realmente interessado naquele garoto.

   [...]

No dia que eu havia coletado toda a coragem existente em mim para ir falar com o garoto, perdi o ônibus. Esperei cerca de 10 minutos por outro, já com minha coragem se esvaindo.

Da faculdade para a rua da floricultura não era muito longe mas estava me dando tempo de pensar em desistir. Assim que desci do ônibus olhei diretamente para a floricultura e estava vazia, tinha somente o garoto e uma moça de meia idade com ele.

— Ok, eu não vou desistir, vamos lá Hansol. – Respirei fundo antes de atravessar a rua em direção a floricultura.

Tinha um aroma muito gostoso dentro daquele estabelecimento.

"Olhar algumas flores distraído."

Andei até uma estante onde haviam algumas flores, bem bonitas por sinal. Fiquei em silêncio observando as flores, havia uma plaquinha onde dizia o nome de cada uma, era realmente interessante.

— Narcisos são lindos, mas não gosto muito do significado deles. – Escutei uma voz calma ao meu lado. – Posso ajudá-lo?

— Oh! Olá. – Eu estava deveras nervoso, era a primeira vez que escutava a voz do menino; tentava parecer calmo apesar de tudo. – Tem significado? – Olhei para as flores novamente.

— Sim. Todas as flores têm significados.  – Me entregou um jarro daquelas flores, meu coração estava quase saindo pela boca.

— Qual é a dessa?

— Egoísmo, vaidade, mentira...

— Não gostei. – Coloquei o jarro com a flor de volta na prateleira.

"Calma Hansol!"

— O que procura? Temos muitos tipos de flores aqui. – Sorriu. Meu deus, o sorriso!

"Uma flor para a minha mãe."

— Bom, eu queria dar alguma flor para minha mãe. Tivemos uma briga meio feia ontem, e ela adora flores. – Falei com uma expressão um pouco triste.

Ele andou até o outro lado da floricultura, automaticamente eu o segui.

— Talvez esses agradem à ela. – Entregou-me outro jarro, agora com algumas flores brancas. – Mas se preferir, temos Jacintos Púrpura também.

— O que eles significam? – Perguntei olhando a flor. Estava ficando mais calmo agora.

— São como pedidos de desculpas...

   [...]

Yuta. Esse era o nome dele.

O "espero te ver mais vezes" que ele disse antes de eu ter que ir embora me fez levar isso como um "volte aqui mais vezes", e é claro que eu voltaria. É obvio que eu voltaria! Ele era bem mais encantador do que eu pensava, tinha um jeito totalmente único.

Quando cheguei em casa, plantei a flor que acabei comprando. Minha mãe perguntou o que era aquilo, eu apenas disse que não era nada. Eu cuidaria daquela flor muito bem.

   [...]

Ia constantemente até aquela floricultura, eu e Yuta já tínhamos vários assuntos para conversar e eles surgiam naturalmente. Uma vez ele me presenteou com uma flor que tinha um significado que envolvia nós dois. Eu estava ficando cada vez mais encantado por Yuta.

O tempo passou incrivelmente rápido, pois já faziam dois meses que eu conhecia Yuta, contando à partir do dia em que fui falar com ele pela primeira vez, é claro. Já fazia um tempo que eu tinha um plano em mente e estava disposto a coloca-lo em prática. Pela primeira vez eu estava conseguindo me expressar para alguém, mas ainda do meu jeito estranho.

Quando dei aquelas duas flores para Yuta no meio daquela lanchonete achei que iria estar acabando com o pouco que havíamos construído, mas eu precisava arriscar, e assim o fiz. Eu sumi por um tempo com medo da rejeição, mas resolvi ir atrás e pega-lo de surpresa. E, sinceramente, valeu a pena ter arriscado.

— Eu não acredito! Você é louco? – Yuta disse quando terminei de contar toda a história enquanto tinha um sorriso nos lábios. 

— Por você? Sou sim. – Soltei uma risada baixa.

— Você devia ter ido falar comigo antes. Eu realmente preciso agradecer ao seu amigo. – Yuta dizia ainda sem acreditar.

— A desculpa da balada foi péssima, odeio baladas, e você também, eu corri um risco sabia? – Disse tentando me defender.

— Mas se não fosse por ela nós não estaríamos namorando, não seja ingrato. – Sorriu.

— É, talvez ela tenha sido um pouco útil. – O puxei para mais perto.

— Talvez muito.

E talvez eu te ame muito também. – Falei automaticamente, vendo Yuta ficar com uma expressão um pouco surpresa, mas logo estampar um dos seus melhores sorrisos.

— Esse é amor é totalmente recíproco. – Escutei ele dizer antes de puxar-me pelos ombros e dar aquele beijo que somente ele tinha.

No fim era isso, Yuta e eu teríamos todo o tempo do mundo para amar um ao outro.


Notas Finais


p*ta merda eu amo yusol demais, gente!!!

acho que agora esta tudo concluído por aqui :') ♡ beijos.


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