História Flowers - O que é amar?

[...]

Justin Bieber P.O.V

—Dude —Ryan entrou na minha sala—

Joguei minha caneta na mesa e fechei os olhos me jogando na minha cadeira, eu estava tão cansado, Maggie não desgrudou um minuto se quer desde ontem, pediu para dormir comigo, pediu para eu preparar a mamadeira, contar histórias, eu como pai já estou acostumado, mas ela nunca foi tão grudada comigo como esta sendo nesses últimos dias e eu sei exatamente o porque.

—Tá tudo bem? —Ryan perguntou—

—Rachel voltou.

—Como é que é?

—Isso mesmo, Ryan —me levantei—Eu cheguei de viajem e vi ela na minha sala —coloquei whisky no meu copo—

—Você não bebe durante o serviço, só quando você não tem controle da situação.

Bebi meu whisky num gole só e olhei para ele.

—Eu não tenho nada sobre controle.

—O que ela quer?

—Ela quer tirar a Maggie de mim —Falei— Ela quer tirar minha filha de mim, irmão.

Ele veio até mim e me abraçou.

—Vamos resolver isso —me soltou—

Voltei a me sentar na minha cadeira e tirei minha gravata.

—Sabe o que mais me impressionou? —ele negou— A atitude da Lisa.

—A garçonete?

—Essa mesma, ela ficou tão calma ao lado da Maggie, não deixou ela se desesperar nem por um segundo, enquanto eu pensava em matar a Rachel, eu me esqueci de todos os meus problemas porque a Lisa estava ali, comigo, com a Maggie.

—Você está sentindo alguma coisa pela Lisa?

—É o que? Claro que não. Não é você que gosta dela? Eu estou namorando.

—Eu já estou em outra, irmão. E você sabe que o seu "amor" pela Rebeca foi só por sexo.

—Eu amo a Rebeca.

—Vai se enganando —ele se levantou— Ah —ele se virou— Não se esquece que o tempo passa rápido, ok?

Ele saiu do meu escritório e peguei meu celular indo até a galeria e vendo as fotos da minha viagem com a Lisa e Maggie. Sorri.

—Senhor Bieber? —A secretária disse— Tem uma moça aqui fora querendo falar com você.

—Se o nome dela vou Rachel Stone, fala que estou em reunião, sei lá, inventa alguma coisa.

—O nome dele é Rebeca Payne.

Cai de novo derrotado na cadeira.

—Pode mandar entrar.

Fui até as mensagens e enviei uma para Lisa.

"Eu preciso conversar com você, urgente"

A porta do meu escritório foi aberta e vi Rebeca, nem fiz questão de me levantar, não estou com saco para aturar Rebeca nesse momento.

—Oi meu amor —Ela veio até mim—

—Oi Rebeca.

—Que seco —tentou me beijar—

—Eu estou ocupado, Rebeca, fala o que você quer.

—Eu queria saber se você queria almoçar comigo hoje.

—As 17:00 da tarde?

—Um café?

—Rebeca, você poderia ter me ligado.

—Eu queria ver meu namorado.

—Rebeca, olha só —respirei fundo— Eu não quero ir com você a lugar nenhum, não me leve a mal.

—Tudo bem, saímos no final de semana.

—Não Rebeca, eu não quero sair com você hoje, nem amanhã, nem no final de semana.

—Você está terminando comigo?

—Chegamos ao ponto, sim, estou terminando.

—Justin!? —me repreendeu—

—Rebeca! Minha vida está confusa demais, eu preciso colocar as coisas em ordem e a minha prioridade é a Maggie.

—Eu posso te ajudar.

—Não faz isso ser tão difícil, Rebeca, eu te amo, mas não como namorado.

—É por causa da aquela ruiva né? E daquela garçonete, você está apaixonado pela garçonete, Justin! Ela limpa pratos —falou irritada—

—Você não abre a boca pra falar da Lisa, ela está sendo uma grande amiga para a Maggie enquanto você nem se esforçou durante três anos.

—Isso não vai ficar barato, Justin —se levantou—

—Rebeca volta aqui —Ela bateu a porta—

Que saco, meu celular apitou e peguei.

"Tudo bem, hoje eu tenho faculdade podemos nos encontrar na praça que tem ali perto. Eu te mando o endereço" -Lisa Smoak

Sorri.

(...)

Lisa Smoak P.O.V

—Mãe —chamei a atenção dela— Como eu estou?

—Linda, porque está se produzindo toda para a ir para faculdade?

—Nada —ajeitei minha mochila—

—Tem menino envolvido? —Fui até a cozinha—

—Não tem ninguém envolvido —peguei uma banana— Preciso ir —a beijei—

Coloquei minha mochila nas costas e abri a porta do meu apartamento.

—Mãe —Ela me olhou— Se acontecer alguma coisa, você será a primeira a ser avisada —sorri—

—Lisa Leia Smoak volta aqui —fechei a porta—

Sai correndo descendo as escadas e rindo. Para com isso, Lisa, você está parecendo uma adolescente, eu tenho 19 anos, então posso ser considerada uma adolescente. Eu fazia faculdade de administração, tomando conta da floricultura da mãe eu pensei o quão era maravilhoso ter o seu próprio negócio, então eu vou terminar a faculdade, procurar um trabalho e no futuro abrir minha própria empresa, é isso o que eu quero. E vou conseguir.

(...)

Eu brincava com o meu relógio de pulso enquanto Justin não chegava.

—Me desculpa pela demora —ele chegou—

—Não demorou nada. Aconteceu alguma coisa com a Maggie?

—Não, ela está morrendo de saudades sua e olha que vocês se viram ontem.

—Eu me apaguei aquela menina, me desculpa.

—Não precisa se desculpar, eu preciso te contar uma coisa.

—Claro. Eu sou uma ótima ouvinte —sorri—

—Eu terminei com a Rebeca.

—Sinto muito.

—Não sinta

Abaixei a cabeça.

—Lisa —o olhei— O que é amar pra você? —sorri—

—Amar é aceitar o outro exatamente como ele é; Amar é aceitar o outro por completo sem tirar nem alterar nada; Amar, pode ter certeza, não tem nada a ver com dinheiro; Amar, é coisa de pele e quando pega não tem jeito; Amar, é dividir um chiclete que resta no meio; Amar, a gente sente de cara no primeiro beijo.

Ele chegou perto de mim e segurou meu rosto.

—Me desculpa.

Franzi a testa e ele foi chegando mais perto até me beijar. Oh meu deus, ele está me beijando, o que eu faço? Fechei meu olhos e passei minhas mãos pelos seus ombros, ele parou de me beijar e encostou a testa na minha sorrindo.

—Me desculpa —ele disse rindo—

—Tudo bem —sorri—

Ele juntou nossas mãos e sorri mas uma vez, eu tô parecendo uma adolescente apaixonada, eu sou isso.

—Você terminou com a Rebeca por minha causa?

—Pode apostar que sim.

—Eu me sinto tão culpada.

—Não se sinta —sorri—

Eu tenho que tirar esse sorriso bobo da minha cara.

—Lisa —o olhei— Eu acho que estou me apaixonando por você.

[...]