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História Fluffy, geração 2 - Flush 1


Escrita por: Tenshou

Notas do Autor


Bem,esse capítulo é em duas partes. a história pode durar o que... 7 capítulos? Não sei. De qualquer maneira, Boa Leitura

Capítulo 4 - Flush 1


O dia seguinte veio. Zo e Adão realmente dormiram juntos. Zo ainda estava meio emocionado com a noite passada. Aquilo não era o tipo de coisa que esperava de Adão. Não sabia se ele era tarado, solitário ou só tinha se animado demais.

Quando se revirou na cama, ele percebeu que estava sozinho. Ficou assustado. Mesmo sonolento, conseguiu olhar ao redor do quarto e viu que a cadeira de rodas tinha sumido também. Adão acordou antes e foi embora.

Que droga. Queria acordar junto dele.”

Zo se sentiu decepcionado. Depois de uma noite de quase sexo, ele achou que teria esse pequeno luxo. Não podia reclamar muito, porém. Eles ainda não eram um casal. Achou melhor se vestir e se preparar para a escola.

Se vestiu com uma calça jeans e camisa polo. Ele preferia usar outra coisa, mais achava melhor não arriscar. Se lembrava direito, Adão tinha alguma coisa contra Flush naquele dia.

Redbear… não, o nome de verdade dele é Flush. Ele inventou esse nome depois. Eu gostava dele. Adão provavelmente só quer um pouco de paz mas fazer isso por mim. Queria saber no que ele pensou…”

Saiu do quarto e foi comer. Quando viu a cozinha, os pais de Adão pareciam namorar. O bolinho estava abraçando o mais magro, que estava sentando. Os dois estava, trocando carícias. Adão sentiu uma pontada de inveja.

Adão não mentiu quando ele disse que tinham transado ontem a noite. Eles parecem de tão bom humor.”

“Bom dia.”

“Bom dia Zo.”Responderam.

“Cadê o Adão?”

“Foi mais cedo para o colégio. Ele disse que tinha um trabalho ou coisa do tipo.”

“Sério? Mas vocês ainda estão aqui.”

“Os ônibus podem atender cadeirantes. Inclusive, ele nos disse para te entregar isso.”

Era um pedaço de papel. Estava dobrado e por fora se lia: instruções.

“O sim. Ele me disse que queria minha ajuda para uma coisa. Só não esperava que ele fosse sair tão cedo. Achei que sairíamos juntos. Não importa muito.”

“Nós te damos uma caronha. Mas antes, coma alguma coisa.”

Zo se sentou com eles para poder comer. Sua avô devia ter ido embora. Ela sempre tinha o que fazer no outro bairro. Enquanto comia, ele abriu o recado para ler as instruções.

Quando leu, se engasgou. Adão realmente ia pegar pesado.

Flush… Adão, reconsidere.”

-//-

Adão tinha chegado cedo na escola para preparar o ambiente. Ele ia mesmo fazer aquilo. Estava nervoso, assustado e com medo, mas se falhasse Redbear se perderia em ódio para sempre.

Depois de hoje, ele vai ficar com uma rachadura no ego. Se funcionar, ele vai me dizer o porquê de ter ficado tão preconceituoso. Se não funcionar… no mínimo vou apanhar muito.”

Ele estava no laboratório de informática do colégio. Ele tinha pagado uma grana para alguns alunos mais velhos, estudantes do clube de programação, criarem um sistema embarcado para ele. Eles tinham dito que era coisa simples, então aceitou.

Quando acabaram, uma águia lhe entregou. Parecia ser extensão de tomada bem grande e pesada, como um estabilizador, porém ele foi modificado.

“Pronto amiguinho. Basta liga os aparelhos aqui e depois ligar na tomada. É seguro, mas não abuse. Por que pagou para gente?”

“Têm desses para vender, mas é caro. Já paguei vocês, certo?”

“Sim, claro. Mais alguma coisa?”

“Na verdade, sim. Entre vocês têm quem manje de pesquisa?”

“Fala de encontrar tudo sobre uma pessoa? Isso é serviço de gente grande. O que quer fazer moleque?”

“Me vingar do Redbear.”

“Bem… acho que posso te ajudar. Não sou hacker, mas eu sei um pouco de pesquisa, engenharia social… mais vai custar mais dinheiro.”

“Vou ter que arranjar. Fique no aguardo.”

“Valeu. E garoto, eu sei que aquele panda vermelho é um doido estranho, mas se lembre que ele pode correr e bater mais forte. E não fale meu nome se você colocar fogo no colégio.”

“Eu sei, eu sei. Obrigado.”

Ele saiu de lá com o aparato. Agora era se planejar. Ainda era cedo, então Flush ainda não estava no colégio.

Ele foi até a sala onde havia um pequeno estúdio de TV, para realizar o jornal da escola. Naquele dia, ele não funcionava. Ele teria trabalho de mexer nas câmeras e o resto. Geralmente ele levaria mais tempo planejando tudo, mas o dia seguinte a informação que precisava era o único compatível.

Começou a trabalhar. Ficou feliz do pessoal do clube de jornalismo ter sua rivalidade contra Redbear, senão não teriam deixado ele usar o estúdio.

-//-

Quando Zo chegou, ele foi correndo até o estúdio, mas foi repreendido pelos monitores por correr e teve de assistir aula. Ele encontrou Adão na classe, entretanto. Ele estava vestindo roupas de educação física. Parecia cansado.

Ninguém estava prestando atenção na aula naquele dia. Adão estava com a mesma expressão de quando estava jogando. Ele ficava sério, com uma expressão que nunca mudava. Na sua mente, ele estava pensando em inúmeras possibilidades do que poderia acontecer.

Redbear estava encarando ele. Ele devia saber de algo. Não sabia o que tinha acontecido. Se ele sabia, ou se Adão o tinha desafiado. Dessa parte ele não sabia.

Quando o sinal tocou, todos sairão da sala. Adão tinha ido para o balanço de antes, onde Zo tinha levado quando perdeu sua cadeira. Zo apareceu lá, quase chorando.

“Você perdeu a cabeça?” Zo falou. “Não, não era isso que devia ter acontecido.”

“Calma cara. Não se preocupe. Parece até que eu vou matá-lo. Você só têm ligar a fumaça e trancar a porta quando eu ligar a parafernália. Só vou humilhá-lo, não mais que isso.”

“Mas não era isso que tinha em mente. Quando planejou tudo isso?”

“Foi uma aposta. Quando me falou do possível segredo dele, eu pensei na possibilidade. Essa forma vai fazer um estrago psicológico nele. Depois disso é só ver o que causou essa lavagem cerebral nele, que o encheu de preconceito e ódio.”

“Como pode ter tanta certeza que é lavagem cerebral?”

“Não têm como um garoto de 12 ou 13 anos ter tanta raiva, não sem nada ter acontecido. Têm que ser alguém enfiando isso na cabeça dele. Não sei, mas… meu instinto me diz que têm uma culpa bem maior por trás de tudo isso do que eu consigo ver.”

“Mas… Adão, eu, eu só queria, eu só queria que ele voltasse a ser quem ele era antes. Isso é demais para mim.”

“Desculpe, Zo Trunks. Eu devia ter te falado antes. Esse é meu maior defeito.”

“Como assim?”

“Eu até faço as coisas pelos outros, de boa vontade. Porém quando eu me envolvo demais… fica pessoal. E quando eu faço por mim… não paro até terminar. Não me contento com conveniência. Contento-me com vitória.”

“E o que você quer vencer? Flush, seja lá quem estiver por trás dele?”

“Eu já não sei. Zo… se eu começar a exagerar, você vai ter que me tirar dessa.”

“Eu… eu não posso. Eu não sou como vocês dois. Não sou tão habilidoso, e nem sou bom de briga. Sou forte, mas eu não passo de um covarde.”

“Zo… não se sinta mal. As vezes, quando o cinto aperta, nós fazemos coisas que nem sabíamos que podíamos. Eu sei que você se sente mal por eu querer ir tão longe, mas você melhor que ninguém sabe o que é ser odiado sem motivo. Sei disso porque eu vivi 6 anos em um orfanato, sem ninguém. Sem amigos, sem família, que provavelmente me abandonou. Sem minhas pernas…”

“Eu… eu nunca tive amigos sem ser Flush. Eu só aprendia a me comunicar a pouco tempo. As pessoas me vem como um garoto exótico da Ásia. Os professores acham que eu sou retardado devido minhas notas. Eu senti tanta falta do meu pai que por isso eu talvez seja… gay. Nessa solidão, quase fui estuprado. Irônico. Eu estava de olhe em você quando chegou, sabe por quê?”

“Não.”

“Vi você chegando com seus pais. Todo mundo falava que você era filho de um casal gay. Dava para ver como vocês pareciam andar em linhas inimigas. Mas eu sentir inveja. Eu nunca tive pais, e você têm 2. mas não inveja de querer seu mal, e sim… inveja de admiração.”

“Nossa. Isso explica porque você gosta de mim. mas e o Flush?”

“Bem…”

“Vamos discutir isso depois, certo? Por hora, temos que acabar com esse ciclo de ódio. Estar na hora.”

-//-

Redbear tinha recebido um recado no seu armário. Na hora certa, ele devia ir para o estúdio do jornal da escola. Adão queria falar com ele.

Ele apareceu. O estúdio tinha mudado um pouco. Tinha um monte de telas para lá e para cá. Era bem estranho.

Adão apareceu. Ele já estava dentro do estúdio.

“Para alguém que diz ter problemas comigo, você estar sendo bem irritante. O que você quer?”

“Resolver de vez nossas diferenças. Não quero mais brigar com você. Mas não ache que vim aqui para ser pacífico.”

“Claro. Então percebeu que comigo aqui te pondo na linha, você nunca vai ser superior.”

“Não quero ser uma super-raça superiora que você tanto fala. Na verdade, eu quero saber de onde você tira essas ideias. Quem estar te doutrinando?”

“Como? Doutrinando-me?”

“Você só têm 12, 13 anos. Nós 3 temos 13 anos praticamente. Em questão de poucos anos, você simplesmente se encheu de ódio, preconceito, racismos e repulsas. O problema é que absolutamente nada parecia ter acontecido com você, até onde eu sei. É injustificável.”

“E dai? Quem quer defender suas ideias não precisam passar por traumas, precisa?”

“Não, mas nada justifica todo o seu ódio. Isso é doentio. Você acha mesmo que nós queremos superar pessoas que nunca tiveram problemas? Nossos problemas aparecem justamente porque vocês nos tratam como diferente, como aberração.”

“Não são diferente disso.”

“Não somos? Acha que nasci humano por escolha? Acha que me jogaram num rio por escolha? Acha que eu perdi o movimento das minhas pernas por escolha?”

“Já estar tudo adaptado para você. Então o que você quer mais?”

“Não quero mais nada. O que você acha que eu quero?”

“Você quer ter benefícios, vantagens. Você e seu amigo.”

“Zo? Ele era seu amigo. Ele te amava. ”

“Não me lembre disso. Sinto vergonha.”

“Vergonha? Sabe quantas pessoas se matam por não terem ninguém? Você teve alguém que se apaixonou por você. Você não era obrigado a correspondê-lo, mas feriu os sentimentos dele falando dessas coisas de ódio.”

“Como se eu pudesse amar outro homem. Isso é nojento.”

“Por que seria? Muitos homens são incríveis. Não é supressa que um se apaixone pelo outro.”

“É nojento, e não natural.”

“Quando não eramos kemonos, muitos animais tinham relações de mesmo sexo. Deixa eu advinha, vai dizer que o sexo é nojento, e eles não se reproduzem. Vou te dizer uma coisa, eles não ligaram. Por isso me adotaram.”

“E agora, te transformaram em um deles.”

“Não. Eu passei 6 anos em um orfanato com pessoas como você. Tudo que eu queria era ter alguém. Não ligo se é menino ou menina, se é gay ou não. Não ligo nem se ele não for homem ou mulher. Só quero alguém de verdade.”

“Cai na real. Todo mundo sabe que você é namorado do Zo. Quer saber o que pensam de você? Você é doido. Zo é um puto.”

“Ele não é puto. Ele apenas cresceu sem nenhum homem para chamar de pai. Você devia considerar isso. Ele não sabia que aqueles caras eram pedófilos.”

“Você não pode dizer muita coisa, hipócrita.”

“Como?”

“Aposto que vocês fizerem sexo. Ou chegaram perto disso.”

“Tá afirmando isso com muita certeza. Sim, é verdade. Ontem mesmo. Eu chupei o pau dele, porque o vi batendo punheta. Eu fiquei exitado, porque eu não consigo isso. Porque eu não sinto quase nada da cintura para baixo.”

“Você é doente. Todos vocês são.”

“Sou melhor que você, hipócrita.”

“Hipócrita? Você me confessou que transou com Zo, me confessou que gosta dele. São todos iguais. Sedentos por sexo, por erros. Querem tirar tudo que nós tiramos.”

“Tudo o que? E estar nos comparando com quem? Responda, hipócrita.” Adão falou agressivo.

“Porque estar me chamando de hipócrita. Mulheres, raças que só querem vantagens, gays, deficientes… escolheram seguir esse caminho errado a toa. E agora querem destruir quem é normal.”

“Eu não quero destruir ninguém seu doido. Hipócrita. Essas pessoas sofreram por coisas que não eram culpa delas por muito tempo. Sim, têm quem exagera, mas cada caso é um caso. Não se pode generalizar. Meus pais foram expulsos de casa na época. Se eles realmente tivessem escolha, para que namorariam?”

De início, achou que tinha uma resposta pronta. Mas ele realmente pareceu cogitar. Ele até respondeu, mas dava para ver que era porque estava sem ideias.

“Pelo, pelo mesmo motivo de você andar com o Trunks. O que fizeram ontem a noite.” Falou, inseguro.”

“Tinha que ser. Bem hipócrita, estar na hora de me dizer quem estar te ensinado essas coisas.”

“Ninguém estar me ensinado nada.”

“É mesmo hipócrita?”

“Porque você estar me chamando assim?”

“Simples. Você é um hipócrita. Diga-me , o que você acha de pessoas que nasceram com um sexo diferente da qual pertencem?”

“Como?”

“As vezes, por mais que uma pessoa seja de um sexo, como uma menina por exemplo, ela não consegue se ver como menina, e sim como um menino. Ela não consegue ser ver como uma garota, e sim como o garoto, mesmo não tento pipi. Fazem de tudo para se aproximar do seu sexo de verdade. Veste roupas, agem como… até mesmo fazem cirurgias para tornar seu corpo o mais próxima de um homem. Um estado bem complicado.”

“E a coisa mais ridícula que eu já ouvir. Se eu me vestir de lobo, vou ser um kemono lobo, ou um policil por usar fantasia de policial?”

“Provavelmente não. Mas não se trata de se vestir como mulher ou homem. Se tratado do que você realmente é.”

“Pessoas assim não são diferentes de outros grupos.”

“É muito interessante que diga isso.”

“Por quê?”

“Porque é o que você é. TRUNKS!!!”

Tinha uma máquina de fumaça no estúdio, no qual Zo estava escondido. Ele ligou a máquina e uma fumaça densa entupiu o estúdio, para poder servi de distração. Redbear ficou confuso. Trunks saiu correndo, quase chorando de medo.

Em um momento de distração, Adão conseguiu se aproximar de Redbear e segurar nas suas calças. Ele percebeu, e deu um soco forte em Adão mas acabou sendo empurrado junto. Nisso suas calças mais sua cueca se rasgaram, e ele ficou nu do copro para baixo.

Adão sabia o que esperar, mas quando confirmou o fato ficou supreso. Não pode deixar de fica supresso. A fumaça já tinha passado também. Estava na frente dele.

“Então o boato é verdade. Você é menina.”

Adão ainda estava olhando para baixo. Estava bem ali. Os lábios, o genital… ele não tinha pênis. Ele estava paralisado e tremendo de medo. Ele cobriu suas vergonhas com as mãos e tentou sair correndo do estúdio.

Zo já tinha fechado as saídas.

“Parece que o jogo virou não é?”

“Isso não quer dizer nada.”

“Como não? Acabou de dizer que pessoas como você só querem vantagens.”

“Eu sou exerção.”

“Isso entra no cada caso é um caso. Menina hipócrita. Você abriu a boca desde o dia que me viu para me ofender e dizer que sou uma ameaça, mas ai estar. Você é a mesma coisa que odeia. Que contraditório.”

“Eu, eu não sou como vocês.”

“Encare os fatos. Você acha que é menino, mas não passa de uma menina. Você é o que odeia, e faz isso para sua conveniência. Você é uma hipócrita. Agora me diz, quem estar te ensinado essas coisas odiosas?”

“Você planejou tudo isso. Como?”

“Você falou para Zo, ou deu uma dica, anos atrás. Ele sempre quis usar isso contra você, mas não tinha coragem. Eu tive. O golpe de classe foi ver o que era seu remédio. Pesquisa o nome na internet, supressa, terapia hormonal. Acho que você não quer que ninguém descubra, certo?”

“Não nem nada para se descobrir. Eu sou menino.” Gritou desesperado.

“O que têm no meio das suas pernas diz o contrário.”

Adão bateu palmas. O estabilizado modificado ligou, transmitindo corrente para os aparelhos. Logo os monitores do estudo começaram a filma todos de todos os ângulos, exibindo tudo. Flush ficou desesperado.

“Flush. Acabou. Me diz o que eu quero saber.”

“Você. É mais hipócrita que eu. Armou tudo isso para o meu mal. EU SOU HOMEM.”

Correu em direção a Adão, mas estava tão furioso que não tinha raciocinado direito antes de agir. Bater de frente era a pior opção contra Adão. Ele só precisava se defender com o bastão da cadeira.

Mas não o fez. Ele aparou o soco com suas mãos, e prendeu Flush.

“Vou te ensinar, o que significa ser homem.”

Ele deu um soco tão forte que fez Flush cair. Quebrou no mínimo um dente. Adão o encarou de perto. Estava deitado no chão, falando lentamente.

“Por quê? Eu, eu só queria que tudo fosse perfeito.”

“Com tanto ódio? Flush. Seu nome de verdade é Flush, certo? Não Redbear.”

“Bem… eu precisava de um nome mais másculo.”

“Escuta. Eu não sou seu inimigo. Essas câmeras são só para dar um susto. Não têm ninguém vendo, assim como não têm nada gravando. Só queria fazer um estrago na sua mente. Sabe, essa história de que somos todos iguais é uma grande mentira. Não sei se percebeu, mas eu fico com um elefante em miniatura e estou conversando com um panda vermelho. Mas justamente por haverem diferenças, que devemos saber do que somos capazes. Podemos não ser todos iguais, mas somos todas as pessoas que vivem no mesmo lugar.”

“Mas… admitir isso é o mesmo que mudar todo o mundo.”

“E isso seria ruim? Não gostaria de um mundo onde eu pudesse ir e vir sem se preocupar com minhas pernas? De um mundo onde o Zo nunca poderia ter sido abandonado pelo pai e rejeitado pela mãe? De um onde você pode ser quem você é? Eu peguei pesado, não foi? Lamento, maseu realmente queria te ofender.”

“Meus pais…. Eles me deixaram ser menino com 4 anos… eles só queriam minha felicidade. Mas eu não queria ser tratado coo um doente, ou andar com outras pessoas como eu… só queria ser eu mesmo…”

“E você é. Mas pense em quem não teve a mesma sorte ou o que você perderia. Seu sonho, qual é? Acha que não seria interrompido, quando descobrissem que não têm… você sabe.”

“talvez… eu…”

“Sei que no fundo você é alguém bondoso, que repetia as coisas sem saber direito do que falava. Não posso pedir para você mudar mais… Você é um menino adorável. Já chega, isso acaba agora. Ali atrás do balcão têm uma cueca e calças do seu tamanho. Eu vou abrir tudo agora. Faça o que quiser. Denuncie-me, diga para seus pais. Não ligo.”

“Adão. Você não liga para o que viu? Eu sou menina.”

“Pensava que era menino. Não faz diferença para mim. Seu sexo ou seu genital. Para mim, só importa quem você é, Flush.”

Adão foi embora, deixando Flush deitado. Tinha funcionado, pegou pesado contra ele, mas conseguiu. Ele também tinha a informação que precisava.

O segredo desse ódio todo são os pais dele. Bem, preciso começar a planejar.”

Flush ficou deitado por mais um tempo. Ele sentia algo como uma agulha quente saindo da sua cabeça.

Ele, não liga se sou menino ou menina? Ele… não se importa como meu corpo?”


Notas Finais


Bem, o segredo de Flush revelado. Até


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