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História Fluiu Naturalmente - Cirurgia


Escrita por: aki-san_kai-san e Rikka_chan

Notas do Autor


~~escondida atras de alguma coisa~~
oi gente e.e
eu sei que vocês querem me matar porque eu demorei muito e.e
desculpa por isso e.e
não fiz por maldade e.e
é que eu tava em semana de prova e tive que estudar e.e
por isso que eu demorei e.e
desculpa a demora e.e
espero que gostem do capitulo ><

Capítulo 11 - Cirurgia


Fanfic / Fanfiction Fluiu Naturalmente - Cirurgia

Reita Pov’s

 

Acordei com a maldita ajuda do despertador, ainda estava meio sonolento então demorei a me levantar da cama. Não sabia que horas eram só tinha quase certeza de uma coisa... Que já devia ser tarde pra caralho.

Me levantei da cama me espreguiçando e bocejando. Fui em direção ao banheiro e fiz minha higiene matinal, depois disso ia tomar um banho bem gelado para que eu “despertasse”.

Após o banho horrivelmente gelado, voltei para o quarto novamente, para vestir alguma roupa qualquer que achasse no caminho. Ainda não tinha olhado no relógio para ver que horas eram, estava sem coragem, da ultima vez acordei cedo pra porra e não quero que isso aconteça de novo.

Quando terminei de me vestir, resolvi criar coragem para olhar no relógio do celular, a coragem era mínima, mas pelo menos eu tive um pouco. Quando peguei o celular no criado mudo, percebi que Ruki ainda estava dormindo, na verdade, eu não sei se ele estava dormindo ou se ele estava desmaiado, porque o bicho não se mexia direito. O lençol estava cobrindo o seu corpo inteiro e só dava pra ver parte dos seus cabelos.

- Merda. De novo não, por favor. – Fechei os olhos com força. Minha coragem já tinha ido embora depois que eu vi o Ruki dormindo daquele jeito. – Por favor, que não sejam 5 horas da manhã. Por favor, que não sejam. – Abri apenas um olho lentamente e vi que eu tinha feito aquilo de novo. – PORRA CEREBRO. POR QUE FEZ ISSO COMIGO DE NOVO? – Gritei involuntariamente e Ruki acordou assustado e resmungando.

- Hum...? R-Reita? O que foi? – Ele se sentou na cama e coçou um dos olhos, juro que se eu não tivesse me segurado eu tinha pulado em cima dele e começado a mordê-lo sem piedade.

- G-gomen nasai Ru-chan. – Me aproximei dele e dei um leve beijo em sua testa. – Volte a dormir, hai?

- Que horas são? Por que você gritou?

Antes de responder, escutei um choro alto vindo do quarto dos meninos. Ótimo. Parabens Reita, você conseguiu acorda-los. Você é o pai do ano.

Ruki ia se levantando da cama, mas eu o impedi. Ele levantou a cabeça com os olhos cerrados, meu deus, ele é muito fofo desse jeito.

- Ru-chan, eu mandei você voltar a dormir. Deixe que eu cuido deles. - Ele apenas balançou a cabeça positivamente e se deixou na cama novamente, peguei o lençol e o cobri, vendo-o se aconchegar na cama.

Saí do quarto e fui em direção ao dos meninos, que não paravam de chorar sequer um segundo.

- Já vou, já vou... – Fui até o berço e os peguei delicadamente no colo. Fiquei balançando por alguns minutos, para que eles parassem de chorar um pouco. Abri um pouco a frauda de Reiki e ele estava limpo, então olhei para a frauda do Jun e também estava limpo. – Por que vocês choram tanto hein? – Suspirei fundo e dando um leve sorriso para eles.

Saí do quarto e fui em direção à sala. Me sentei no sofá com eles no meu colo, e ainda choravam um pouco.

- Querem ver TV? Huh? – Peguei o controle e a liguei em um canal que passava desenhos animados. Eu não endoidei, era que eu estava a fim de assistir desenho, ok? Me julguem.

E vocês acreditam que eles pararam de chorar? Eles nem estavam assistindo, mas só pelo fato de escutarem os sons estranhos do desenho, vez ou outra um deles dava uma gargalhada gostosa, enquanto eu fazia algumas caretas.

Fiquei um tempinho com eles daquele jeito, até finalmente pegarem no sono. Peguei o controle da TV e mudei de canal, ia ver uma coisa mais adulta, tipo Bob Esponja.

Nem assisti direito, porque também peguei no sono e dormi ali mesmo, com os meninos no meu colo.

 

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Ruki Pov’s

 

Acordei sem vontade nenhuma de me levantar, estava tecnicamente morto. Me sentei na cama, ainda com os olhos fechados, peguei um pequeno relógio em cima do criado mudo, abri meus olhos lentamente e com um pouco de dificuldade, vi o horário, mas não era o que eu esperava. Já eram 11 da manhã e a cirurgia era as 12:30. Ok, eu estava completamente fodido se não chegássemos na hora.

Me levantei em um susto da cama e corri para o banheiro tomando um banho super rápido. Coloquei uma calça qualquer que achei no caminho e fui atrás de Reita que não estava na cama.

Procurei como um desesperado, eu ainda estava com a escova de dente na boca, enquanto colocava minha camisa.

Fui até à sala e Reita estava babando enquanto dormia com os meninos no colo.

- REITA PORRA ACORDA, A GENTE TA ATRASADO. – Gritei e o coitado acordou assustado, quase deixando os MEUS filhos se machucarem.

- Porra Ruki não precisa gritar. – Disse balançando os meninos um pouco para que não chorassem. – Shhhhhh... Calma aí, não chorem... – Ele se levantou do sofá e ficou do meu lado. – O que foi? Por que essa pressa toda?

- A gente ta atrasado. Se arruma logo, já são 11 horas. – Corri para o quarto dos meninos colocando tudo o que conseguia na bolsa, para levar para eles.

Fui até o Reita, que estava na sala brincando com os meninos. Puxei a orelha dele e o arrastei até na porta, pegando a chave do carro e saindo do apartamento.

- Itaiii Ruki... Larga. – Ele reclamou.

- Já é meio dia e a gente só tem meia hora pra chegar e você nem me ajudou a pegar as coisas pra levar. Então não reclama. – Entramos no elevador e peguei os bebes do colo dele, lhe entregando as chaves do carro.

Assim que o elevador parou, saí em uma pressa enorme e o retardado do Reita só andava, bom, ele estava andando ate eu virar a cara pra ele e lançar um olhar maligno, aí eu nunca vi ele correndo tanto para abrir o carro.

Entramos no carro na velocidade da luz e Reita acelerou para chegarmos logo ao hospital.

 

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Reita Pov’s

 

Logo que chegamos ao hospital, vimos, por pura sorte, Natsume nos procurando preocupada, e assim que nos viu, só faltou nos esganar pelo atraso.

- Gomen nasai Natsume... Não queríamos nos atrasar. A culpa foi do Reita. – Ruki apontava pra mim e fazia uma careta de raiva.

- Minha? Por que minha? – Perguntei em espanto.

- Porque... Porque... Porque sei la Reita, só sei que a culpa é sua e pronto. – Revirei os olhos e sorri, não importa o quanto ele me acusasse das coisas, eu sempre ia achar ele fofo. – Natsume, só me diga que chegamos na hora.

- Por sorte sim... Foi por pouco, viu? – Ela sorriu. – Vamos. Sigam-me. – Ela nos guiou até uma sala onde um médico nos aguardava. Tínhamos que verificar se estava tudo certo com o Jun e o Reiki antes da temida cirurgia. Eu estava muito nervoso, imagina como estaria o Ruki. Tomara que tudo fique bem...

 

Algum tempo depois...

 

Jun e Reiki estavam a poucos minutos para entrar na sala de cirurgia. Ruki não saía do lado deles, o mesmo cantava uma canção para bebes, que mal dava para ouvir, porque ao mesmo tempo, Ruki chorava com medo de que acontecesse alguma coisa ruim.

- Ruki... – Natsume colocou a mão no ombro do Ruki. – Está na hora... – Ruki deu o ultimo beijo nos dois antes da cirurgia e caminhou até mim para me abraçar e esconder seu rosto na minha camisa.

- Vai ficar tudo bem... – O abracei e dei um beijo no topo da sua cabeça. – “Eu espero...” – Pensei.

 

Mais algum tempo se passou, no total foram 3 horas desde que Jun e Reiki estavam lá dentro daquela sala de cirurgia. Ruki já havia se acalmado um pouco, mas mesmo assim dava para ver sua preocupação, parecia que estava tendo um mini infarto naquele momento. Eu conseguia até escutar sua respiração, mesmo estando uma certa distancia dele.

- Vem ca, vem... – Abri os braços para ele e logo o recebi em um abraço forte. Ele pousou a cabeça na curva do meu pescoço e pude escutar seus soluços. – Ruki... Vai ficar tudo bem... – Avistei duas cadeiras vazias no corredor. Guiei Ruki até uma delas e o sentei, abaixei para ficar à sua altura e sorri um pouco para ele. – Pare de chorar um pouco... Não gosto de ver você desse jeito. – Acariciei seus cabelos e o puxei para perto de mim com cuidado. Dei um leve beijo em sua testa e selei seus lábios de forma rápida. – Eu estou aqui com você.

- O-obrigado Rei-chan... – Peguei um lenço em meu bolso e passei em seu rostinho de leve, para enxugar suas lagrimas.

- Quer comer alguma coisa? Beber alguma coisa? – Perguntei.

- Lie... Só quero que a cirurgia acabe logo. – Ele fechou os olhos e respirou fundo. – Ainda falta muito pra acabar?

- Umas 4 horas... A cirurgia é de 7 horas, lembra? Como é muito complicada, vai demorar bastante. – Seus olhos ainda continuavam fechados e ele respirou fundo novamente. – Tem certeza que não quer nada? – Ele abriu os olhos lentamente e virou o rosto para o lado.

- Eu quero meus filhos aqui comigo... – Sorri de canto, de uma forma meiga e coloquei a minha mão em sua nuca, o trazendo para perto do meu rosto, colei nossas testas e olhei fixamente em seus olhos.

- Eles irão estar... Em breve nós iremos para casa, nós quatro. Agora pare com esse desespero todo. – Me afastei de Ruki para me sentar na cadeira ao seu lado, peguei sua mão e ele apertou com força. Apesar de não parecer, mas estou muito mais preocupado com os meninos do que Ruki, apenas tento ao máximo, não surtar. Tomara que dê tudo certo...

 

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Algum tempo se passou e Ruki ainda continuava nervoso, uma das enfermeiras teve que lhe dar um calmante, mas quase nada adiantou, porque ele ficava andando de um lado para o outro roendo as unhas.

- Ruki, se você continuar andando desse jeito, vai fazer um buraco no chão. – Alertei, vendo-o se aquietar, continuando a roer as unhas, se é que ele ainda tinha. – Ruki eu já falei pra você se acalmar... Vem, senta aqui do meu lado. – O chamei, que logo veio. Será que essas unhas nunca acabam? Ele se sentou do meu lado e encostou a cabeça no meu ombro.

- Acho que roí muito as unhas. – Disse ele olhando suas unhas com cara de espanto.

- Agora que você percebeu isso? Você ficou quase 5 horas roendo as unhas e agora que você percebe? – Ele fez um bico. – Não faça esse bico pra mim. – Com uma das minhas mãos apertei sua bochecha e ele aumentou o bico.

- Malvado... – Ele disse com dificuldade porque ainda estava apertando suas bochechas com a minha mão. Sorri e puxei seu rosto para perto do meu, dei um selinho demorado e sorri novamente.

- Está com fome? – Ele balançou a cabeça negativamente. – Está com sede? – Dessa vez ele balançou a cabeça positivamente. – Ficou mudo agora? – E ele balançou a cabeça positivamente de novo. Ri, puxando seu rosto de novo para perto do meu, para selar seus lábios cheinhos. – Eu vou buscar alguma coisa para você beber.

Me levantei e fui na direção da maquina de bebidas, coloquei o dinheiro e peguei duas bebidas quaisquer, quando senti duas mãos taparem meus olhos.

- Adivinha quem é... – Disse uma voz super gay. Quando falo que é gay, é porque é gay mesmo, a pessoa tinha forçado a voz e o som era de uma capivara pegando choque no mamilo.

- Uruha pare de ser gay desse jeito. – Sabia... Tinha que ser a voz gay do Uruha.

- Aoi malvado... – Finalmente o Uruha tirou as mãos dos meus olhos, me virei para vê-los e percebi que não era só Aoi e ele, Kai também estava e, por incrível que pareça, Meevs também. – Onde está o Ruki?

- Está na sala de espera. – Respondi. – Só vim buscar alguma coisa para ele beber. Eu não quero que fique doente por desidratação ou algo parecido.

- Como assim? – Perguntou Kai. – Ele pelo menos comeu algo? – Balancei a cabeça negativamente. – Me fale onde ele está. Vou ver se consigo convencê-lo a comer. Também não quero que ele fique doente. – Kai deu um passo e Meevs segurou em seu pulso.

- Eu vou com você. – Disse Meevs e a única reação de Kai foi puxar seu pulso para que Meevs soltasse.

- Não precisa. – Respondeu frio e seguiu o caminho ate onde o Ruki estava.

Meevs abaixou a cabeça por alguns segundos, mas logo levantou com um sorriso forçado no rosto.

- Meevs? Tudo bem? – Perguntei.

- H-hai... Reita? Eu posso conversar com você por um minuto? – Uruha e Aoi viram que Meevs queria ficar a sós comigo então seguiram Kai para verem o Ruki.

- Sobre o que quer falar? – Perguntei ao me sentar em uma cadeira.

- A verdade sobre o por quê eu estou viajando tanto sem dar satisfações para o Kai. – Ele disse em um tom super sério e me ajeitei melhor na cadeira para escuta-lo atentamente.

 

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Mais algumas horas depois...

 

Ruki Pov’s

 

Finalmente as sete horas da cirurgia haviam acabado. Há algum tempo atrás, Reita chegando acompanhado com o Meevs. Reita estava com uma cara de espanto, mas não disse o motivo daquilo tudo. Kai não ficava perto do Meevs de jeito nenhum, sempre que o tatuado tentava chegar perto dele, ia imediatamente para outro lugar. Aoi e o Uruha estavam quase se comendo no meio do hospital, o que era normal pra eles.

Esperamos mais um pouco na sala de espera. Eu estava mais nervoso ainda, as minhas unhas já haviam acabado e eu queria alguma coisa para morder, foi aí que eu acabei pegando uma das mãos de Reita e comecei a roer as unhas dele por desespero, e o filho da mãe ficava rindo da minha cara.

- Matsumoto Takanori e Suzuki Akira? – Uma enfermeira nos chamou e eu me levantei apressado da cadeira, ficando na frente dela, quase caindo.

- Somos nós... – Reita disse. – Como foi a cirurgia? – A voz de Reita saiu em um tom de preocupação, e eu? Coitado de mim, eu estava quase desmaiando naquele momento.

- ... – A moça não disse uma palavra, acho que ela queria fazer um clima de suspense e me matar do coração mesmo. – Jun é o mais velho e Reiki o mais novo, certo?

- Certo... – Confirmei. – E como eles estão?

- ... – Ela ficou um tempo sem responder, anotando algo em uma ficha, mas não consegui identificar o que era. – É melhor você ver com seus próprios olhos. – Disse ela, se virando e seguiu por um dos corredores do hospital, os rapazes nos seguiram também. Ao chegarmos ao local, ela abriu a porta e eu dei de cara com...

 

Continua...


Notas Finais


gostaram? ><

ate o proximo \o


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