História Fly Me To The Moon - Eclipse

Draken o deitou suavemente na cama. Draken continua a agir relaxadamente, contornando os pulsos magros de Takemichi com seus dedos calmos, seu nariz abrindo e fechando lentamente por uma respiração mais que equilibrado, enquanto Takemichi estava à beira do caos.

 

 

Draken percebe suas bochechas cheias de sangue e a respiração presa na garganta, então ele se aproxima, soltando Takemichi de todos os apertos, e desliza um carinho por seu rosto.

 

 

— Você quer que eu pare? — A voz soa igual pluma. Takemichi observa o rosto de Draken próximo ao seu, a mão quente no rosto. Draken não necessariamente estava preocupado, mas iria entender qualquer coisa que Takemichi dissesse. 

 

 

— Esperei tempo demais. Não vai ser agora que iremos parar! — Takemichi grita com calor, a onda de emoção cortando qualquer amarras na língua. Seu olhar escuro de luxúria era mais que um passe livre para Draken continuar. 

 

 

A queimação de vergonha veio logo depois, mas Takemichi se manteve firme. Por mais que seus dedos estivessem tão presos no lençol que suas dobras ficassem brancas, e por mais que Draken começou outra risada gostosa no seu ouvido.

 

 

— Não vou deixar você ir, você sabe. — O maior diz em alto e bom som. Seu corpo se contrai para trás e Takemichi tem o delicioso vislumbre do corpo pelado de Draken, a calça sendo retirada rapidamente das pernas trabalhadas. A Lua também não era ajuda, marcava cada linha do corpo forte como se quisesse puxá-lo para si.

 

 

— Eu sei. — Takemichi responde. Sua vontade era de marcar seus dedos naquele corpo, mas Draken foi mais rápido em pegar a barra da camisa dele e puxar para cima, esperando uma permissão com os olhos para finalmente se livrar daquela peça de roupa. 

 

 

Takemichi consente, levantando os braços e revelando seu peito pálido. 

 

 

Ele sabe que seu corpo é mais magro, mais pálido e fraco. Takemichi sabe que não se iguala a Draken, mas Draken parece fascinado com aquele pedaço de pele exposto. Isso faz Takemichi se sentir constrangido, porém seu corpo tremia de desejo com o olhar pesado.

 

 

Draken continua, deslizando facilmente a bermuda desproporcional ao corpo de Takemichi e, pela falta de roupa íntima, ele está completamente nu.

 

 

Takemichi fecha os olhos com força e tenta se distrair igualando sua respiração. Suas pernas continuam no mesmo lugar e ele não quer fechá-las, por mais que quase estivesse indo para outro plano. A sensação das suas coxas, seu sexo totalmente à mostra para Draken, era um dilúvio em um copinho. 

 

 

Draken observou em silêncio a nudez explícita, incapaz de não olhar. Takemichi o ouviu depois, o som de roupas batendo no chão igual neve e viu que não havia mais nada cobrindo o maior. Ambos totalmente visíveis um para o outro. 

 

 

Takemichi levanta o olhar, relaxando os ombros, e Draken apoia os braços em volta da sua cintura, cobrindo Takemichi como a Lua cobre o Sol nos eclipses. A diferença de tamanho era gritante, uma sombra pintando todo o corpo pequeno do garoto à medida que Draken avançava e o acolhia em si. Mas Takemichi se sentiu seguro naquele cantinho de galáxia. 

 

 

Draken desenha toda as curvas do outro garoto e suspira junto com Takemichi. Estava quente. As mãos memorizam toda a cintura, quadril, até a parte inferior das coxas lisas. Takemichi tenta acompanhar e o agarra gentilmente com as panturrilhas, não se importando em explorar aquele peitoral com o próprio toque. 

 

 

Takemichi sente o calor de lábios no pescoço. Draken o beija ali, suavemente e experimenta traçar a língua em um movimento experiente. Takemichi treme, e consegue sentir perfeitamente a boca e o ar soprado do sorriso de Draken ali. Takemichi era a pessoa mais fraca que mais levava narizes quebrados, um tiro no pé e uma faca na mão, mas ao menor toque, ele era nada mais que uma gelatina naqueles braços tão fortes.

 

 

O olhar azul se encontra com aquela noite estrelada dos olhos de Draken. É brilhante de uma forma que Van Gogh nunca poderia pintar. 

 

 

O Hanagaki observa os lábios finos do seu companheiro se abrirem um busca de um beijo. E enquanto seus corpos se juntam, as peles se conhecem e Draken o agarra fortemente, eles se beijam com barulhos melados. O som abafado das bocas enche o espaço silencioso. Takemichi se sente tão bem que um gemido suave sai dos seus lábios molhados.

 

 

Quando a conta cai, ambos estão deitados. Um em cima do outro. Boca sobre boca. As pernas se tocam e Takemichi sente claramente o pênis de Draken tocar sua virilha, úmido e caloroso. É claramente grande, o que faz o encaracolado se arrepiar e inconscientemente terminar o beijo para olhar para baixo. Suas intimidades próximas e levantadas é uma visão que o faz borbulhar como vulcão, seu rosto mais vermelho. 

 

 

Draken franze a sobrancelha, seguindo seu olhar para baixo e sorrindo.

 

 

— Grande, né?

 

 

— D-Draken! — Takemichi tampa os olhos enquanto Draken soltava uma risada ardida. Quando a gargalhada parou, o Ryuuguji descolou os dedos de Takemichi do rosto, revelando dois olhos azuis lindamente envergonhados. 

 

 

Draken o beija mais uma vez, mais desesperado que antes. A saliva grossa conecta suas línguas quando acaba, os narizes ainda se tocando e o vislumbre das feições do outro bem claras. Desejo era o que dançava naqueles olhares. 

 

 

— Draken-kun. — Takemichi chama, impedindo Draken de qualquer coisa. — Eu posso... tentar algo?

 

 

O de olhos pretos parece pensar, mas assim um beijo cálido cai na testa de Takemichi e Draken morde seu pescoço enquanto o abraça.

 

 

— Claro. — Draken continua, saboreando a pele o quanto quisesse e esfregando suas coxas. Takemichi geme, empurrando o peito maior antes que sua ideia fosse para o ralo.

 

 

— Você pode... s-se sentar?

 

 

— Hm?

 

 

.

 

.

 

.

 

"Eu não tenho experiência nenhuma."

Foi o que Mitchy disse. Mas pela avaliação de Draken, Takemichi aprendia rápido.

 

Os fios negros de Takemichi escondiam maior parte do seu rosto, pelo menos do ângulo onde estava Draken. Draken estava na beirada na cama, afastando os joelhos e expondo-se para o pequeno garoto entre suas pernas, este que juntava coragem para descobrir a intimidade de Draken. Começou deslizando superficialmente, o gelado dos dedos fez o outro homem arfar de prazer, e Takemichi continuou. 

 

Começou como algo acanhado. Um simples selar curioso na base grossa do pênis. Draken tremeu de leve, e Takemichi se sentiu um rei por esses segundos. Foi a vez da língua rosada saltar para fora e deslizar no ponto de prazer do outro. Tinha um gosto ligeiramente salgado, mas saboroso. Takemichi estava com medo de machucá-lo, mas se permitia ir além, fazendo favores a Draken que ele imaginava que fosse gostar caso fosse ele sentado ali.

 

Lambidas lentas circulavam todo o órgão. No vão pequeno dos seus cílios, o encaracolado viu Draken cerrar os dentes, tensionar as veias dos braços enquanto encharcava Takemichi com a expressão mais luxuriosa. Os lábios finos sendo castigados como se ele fizesse força física para deixar a preliminar para trás e atacar o homem no meio das suas pernas. 

 

Apesar da sua ereção também estar bem ativa e dolorosa, Takemichi riu, assoprando de propósito o ar quente no membro enrolado nas suas mãos e ficando encantado ao perceber como Draken parecia tão vulnerável. 

 

—Takemichy... 

 

Enquanto dava atenção para Draken, finalmente fisgando o pênis dentro da boca e apertando o anel com os lábios, Takemichi leva seus dedos já molhados de loção para o meio de suas coxas. Ele havia pedido um lubrificante a Draken antes, por mais que o outro ficasse confuso, ele o deu prontamente, e Takemichi não quis pensar muito sobre Draken ter coisas desse tipo tão facilmente em casa.

 

O maior geme com o aperto e tomba a cabeça, seus gemidos eram bem explícitos, o bastante para instigar Takemichi e ao mesmo tempo deixá-lo vermelho. Draken não tinha nenhuma vergonha em demonstrar que estava sentindo prazer, e isso era apenas enlouquecedor para o pobre Takemichi. 

 

Os dedos entraram e Takemichi parou momentaneamente com o arrepio. Seus dedos estavam congelando, sendo agradavelmente acolhidos pela onda de calor das paredes internas de Takemichi. Sua boca continua trabalhando, a mão livre contornando o pau de Draken nos centímetros que não entravam, enquanto a bunda arredondada do garoto se empina, dando o belo vislumbre dos dedos entrando e saindo para Draken. 

 

E ver Takemichi fazendo aquilo enquanto o chupava era mais que a colisão dos cosmos. 

 

Draken dá uma risada quebrada por gemidos, afagando os cabelos alheios. 

 

— Porra, se eu soubesse que você chupava tão bem... — Ele arfa, juntando fôlego e falando no mesmo tom sarcástico. — Está gostando do meu pau, Takemichy?

 

Takemichi se engasga quando Draken o empurra até o fundo, a saliva escorre violentamente e, com um puxão rápido, Draken ergue sua cabeça pela nuca. Takemichi respira alto, as bochechas coradas e saliva por toda a parte, a língua ainda para fora e mais vermelha, os olhos cortados de desejo enquanto ainda identificavam Draken.

 

— Ah, é claro que está...

 

Draken sorri, apreciando quando os dedos de Takemichi saem dentro de si com um barulho erótico. Por conta própria, Takemichi engatinha até o colo do outro, juntando o suor. O Ryuuguji acaricia sua bochecha e sente as coxas quentes e macias do moreno prendendo seus quadris. Eles se beijam de novo, mais forte, mais rápido. Um beijo sujo de ansiedade pelo eclipse. Os dentes se batem, mas eles não ligam, ligados demais no universo do outro para existirem em qualquer outro lugar.

 

O pau de Draken pincela sua entrada úmida. Takemichi geme e deixa o beijo apenas para ver a noite que se instalava nos olhos de Draken. O rosto másculo estava corado até às orelhas, olhos puxados de amor que devoravam Takemichi. 

 

Draken também via o céu mais lindo naquele momento. O único garoto que levava o verão no rosto na noite mais fria era Takemichi, o seu Takemichi. 

 

— Está pronto para ir à Lua?

 

Draken pergunta, apalpando os quadris de Takemichi e apertando, a incredulidade óbvia no seu rosto. Ele não poderia acreditar que seria o primeiro de Takemichi. Eles trocam um selinho com gosto de primavera. 

 

Takemichi responde com isso. Os corpos se encaixam como se suas curvas fossem parte de uma só peça, ele sente o pau de Draken pulsar em si. É grande e grosso, mas Takemichi quer muito isso.

 

— Eu te amo.

 

E Takemichi amava. Não por Draken ser sua Lua particular, mas sim porque ele era o seu eclipse mais lindo.