História Fly, the sky is the limit - Minha vida agora é passado

O ambiente estava com aspecto sombrio, via-se o rosto de desespero dos alunos localizados no auditório, cada rosto mostrava a mesma expressão de dúvida e de medo; afinal o que aconteceria? Estávamos em perigo? Eram dúvidas que nos carcomiam por dentro como parasitas insaciáveis.

Observando a reação de desespero dos alunos,O ambiente estava com aspecto sombrio, via-se o rosto de desespero dos alunos localizados no auditório, cada rosto mostrava a mesma expressão de dúvida e de medo; afinal o que aconteceria? Estávamos em perigo? Eram dúvidas que nos carcomiam por dentro como parasitas insaciáveis.

Observando a reação de desespero dos alunos, o ministro não permitiu-se transparecer qualquer sentimento, ele permaneceu calado por alguns instantes apenas observando a situação, com uma expressão indiferente, aguardando o momento certo para dar seguimento ao seu discurso. 

Ministro: Acalmem-se todos - finalmente esboçou algo em sua face; com uma expressão benevolente realizou o pedido para todos - nós do ministério da segurança temos tudo sob controle, e posso garantir-lhes que nada ocorrerá para com vocês. Temos um plano de ação para proteger os alunos e continuar com seus estudos, pois a continuidade dos mesmos foi uma condição estabelecida.

Diretor: Pois então excelentíssimo ministro, qual seria esse plano, pois esteja o senhor ciente de que não permitirei que coloque meus alunos em situação de risco.

Respondeu-lhe nosso diretor levantando-se de seu acento e pronunciando cada palavra com firmeza e determinação

O elegante homem no palco observou com desdém o simples senhor que agora eatava guindado, olhando incessantemente para o mesmo. Então desviou o olhar e suspirou, tomou fôlego e disse:

Ministro: Com certeza as suas exigências para com a segurança de vossos alunos será atendida, caro diretor Norinton.

Diretor: Pois bem, então prossiga.- fez um sinal com as mãos indicando que poderia continuar livremente, enquanto isso acomodavasse novamente em seu assento - não haverão mais interrupções de minha parte.

O ministro ajeitou seu paletó e colocou-se, novamente diante da plateia de alunos para se pronunciar.

Ministro: Sem mais interrupções eu espero. - tossiu - O nosso plano baseia-se em levar os alunos para outro campus. Um afastado, mais precisamente na região dos lagos de cristal. E sim, é um local bem longe, por isso para não prejudicar os alunos e para manter sua segurança, vocês serão realocados para lá, ou seja, será um internato temporário até que a situação se amenize. A mudança ocorrerá dentro de dois dias, todas as instruções para a mesma estão neste folheto informativo que vão ser distribuídos ao saírem deste auditório.

E sem mais delongas ele saiu do palco sem dizer nada. O apavoramento era unânime, eu mesma estva assustada com a situação, pois foi tudo tão repentino, não sei nem como reagir. Respiro fundo e me levanto, saindo do local junto daquela multidão.

Do lado de fora do prédio, encostada em uma árvore pensava incessantemente no assunto; sermos ameaçados de um ataque, obrigados a sair de nossa cidade e deixar nossas famílias não era algo tão simples. Eu sei, era algo necessário para nossa segurança e tudo mais, mas ainda assim não era fácil, eu como muitas outras pessoas não gostariam de deixar suas famílias ou talvez a sua vida que perdura nesta cidade. 

Suspiro.

De repente duas mãos agaram meus ombros e me chacoalham, me assustando, fazendo-me dar um pulo desequilibrado para frente. Ainda um pouco desnorteada olho para trás, e o que vejo: o malfeitor rindo demasiado, aponto de perder o equilíbrio. Minha reação foi realmente , porém tento me manter séria para mostrar que sua ação não teve a mínima graça, mesmo que tivesse.

Loan: Meu Deus, como você se assusta fácil. É tão fácil te pegar nessas brincadeiras.

Renesmée: Você é um chato sabia, estava toda concentrada pensando e você vem e me pega assim de surpresa. Você é um tonto.

Faço uma cara de zangada e viro o rosto, meu Deus como essa criatura amável consegue ser tão irritante, infelizmente é o que eu mais gosto nele, porém não posso deixá-lo perceber que também achei graça na brincadeira. Tarde demais, ele já percebeu.

Loan faz uma cara de sarcasmo, esboçando seu lindo sorriso de canto e levantando uma de suas sobrancelhas. Sua cara já diz tudo: eu sou o chato que vive te atrapalhando, e por um acaso você desgosta completamente. Tanto odeia essas atitudes que está segurando uma boa gargalhada.

Ah, realmente não consigo esconder meus sentimentos, sou um livro sem tranca e com as capas grudadas na mesa para não se fechar mais. E incrivelmente Loan consegue me ler facilmente, não só ele mas todo mundo. Oh vida.

Renesmée: Está bem, você venceu. Até que foi engraçado.

Como aceitei minha derrota, sua reação já era a esperada, ficar com ar de superior e se vangloriar, não esquecendo de me provocar. O que posso dizer, eu amo esse meu amigo. Só ele consegue me tirar das mínguas da vida.

Mas mesmo ele não foi capaz de me distanciar daquele assunto. Ele ainda vagava por entre meus pensamentos. E como sou um livro escancarado diante do leitor, Loan pôde perceber minha mudança de humor.

Ele não gosta de me ver triste, então logo arranja um assunto para me distrair e me levar para longe desses pensamentos. Aceito a oportunidade de me distrair, mas um último pensamento passa de relance em minha mente: será  que o Loan não se incomodou nem um pouco com o assunto? Porém tão rápido veio e mais ainda foi embora. Enfim, desisto de ficar pensando nisso. 

Finalmente dou liberdade para ele me dizer o que tanto queria, pois seus olhos brilhavam e seus dedos estavam inquietos. Essa reação por parte dele era sinônimo de novidades. Não acredito que vou adimitir isso, mas o Loan é  pior do que mulheres fofoqueiras que sempre tem uma nova história para te contar. Rio por dentro.

Renesmée: Pois bem, diga-me qual a novidade da vez.

Loan: Até que enfim vou poder falar, estava ancioso para te contar uma novidade que fiquei sabendo.

Renesmée: E desde quando você não tem novidades para me contar. Mas então me diga qual a grande da vez.

Loan: Eu já te falo mas antes tenho que te apresentar uma pessoa. E antes que pergunte ela tem relação com o que vou falar.

Então Loan agarra em meu braço e sai me carregando pelo pátio da escola, até achar a tal pessoa que ele quer me apresentar.

" Quando menos esperamos tudo pode mudar. A mudança trás o futuro, mas no meu caso talvez me mostre o passado. O presente é algo inexplicável, mas tudo que nele acontece e algo mais para o que virá. Pensando nisso o que acontecerá daqui para a frente? E quem Loan quer me apresentar? Podem ser dúvidas que levem ao mesmo caminho: apenas o futuro nos dirá."