— Capítulo sete
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Era uma casa simples, de madeira branca e telhado um pouco esverdeado, assim como os pilares da varanda da casa, uma grama verde vivida, havia uma bicicleta jogada na frente do portão e várias bolas espalhadas.
– Elas tem uma criança?
– Sim, são duas meninas e um menino, eles são irmãos de sangue!- Jack responde Dean – ela nos falou isso ontem!
– Assim, me esqueci! Ok, são só crianças.
Todos no carro se olharam estranhando a reação de Dean, Sam ri.
– Cara tá tudo bem?
Dean fecha os olho e respira fundo.
– Por que não estaria?
– Dean você tem medo de crianças?- Gabriel do banco de trás pergunta.
– O que, Claro que não! Eu adoro elas, elas são amáveis.
– Dean eu posso ver sua gota de suor daqui- Gabriel ri.
– Cara não me estressa, só faz um bom tempo que eu não vejo crianças e tenho alguma interação com elas, ok?!
– Tá bom, Dean! Você é um caçador que tem medo de crianças!
– Não é medo, é só que faz um bom tempo.
Sam abre a porta do impala, falando para eles pararem a conversa e saírem de lá.
Sam abre o cercado da casa, ele é recebido por um grande cachorro de pelos grande e castanhos, um cachorro fofo e carinhoso.
– Eai, garotão!- Sam fazia carinho no cachorro que abana o rabo como se Sam não fosse um intruso visto pela primeira vez.
Enquanto eles caminhavam, o cachorro fez seus comprimentos com uma cheirada de reconhecimento em cada um. O cachorro dedicou mais educação a Jack, pulando nele e lambendo sua mão um tipo de comprimento e pedido para Jack brincar com ele.
– Mãe, tem um gigante na porta!- uma criança de cabelos curtos bagunçados e vestido azul corria para o outro cômodo.
– Ótimo, nem foi necessário a campainha!
Sam abaixa a mão que ia tocar o botão a dez segundos atrás.
Uma mulher de cabelos castanhos cacheados aparece na porta com uma criança no colo, a criança estava com o rosto lambuzado de chocolate e um lindo chapéu de cozinha.
– Olá rapazes, eu sou Amy, sou a parceira da Susan- Ela estende a mão.
– A sim, prazer Amy!
Sam aperta a mão da mulher.
– Nós somos detetives, a Xerife nos convidou, ela está?
– Assim garotos eu sei, sim ela esta sim, me desculpe não cumprimentar todos, mas eu tenho que voltar para a cozinha urgente, minha filha mais velha tá cuidando do fogo sozinha!
– Ah sim! Teremos tempo para nós conhecer! - Sam fala.
A casa por dentro era um pouco bagunçada por conta das crianças, tinha giz e lápis espalhados, quebra-cabeças, carrinhos, bolas, entre outro que os meninos nem sabiam que existia.
Os desenhos de família feitos pelas crianças pendurados em retratos na parede da sala.
Mas o piso estava lustrado, o que significava que a bagunça era superficial.
– Olá tiu!
Uma das crianças se aproxima de Gabriel de surpresa.
– Ahh, o-i!!
– A mamãe disse que vocês podem ir para a cozinha!!- E catava um carrinho do chão.
– Você pode nos levar até lá?- Castiel pergunta.
– Claro tio, ahh- A criança estende uma das mãos para Castiel pegar e ela o guiar.
Castiel segurou a mão da criança de pouco mais de 4 anos, ela sai na frente um pouco apressada mas Castiel consegue a acompanhar.
– Olá rapazes!!
– Eai, Susan!- Dean fala se sentando em uma das nove cadeira que havia ali.
– Clara, eu já falei pra não correr, vem aqui!
A xerife pega a criança no colo e arruma um elástico minúsculo amarrando em um rabinho único no topo da cabeça
– Pronto vai brincar com a sua irmã!
A menina descia do colo de sua mãe como se fosse uma montanha.
– Sua filha é muito fofa!- Castiel fala
– Obrigado, Bie!!
Castiel faz uma cara de confusso e olha para Dean. Que o chama para mas perto.
Castiel vai sorrateiramente e se abaixa oferecendo o ouvido para o sussurro de Dean.
– Bie, é abreviação de Beyoncé, seu nome falso!- ele fala.
Castiel só faz uma cara surpresa por ter se esquecido desse fato e se senta do lado direito de Dean.
A xerife, está com seus cabelos ruivos soltos, uma calça jeans e um típica camisa xadrez e avental, o que indica que ela estava na cozinha a alguns minutos.
– Então rapazes, cervejas?
– Claro! ‐ Dean concorda.
A casa estava com um cheiro de cebola grelhada, e de vez enquanto uma das crianças ia na cozinha mostrar algo novo que aprenderam ou só passavam correndo gritando "te peguei!!".
A mulher da Xerife Susan, era bem descontraída e também agia com uma grande intimidade com os garotos.
Um pouco antes de servirem o almoço, Dean e todos descobriram que elas tinham 38 anos, e eram casadas desde seus 22.
Era um longo período de união.
Castiel que já estava claramente bêbado apenas na 2 garrafa de cerveja, se ofereceu para servir a mesa, mas aquilo seria um desastre, então Jack e Susan fizeram isso.
A lasanha estava com uma cara ótima assim como o arroz e o lombo de carne assada, menos a salada, Dean não gostava dela, a salada é a grande vilã do dia.
– Eu vou pegar umas cervejas pra gente!- Castiel se levanta.
– Vai lá, cará- Susan fala, dando risada do quase tombo de Castiel.
– Precisa de ajuda ai?- Gabriel pergunta.
– Eu tô bem!
– Bie, olha as crianças pra mim lá na sala, só vê se elas não estão se matando, você consegue.
Amy pede para Castiel, a verdade é que Amy também estava um pouco alterada e ainda nem era seis da tarde.
– Bie, eu vou com você!- Dean tenta informar Castiel mas ele já tinha saído do cômodo. – Eu vou lá!!
Dean se levanta da mesa, e vai atrás de Cas.
– Crianças vocês viram o tio de olhos azuis?
As crianças olham confusas.
– O de casaco grande!
– Ele acabou de subir as escadas- A mais velha fala.
– Obrigado!
Dean sobe as escadas e se surpreende ao encontrar Cas discutindo com um vaso de flor.
– Você é uma flor linda, sabia? Você é toodaa verde! Eu gosto de verde!!
– Eu tô ficando com ciúme aqui!
Castiel leva um leve susto com a voz de Dean. Castiel tinha sido pego em um corredor em uma cena vergonhosa.
– Ahh Dean, eu não sei onde estão as crianças!
– eles estavam lá embaixo, cara! Você é fraco para beber!
– Parabéns Dean você é esperto,e bonito!
– Elogios, você fica legal quando bebe, eu poderia te beijar!
Dean começa a se aproximar.
– Eu gosto da sua ideia.
– Que bom!
Dean se aproxima de Castiel colocando suas mãos no rosto do menor e o beijando, com um beijo nem um pouco carinhoso, e sim ardente, daquele que arrepia todo os pelo do corpo e causa calafrios em todo lugar do corpo. Passado as mãos na cintura de Dean Castiel apenas se entregava, e sentia o gosto de Dean em sua boca enquanto era pressionado contra a parede.
– Tio?
Dean para o beijo e encontra os dois gêmeos no corredor.
– Eeehh, uhhm!!- Cas limpa a garganta.
– Oi crianças! Tudo bem?- Dean se afastava de Castiel.
– Tio, porque você tava em cima do Titio?- a de rabinho de cabelo peguntava.
– Ela tava tirando um cisco do meu olho! Olha o titio já ta melhor!- Cas se agachava no chão para as crianças olharem.
O menino que ainda estava de chapéu de cozinha se aproxima e confere.
– Só não contem pra ninguém lá embaixo tá?!- Dean fala.
– Ok!- Os dois concordam.
♤
Cas e Dean voltam para o lugar onde todos estavam após buscarem as cervejas, e permanecem ali conversando e se embebedando por mais três horas ate o estoque de cerveja acabar, e as crianças começarem a chorar de sono.
– Tchau, meninos! até, foi muito bom conhecer vocês um pouco mais hoje!
Susan abraçava Amy que estava dando um tchau de mãos e um grande sorriso, na verdade ela estava sendo segurada por Susan, ela nem conseguia se manter em pé.
– Até mais Susan!- Jack grita e entra no carro.
– Dean você tem certeza que está bem pra dirigir?- Sam perguta.
– Sim, eu não bebi deste as seis horas, quem cuidaria de vocês?
Dean liga o carro e leva todos os indeliquentes bêbados para a casa, quando eu digo delinquente bêbado eu menciono apenas Castiel e Sam. Todos os outros sabiam beber com moderação, ali.
Quando eles chegaram no quarto, Cas apenas deitou na cama e desmaiou.
– Dean não é melhor trocar a roupa dele?- Jack pergunta.
– deixa ele dormir ai!- Dean apenas se joga na cama e fecha os olhos.
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